A cirurgia bariátrica, muito conhecida como “redução de estômago”, é um procedimento muito procurado por pessoas que desejam perder peso, porém quem avaliará se há necessidade ou não da cirurgia é o médico, pois existem critérios específicos para se recomendar esse procedimento cirúrgico. Dentre esses critérios, o médico avalia o Índice de Massa Corporal (IMC) do paciente, a idade e também o tempo de doença (obesidade), levando em consideração se o paciente já tentou outras formas de tratamento convencionais como reeducação alimentar e atividade física.
Seu médico te indicou para a cirurgia bariátrica?
É importante que você pesquise sobre a experiência da equipe médica, se informe sobre a infraestrutura do local onde você será operado e é imprescindível saber sobre os riscos e complicações que a cirurgia pode ocasionar, dentre elas a Síndrome de Dumping.
Você sabe o que é essa síndrome?
Após a cirurgia bariátrica ocorre uma alteração no mecanismo do esvaziamento do estômago, onde o conteúdo desse órgão passa rapidamente para o intestino, podendo causar síndromes que resultam em distúrbios gastrointestinais, sendo a síndrome de dumping uma das principais e mais conhecidas no pós-cirúrgico. Essa síndrome pode surgir devido à ingestão de alimentos ricos em carboidratos de rápida absorção como açúcar, refrigerantes, doces, etc., e em resposta a uma ingestão de alimentos (líquidos ou sólidos) superior ao habitual ou desproporcional a nova capacidade do estômago.
Existem dois tipos de Síndrome de Dumping:
Síndrome de Dumping imediata: É a forma mais frequente da síndrome, onde os sintomas aparecem em torno de 10 a 30 minutos após a alimentação.
Síndrome de Dumping tardia: Os sintomas aparecem de 2 a 4 horas após a ingestão de alimentos.
A incidência varia de acordo com a técnica cirúrgica escolhida, porém estima-se que 25 a 50% dos pacientes submetidos à cirurgia possuem algum sintoma dessa síndrome.
Os sintomas mais comuns da Síndrome de Dumping são:
Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos)
Dor de cabeça
Tremores
Sudorese
Náuseas
Fraqueza
Diarréia
Tratamento:
Deve ser realizado com mudanças nos hábitos alimentares:
Fracionar a alimentação: 6 a 8 refeições por dia com baixo volume;
Mastigar bem os alimentos;
Evitar o consumo de açúcar e doces em geral;
Incluir pelo menos 1 porção de proteína nas refeições;
Não ingerir líquidos durante as refeições: Ingerir 1 hora antes e 1 hora após;
Aumentar o consumo de fibras;
Dar preferência para carboidratos complexos (pão integral, arroz integral, aveia, etc).
Decidiu fazer a cirurgia? Procure um nutricionista para lhe acompanhar no pré e pós-operatório!
Por Isabela Costa Feitosa Nutricionista – CRN6 – 12899
Referências: LUGO, Juan José Meléndez. Síndrome de Dumping. Revista médica de Costa Rica Y Centroamérica, p. 475-478. 2011 https://www.einstein.br/blog/Paginas/post.aspx?post=1069
Porque seguir um Plano Alimentar Individualizado feito especialmente para você?
O funcionamento do corpo humano, naturalmente, segue regras que se aplicam a todo mundo: precisamos comer para ficarmos vivos e precisamos de uma boa variedade de nutrientes, por exemplo. Mas cada ser humano é único e por isso você precisa de um plano alimentar individualizado!
Somos diferentes tanto fisicamente quanto “internamente”.
Ainda bem, não é mesmo? Um mundo cheio de gente igual não ia ter graça!
Mas o que isso significa? Que se o funcionamento é parecido, mas com detalhes diferentes e portanto a alimentação de uma pessoa deve ser diferente da outra.
Por exemplo:
- um indivíduo de 1,90m de altura provavelmente precisa de mais energia do que um de 1,60m, visto que ele tem mais “corpo” para nutrir.
