Leite de saquinho é mais saudável que o de caixinha? Listamos as vantagens de cada um deles!

Leite de saquinho é mais saudável que o de caixinha? Listamos as vantagens de cada um deles!

O leite e seus derivados (manteiga, iogurte, queijo) são alimentos frequentes no dia a dia das famílias. Mas, são tantas opções de leite para escolher no mercado, que é normal ficarmos confusos! Será que o Leite de saquinho é mais saudável que o de caixinha? Listei as vantagens e desvantagens de cada um deles, vem ver!

Benefícios do Leite

O leite e seus derivados são:

  • fontes de proteínas, cálcio e vitamina D: atuam na formação dos ossos
  • fontes de vitaminas do complexo B: importantes para o cérebro
  • fontes de vitamina A: importante para a visão e a pele
  • fontes de Lactobacillus: probióticos importantes para a flora intestinal.

Qual a diferença entre o leite de saquinho e o leite de caixinha?

Em relação a quantidade de gordura presente no leite, ambos são classificados em:

  • integral (3% de gordura)
  • semi desnatado (0,6% a 2,9% de gordura)
  • e desnatado (menos que 0,5% de gordura).

A diferença principal entre o leite de saquinho e o leite de caixinha está no tratamento térmico que o leite passa na indústria, que tem o objetivo de reduzir os microorganismos patogênicos (causadores de doenças) e garantir um produto de qualidade para o consumidor.

Leite de saquinho

O leite de saquinho passa pelo processo de pasteurização, é aquecido até 75ºC durante aproximadamente 15 segundos, e resfriado rapidamente.
Esse processo mata a maior parte das bactérias causadoras de doenças, e conserva os Lactobacillos que são bactérias benéficas para a saúde.
O leite de saquinho deve ser mantido sob refrigeração, e tem validade de 3 a 5 dias. Após aberto deve ser consumido em até 3 dias.

Leite de Caixinha

O leite de caixinha, conhecido como leite longa vida, passa pelo processo UHT (Temperatura Ultra Alta). Neste caso o leite é aquecido a uma temperatura de 130ºC e 150ºC por 2 a 4 segundos, e resfriado rapidamente a 32ºC.
Nesse processo todas as bactérias são eliminadas, inclusive as probióticas que são benéficas para a saúde!
Por isso a validade do leite é maior, de aproximadamente 4 meses, e não necessita ficar sob refrigeração nas prateleiras do mercado. No entanto após aberto deve ser conservado na geladeira e consumido em até 3 dias.

Leite de saquinho é mais saudável que o de caixinha? Confira as vantagens e desvantagens de cada um deles!

LEITE DE SAQUINHO

LEITE DE CAIXINHA

Tratamento Térmico Pasteurização (75ºC) por 15 segundos UHT (Temperatura Ultra Alta) (130ºC e 150°C) por 2 e 4 segundos
Bactérias Elimina as bactérias patogênicas no entanto conserva as bactérias benéficas (Lactobacillus) Elimina todas as bactérias, tanto as patogênicas como as benéficas (Lactobacillus)
Validade antes de aberta a embalagem 3 a 5 dias sob refrigeração Não necessita de refrigeração, validade de 4 meses
Nutrientes Conserva parte das vitaminas (complexo B, vitamina D e Cálcio), proteínas e açúcares Não conserva as vitaminas, no entanto elas podem ser adicionadas no leite pela indústria
Conservantes Sem adição de conservantes Com adição de conservantes

Leia também: Você sabia que o intestino é considerado nosso segundo cérebro?

Agora que você já sabe que o Leite de saquinho é mais saudável que o de caixinha, qual levar para casa depende das suas idas ao mercado!

Se você vai ao mercado com frequência a melhor opção seria o leite de saquinho, que apesar da validade menor ainda conserva parte dos nutrientes e não tem adição de conservantes. Não esqueça de mante-lo sob refrigeração e ficar atento a validade!
Mas se você não vai ao mercado com tanta frequência a opção seria o leite UHT.
Não esqueça que após aberto tanto o leite de saquinho quanto o leite de caixinha devem ser mantidos sob refrigeração e consumidos em até 3 dias! Uma dica para minimizar o consumo de aditivos e conservantes é ficar atento ao rótulo do produto, principalmente na parte de ingredientes, e escolher marcas de confiança!

