Mindfulness: o que é e por que está se falando tanto sobre o assunto?

Mindfulness: o que é e por que está se falando tanto sobre o assunto?

Mindfulness está em alta! Nos últimos anos, testemunhamos uma explosão de artigos, capas de revistas e programas televisivos que buscam definir e operacionalizar Mindfulness como a cura para quase tudo. Ouvimos falar da importância de viver o momento presente, dos benefícios que podem emergir a partir de um estado de maior consciência e de como meditar faz bem a saúde, pode ajudar na gestão do estresse e no manejo de emoções difíceis. Tentador, não é?

O que é Mindfulness?

Existem muitas definições de Mindfulness e, com isso, muitas referências, usos e confusões! É preciso saber do que falamos quando falamos de Mindfulness. E o que podemos ou devemos esperar, se é que devemos esperar alguma coisa.

Mindfulness é um termo elástico que comporta significados distintos. É frequentemente traduzido para o português como atenção plena e pode significar um traço psicológico, um estado mental, um conjunto de práticas ou, ainda, programas estruturados de intervenção aplicados em diferentes contextos.

O estado mental de Mindfulness, amplamente citado, se traduz por uma capacidade inata de atenção, momento a momento, sobre as nossas experiências internas e/ou externas. Somos convidados a trazer a atenção para o que acontece em nosso corpo, em nossa mente e para a forma como nos relacionamos com aquilo percebemos, pensamos e sentimos. É vivenciar a partir de dentro apropriando-se da sua experiência seja ela qual for naquele momento.

Explorando o Mindfulness

Pouco a pouco vamos entrando em contato e compreendendo melhor como o funcionamento da nossa mente influencia as nossas percepções e ações e como essas influências constroem padrões que repetimos de forma automática dia após dia.

É sair do piloto automático, no qual agimos de maneira mecânica e condicionada e ganhar consciência das lentes – cognitivas, emocionais, sociais, culturais – que utilizamos para fazer sentido das nossas experiências e relações. Qual foi a última vez que você experimentou um alimento em toda a sua riqueza de sensações? Sentiu os aromas presentes, observou as cores, texturas em vez de apenas colocar o alimento na boca sem, muitas vezes, sequer sentir o seu sabor?

É importante destacar que não se trata apenas de prestar a atenção, mas também como prestamos atenção; o que fazemos ou como lidamos com aquilo que percebemos. Trazemos uma atitude de abertura, curiosidade não crítica, gentileza e aceitação para o que vivemos? Ou nos criticamos incessantemente, nos “torturando” e nos frustrando toda vez que a nossa experiência não corresponde às expectativas que criamos para ela? Mindfulness nos convida a trabalhar COM e não CONTRA as nossas experiências. Afinal, como se diz por aí: “o que você resiste, persiste”.

E como podemos cultivar o estado mental de Mindfulness em nosso dia-a-dia?

Cada pessoa apresenta maior ou menor capacidade de Mindfulness (traço) e todos nós temos momentos/vivências de Mindfulness (estado). Podemos ampliar a vivência do estado de Mindfulness através de práticas específicas. E aqui entram as práticas de Mindfulness que tem como função treinar, cultivar o estado mental de Mindfulness.

E a meditação, entra aonde?

As práticas de Mindfulness são classificadas como práticas formais e informais. Uma das práticas formais mais conhecidas, e considerada uma das mais efetivas, é a meditação, porém ela não é a única. Podemos exercitar um estado de presença e consciência em toda e qualquer atividade do nosso dia a dia.

Trata-se de parar, sentir a respiração e levar a atenção para o que estamos experimentando naquele momento – na mente e no corpo – notando o que está presente e a partir dessa consciência escolher como agir.

Ter uma atitude mindful cria espaço para estarmos mais conectados a nós mesmos e aos outros, para aprendermos a autorregular as nossas emoções, a conhecer as nossas “medidas”, a ter maior clareza mental e a experimentar a vida em alta definição: com mais liberdade e bem-estar.
E por último, quando falamos de Mindfulness, podemos estar nos referindo a programas estruturados de intervenção executados em variados contextos e com diferentes objetivos. De escolas à hospitais, empresas à universidades, equipes de alta performance à pessoas, assim como eu e você, que buscam construir uma vida com mais sentido, consciência, equilíbrio e propósito.