- Uma mulher amamentando precisa de mais energia nessa fase da vida (já parou para pensar que produzir leite requer energia?), mas quando não estiver amamentando essa necessidade diminui.
Mas não é só a quantidade de energia (calorias) que varia de pessoa para pessoa. Muitos outros aspectos podem ser diferentes: a quantidade de vitaminas e minerais necessárias varia em cada fase da vida e entre sexos, por exemplo. Por isso, elas precisam de um plano alimentar específico desenvolvido para elas!
Além das questões acima, temos outras que devem ser consideradas na alimentação de cada pessoa e que devem ser levadas em conta ao montar um plano alimentar individualizado:
Gostos Pessoais
De que adianta seguir uma dieta rica em laticínios se você não gostar de tomar leite?
Hábitos Culturais
Sua família tem o hábito de comer feijoada aos sábados, você espera ansiosamente por esse momento a semana toda, mas na sua “dieta” não tem feijoada. E agora? Vai ter que ficar sem?
Rotina Diária
Você achou uma dieta na internet que orienta comer iogurte como lanche da tarde, mas você precisa se deslocar a pé constantemente durante o dia e não tem como deixar o iogurte refrigerado. Não vai dar certo, não é? É por isso que um plano alimentar precisa levar em conta como são os seus horários e deslocamentos ao longo do dia.
Exercícios Fïsico
Dependendo de cada exercício (natação, musculação, futebol…) e de sua duração, os alimentos recomendados antes e depois são diferentes. Isso tem muita relação com o desempenho nos treinos.
Doenças
Diabetes, hipertensão, doença renal crônica, doença celíaca são só alguns exemplos de problemas de saúde que exigem cuidados específicos na alimentação. Indivíduos portadores de doenças sempre devem procurar um nutricionista pois muitas vezes os cuidados alimentares são tão importantes quanto o uso de medicamentos.
Objetivo Físico
Você quer ganhar massa muscular e resolveu seguir o mesmo plano alimentar da sua amiga (que precisa emagrecer)? Errado! A alimentação precisar ser completamente diferente!
Motivos não faltam para você correr fazer um plano alimentar individualizado!
É por causa desses inúmeros motivos que a dieta do amigo, do conhecido da academia ou da internet não funciona: ela não foi feita para as suas especificidades. E pior: talvez não tenha sido nem feita por um nutricionista.
É muito arriscado pôr a sua saúde em risco seguindo dietas de outras pessoas. O nutricionista estudou, no mínimo, quatro anos sobre o funcionamento do corpo, doenças e sobre os alimentos para poder criar um plano alimentar para você. E ele é o único profissional que pode prescrever um dieta, sabia?
Então agora já sabe: você merece um plano alimentar individualizado, pois não há ninguém nesse mundo igual a você!
Ômega 3 na Gestação – Benefícios
Ultimamente, os ácidos graxos ômega-3, principalmente o DHA (ácidosdocosahexaenóico) e o EPA (eicosapentanóico), têm recebido muita atenção em tratamentos pré-natal, pois estudos mostram que possuem efeitos benéficos durante a gestação para o desenvolvimento neurológico do feto. Sabe-se que a disponibilidade fetal de ácidos graxos essenciais, como o ômega 3, depende da ingestão alimentar materna. Portanto, a ingestão de ômega 3 na gestação é extremamente importante para o feto, pois pode afetar seu crescimento e desenvolvimento com potenciais consequências a longo prazo. A Associação Brasileira de Nutrologia lançou no final de setembro de 2014, durante o XVIII Congresso Brasileiro de Nutrologia, um consenso para padronizar as recomendações em relação ao consumo e à suplementação de DHA durante a gestação, lactação e infância.
DHA e gestação
A dieta materna é extremamente importante para o desenvolvimento cognitivo dos bebês, uma vez que é a única fonte de ácidos graxos, responsáveis pela formação do cérebro e dos olhos. O DHA é um dos principais tipo de ômega-3 e traz benefícios para a saúde ao longo de toda a vida, que vão desde o desenvolvimento neurológico, a partir da gestação, até a prevenção do declínio cognitivo na fase adulta. A demanda metabólica deste nutriente é aumentada durante a gravidez devido às necessidades extras do feto durante o terceiro trimestre e até 18 meses de vida. O transporte dos ácidos graxos essenciais é realizado através da placenta e são depositados no cérebro e retina do bebê. O acúmulo desta gordura se dá principalmente no último trimestre da gravidez, e, portanto, durante esta fase, as futuras mamães devem ficar ainda mais atentas à alimentação.
