É crescente o número de crianças obesas no mundo. Não dá para apontar uma única causa para esse problema. Existem fatores genéticos, comportamentais, erros alimentares, sedentarismo e distúrbios metabólicos. Essas crianças geralmente fazem parte do grupo dos picky eaters (crianças muito seletivas em relação ao alimento) e tem preferência por alimentos brancos (arroz, batata, macarrão), refinados e gorduras, rejeitando os vegetais. Quando a criança já tem sobrepeso ou obesidade o risco de complicações, que antes só aparecia na fase adulta ou nos idosos, já aparecem cada vez mais cedo. Isso é visto cada vez mais frequente no consultório, infelizmente. Algumas atitudes fundamentais podem colaborar para a melhor saúde dessas crianças, como:
Fracionar as refeições. Um estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo mostrou que entre 6 mil estudantes, 30% não tomavam café da manhã. A falta do fracionamento das refeições faz com que ocorra excessos nas principais refeições.
Mastigação. Comendo rápido corre o risco de comer além da conta e não dá tempo suficiente para produzir substâncias relacionadas à saciedade e logo volta a ter fome.
Trocas. Alimentos refinados não são nutritivos. O ideal seria ingerir alimentos na versão integral. Não por terem menos calorias, aliás, tem igual ou até mais, mas nutre muito mais o organismo.
Fast Food. É fruta. Comida rápida, prática e saudável.
Por Michele Chibior – CRN8-6632