A dieta de detoxificação ou “detox” tem como objetivo auxiliar na redução dos impactos negativos de substâncias tóxicas ao organismo. Uma grande concentração destas substâncias está relacionada à disbiose intestinal, situação em que ocorre um desequilíbrio da flora bacteriana, contribuindo para o mau funcionamento intestinal. Além disso outros efeitos podem ser observados, entre eles a diminuição da capacidade de defesa imunológica, dificuldade de perda de peso, cansaço excessivo, inchaço, envelhecimento e outros sintomas indesejáveis a nossa saúde. Mas afinal que substâncias prejudiciais são estas? São compostos químicos estranhos ao nosso organismo, chamados xenobióticos, tais como: corantes, conservantes, medicamentos, algumas substâncias presentes nas embalagens plásticas dos produtos, aditivos, pesticidas e poluentes. Para reduzir o consumo destas substâncias diminua o consumo de alimentos industrializados; prefira alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos, in natura, sem conservantes e aditivos; diminua o consumo de alimentos de origem animal; armazene alimentos em vasilhas de vidro ou inox e se utilizar plástico não aqueça/prepare alimentos em microondas; utilize panelas de inox pois não transmitem substâncias aos alimentos; não fume e evite o contato com a fumaça; não consuma bebidas alcoólicas; faça o uso de medicamentos somente sob prescrição médica. Alguns alimentos são uma grande ajuda quando estamos tentando “expulsar” estes componentes do corpo. O fígado é o principal órgão que vai realizar esta faxina e para isto são necessários nutrientes específicos como as vitaminas e minerais antioxidantes (vitamina do complexo B, E, A, C, selênio, zinco), alguns aminoácidos (glutamina, glicina, taurina e metionina), flavonóides e carotenos. Por isso é muito importante que as frutas, hortaliças, sucos e chás integrem o cardápio pois são alimentos fontes destes nutrientes. É preciso destacar que este tipo de dieta não deve ser utilizada como um plano alimentar a ser seguido por muito tempo, pois por restringir alguns tipos de alimentos pode acarretar deficiências nutricionais e problemas à saúde. Este processo deve ser orientado por um nutricionista, que elaborará um cardápio que contemple as necessidades individuais de cada pessoa.
Por Amanda Oliveira CRN8 – 7460