O consumo de DHA neste período é essencial na formação do bebê!
Veja a seguir os benefícios desse nutriente:
Formação de todas as membranas celulares do sistema nervoso central
Ajuda a prolongar gestações de alto risco
Favorece o aumento do peso do recém-nascido
Favorece o aumento do comprimento e circunferência da cabeça ao nascimento
Melhora acuidade visual
Coordenação mãos-olhos e atenção
Resolução de problemas e processamento de informações
Melhora a imunidade (redução de ocorrência de infecções das vias aérea superiores no primeiro mês de vida)
Para a gestante, ajuda a reduzir sintomas de depressão pós parto.
Recomendação
As recomendações dietéticas para ácidos graxos ômega 3 na gestação devem ser adotadas desde o início da gravidez, com 650 mg de ácidos graxos ômega-3 e fornecimento de pelo menos 200 mg/dia de DHA. Para a ingestão deste nutriente, o Consenso da Associação Brasileira de Nutrologia recomenda uma suplementação entre 200 e 600mg por dia, dando prioridade àqueles provenientes de algas (como a Shcizochytrium sp.), ou, aos óleos de peixe livres de metais pesados. O consumo de peixes como fonte de ômega 3 deve ser avaliado de maneira criteriosa. A quantidade de DHA entre as espécies de peixes (como o salmão, sardinha, atum, cavala e truta) varia muito, sendo um fator limitante para fazer recomendações com base no consumo destes pescados. Além do mais, existem riscos de contaminação com metais pesados, como o mercúrio, e também a possibilidade dos animais que foram criados em cativeiro apresentarem um baixo teor de DHA. Segundo a FDA (Food and Drug Administration), as gestantes e nutrizes devem evitar outras espécies de peixes, como o peixe-espada, o tubarão, o arenque e o cação, pois estes peixes vivem em regiões mais profundas e podem conter quantidades significantes de metais pesados, como o mercúrio. Dessa forma, procure um profissional nutricionista para orientar e prescrever a melhor forma de consumir esse nutriente tão essencial à vida! Referências: https://abran.org.br/para-profissionais/primeiro-consenso-aponta-os-beneficios-do-dha-durante-gestacao-lactacao-e-infancia/ https://www.rgnutri.com.br/sqv/gestantes/omg.php https://www.nutritotal.com.br Picone O, Marszalek A, Servely JL, Chavatte-Palmer P. Influence d’une supplémentation en omégas 3 au cours de la grossesse. Journal de Gynécologie Obstétrique et Biologie de La Reproduction, vol. 38, no. 2, 2009. Makrides M. Is there a dietary requirement for DHA in pregnancy? Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. Aug-Sep; 81(2-3):171-4, 2009. American Dietetic Association. Nutrition fact sheet – DHA: a good fat. Disponível em: https://www.eatright.org/ada/files/Martek_Fact_Sheet.pdf. Acessado em: 21/03/2016.
Por Daniela Torralbo Nutricionista – CRN 3/36620
10 alimentos que ajudam a emagrecer
Uma das grandes preocupações de muitas pessoas nos dias atuais é com a perda de peso, por motivo estético, ou para ter uma vida mais saudável. O excesso de peso não é apenas um problema estético, mas também um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, doenças inflamatórias, câncer, entre outras. Alguns alimentos quando associados com a reeducação alimentar e a prática de atividade física podem ajudar a reduzir o peso.
Confira 10 alimentos que ajudam a emagrecer
1. Ovos
Rico em proteínas, o ovo contêm todos os aminoácidos essenciais. Evita picos de açúcar no sangue, prolongando a sensação de saciedade. Uma boa dica é inserir os ovos no café da manhã.