Que aprender a analisar o rótulo dos alimentos? Nós ensinamos tudo aqui!

APLV sintomas e tratamentos da alergia à proteína do leite de vaca

APLV: sintomas e tratamentos da alergia à proteína do leite de vaca

As alergias alimentares são cada vez mais comuns na população infantil. Elas são provocadas pela reação do organismo a algum componente presente nos alimentos. A alergia à proteína do leite de vaca, conhecida como APLV, é a alergia alimentar mais comum durante a infância. Saiba sobre a APLV sintomas e tratamentos, e quais ingredientes e alimentos que não podem ser consumidos por pessoas com APLV.

APLV: comum entre os bebês

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 3% das crianças no primeiro ano de vida são diagnosticadas com esse tipo de alergia.
Como o organismo das crianças ainda não está completamente formado, o contato com a proteína do leite pode causar a alergia, sendo que o leite de vaca é o principal causador de alergias alimentares em crianças, pois além de ser bastante consumido, é um alimento muito alergênico.

Quando a APLV pode surgir?

Na maioria dos casos, a alergia surge quando a criança começa a consumir o leite de vaca e seus derivados.
Porém, é importante observar que bebês que possuem a alergia podem ter os seus primeiros sintomas ainda durante o período de aleitamento materno exclusivo. Isso acontece devido a alimentação da mãe, que consome leite e seus derivados. Assim, a proteína do leite de vaca passa para a criança através da amamentação.

APLV Sintomas que as crianças podem apresentar

Os sintomas encontrados na APLV podem ser leves, ou podem ser reações mais graves.
Os principais sintomas encontrados são:

  • Dermatite atópica moderada e grave (descamação e ressecamento da pele, com ou sem surgimento de feridas)
  • Asma
  • Refluxo
  • Inflamação do esôfago (esofagite)
  • Inflamação do estômago (gastrite)
  • Diarréia
  • Vômito
  • Dor abdominal
  • Baixo ganho de peso e crescimento

Por isso, se houver uma simples suspeita de APLV, o bebê deve ser encaminhado imediatamente ao pediatra para que seja feito o diagnóstico correto e, caso confirmado, já se dê início ao tratamento.

Como é feito o Tratamento da APLV?

Até o momento, a única forma eficaz de tratamento da APLV é excluir totalmente da dieta alimentos que possuem a proteína do leite.
A atenção com todos os alimentos consumidos é fator fundamental, pois até uma pequena quantidade de um alimento que contenha a proteína pode causar a reação alérgica.
No caso dos bebês em aleitamento materno exclusivo, para que a amamentação não seja interrompida, o ideal é que a mãe faça uma dieta restrita dos alimentos que contenham a proteína do leite de vaca.
Algumas vacinas orais para tratamento das alergias alimentares estão em estudos.

A alergia à proteína do leite tem cura?

Na maioria dos casos, os bebês voltam a tolerar a proteína conforme seu organismo se torne mais maduro. Estudos mostram que cerca de 80% das crianças têm a alergia resolvida entre três e cinco anos de idade.
Mas, vale ressaltar que, mesmo que a alergia seja solucionada, a reintrodução de alimentos que contenham a proteína do leite deve ser supervisionada pelo médico e o nutricionista da criança.

Lista de Ingredientes e alimentos que não podem ser consumidos por pessoas com APLV

Para as pessoas que possuem APLV ou mães que estão investigando a alergia das crianças, é fundamental a leitura prévia dos rótulos de todos os alimentos, já que muitas vezes a proteína do leite pode estar descrita de outras formas ou embutida em diversas preparações que levam leite.

