diferença entre emagrecer e perder peso

O peso do peso: aprenda a diferença entre emagrecer e perder peso

Hoje você vai aprender a diferença entre emagrecer e perder peso e parar de uma vez por todas com a mania de se pesar diariamente, ficar frustrada(o) ou achar que não pode comer o dia todo se quiser emagrecer.
Você tem aquela rotina matinal:
Acorda, faz o nº 1 e/ou nº2, tira toda a roupa e se pesa na balança de banheiro que você tem em casa. Alguns fazem isso de manhã e à noite quando voltam pra casa e até levam um susto porque o peso aumentou. Mas será mesmo que você engordou em apenas 24 horas?

O peso da água

O primeiro fator que faz o seu peso variar em apenas um dia é a composição hídrica do seu corpo. O quanto de água faz parte dele.
Um homem normal de 75Kg tem cerca de 60% do seu corpo formado por água, o que corresponde à aproximadamente 45L. Mas mesmo isso sendo uma base para entender o peso corporal total, existe uma variação que vai depender do sexo, da idade, do estado de treinamento e hidratação e, principalmente, da composição corporal do indivíduo.
De maneira geral, a água está distribuída da seguinte forma no corpo humano:

Tecido corporal Participação no peso corporal total Participação no conteúdo hídrico corporal total
Músculos 43% 55%
Ossos 15% 5%
Tecido adiposo (Massa gorda) 12% 2%
Pele 18% 22%
Órgãos 7% 9%
Sangue 5% 7%

(Adaptado de MARQUEZI, M.L. & LANCHA JUNIOR, A.H., 1998.)

Nossa, não entendi nada dessa tabela, Nutri! Keep calm e vamos explicar!

  • Se você reparar, na primeira coluna temos os “compartimentos” do corpo onde encontramos água.
  • A segunda coluna mostra o quanto eles representam de peso no seu corpo.
  • Já a terceira coluna mostra o quanto cada um deles representa na quantidade de água do seu corpo.

Note que a maior parte do seu peso na balança vai ser de músculos, ossos, tecido adiposo e pele. Já a maior parte da água que compõe seu corpo vai estar nos músculos e na pele.
Então se você é uma pessoa musculosa e bem hidratada, vai acabar pesando mais que uma pessoa com muita gordura corporal e pele ressecada, por exemplo.

Isso faz entender um pouquinho do porque do nosso peso poder variar em apenas 24 horas.

É só imaginar que em um dia você pode beber muita água, fazer exercício (que faz seus músculos reterem água para recuperação), fazer pouco xixi e não fazer cocô, logo você vai ter acumulado água ao longo desse dia e seu peso no final das contas vai ter aumentado quando você olhar a balança à noite. Ou então você, mulher, pode estar no período pré-menstrual, onde muitas vezes há maior retenção de líquidos no corpo. Ou ainda pode ter consumido alimentos ricos em sódio no dia anterior. E quando isso acontece, o corpo “segura” mais líquido para deixar essa relação sódio e água equilibrada (sabe aquela sensação de que o anel está mais apertado no dedo? É puro “inchaço”).

O peso da balança não explica muita coisa

Bom você já entendeu que a água interfere no seu peso. Então agora você vai entender porque as Nutris fazem outras avaliações no consultório, além de pesar na balança.
O peso que aparece na balança não quer dizer muita coisa numa avaliação física. Por isso nós precisamos fazer outras medidas no consultório. Precisamos avaliar a composição desse peso.
Normalmente as primeiras medidas que fazemos são peso e altura. Com elas vamos fazer uma classificação do Índice de Massa Corporal, o famoso IMC. Essa é uma primeira classificação que vai dizer se o seu peso está adequado para a sua altura. A conta é simples:

IMC= Peso(Kg)/Altura(m)2

O resultado dessa conta é dividido assim:

IMC Classificação
<18,5 Baixo peso
18,5 – 24,9 Peso adequado
25 – 29,9 Sobrepeso
≥30 Obesidade


Mas agora imagine o seguinte cenário:

O peso do peso: aprenda a diferença entre emagrecer e perder peso - Diferença Entre Músculo e Gordura - composição corporal

Os dois homens tem a mesma altura e o mesmo peso. E agora Nutri? O que isso quer dizer?

Isso quer dizer que além da água, o percentual de gordura também vai ser importante no peso total do corpo da pessoa. Se fossemos classificar esses dois homens da imagem, ambos seriam considerados obesos pelo IMC. Você concorda com isso ao olhar para seus corpos?