2. Abacates
Ricos em gordura monoinsaturada, ajudam na prevenção de doenças do coração. Por ser fonte de gordura a digestão é mais lenta, dando a sensação de saciedade por mais tempo. Inserir o abacate junto com as principais refeições, como exemplo, na salada, ou no seus lanches intermediários é uma boa dica.
3. Chá Verde
O chá verde é rico em catequinas, um ativo que auxilia a queima de gordura. Ele também ajuda a reduzir a absorção de carboidratos e gorduras no organismo, evitando o acúmulo de gordura localizada. Trocar o consumo de sucos e refrigerantes no meio do dia por chá verde ajuda na redução do peso, porém não é indicado o consumo junto com as principais refeições (almoço e jantar).
4. Pimentas
Ricas em propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, as pimentas ajudam a “limpar” as células e permitem o bom funcionamento do organismo, além disso elas necessitam de uma maior queima de energia para serem digeridas, evitando assim o acúmulo de gordura e a obesidade.
5. Feijões
Carregados de proteínas e fibras que ajudam a controlar a fome, os feijões também contêm o amido resistente, um tipo de carboidrato que passa pelo intestino sem ser digerido, forçando o corpo a usar energia extra para tentar digeri-lo. A combinação de arroz integral e feijão também aumentam a quantidade de aminoácidos essenciais no organismo.
6. Oleaginosas
As oleaginosas são ricas em proteínas, fibras e gorduras boas. O consumo moderado ajuda a reduzir o colesterol e a aumentar a sensação de saciedade, ajudando a emagrecer. Pode ser consumida nos lanches intermediários.
7. Iogurte Natural
As “bactérias do bem” presentes no iogurte melhoram a flora intestinal e a absorção de nutrientes. Assim, aumenta a saciedade por mais tempo.
8. Arroz Integral
O arroz integral é a versão “não refinada” do arroz branco. Seus grãos são ricos em proteínas, tiamina, cálcio, magnésio, fibras e potássio. Para dietas de emagrecimento ou para diabéticos o arroz integral é um ótimo alimento por ser de digestão mais lenta, o que ajuda a reduzir os picos de insulina.
9. Aveia
A aveia possui digestão lenta, e é um cereal rico em fibras, vitamina B5, Vitamina E e Vitamina B6. Alguns de seus benefícios são prolongamento da sensação de saciedade, diminuição do colesterol ruim (LDL) e melhora no funcionamento do intestino.
10. Melancia
Em sua composição cerca de 90% é água, por este motivo, ela ajuda na desintoxicação do organismo, com a eliminação de gorduras e toxinas. Ela também é diurética, auxiliando no combate ao inchaço, a regular os níveis de açúcar no sangue e evitar o acúmulo de gordura abdominal.
Além desses citados acima, muitos outros alimentos podem ajudar na redução do peso se aliados a uma reeducação alimentar! Procure seu nutricionista e saiba mais!
Conheça os diferentes tipos de Aveia e descubra como incluí-los na sua alimentação
Quando vamos ao mercado, é comum nos depararmos com diversas opções de aveias dispostas nas prateleiras, certo? E aí? Bateu a dúvida em qual escolher, né? Afinal, qual a diferença entre os tipos de aveia? Confira abaixo!!
A diferença dos tipos de aveia está em seu processamento…
FLOCOS DE AVEIA
Os flocos são as opções mais completas que podemos encontrar, pois trata-se do grão de aveia prensado integralmente, o que faz preservar seus nutrientes e seu teor de fibras. Os flocos de aveia são vendidos em dois tipos diferentes: finos ou regulares.
Sugestão: Utilize os flocos para preparo de granolas, barras de cereais ou acrescente –os em pães, bolos, mingaus não pastosos, polvilhe em frutas mais densas ou iogurtes e vitaminas.
FARELO DE AVEIA
O farelo de aveia possui uma quantidade de fibras maior que as versões em flocos, pois é obtido através da parte externa do grão, da sua casca, onde se encontra a maior concentração de fibras solúveis e insolúveis, por isso sua coloração e textura são diferenciadas. É a principal fonte de beta-glucana e para quem possui colesterol alto e diabetes, essa é a melhor opção.