Segue lista de alimentos ou ingredientes que não podem ser consumidos por pessoas com APLV:

  • Nata
  • manteiga
  • margarina
  • queijo
  • requeijão
  • cremes de queijo
  • Petit suisse
  • Iogurtes
  • coalhada
  • Bebida láctea
  • Leite de vaca (todos os tipos: integral, desnatado, semi-desnatado, evaporado, reconstituído, fermentado, condensado, em pó, fluido, desidratado, maltado, sem lactose)
  • creme de leite
  • soro do leite
  • manteiga Ghee (clarificada)
  • cream cheese
  • molhos brancos
  • doce de leite
  • chantilly
  • pudim de leite
  • sorvete
  • Lactoalbumina
  • Lactoglobulina
  • Fosfato de lactoalbumina
  • Lactoferrina
  • Lactulose
  • Caseína
  • Caseína Hidrolisada
  • Caseinato de cálcio

Você conheceu mais sobre a APLV sintomas e tratamentos da alergia à proteína do leite de vaca, porém não deixe de procurar um médico ou nutricionista.

Aprenda a ler os rótulos dos alimentos!

Comer intuitivo: transforme sua relação com a comida!

Comer intuitivo: 10 princípios que transformam sua relação com a comida!

Comer intuitivo, você faz ideia do que seja isso?

Esta é uma abordagem criada em 1995 pelas americanas Evelyn Tribole e Elyse Resch, que visa integrar corpo, mente e comida. O comer intuitivo ensina as pessoas a terem uma relação saudável com a comida, se tornarem mestres de seus próprios corpos e serem menos influenciadas por fatores externos, como crenças alimentares, mídias sociais, dietas e padrões de beleza.
A proposta do comer intuitivo é baseada em 3 pilares:

  • Permissão incondicional para comer, sem julgar os alimentos como bons ou ruins.
  • Comer para atender às necessidades fisiológicas e não emocionais.
  • Confiança nos sinais internos de fome e saciedade para guiar quando e quanto comer.

10 Princípios do Comer Intuitivo

Esses pilares são trabalhados através de 10 princípios:

1. Rejeitar a mentalidade de dieta

Abandonar o ato de estar de dieta é essencial para comer de forma intuitiva, ouvindo o seu corpo. Dietas podem bagunçar os sinais de fome e saciedade, favorecer exageros alimentares e serem um gatilho para transtornos alimentares e compulsão.

2. Honrar a fome

Perceber os sinais de fome, como ‘’ronco na barriga’’, perda de energia, irritabilidade, desatenção e atender a estes sinais, comendo. Ao contrário do que muita gente pensa, sentir fome não é errado. A fome é só um sinal fisiológico do corpo, assim como o sono, por exemplo. E como todo sinal fisiológico, deve ser respeitado.

3. Fazer as pazes com a comida

Não classificar os alimentos como bons ou ruins, permitidos ou proibidos, uma vez que a privação pode intensificar à vontade por estes alimentos e acarretar em exageros alimentares ou compulsão. Ao acabar com as regras externas, é possível escolher os alimentos de forma neutra e a probabilidade de descontrole alimentar diminui.
Leia também: Você sente culpa ao comer? Cuidado!

4. Desafiar o policial alimentar

Eliminar a voz interna que avalia se você está cumprindo a dieta, ou que diz que você é uma pessoa ‘’ruim’’ porque comeu um pedaço de bolo. A culpa não ajuda a melhorar a relação com a comida.

5. Sentir a saciedade

Aprender a ouvir o sinal de saciedade, a comer quando ainda estiver com fome e a parar de comer quando estiver confortavelmente cheio. Pratique esse exercício parando de comer por um instante no meio da refeição e percebendo este sinal.

6. Descobrir o fator satisfação

Muitas vezes ao buscar continuamente o emagrecimento a alimentação perde um fator muito importante que é a satisfação ao comer. Porém, comer com satisfação propicia uma maior prazer e percepção da saciedade, e, portanto, a propensão em ingerir uma quantidade menor de comida.

7. Lidar com as emoções sem usar a comida

É fato que culturalmente existe uma conexão muito forte entre comida e sentimentos, porém é preciso encontrar outras formas de conforto e distração para além da comida. Além disso, o comer em resposta às emoções não só não resolverá os problemas como ainda irá criar outros.