De longe o tema se esgota aqui. São muitos os benefícios associados ao estado de Mindfulness, entretanto não se trata de milagre e nem uma solução mágica para todos os seus problemas. Esse estado ou habilidade exige prática e comprometimento. É sobre saber e sentir quando e como lidar com as nossas dificuldades, como criar espaço para a criatividade e a autenticidade. É sobre intenção e discernimento.

 É sobre ter consciência de quem se é, do que se busca e do caminho que se percorre.
É abrir-se para a vida em toda a sua complexidade. Com consciência.
 
Golden berry: conheça 5 benefícios de consumir essa superfruta!

Golden berry: conheça 5 benefícios de consumir essa superfruta!

Atualmente a busca por produtos e alimentos antioxidantes estão aumentando cada vez mais entre os brasileiros, isso porque, alimentos antioxidantes são utilizados como forma de prevenção do envelhecimento e no desenvolvimento de doenças degenerativas.

Um dos alimentos que vem ganhando muita fama é o Physalis peruviana L., popularmente conhecido como Golden berry, fruta com baixo valor calórico e rica em vitaminas, minerais e compostos antioxidantes.

Então vamos conhecer melhor quais são os seus benefícios e para que serve a Golden berry!

#1 É fonte de antioxidantes

Ligado à prevenção do envelhecimento precoce e de doenças crônicas os antioxidantes podem neutralizar a produção de radicais livres, inclusive auxiliando na prevenção de alguns tipos de cânceres e se tornando um aliado na prevenção de várias doenças.

#2 Tem efeito anti-inflamatório

Se você sofre com doenças inflamatórias como gota, artrite, hemorroidas…pode se beneficiar dessa frutinha, pois podem aliviar os sintomas por seu alto poder antioxidante e seu valor nutricional.

#3 Tem baixo valor calórico

Para dar aquela enganada na fome você pode optar pela Golden berry nos seus lanches, pois ela tem baixo valor calórico e altíssimo valor nutricional.

#4 Auxilia a saúde dos olhos

Rica em carotenoides, pode auxiliar na redução do estresse oxidativo do globo ocular, evitando o desenvolvimento de doenças oculares e mantendo sua visão em ordem.

#5 Auxilia no sistema imunológico

Além de ser rica em antioxidantes e carotenoides, a Golden berry também é rica em vitamina C, que auxilia diretamente na prevenção de doenças por atuar no sistema imunológico, além de participar na produção de colágeno.

Agora que você já sabe os principais benefícios vamos te dizer qual a melhor forma de consumir a Golden berry!

Sabe aquela frutinha amarela, redondinha, com umas folhinhas que encontramos em cima de bolos de aniversário?! Essa é a famosa Golden berry, porém a forma mais fácil para comprar e consumir seria na forma da fruta seca.

A fruta seca é facilmente encontrada em lojas de produtos naturais e alguns supermercados, e a melhor maneira de consumir é misturando no iogurte, com outras frutas frescas, em saladas… Na verdade isso vai depender muito da sua criatividade, pois o sabor da Golden berry é levemente adocicado e azedinho, ou seja, combina com preparações doces e salgadas.

E qual a quantidade de Golden berry devo consumir?

A quantidade de Golden berry a ser consumida por dia depende da dieta de cada um e da estratégia do seu nutricionista, mas normalmente 1 colher de sopa da fruta seca já traz uma boa quantidade de nutrientes.

A má notícia é que, segundo estudos, a Golden berry desidratada contêm baixos teores de vitamina C em relação ao fruto in natura, o que diminui sua atividade antioxidante. Em relação à polpa da fruta congelada elas ainda apresentam elevados teores de compostos fenólicos, flavonoides e vitamina C, o que resulta em uma boa resposta antioxidante.

O que importa na verdade é seu alto valor nutricional, independente se a fruta estiver desidratada ou in natura. Então, se você tiver curiosidade converse com seu nutricionista a melhor forma de inseri-la na dieta, e se você já faz o uso, com certeza você já está se beneficiando dessa frutinha tão poderosa!

