dieta da proteína

Dieta da Proteína: Porque ela auxilia na perda de peso?

Atualmente, a proporção ideal dos macro nutrientes em dietas e planos de emagrecimento é bastante discutida e as famosas dietas ricas em proteínas tem chamado a atenção da população.

E agora, nutri? Será que a dieta da proteína emagrece mesmo? Será que ela oferece riscos à nossa saúde ou pode ser seguida tranquilamente?

Bem, sabemos que existem muitas informações sobre alimentação e nutrição vinculadas na mídia e internet, inclusive a respeito das dietas proteicas, porém vale ressaltar que uma conduta nutricional adequada deve ser baseada em evidências científicas.
Em muitas dietas ricas em proteínas, o carboidrato, que é nossa principal fonte de energia é restrito completamente da rotina alimentar, fazendo com que nosso organismo retire a energia da nossa massa muscular, além de ocasionar uma perda de água e como o músculo pesa, consequentemente há uma perda de peso, porém uma perda mascarada e não sustentável.
Além disso, normalmente é uma dieta pobríssima em fibras, que são fundamentais para o correto funcionamento do intestino e também é deficiente em frutas, legumes e verduras, principais fontes de vitaminas, minerais, substâncias antioxidantes que estão envolvidas em todos os processos metabólicos no nosso organismo.
Primeiramente, dieta da proteína é DIETA e dietas não repercutem em resultados duradouros. Por este motivo, por não priorizar o equilíbrio e a reeducação alimentar, esse tipo de dieta não pode ser sustentada a longo prazo.

Vejam abaixo algumas hipóteses dos benefícios relacionados a ingestão de dieta com maior percentual proteico:

  • Maior saciedade: a proteína é o nutriente que possui a digestão mais lenta e promove maior saciedade comparando com o carboidrato, fazendo com que o indivíduo consuma porções menores e fique saciado por mais tempo.
  • Termogênese: O Efeito Térmico do Alimento (ETA) consiste no aumento do gasto energético observado após a ingestão de uma refeição. Esse aumento no gasto energético é necessário para a realização dos processos de digestão, absorção e metabolismo dos nutrientes ingeridos, podendo representar, aproximadamente, de 5 a 10% do gasto energético diário de um indivíduo. A participação da proteína seria em torno de 25 a 30%, carboidratos 6 a 8% e lipídeos/ gorduras 2 a 3 %.
  • Menor resposta insulínica: maior estímulo à degradação de gordura corporal ocasionado pela menor quantidade de carboidrato na dieta. A manutenção das concentrações dos hormônios tireoidianos T3 e T4 também é uma hipótese para essa relação.
  • Preservação da massa muscular durante o emagrecimento: a ingestão proteica elevada minimiza a perda de massa muscular, pois quanto maior o conteúdo de massa muscular no organismo, mais acelerado é o metabolismo, otimizando a queima de gordura corporal.

Possíveis efeitos colaterais da dieta da protéina

É importante lembrar que existem poucas conclusões a respeito dos possíveis efeitos colaterais dessa maior ingestão proteica em indivíduos saudáveis, mas a maioria delas é em relação à função renal e a maior excreção urinária de cálcio (hipercalciúria).
O consumo muito elevado de proteínas pode levar a uma sobrecarga da função renal, então ocorre uma elevação das taxas de ácido úrico, e caso a situação seja prolongada por muito tempo, a pessoa pode desenvolver um quadro de insuficiência renal. Além disso, o consumo muito elevado de gordura, principalmente de gordura animal, pode provocar alterações dos níveis de gordura saturada no sangue, o que pode aumentar os níveis de LDL (colesterol ruim) e levar a problemas cardiovasculares.
Existem poucas evidências de que dietas com maior proporção de proteína aumentam a perda de peso, reduzem a quantidade de gordura corporal, melhoram o controle glicêmico e que preservem massa magra durante o processo de emagrecimento. Por este motivo, mais estudos são necessários para definir a melhor proporção, a quantidade e a fonte de proteína a ser utilizada no programa alimentar, bem como o tempo de acompanhamento.
Por fim, é importante ressaltar que nenhum alimento específico ou dieta é suficiente para fornecer todos os nutrientes necessários para uma boa nutrição e consequente manutenção da saúde. Dessa forma, seguir uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para obter uma melhor qualidade de vida.

