antibióticos e probióticos

Antibióticos x Probióticos

antibióticos e probióticos O organismo humano é capaz de combater com eficiência qualquer parasita ou microorganismo intruso. As 3 principais linhas de defesa são: o sistema imunológico, o fígado e a colônia de bactérias benéficas que habita nosso intestino. Quando temos um comprometimento em alguma dessas frentes, a infecção ocorre. Diante disso, a indicação médica costuma ser o antibiótico. Antes dele, uma simples infecção matava 30% dos pacientes. Mas, se os antibióticos revolucionaram a medicina, esses remédios também não estão isentos de riscos. Como o próprio nome já diz: anti (CONTRA) – bióticos (VIDA), extermina qualquer tipo de vida. É praticamente uma guerra biológica! Isso quer dizer que dizimamos tanto as bactérias que causam a doença, como também as bactérias benéficas, mais conhecidas como bactérias probióticas: pro (A FAVOR) – bióticos (VIDA). Resultado: nossa mucosa intestinal fica descoberta, podendo levar à prejuízos na absorção de nutrientes. Por isso, cerca de 44% dos pacientes em antibioticoterapia desenvolvem diarreia durante o tratamento. Outro perigo dos antibióticos é a infecção pelo Clostridium difficile, uma bactéria que se aproveita da ausência da flora bacteriana normal para causar uma diarreia inflamatória grave. A reposição das bactérias do bem deve ser realizada, de modo a restaurar a homeostase corporal e melhorar o combate à infecção. Para tanto, podemos optar pelo consumo dos probióticos em cápsulas ou sachês, comercializados em farmácias.
Somos basicamente “condomínios” de bactérias:
BACTÉRIAS DO BEM (PROBIÓTICOS): correspondem a 20% da população, importantes na produção de vitaminas, antioxidantes, hormônios, etc.;
BACTÉRIAS DO MAL (PATÓGENOS): são 30%, geram doenças e descontroles metabólicos;
BACTÉRIAS COMENSAIS: fazem parte dos outros 50%, são bactérias que jogam no time que estiver ganhando…
Logo, as bactérias benéficas precisam estar sempre numerosas e bem alimentadas: em estado de alerta, poder e eficácia. Cabe a cada um de nós manter nossa flora intestinal saudável, porque ao fortalecermos a presença das 20% do BEM o time ganha 50% de adesão e totalizamos 70% de eficiência. Do contrário serão 80% de bactérias nocivas e não há como evitar os descontroles e as doenças! Bibliografia: SAAD, Susana Marta Isay. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 42, n. 1, jan./mar., 2006. Conceição Trucom – Adaptado do livro “A verdade sobre a comida”, Jill Fullerton-Smith.
Por Amanda Oliveira Nutricionista – CRN 8/7460