Alimentos alcalinos e câncer: quais os benefícios desses alimentos no tratamento do câncer?

Alimentos alcalinos e câncer: quais os benefícios desses alimentos no tratamento do câncer?

O câncer é uma das doenças mais temidas e que mais mata no mundo. Justamente por isso, pessoas com câncer estão dispostas a qualquer tratamento que prometa a cura, mesmo que pouco convencional. Um desses tratamentos é a dieta alcalina, que vem se tornando mais conhecida por prometer parar a multiplicação das células cancerígenas. Mas será que funciona mesmo? Temos evidências suficientes de que a dieta alcalina auxilia no tratamento do câncer?

Vamos começar do começo:

O que é câncer?

O câncer é uma doença crônica caracterizada pelo crescimento descontrolado de células e ocorre por várias causas tanto endógenas quanto ambientais. Entre esses fatores, os principais que levam ao desenvolvimento da doença são dietas inadequadas, tabagismo, consumo de álcool, obesidade, sedentarismo e contato com substâncias carcinogênicas, como amianto e carvão.

Qual a relação entre alimentação e câncer?

A alimentação está relacionada tanto ao desenvolvimento de câncer, já que entre os fatores ambientais estima-se que é a maior causa, quando ao curso da doença, uma vez que câncer leva à desnutrição e causa alterações na dieta.

Quando não há o suporte do nutricionista na equipe multidisciplinar que acompanha o paciente com câncer, é comum o assunto alimentação ficar em segundo plano, já que o oncologista está focado em passar informações sobre o tratamento principal – radioterapia, quimioterapia ou cirurgia. Por isso, é comum que pacientes com câncer comecem a buscar todo tipo de tratamento alimentar alternativo que possa ajudar na cura. Muitas vezes essa busca começa com o propósito de encontrar maneiras de fortalecer o sistema imune e “detoxificar” o organismo, como se isso fosse eliminar as células cancerígenas.

Entre esses tratamentos que envolvem alimentação, a dieta alcalina é bastante falada e promete desacelerar a multiplicação das células cancerígenas e levar à morte dessas células. Mas será que é isso mesmo?

O que é a dieta alcalina?

Antes de responder, vamos entender melhor o que significa alcalino.

Tudo começa com o pH, que é uma escala que mede se uma solução é ácida ou básica (alcalina) e vai de 1 (muito ácido) a 14 (muito básico).

O sangue, por exemplo, tem um pH levemente alcalino: 7,4. Já o intestino tem um pH ácido, por volta de 6. O estômago é extremamente ácido e seu pH é por volta de 1,5. Ou seja, cada órgão tem um pH diferente.

Exceto em condições gravíssimas, como uma infecção generalizada, o pH do sangue não se altera. Na verdade, o corpo humano tem várias formas de regular o pH do sangue para mantê-lo em 7,4, como deve ser. A própria respiração e a urina têm essas funções de regular o pH e excretar excesso de ácidos e bases. Se não fosse assim, ao ingerirmos uma laranja o pH abaixaria e ao ingerirmos brócolis ele aumentaria. Será mesmo que o sangue ia ficar mudando de pH o tempo inteiro?

Então, agora que você sabe o que significa alcalino, ficou fácil entender o que dieta alcalina é: uma alimentação que tenha em sua maioria alimentos com pH maior do que 7. De forma bem resumida, seria o equivalente a consumir mais verduras e frutas e poucas fontes de proteínas. Coincidentemente (ou não) é também o que é recomendado pelas autoridades científicas como prevenção de câncer: um maior consumo de cereais integrais, hortaliças e frutas e moderado consumo de proteínas animais.

E a água alcalina?

Nos últimos anos surgiram no mercado águas alcalinas e filtros que alcalinizam a água em casa, prometendo combater, além do câncer, também diabetes, envelhecimento precoce e Alzheimer.

Uma das alegações para vender água alcalina é que regiões do planeta em que a população consome uma água mais alcalina são também regiões em que a longevidade é maior. Uma das águas alcalinas naturais mais famosas é do poço de Zamzam, na Arábia Saudita, que nunca secou e cuja água nunca foi tratada quimicamente.