mudar hábitos

10 atitudes positivas para mudar hábitos alimentares

Você passou anos preferindo dormir uns minutinhos a mais ao invés de tomar café da manhã. Já se adaptou e nem sente mais fome nesse horário. Um belo dia decide procurar um nutricionista que o ajude em busca de uma alimentação melhor e, SURPRESA! A primeira coisa que ele fala é que você PRECISA realizar o café da manhã. Mas como mudar isso depois de tantos anos? Acordar mais cedo, organizar os alimentos na noite anterior… parece muito difícil, não é?

Mudar hábitos de vida definitivamente não é fácil. São necessários muitos dias (ou até meses!) realizando uma nova atividade para que ela se torne um hábito.

Abaixo, listamos algumas atitudes que podem ajudá-lo a mudar hábitos

1. Crie metas

mudar hábitos - Metas
Planeje, por exemplo, uma meta por semana. Comece pelas mais fáceis para você, como consumir uma fruta por dia ou aumentar um pouco a quantidade de saladas no seu prato na hora do almoço.

2. Anote a meta em um papel

mudar hábitos - Anote
E de preferência, deixe em um lugar que você vai ver todos os dias, como a porta da geladeira ou espelho do banheiro. Você pode escrever também suas estratégias para superar as dificuldades, como na imagem acima!

3. Anuncie suas metas

mudar hábitos - Anuncie
Fale para seus familiares, amigos, namorado/marido, ou poste nas suas redes sociais o objetivo da semana. Assim, seu comprometimento aumenta e eles vão ajudá-lo a ficar firme.

4. Anote seu progresso

mudar hábitos - Anote
A cada semana, anote no papel se conseguiu fazer o que se propôs a fazer. Assim, a sensação de dever cumprido aumenta!

5. Organize-se

mudar hábitos - Organize-se
O primeiro passo para incluir um novo hábito na rotina é organizar-se para ele. Se planeja iniciar atividade física pela manhã, organize a roupa e o café da manhã no dia anterior e tente dormir mais cedo. As chances de “matar” a academia são menores dessa forma.

6. Tenha seu objetivo em mente

mudar hábitos - Objetivo
Se você procurou um nutricionista, é porque está disposto a mudar algum aspecto da sua vida em prol de um resultado. Se for emagrecer, por exemplo, imagine-se diariamente você mesmo com alguns quilos a menos. Pensamento positivo ajuda muito!

7. Celebre cada pequena conquista

mudar hábitos - Celebre
Se você perdeu 1kg em duas semanas e esperava mais, não fique triste. Agradeça ao seu esforço por ter eliminado essa quantidade e siga em frente. Criar expectativas demais atrapalha.

8. Sem culpa

mudar hábitos - Sem culpa
Ninguém come perfeitamente 100% do tempo. Não se sinta mal por comer algo diferente: culpa traz pensamentos negativos e a sensação de que você não é capaz de realizar algo. A ideia é o contrário: se extrapolar, retomar a alimentação saudável o quanto antes e sentir orgulho dessa determinação!

9. Fuja das desculpas

mudar hábitos - Desculpas
A rotina ficou mais corrida e esse está sendo seu pretexto para não seguir as metas de uma alimentação mais saudável? Nada disso! Assuma a dificuldade e tente pensar em alternativas para melhorar a alimentação dentro de suas possibilidades. Exemplo: “estou viajando muito a trabalho e tenho dificuldade em realizar lanches saudáveis nos intervalos entre as refeições principais”. Ao invés de comprar salgados, bolachas ou doces, você pode consumir oleaginosas, frutas secas e/ou desidratadas que são fáceis de carregar na bolsa, pois ocupam pouco espaço e não estragam facilmente. Ou então leve uma fruta do café da manhã do hotel para comer durante o dia.

