Atendo muitas gestantes no trabalho, dentro das grandes empresas, todas as semanas. É um público com o qual gosto de trabalhar: estão mais preocupadas com a saúde do bebê e com a boa ingestão de nutrientes do que apenas com o peso na balança.
Mas as gestantes têm outra preocupação que me comove também: a estabilidade no emprego.
Sabem que não podem ser demitidas, mas tem medo de serem “marcadas” pelo chefe se saírem para muitas consultas e exames. E gestação é imprevisível: a qualquer momento um sangramento, um mal-estar acentuado ou uma tontura além do comum fazem com que elas busquem o serviço de saúde.
Entre a cautela com os sintomas da gestação e o medo de perder valor na empresa, a gestante vive em tensão constante, e esse relato frequentemente aparece nas minhas consultas.
Mulheres em idade fértil são boa parte da população ativa e não é justo que tenham que passar por uma fase delicada como a gestação sem apoio das empresas nas quais trabalham.
A empresa precisa entender que, quando mais apoio der àquela gestante, melhor vai ser sua saúde e maior sua motivação em fazer um bom trabalho. Porque no fundo é assim que funciona: nós damos o nosso melhor quando sentimos que estamos sendo cuidados e valorizados.
E como as empresas podem ajudar a melhorar esse cenário para as gestantes no trabalho?
Investindo em programas de qualidade de vida voltados para elas!
- Fornecendo, dentro da empresa, um acompanhamento paralelo ao pré-natal realizado fora.
- Fazendo busca ativa dessas gestantes e trazendo todas para o ambulatório da empresa.
- Oferecendo, além de acompanhamento obstétrico, consultas com outros profissionais, como nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas.
É assim que a gestante vai se sentir acolhida e vai saber que, antes de correr para o pronto socorro a qualquer sintoma desconhecido, pode contar com a equipe de saúde que existe dentro da empresa.
Já imaginou se 50% das gestantes que realizam consultas de emergência em hospitais pudessem fazer isso dentro do local de trabalho? Em quanto isso diminuiria as taxas de absenteísmo na sua empresa?
Um ponto de atenção: diabetes gestacional
Entre as complicações mais comuns da gestação está o Diabetes Mellitus Gestacional. Estima-se que, no Sistema Único de Saúde (SUS), 18% das gestantes apresentem a doença. É um número alto, mas esperado: o Brasil é o quarto país em prevalência de Diabetes Mellitus na população adulta, que sabemos ser um fator de risco para Diabetes Gestacional.
As consequências desse quadro são inúmeras, tanto para a mãe, como alterações renais, dificuldade de cicatrização, mal-estar, tonturas, quanto para o bebê, como prematuridade, excesso de peso ao nascer, malformação e até óbito fetal.
E o que tudo isso acarreta para a empresa? Aumento do absenteísmo e gastos com plano de saúde corporativo.
O Diabetes Gestacional, se tratada da forma correta, pode levar a um bom prognóstico para mãe e bebê, podendo inclusive ser evitada se for feito um bom acompanhamento nutricional desde o começo da gestação.
E esse é só um dos exemplos de como o cuidado com a saúde da gestante ajuda também na redução de custos da empresa.
Uma boa orientação sobre situações comuns dessa fase, como enjoos, vômitos, constipação e redução da imunidade, além de aporte adequado de vitaminas e minerais é o caminho para uma gestação saudável, com menos complicações, exames, consultas de emergência e complicações pós-parto.
Como são os indicadores de utilização do plano de saúde das gestantes da sua empresa? Nós podemos te ajudar a melhorar isso! Venha conversar com a Energié e conheça os nossos serviços.