Essa água contém elementos e íons inorgânicos, como sódio, cálcio, magnésio, potássio, cromo, cobalto, cobre, zinco, arsênico, lítio, selênio, estrôncio, cádmio, chumbo, cloreto, fluoreto, nitrato, sulfato e bicarbonato. Além disso, possui um valor de pH por volta de 8, enquanto a água comum tem entre 6,5 e 7.

Por ser uma água alcalina natural, é usada em estudos que investigam a ação desse tipo de água no desenvolvimento de tumores.

Um estudo coletou a água de Zamzam que comentei acima e fez duas versões dela: uma normal (original) e outra foi alterada para ter um pH menor (mais parecido com água normal). Então, as duas versões foram misturadas em células de câncer de mama. O resultado foi que as duas versões causaram morte de células cancerígenas, indicando que a água de Zamzam pode ter um efeito benéfico no tratamento do câncer, mas não necessariamente por ser alcalina e sim por causa dos minerais que contém.

Mas, afinal, de onde surgiu essa história de que uma dieta alcalina auxilia no tratamento do câncer?

Em algum momento da história, há mais de 100 anos, pesquisadores afirmaram que as doenças como câncer acontecem em meios ácidos. E a partir disso que começaram as hipóteses.

Já foi demonstrado que um ambiente mais ácido estimula o crescimento de células cancerígenas em laboratório. Desde então, alguns estudos in vitro (ou seja, com células em laboratórios), tentam demonstrar que colocar células cancerígenas em um meio alcalino pode “matar” as células cancerígenas. E existem sim estudos que comprovaram isso! Mas, repito: em laboratório e não no corpo humano.

Aí surgiu a hipótese de que consumir alimentos mais alcalinos faria com que o corpo ficasse mais alcalino, mas estudos bem controlados já provaram que o pH sanguíneo não se altera.

O pH da urina, no entanto, pode ser alterado, mas isso se explica pelo fato de que os rins são responsáveis por equilibrar o pH do sangue, eliminando mais elementos ácidos ou básicos conforme necessidade. Ou seja, se o pH da urina se altera, significa que os rins estão cumprindo suas funções e não que o pH do corpo inteiro está alterado.

Outro fator que precisamos considerar é que alimentos e bebidas passam sempre pelo estômago e pelos intestinos para que sejam digeridos e absorvidos antes de irem para o sangue. Como já falei acima, esses órgãos tem meios ácidos, mas são muito diferentes entre si e isso tem um propósito para a digestão dos nutrientes. Logo, os alimentos e bebidas teriam que mudar esses ambientes para então mudarem o pH do sangue.

Então, dieta alcalina combate o câncer ou não?

Por enquanto não dá para afirmar que sim. Apesar de um meio alcalino combater as células cancerígenas em laboratório, o corpo humano é muito mais complexo que isso e já sabemos que seu pH não se altera, exceto o da urina.

Uma revisão sistemática (tipo de estudo que faz uma espécie de varredura digital para buscar estudos parecidos e comparar resultados para chegar a uma conclusão confiável) publicada em 2016 teve justamente esse trabalho de buscar pesquisas em humanos que comprovassem se dietas e águas alcalinas poderiam combater câncer. Após a revisão de 252 artigos, apenas 1 se encaixou nos critérios dos pesquisadores. Esse estudo pesquisou se urina com pH ácido poderia causar maior risco de câncer de bexiga, mas concluiu que não há associação.

Outro estudo avaliou várias dietas “alternativas” para tratamento de câncer, entre elas a dieta alcalina. Os pesquisadores classificaram cada uma de duas formas: pelo o nível de risco (com ou sem risco) e nível de benefício (“benefício comprovado”, “benefício possível”, “sem benefício” e “sem benefício e hipótese não compatível com conceitos científicos do câncer”). A dieta alcalina foi classificada como “sem risco” porém “sem benefício e hipótese não compatível com conceitos científicos do câncer”. Ou seja, parece não causar mal, mas não tem um conceito que justifique de forma científica o uso dela como tratamento de câncer.

O estudo fala também de uma preocupação que é cada vez maior entre a comunidade médica: o risco de que essas dietas alternativas levem os pacientes a abandonar o tratamento convencional, levando a proliferação do câncer e piora dos sintomas relacionados.