10. Perceba como você se sente

mudar hábitos - Perceba-se
É importante refletir sobre os hábitos ruins que temos e como nos sentimos em relação a eles. Aquela vontade de doce que sempre aparece no meio da tarde pode ser muito mais uma necessidade de pausa no trabalho entediante que faz nesse horário do que necessidade de açúcar. E como você se sente depois do doce? Aliviado até o fim do dia ou será que logo a angústia de retornar ao trabalho volta?
Lembre-se de que profissionais como o nutricionista e o educador físico podem, e devem, auxiliá-lo em busca de mudanças de hábitos, mas só você é capaz de mudar hábitos em sua vida! Assuma essa responsabilidade, acredite em você e comece com um passo de cada vez.

alimentação pós-parto

Alimentação Pós-Parto: Dicas e Cuidados

O pós-parto é uma etapa em que geralmente muitas mulheres se esquecem de ficar atentas com a qualidade do que estão comendo, por estarem mais preocupadas com a nova rotina de cuidados com o bebê.

Confira estas orientações para a alimentação pós-parto e garanta a qualidade da sua saúde ou do seu filho

Durante esta fase é preciso ter cuidado com o que se come, pois os nutrientes também chegarão até ao bebê, através do leite materno.

As terríveis cólicas

Um exemplo é o aparecimento de cólicas no bebê que mama no peito devido à alimentação da mãe. A alimentação para evitar as cólicas no bebê não está estipulada porque nem todos os bebês são iguais, e o que pode causar cólica em um bebê, pode não causar em outro.
Muitos bebês têm cólicas independente do que a mãe coma ou não têm mesmo que a mãe coma feijoada, por exemplo. Alguns alimentos podem ser evitados nesta fase para reduzir as cólicas nos bebês, mas é sempre uma questão de tentar os alimentos um a um, introduzindo e excluindo, para verificar como o bebê reage.
Alguns dos primeiros alimentos a serem retirados da alimentação da mãe para fazer o teste e evitar a cólica são:

  • Feijão e outras leguminosas
  • Cebola
  • Repolho
  • Chocolate
  • Leite de vaca
  • Café
  • Refrigerantes

Em geral, o que provoca gases na mãe poderá provocar cólicas no bebê.
Evite, durante o período de amamentação, o consumo de produtos industrializados, que são ricos em sal, açúcar e outros compostos químicos que aumentam seu tempo de validade e sabor. Esses compostos podem ser repassados ao bebê através do leite e prejudicar sua saúde.

Quanto mais natural a alimentação pós-parto, melhor!

A sua alimentação deve ser baseada em refeições preparadas com alimentos naturais.
Dois nutrientes são extremamente importantes para a saúde da mãe e do bebê nesse período pós-parto: o ferro e o cálcio.
O ferro é essencial para a formação de células sanguíneas, evitando quadros de anemia na mulher e, consequentemente, no bebê. Ele pode ser encontrado em produtos de origem animal, como as carnes e ovos.
O cálcio, participa ativamente na formação e manutenção dos ossos. Na alimentação pós-parto você deve valorizar o consumo de alimentos fonte de cálcio, como: leite, queijo, iogurte e vegetais de coloração verde escura, que são ricos nesse nutriente.
Frutas, legumes, verduras e cereais não podem faltar numa alimentação pós-parto, assim o leite terá uma qualidade melhor e o bebê não terá deficiência de nenhum nutriente.
A produção de leite materno obriga seu organismo a consumir muita água para desenvolver esse alimento para o bebê. Por esse motivo, a ingestão de água é muito importante no período pós-parto. Além de garantir a hidratação do seu próprio organismo, se você aumenta o consumo de água diariamente também ajuda a aumentar a produção de leite.
Recomenda-se que, assim como o bebê tem que comer a cada 3 horas, a mãe também se alimente desta forma, quando está amamentando.
Para que o bebê seja bem nutrido, a mãe que amamenta deve comer de tudo um pouco, variando ao máximo a sua alimentação.