A dieta de detoxificação ou “detox” tem como objetivo auxiliar na redução dos impactos negativos de substâncias tóxicas ao organismo. Uma grande concentração destas substâncias está relacionada à disbiose intestinal, situação em que ocorre um desequilíbrio da flora bacteriana, contribuindo para o mau funcionamento intestinal. Além disso outros efeitos podem ser observados, entre eles a diminuição da capacidade de defesa imunológica, dificuldade de perda de peso, cansaço excessivo, inchaço, envelhecimento e outros sintomas indesejáveis a nossa saúde. Mas afinal que substâncias prejudiciais são estas? São compostos químicos estranhos ao nosso organismo, chamados xenobióticos, tais como: corantes, conservantes, medicamentos, algumas substâncias presentes nas embalagens plásticas dos produtos, aditivos, pesticidas e poluentes. Para reduzir o consumo destas substâncias diminua o consumo de alimentos industrializados; prefira alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos, in natura, sem conservantes e aditivos; diminua o consumo de alimentos de origem animal; armazene alimentos em vasilhas de vidro ou inox e se utilizar plástico não aqueça/prepare alimentos em microondas; utilize panelas de inox pois não transmitem substâncias aos alimentos; não fume e evite o contato com a fumaça; não consuma bebidas alcoólicas; faça o uso de medicamentos somente sob prescrição médica. Alguns alimentos são uma grande ajuda quando estamos tentando “expulsar” estes componentes do corpo. O fígado é o principal órgão que vai realizar esta faxina e para isto são necessários nutrientes específicos como as vitaminas e minerais antioxidantes (vitamina do complexo B, E, A, C, selênio, zinco), alguns aminoácidos (glutamina, glicina, taurina e metionina), flavonóides e carotenos. Por isso é muito importante que as frutas, hortaliças, sucos e chás integrem o cardápio pois são alimentos fontes destes nutrientes. É preciso destacar que este tipo de dieta não deve ser utilizada como um plano alimentar a ser seguido por muito tempo, pois por restringir alguns tipos de alimentos pode acarretar deficiências nutricionais e problemas à saúde. Este processo deve ser orientado por um nutricionista, que elaborará um cardápio que contemple as necessidades individuais de cada pessoa.
Por Amanda Oliveira CRN8 – 7460
Hipertensão Arterial
Hipertensão arterial é quando a pressão sanguínea se encontra constantemente igual ou maior que 14 por 9. Estima-se que esta doença atinja aproximadamente 25 % da população brasileira adulta, 50% da população após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. A pressão alta pode comprometer o funcionamento de vários órgãos e prejudica principalmente vasos sanguíneos, coração, rins e cérebro, sendo responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. A hipertensão não tem cura, mas suas consequências podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e sigam um tratamento com adequado controle da pressão. Para ajudar a controlar a pressão e evitar problemas decorrentes da pressão alta são necessárias algumas modificações de estilo de vida como, manter o peso saudável, evitar o consumo de álcool, praticar atividades físicas, evitar situações estressantes, não fumar e, principalmente, controlar a quantidade de sódio na alimentação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o consumo de sódio deve ser menor que 2g por pessoa por dia, o que equivale a 5 g de sal (NaCl) ou uma colher rasa de chá de sal. É importante lembrarmos que os alimentos que consumimos possuem o sódio intrínseco, aquele já presente nos alimentos sem ter adicionado sal propriamente dito. Para reduzir o consumo de sódio observe os rótulos dos alimentos escolhendo aqueles com menor teor de sódio ou sal, reduza a adição de sal de cozinha, não utilize saleiro à mesa e não adicione sal aos alimentos depois de prontos, evite caldos e molhos prontos (industrializados), glutamato monossódico, entre outros. Evite também o uso de alimentos como o bacon, toucinho e outras carnes salgadas para temperar os alimentos. Prefira os temperos e ervas naturais. – Pense nisso: Nossas papilas gustativas demoram cerca de 3 meses para se adaptar a uma dieta com redução de sal. Acostumarmo-nos com uma alimentação com menos sódio é uma questão de tempo!
Por Camila Tamiello CRN8 – 8402