Nas últimas décadas, com a urbanização da população, industrialização e a evolução tecnológica, acontece a transição epidemiológica. Ela é definida como a redução dos casos de doenças infectocontagiosas e, consequentemente, aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que passaram a liderar as causas de óbito no país. Já estamos começando a ver o impacto das doenças crônicas para as empresas, e é sobre esse assunto que vamos tratar hoje.
Quais são as principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)?
As principais doenças crônicas Não Transmissíveis são:
- Diabetes;
- doenças cardiovasculares;
- câncer;
- doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e;
- obesidade.
Problema de saúde pública global
Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), a obesidade configura-se como um problema de saúde pública mundial e segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as DCNT são a maior causa de morte em todo o mundo.
O gigante impacto das doenças crônicas para as empresas
O estilo de vida atual da população é o principal culpado.
Os hábitos de vida estão baseados em uma alimentação inadequada, com consumo de alimentos de alto valor calórico, ultraprocessados e que não agregam valor nutricional.
Além disso, o sedentarismo, sobrecarga de trabalho, estresse, tabagismo e o uso nocivo do álcool influenciam negativamente no surgimento das DCNT, doenças essas que geram um grande impacto na produtividade e no crescimento das empresas.
Obesidade em alta
Conforme dados da “Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico” (VIGITEL), no período de 2008 a 2014, a obesidade em beneficiários de planos de saúde aumentou de 12,7% para 16,8%.
A prevalência de obesidade dos homens é sempre superior à das mulheres. Destaca-se também o alarmante número de cirurgias bariátricas, que cresceu em 20% por mil beneficiários.
Produtividade e clima nas empresas em baixa
Levando esses dados em conta, o aumento da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis apresenta um impacto negativo no ambiente de trabalho.
Quando as pessoas adoecem, o número de faltas não programadas (absenteísmo) do empregado aumenta, por consequência ocorre perda da produtividade. Sempre bom lembrar também que o custo do tratamento dessas doenças é bem elevado para o sistema de saúde.
Como minimizar o impacto das doenças crônicas para as empresas?
É necessário que as organizações busquem mensurar o número de fatores de riscos na população de funcionários da empresa, com foco em conhecê-los e mapeá-los. Estabelece-se a premissa de que o maior cuidado deverá ser direcionado à população de baixo risco, uma vez que, se não controlado, irá compor futuramente a população de médio e alto risco. Os reflexos das ações serão percebidos na redução dos custos e para evitar perdas de produtividade.
Estudos realizados nos últimos anos comprovaram que a hipertensão arterial e o pré-diabetes impactam negativamente na produtividade, consequentemente, afetam a sustentabilidade no mercado e as estratégias para equalizar as finanças das empresas.
Dessa forma, a utilização de programas e políticas eficazes de saúde no local de trabalho pode reduzir os riscos do desenvolvimento das doenças crônicas, bem como contribuir para o controle das mesmas dentro da empresa.
Dessa forma, controla-se os riscos, gera-se um ambiente de trabalho saudável e contribui-se para manutenção da saúde e melhor qualidade de vida dos colaboradores.
A Energié tem como missão levar felicidade para dentro das empresas e gerar economia através da Nutrição. Se você entende que isso seria positivo dentro da sua empresa, saiba mais sobre os nossos serviços. Será um prazer atuar em conjunto com vocês!