Sugestão: Ideal para incluir em mingaus, pães, bolos, tortas, panquecas, qualquer tipo de massa, sucos de frutas, frutas, smoothies e iogurtes. Pode ser usado também para empanados, milanesas e itens levados ao forno.
FARINHA DE AVEIA
A farinha de aveia é produzida a partir da moagem da parte interna do grão, fazendo com que tenha menor teor de fibras, quando comparado com o farelo ou os flocos de aveia, além disso é a versão que mais possui carboidratos.
Sugestão: A farinha de aveia é uma ótima substituta da farinha de trigo refinada, que é menos nutritiva. Além disso, também pode ser utilizada como agente espessante para sopas e cremes, ou receitas mais elaboradas, como na massa e recheio de panquecas e em pães.
AVEIA COM SABOR OU INSTANTÂNEA
Além das versões acima, encontramos algumas aveias com sabores e instantâneas. De fato podem ser práticas, mas essa praticidade toda não vale muito a pena, pois apresentam elevadas quantidades de açúcares e farinha de trigo adicionados, além dos aditivos químicos, portanto devem ser consumidas com moderação.
E quais são os benefícios obtidos com a inclusão da aveia na alimentação?
- Fornecimento de vitaminas e minerais – Bem-Estar: Vitaminas do complexo B, vitamina E (antioxidante) e minerais como o zinco, cálcio, ferro, magnésio, potássio, selênio, cobre e silício são alguns exemplos. Encontramos na aveia também aminoácidos, como triptofano e metionina, que são relacionados com a melhora do sono.
- Potencial Antioxidante: A aveia é o único cereal na natureza que contém avenantramidas, um antioxidante que ajuda a combater os radicais livres, auxiliando na desaceleração do envelhecimento precoce, contando também com função anti-inflamatória.
- Controle da saciedade – Emagrecimento: A aveia é coadjuvante no processo de perda de peso devido ao teor elevado de fibras insolúveis e solúveis, que apresentam substâncias bioativas como as beta-glucanas, promovendo maior sensação de saciedade. As betas-glucanas, também desempenham um papel fundamental no nosso sistema imune. A aveia pode ser uma aliada também nas refeições que antecedem os exercícios.
- Controle do colesterol e glicemia – Prevenção de doenças: Graças as betas-glucanas, o consumo de aveia no dia-a-dia pode ser excelente para a redução dos níveis do colesterol ruim (LDL) e no controle dos níveis de glicose no sangue, prevenindo o diabetes.
- Melhora no funcionamento do intestino – Para se sentir mais leve: O hábito de consumir o supergrão, rico em fibras, auxilia na função intestinal, proporcionando assim mais leveza e disposição para as tarefas do dia a dia.
Quanto de aveia devo consumir por dia, nutri?
O indicado é que o consumo seja em torno de 2 a 3 colheres de sopa por dia (20-30g).
Curiosidade: A aveia produzida no Brasil contém Glúten, por ser cultivada e processada junto as plantações de trigo, desse modo, alérgicos ou intolerantes ao glúten, deverão evitar o consumo do grão.
A aveia é muito versátil e tem sabor suave, não deixe de incluir esse cereal na sua alimentação e de sua família.
Veja abaixo uma receita:
Hambúrguer de Aveia
Ingredientes
- 500 g de carne moída
- 1 gema
- 1 xícara (chá) de aveia em flocos ou farelo de aveia
- 2 dentes de alho picados
- 1 colher (chá) de molho inglês
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
- 1 colher (sopa) de azeite de oliva
- 6 rodelas de tomate
Modo de Preparo
Pré-aqueça o forno a 180ºC (temperatura média). Numa tigela, misture todos os ingredientes com as mãos, exceto o azeite. Divida a massa em 6 partes.