O Peso do Músculo X O Peso da Gordura

Lembram daquela brincadeira da infância de perguntar: “O que pesa mais, 1Kg de chumbo ou 1Kg de algodão?”? Quem não estava ligado acabava sendo levado pela imagem que teria o volume de 1Kg de algodão e 1Kg de chumbo e responderia que o algodão pesava mais.
Ambos pesam absolutamente a mesma coisa, mas o volume ocupado por eles é totalmente diferente.
O peso do peso: aprenda a diferença entre emagrecer e perder peso - Diferença Entre Músculo e Gordura - composição corporal - o que pesa mais 1 kg de algodão ou 1 kg de chumbo?
O mesmo acontece com músculo e gordura. O espaço que cada um deles ocupa no corpo é bem diferente do peso que eles têm na balança.

Olha como 2Kg de músculo e 2Kg de gordura são ao vivo:

O peso do peso: aprenda a diferença entre emagrecer e perder peso - Diferença Entre Músculo e Gordura - composição corporal
Por isso, nós Nutris, fazemos outras medidas em uma avaliação física no consultório. Usamos, além da balança, o adipômetro e a fita métrica. Todas as medidas aferidas serão colocadas em uma fórmula que vai dizer quanto a pessoa tem de Massa Magra e de Massa Gorda.

  • A Massa Gorda é basicamente a gordura que compõe o corpo daquela pessoa.
  • Já a Massa Magra é tudo aquilo que não é gordura (ossos, músculos, água, etc). Só com essa descrição você já volta pro início do artigo e consegue perceber de novo a água interferindo no peso final da balança.

Se de todos os compartimentos do corpo, o músculo é o que mais tem água e que pesa mais também, fica mais fácil de entender como os homens da imagem que colocamos aqui podem ter o mesmo peso, mas um físico tão diferente.

Então hoje você entendeu que:

  • Peso sozinho não diz muita coisa
  • Volume e peso (massa) são diferentes
  • O mesmo volume de músculo vai pesar mais do que o de gordura
  • Água interfere no peso final, e varia ao longo do dia

Então a variação de peso de um dia pode ser principalmente pela hidratação e/ou desidratação. Logo não quer dizer que você engordou ou emagreceu. Você só ganhou ou perdeu peso. Para avaliar se você emagreceu (perdeu gordura) ou engordou (ganhou gordura), é importante fazer medidas que mostram mudanças no seu volume corporal e que no final das contas (literalmente) vão responder seu percentual de massa magra e massa gorda. E isso não vai mudar de um dia pro outro.

Agora que você entendeu a diferença entre emagrecer e perder peso, precisamos te contar que o pior peso que você pode ter é o peso na consciência!

Pare de atribuir o simples peso na balança como o sucesso ou o fracasso da sua reeducação alimentar. Aproveite suas mudanças de hábitos, saiba que um dia de maior consumo de bebidas, doces e salgados pode ser facilmente compensado, quando são exceções em uma rotina mais saudável de alimentação e exercícios.
Se pesar todo dia não é um parâmetro pra aliviar ou aumentar o seu peso na consciência. Deixe o trabalho e as contas para a Nutri que te acompanha, ela vai saber interpretar melhor e te explicar o que tudo isso quer dizer. Além de te ajudar a percorrer o caminho para um corpo e saúde melhores. Aí sim a vida fica muito mais “LEVE”. 🙂

Quer saber o que comer para emagrecer com saúde? A nutri Mirelli te explica!

como incluir a comida japonesa na dieta

Você ama sushi? Descubra como incluir a comida japonesa na dieta!

Quem por aí tem um “pezinho lá no Japão” como eu? Levanta a mão!! rs \o/ Sou apaixonada por esse tema, porque além da influência forte na minha família – lembro dos almoços nos quais minha batiyan (avó em japonês) preparava alguma comida típica do Japão – a procura pela culinária japonesa tem crescido e se sustentado cada vez mais. E como a preocupação com a alimentação também está cada vez maior, fica aquela dúvida: Será que está liberada a comida japonesa na dieta?

Como incluir a comida japonesa na dieta comendo fora

A opção de um restaurante japonês ou temakeria muitas vezes se torna a preferida e mais votada para refeição.
Além de ser uma culinária milenar, diferente e ser bem nutritiva, o modo de preparo de muitos dos alimentos são mais saudáveis, pois evitam frituras, dão preferência a carne de peixe e não usam sal ou temperos industrializados. E principalmente, são deliciosos né?

