A saúde das unhas está diretamente ligada à forma como nos alimentamos. Unhas fortes e saudáveis podem ser um desafio para quem possui uma alimentação desequilibrada. Importante dizer que dietas muito restritivas contribuem para que as unhas fiquem fracas e quebradiças, pois nosso organismo sofre com a falta de nutrientes e os primeiros sinais de alerta costumam aparecer nas unhas, pele e cabelos. Veja algumas manifestações que podem indicar deficiências nutricionais:
Listras nas unhas: falta de vitaminas do complexo B (Ex.: ovos, carnes e leite);
Unhas secas e quebradiças: falta de cálcio (Ex.: leites e derivados, peixes, vegetais verde-escuros) e vitamina A (Ex.: fígado, ovos, cenoura, tomate, abóbora, manga, caju, mamão);
Unhas acinzentadas e em descamação: falta de zinco (Ex.: nozes, frutos do mar, carne vermelha, aves, feijões, cereais integrais);
Nossas unhas são compostas por uma alta quantidade de matriz proteica, em combinação com a queratina presente na epiderme, fosfolipídeos e água. Para que elas sejam fortes e bonitas é necessário investir em alimentos que contenham biotina, uma vitamina encontrada em peixes, gema de ovo, grãos integrais, carnes (fígado de frango e bovino) e levedo de cerveja. Além disso, para manutenção da integridade da unhas é importante consumir alimentos fonte de selênio (castanhas, salmão, arroz integral), silício (aveia, cevada, trigo) e ferro (vegetais verde-escuros, carnes e ovos). Quer dar um gás na produção de queratina? Aposte em alimentos ricos em vitamina A (veja fontes acima já citadas) e vitamina C (acerola, laranja, limão, morango, goiaba).
Por Amanda Oliveira – CRN8-7460
Hipercolesterolemia Familiar (HF)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença genética grave que pode afetar ambos os sexos desde o nascimento. É caracterizada pelo nível elevado de LDL-colesterol (LDL-c) no sangue, o que aumenta o risco dos portadores desenvolverem doenças cardiovasculares, e pela presença de sinais clínicos característicos como: xantomas tendíneos (deposições de material rico em colesterol nos tendões) e, em alguns casos, xantelasmas (deposições de gordura na região das pálpebras) e arco corneano (arco esbranquiçado ao redor das córneas). A HF é responsável por 5-10% dos casos de eventos cardiovasculares em pessoas abaixo de 50 anos e o risco de um portador não tratado desenvolver doença coronária ou morrer chega a 50% nos homens e 12% das mulheres aos 50 anos de idade. No Brasil estima-se que existam cerca de 250.000 a 300.000 portadores de HF. O diagnóstico antecipado e a terapêutica adequada podem reduzir significativamente o número de eventos cardiovasculares e evitar mortes prematuras. O tratamento farmacológico deve ser iniciado cedo, requer seguimento regular e deve ser mantido para toda a vida, já que esta é uma situação crônica, a fim de controlar os níveis de colesterol sanguíneo. Além de orientações médicas, é essencial uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos regulares, fazer o controle da pressão arterial, evitar o consumo de álcool e o tabagismo. Para melhor orientá-lo quanto a uma alimentação adequada para o controle do colesterol, procure um nutricionista.
Por Camila Silva Tamiello – CRN8 8402