Com as mãos, faça uma bola com cada parte e aperte cada uma para formar hambúrgueres redondos. Coloque o azeite de oliva numa frigideira antiaderente e leve ao fogo médio. Quando estiver quente, coloque os hambúrgueres para dourar por 2 minutos de cada lado. Transfira para uma assadeira e leve ao forno com uma rodela de tomate em cada hambúrguer. Pode acrescentar orégano.
10 dicas certeiras para fazer boas escolhas no supermercado
Ir ao supermercado faz parte da rotina de muitas pessoas e fazer as melhores escolhas é fundamental para ter um hábito de vida mais saudável! Porém essa tarefa não é tão fácil quanto parece. Quando chegamos lá, nos deparamos com diversos tipos de alimentos, marcas e muitas tentações, e fazer boas escolhas no supermercado se torna uma tarefa complicada.
Quer 10 dicas? Confira o vídeo, ou continue lendo o artigo mais para baixo!
Para facilitar um pouco as coisas, listei 10 dicas que irão lhe ajudar na hora de fazer boas escolhas no supermercado!
1. Faça um lanchinho!
Antes de ir ao supermercado faça um lanchinho em casa! Fazer mercado com fome é um perigo, você pode acabar comprando mais do que precisa.
2. Leve uma lista
Faça uma lista de compras! Isso lhe ajudará a ficar focada durante as compras, além de tornar a ida ao supermercado mais rápida, já que você só precisará passar nos corredores que possuem o que você precisa.
3. Leia os rótulos!
Fique atento aos rótulos dos alimentos! Isso evita que você caia nas “pegadinhas” das indústrias e acabe pagando mais caro por um produto que se diz uma coisa que não é! Lembrando que o primeiro ingrediente listado SEMPRE é o que tem em maior quantidade no alimento então, se você for comprar um pão integral, o primeiro ingrediente deverá ser farinha de trigo integral.
4. Confira a validade
Fique de olho na validade! Não leve alimento que está muito próximo da data de vencimento, pois você corre o risco de não conseguir usá-lo até a data. Além disso, também é importante verificar se as embalagens estão em bom estado de conservação, sem estarem rasgadas, amassadas, etc;
5. Compare os produtos
Compare os produtos! Mesmo sendo alimentos semelhantes, a diferença nutricional pode ser grande. Prefira aqueles que possuem menos açúcares, menos gordura saturada, menos sódio e seja isento de gordura trans. Prefira os que possuem maior quantidade de fibras.
6. Procure o mais simples
Quanto menos ingredientes, melhor! Fuja daqueles alimentos com lista de ingredientes enormes! Quanto mais simples for o alimento, melhor para a sua saúde.
7. Fuja dos industrializados
Evite comprar caldo de carne, sopas, molhos prontos e outros produtos industrializados (biscoitos recheados, macarrão instantâneo, achocolatados, etc). Apesar de facilitarem bastante nossas vidas, esses produtos possuem muito sódio, gordura e açúcares na sua composição. Além disso, evitar esses alimentos leva a uma redução no valor total da sua compra!
8. Busque a Qualidade Alimentar
Inclua nas suas compras:
- Leites ou iogurtes desnatados ou semi-desnatados
- queijos mais brancos (ricota, cottage ou queijo minas)
- cereais integrais (arroz e pães integrais, aveia, linhaça, etc)
- adoçantes naturais (stévia, agave azul, etc) ou algum açúcar de melhor qualidade (mascavo, demerara, orgânico ou mel) substituindo o açúcar branco
- carnes magras (frango e peixe)
- frutas e verduras frescas
9. Diet/Light são a melhor opção?
Analise os produtos diet e light antes de colocá-los no carrinho, nem sempre eles são as melhores opções, pois podem ser mais calóricos e mais gordurosos que a versão normal, além de serem mais caros.
Leia também DIET e LIGHT são sempre mais saudáveis?
10. Cuidado com as guloseimas!
Evite passar pelo corredor onde elas se encontram e cuidado com aquelas estrategicamente colocadas ao lado dos caixas!
E, agora, com todas essas dicas para fazer boas escolhas no supermercado, só me resta desejar a você Boas compras! 😉