Consuma Sushis e hot holls com controle

Eles são uma ótima opção combinada entre proteína (recheio), carboidrato (arroz) e micronutrientes (alga e vegetais). Mas atenção na quantidade de unidades que você consome: a unidade de sushi tem cerca de 70 a 80% de sua composição no arroz, sendo considerado principalmente uma fonte de carboidrato.
A vantagem é que por serem pequenas unidades, conseguimos ter um controle maior da quantidade que estamos comendo.

Sashimis são uma excelente opção

Uma boa dica para equilibrar o consumo de carboidratos dos sushi é incluir também sashimis no prato, que são as fatias cruas de atum, salmão, peixe branco e fornecem principalmente proteínas.

Cuidado com o shoyu

Embora seja um tempero muito utilizado, é um molho processado e com alta quantidade de sódio e conservantes. Não é proibido consumi-lo com a refeição, mas é importante moderar a quantidade!

Faça você mesmo sua comida japonesa

A boa notícia é que não precisamos ir até um restaurante japonês sempre que queremos incluir esses alimentos na nossa dieta, podemos fazer isso de uma maneira bacana e menos pesada para o bolso.

Preparações fáceis de achar e de fazer

Alimentos como o cogumelo shimeji, gyoza, macarrão udon, alga nori, podem ser encontrados em diferentes mercados orientais espalhados pelo Brasil. Eles são fáceis de preparar pois geralmente são cozidos ou refogados e você consegue facilmente levar na sua marmita. Aliás, já viu nosso artigo sobre marmitas?
O arroz japonês, também chamado de Gohan, é um arroz que lembra o “agulhinha” aqui no Brasil. Ele geralmente é encontrado em lojas de produtos orientais com o nome “arroz para sushi”. O Gohan não precisa de nenhum tempero e não é refogado – o que contribui para o menor consumo de sódio no dia.

Peixe fresco sempre!

Para o peixe cru, o cuidado tem que ser maior! É importante verificar as condições do alimento no momento da compra e armazenar na temperatura de 4º até 24 horas . O ideal é consumir logo após o preparo.

Vamos aprender a preparar comida japonesa?

Bom, agora vale tentar não é mesmo? Para a preparação de diferentes pratos você não precisa de muitos utensílios ou equipamentos! Seguem algumas receitinhas para incluir a comida japonesa na dieta e no seu dia a dia.

Shimeji na Manteiga

como incluir a comida japonesa na dieta - Shimeji na manteiga
Ingredientes

  • 1 bandeja (350g) de cogumelo Shimeji
  • 1 colher de sopa de manteiga sem sal
  • Shoyu à gosto.

Modo de Preparo:

  1. Lave o shimeji e corte em pequenos pedaços, retirando os talos.
  2. Aqueça uma frigideira e coloque a manteiga para derreter.
  3. Acrescente o shimeji e refogue até ficarem macios
  4. Acrescente o shoyu, mexa por mais 1 a 2 minutos. Sirva em seguida

Oniguiri Caseiro

como incluir a comida japonesa na dieta - Oniguiri
Ingredientes

  • Arroz para sushi
  • Alga marinha (Nori)

Modo de Preparo:

  1. Lave e cozinhe o arroz para sushi. Reserve
  2. Com as mãos úmidas e auxílio de uma colher de servir, faça pequenas bolas de arroz e, com as mãos, achate levemente as bolas de modo que ela não fique exatamente redonda, mas como uma “bolacha triangular”.
  3. Pegue uma tira da Alga marinha e coloque em volta da “bolacha” formada (cobrindo toda sua borda externa).
  4. Salpique condimentos à gosto no topo. Sirva em seguida.

Arroz Gohan

como incluir a comida japonesa na dieta - Arroz Gohan
Ingredientes

  • Arroz para sushi
  • Água

Modo de Preparo

  1. Lave o arroz cerca de 2 vezes e deixe escorrer a água em excesso
  2. Coloque o arroz numa panela e cubra com água
  3. Tampe a panela e garanta que ela fique bem fechada (importante) em fogo alto
  4. Quando a água tiver quase evaporado, coloque em fogo baixo e espere por mais 5 minutos.
  5. Desligue o fogo e se delicie. Sirva quente ou frio!

