A perda de peso após a Cirurgia Bariátrica varia muito em função do biotipo do paciente e também da técnica cirúrgica utilizada. A perda de peso varia de 35 a 60% do peso inicial. O risco de voltar a engordar existe, pois a cirurgia diminui o volume do estômago impedindo que a pessoa se alimente em grande quantidade, mas não controla a fome e muito menos a ansiedade. Mesmo o paciente perdendo muito peso no inicio, para manter seu peso vai precisar mudar os hábitos alimentares. Por isso é fundamental seguir uma alimentação saudável e praticar atividade física. A cirurgia é apenas uma das etapas importantes, mas não a essência do tratamento da obesidade, onde a escolha dos alimentos e o acompanhamento por equipe multidisciplinar é indispensável para o sucesso do tratamento.
Por Georgia Rocha – CRN8 2194
Água x Exercícios
Quem nunca ouviu: “beba água antes, durante e, principalmente, após o treino para repor a perda de água!” ?
A água é fonte primária de hidratação. A Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva já recomenda:
Suporte adequado de líquidos em um período de 24 horas que antecedem a atividade física;
Iniciar o exercício bem hidratado, ou seja, 2 horas antes do exercício deve-se ingerir de 250/ 500 mL de líquidos.
Consumir líquidos durante a atividade física sempre que possível;
Hidratar a cada 15 – 20 minutos de exercícios (de 150 a 200 mL);
Se o tempo de atividade for superior a 60 minutos, devem-se acrescentar carboidratos e eletrólitos como, por exemplo, o sódio no líquido.
Todas estas recomendações são feitas, pois a restauração rápida e completa do balanço hídrico principalmente após o exercício é uma parte importante do processo de recuperação, especialmente em climas quentes e úmidos, quando as perdas pelo suor podem ser altas.
Por Fernanda Aichinger – CRN8-7465
Quimioterapia e Nutrição
Náuseas, falta de apetite, vômito, boca seca, diarreia e obstipação, são alguns dos sintomas que pessoas com câncer podem apresentar durante o tratamento quimioterápico. Cada um responde de uma maneira, alguns podem apresentar muitos sintomas e outros não sentem absolutamente nada, isto depende de muitos fatores. Apesar de temporários esses sintomas levam a graves conseqüências nutricionais, em especial quando os pacientes não tem um acompanhamento nutricional precoce e adequado. O importante é sempre manter uma dieta balanceada e o mais colorida possível, tentando sempre driblar os sintomas. Se o individuo apresentar falta de apetite e náuseas, por exemplo, deve-se fracionar ao máximo a dieta, oferecer volumes reduzidos e dar preferência para alimentos mais calóricos, um potinho de sopa batida com leite em pó ou gelatina com creme de leite, são algumas opções. Sempre lembrando que a terapia nutricional em pacientes oncológicos deve ser realizada de forma individualizada e por um profissional, levando-se em consideração, suas necessidades nutricionais, restrições dietéticas, tolerância, estado clínico e efeitos colaterais.
Por Jennifer Partika CRN8-6957
Glúten: Mocinho ou Vilão? Comer ou não?
Nos últimos anos tem se ouvido muito falar sobre o glúten, que é uma proteína presente em cereais como o trigo, cevada e centeio e que o seu consumo estaria relacionado com o ganho de peso. Tal afirmação gerou muita polêmica e as opiniões se dividiram. Mas ao invés de sermos contra ou a favor devemos pensar primeiro que existe uma individualidade bioquímica, ou seja, cada organismo é diferente um do outro, existem pessoas que passam mal ao comer melancia, ou pimentão, ou tomate, ou leite ou mesmo o trigo, já outras não; o que não podemos fazer é generalizar que um alimento fará mal para todos os seres humanos.
O grande problema está na monotonia alimentar, comemos sempre os mesmos alimentos, um pão francês no desjejum, uma bolacha de água e sal na colação, macarrão no almoço, um pãozinho ou bolachas à tarde, e para jantar um sanduíche ou uma pizza. Aqui sim está o grande erro, e o grande problema, o excesso de um mesmo alimento todo dia, se repetindo por uma vida inteira. Porque ao invés de sermos contra ou favor o consumo do glúten não pensamos em variar mais a nossa alimentação consumindo tantos outros alimentos que a natureza nos deu? Porque não comemos mais frutas, verduras, mandioca, batata, batata doce, tapioca, quinoa, linhaça, e tantos outros alimentos? Porque não usamos farinha de arroz, de milho, de mandioca, fécula de batata e outras? Porque nossa alimentação tem que ser tão pobre, sem vida e sem variedade? Porque ela tem que ser sempre a base exclusiva de trigo?
Quando consumimos sempre o mesmo alimento, repetidamente, todos os dias, a chance de desenvolvermos uma sensibilidade alimentar à aquele alimento é muito maior, porque estamos expondo nosso organismo a ele continuamente. E talvez seja por isso que a cada ano o número de pessoas alérgicas ao glúten tem aumentado, pois hoje as pessoas consomem alimentos com trigo no mínimo 4 vezes ao dia. E esse é o grande perigo.
É um fato, e muitos estudos mostram que a sensibilidade ao glúten está ligada a problemas neurológicos como ataxia cerebral, autismo, esquizofrenia, déficit de atenção, e tantos outros como também o excesso de peso.
Entretanto, você não pode esquecer que antes de tirar ou não o glúten da sua alimentação você precisa saber se ele realmente te traz algum prejuízo, e para isso é necessário que você procure um profissional nutricionista capacitado para te orientar sobre quais alimentos você deve ou não consumir, e isso baseado na sua história de vida, nos seus sinais e sintomas, ou seja, na sua individualidade bioquímica, e não no que você leu na revista e internet ou assistiu na televisão.
Que tal experimentar uma receita sem glúten e sem lactose? Confira abaixo!
BOLO DE AMÊNDOAS (Sem glúten e sem lactose)
Ingredientes:
1 pacote de amêndoa moída (200g) 4 ovos 1 xícara de leite de coco 1 xícara e meia de açúcar mascavo 6 colheres (sopa) de farinha de arroz 1 colher (sopa) de manteiga ou óleo de coco 1 colher (sopa) de fermento em pó (misture na clara em neve antes de colocá-la na massa) 1 pitada de sal
Modo de preparo:
Bata as claras em neve e reserve. Bata as gemas, o açúcar e a manteiga. Acrescente as amêndoas, a farinha de arroz e o leite de coco e bata até ficar homogêneo. Acrescente o sal e as claras com o fermento e misture delicadamente. Asse numa forma untada, em forno médio-quente, por aproximadamente 25 minutos.
Por Aline Andretta Levis CRN8-6972