Como vimos, temos poucos estudos sobre o assunto em humanos. Pode ser que daqui a alguns anos tenhamos a comprovação de que dietas mais alcalinas tem algum tipo de influência no câncer? Sim. A ciência muda o tempo todo, não é? Mas, ao menos por enquanto, essa hipótese não faz sentido e não há estudos suficientes que possam justificar que os profissionais de saúde indiquem água alcalina ou uma dieta alcalina visando tratar qualquer tipo de câncer. Como sempre falamos por aqui, uma alimentação saudável e equilibrada ainda é a melhor escolha.

Você sabia que café da manhã pode prevenir doenças cardiovasculares?

Você sabia que café da manhã pode prevenir doenças cardiovasculares?

Você tem o costume de fazer o café da manhã todos os dias? Você sabia que esse hábito pode ajudar a prevenir doenças cardiovasculares? Um novo estudo concluiu que pular o café da manhã com frequência pode aumentar as chances de morte por doenças cardiovasculares! Quer saber mais? Então confira esse artigo!

Segundo um estudo realizado nos Estados Unidos esse ano, existe uma associação entre pular o café da manhã, com o aumento do risco de mortalidade por doenças cardiovasculares.

Atualmente é muito comum, principalmente em adultos, pela correria do dia-a-dia, “pular” o café da manhã, e em contrapartida, existem muito poucos estudos sobre o impacto disso na nossa saúde, assim esse trabalho teve o objetivo de explorar mais essa questão e o como esse hábito pode estar relacionado com a mortalidade por doenças cardiovasculares.

Como esse estudo foi feito?

Foi um estudo de coorte prospectivo, ou seja, um estudo em que se observa e analisa um grupo de indivíduos em relação a alguns fatores de risco, para avaliar a incidência de uma doença ou condição por um determinado período.

Foi utilizada uma amostra grande de pessoas, em um total de 6550 adultos entre 40 a 75 anos que participaram de um Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição III de 1988 e 1994, sendo a frequência do café da manhã relatada por entrevista domiciliar. Após a coleta de dados, foi analisado o registro de óbitos em até 31 de dezembro de 2011.

E o que foi avaliado?

Foi classificada a frequência do consumo do café da manhã em: “todos os dias”, “alguns dias”, “raro” ou “nunca”. Depois, foi relacionada essa frequência com a incidência de morte por doenças cardiovasculares, além de avaliação do IMC, prevalência de hipertensão, diabetes e dislipidemias.

E quais os resultados encontrados?

Do total dos 6550 participantes, 5,1% nunca consumiam café da manhã, 10,9% raramente, 25% em alguns dias e 59% consumiam todos os dias. Durante todo o período de análise, ocorreram 2318 mortes, sendo 619 por doenças cardiovasculares.

Após análise, o grupo que nunca consumia o café da manhã apresentou um risco 75% maior de mortalidade por todas as causas e 2,58 vezes maior de risco de mortalidade por doenças cardiovasculares em comparação aos indivíduos que consumiam café da manhã todos os dias. Vale lembrar que esse resultado foi independente de fatores demográficos, socioeconômicos, hábitos alimentares, de estilo de vida e cálculo do IMC.

E qual a explicação para esse resultado?

O que os estudos nos dizem é que, apesar da maioria dos indivíduos que “pulam” o café da manhã terem menor ingestão calórica no total do dia, há evidências que há redução da saciedade, levando a excessos em outros horários do dia. Isso comprometeria a ação da insulina, que é a responsável por regular a nossa glicemia no sangue. Assim, fazendo o café da manhã, você garante mais sua saciedade e melhor resposta glicêmica durante todo o dia.

E tem mais! Fazer o café da manhã também pode estar relacionado a menores níveis de colesterol total e LDL, conhecido como “colesterol ruim” que são fatores de risco para doenças que acometem o sistema cardiovascular, além do fato de que não fazer essa refeição pode ser um marcador associado a hábitos de vida e alimentação não tão saudáveis.

Agora que você já sabe todos os benefícios que o café da manhã pode nos trazer, não deixe de lado essa refeição tão importante para a nossa saúde! Clica aqui e confira algumas dicas e aproveite!