8. Respeitar seu corpo

Compreender que cada genética é única e que não existe uma forma corporal certa. Algumas coisas não podem e não precisam ser mudadas.

9. Exercitar-se sentindo a diferença

Mudar o foco para como você se sente e o bem-estar que o exercício proporciona ao invés de quantas calorias você gasta. É preciso manter o corpo em movimento, porém, acordar somente para queimar calorias pode ser algo nada estimulante.

10. Honrar a saúde – praticar uma nutrição gentil

O conhecimento nutricional deve ser utilizado de forma flexível para lhe ajudar a fazer escolhas que atendam suas necessidades físicas, sociais e culturais.

Se identificou com a abordagem do comer intuitivo?

Então, que tal praticar os princípios na hora de se alimentar? Coma intuitivamente e transforme a sua relação com a comida!

Você ainda tem dúvidas se sente fome ou se é só vontade de comer? Aprenda a controlar sua fome!

Masala Chai: Conheça os benefícios e aprenda a receita desse chá indiano!

Masala Chai: Conheça os benefícios e aprenda a receita desse chá indiano!

A culinária indiana é conhecida pelos seus sabores e aromas intensos, grande parte graças aos temperos e especiarias que hoje são utilizados no mundo todo: pimentas, gengibre, cúrcuma, cravo, canela… mas quem disse que só a comida é marca registrada dessa culinária? Se aqui no Brasil não vivemos sem café, lá eles não vivem sem o Masala Chai (pronuncia-se “tchai”).

O que é o Masala Chai?

O nome correto é Masala Chai, mas é comum ouvirmos apenas chai ou chá indiano. Ele nada mais é do que chá preto misturado com leite, açúcar e várias especiarias.
Cada família faz a combinação que preferir, mas em geral o Masala Chai leva gengibre, noz moscada, cardamomo, pimenta preta, anis estrelado e canela. Ele é consumido o dia todo pelas famílias indianas, assim como o café é aqui.

Benefícios do Masala Chai

Os benefícios desse chá são inúmeros: as especiarias usadas têm propriedades digestivas, antioxidantes, antiinflamatórias e ainda aquecem o corpo! Você pode conferir os benefícios da cúrcuma nesse outro artigo!
Você pode encontrar o masala chai aqui Brasil em casas de chás e restaurantes indianos, mas fique atento: como o preparo geralmente leva açúcar, consuma com moderação. E, se quiser fazer em casa, segue nossa sugestão (sem açúcar!)

Faça seu Masala Chai em casa!

Receita de Masala Chai

Ingredientes

  • 1 ½ xícara (chá) de água
  • ½ xícara (chá) de leite
  • 2 saquinhos de chá preto
  • 6 grãos de pimenta-do-reino
  • 2 ramas de canela
  • 4 bagas de cardamomo
  • 4 cravos-da-índia
  • ½ colher (chá) de sementes de erva-doce

Modo de Preparo
Com uma faquinha para legumes, corte as pontas e abra as bagas de cardamomo. Transfira as sementes para uma panela pequena e junte todos os ingredientes, exceto o chá preto. Misture e leve ao fogo médio. Assim que ferver, desligue o fogo e adicione os saquinhos de chá preto. Tampe a panela e deixe em infusão por 5 minutos. Coe o chá e transfira para uma chaleira. Sirva a seguir.
Dicas: se precisar adoçar, use açúcar mascavo ou mel e coloque bem pouquinho, está bem? Reduzir açúcar das bebidas é simplesmente uma questão de hábito! E, apesar de originalmente se usar leite integral, para dar mais cremosidade ao chá, você pode usar leite desnatado sem problemas, ok?

E aí, que tal tentar trocar aquele cafezinho do almoço de amanhã por um típico Masala Chai?

Se você gostar, tenho outra sugestão de bebida indiana para te dar: o leite dourado. Se ainda não ouviu falar, dá uma conferida aqui!