Temaki Desconstruído no Bowl

como incluir a comida japonesa na dieta - temaki no bowl - poke bowl salmão
Ingredientes

  • 1 xícara de arroz cozido
  • 150g de salmão cru em cubos
  • 1 colher de sopa de mix de gergelim preto e branco torrado
  • 1 colher de sopa de nori (alga) picadinha

Modo de preparo
Prepare o arroz conforme receita acima. Em uma tigela tipo bowl, coloque o arroz já frio e em seguida os cubos de salmão por cima. Salpique o gergelim e a alga. Você pode ainda adicionar cebolinha picada e pepino em fatias caso queira. Tempere com um pouquinho de shoyu e bom apetite!

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Receita de Pão de Queijo Mineiro

E quem resiste ao tradicional pão de queijo mineiro?! Igual a ele não existe! Há várias marcas no mercado, mas igual ao caseiro não há, e ele ainda é mais saudável! Dá pra ser melhor? Não dá não…
O pão de queijo é uma marca do mineiro que se espalhou pelo Brasil, em qualquer lugar que a gente vá tem pão de queijo! Mas cá entre nós, pão de queijo igual ao de minas não existe, ele é o melhor! Sei que sou suspeita para falar afinal sou mineira,  mas por isso mesmo eu vim ensinar a vocês como fazer um pão de queijo mais saudável, mais leve e com menos sódio.

Incremente seu pão de queijo mineiro

Além disso, podemos aumentar a quantidade de proteína, recheando-o com peito de frango, ou podemos incrementar fibras, adicionando chia a massa do pão de queijo!
O pão de queijo industrializado contém um alto teor de sódio e de gordura, além de conter aromatizantes e conservantes e nada disso é bom para a nossa saúde.

Então mãos na massa e vamos aprender a fazer o legítimo pão de queijo mineiro!

E saboreá-lo com um delicioso café! “O trem baum sô!”

Pão de Queijo Mineiro

Ingredientes

  • 1k de polvilho doce
  • 200ml de óleo
  • 500ml de leite semidesnatado
  • 500g de queijo curado
  • 6 ovos
  • 1 colher de sopa rasa de sal

Modo de preparo
Escalde o polvilho com o óleo e o leite (ferva o óleo e o leite juntos e quando levantar fervura coloque no polvilho e mexa até virar uma “farofa”);
Coloque o sal e os ovos e mexa bem; se necessário colocar leite (em média se acrescenta mais uns 250ml de leite) até dar o ponto (não pode ser muito duro);
Adicione o queijo e mexa bem, se necessário adicione mais um pouco de leite e sal.
Passe um pouco de óleo nas mãos e enrole os pães de queijo;
Você pode assá-los ou congelá-los!
Bom apetite!

Milho é salada? Milho é legume? Milho é verdura? Milho é leguminosa? Milho é carboidrato!

Milho não é salada, milho é carboidrato!

Alface, tomate, cebola e uma boa colher de milho para dar aquele colorido na salada… Opa! Peraí! Você não está só adicionando cor no seu prato, você também está incorporando um excesso de CARBOIDRATO, caso ainda tenha arroz ou massa ou tubérculos fazendo parte dessa refeição. Afinal, milho não é salada, milho é carboidrato!

Há pouco tempo você aprendeu que batata não é um legume e sim um tubérculo, logo, considerada um carboidrato. Assim como o arroz, as farinhas, os pães e as massas.
Hoje vou trazer mais uma informação para que você fique ainda mais atento na hora de compor um belo prato.
Vamos imaginar o seguinte: Você senta no seu sofá para assistir àquela série maravilhosa ou na poltrona do cinema na estreia de um filme bombástico e puxa o seu saquinho de alface americana para saborear ao longo da trama.

Nutri, tá ficando doida? Quer dizer que nutricionistas comem alface no lugar da pipoca?

Claro que não minha gente! Foi só uma maneira de fazer você enxergar o milho de outra forma. Quando você come pipoca, você acha que está comendo uma salada? Pipoca é o milho que “explodiu”. Então de onde veio essa ideia de que o milho amarelinho faz parte de uma salada?

Vamos conhecer um pouco mais sobre o milho?

O milho é um alimento muito versátil. Pode ser consumido de diversas formas: cozido, assado, “explodido” (pipoca), moído (fubá), em flocos (cereais matinais)… Também é matéria prima para diversos subprodutos muito usados na culinária: amido de milho, xarope de milho, óleo de milho, etc. Não é à toa que esse alimento é um dos mais cultivados da agricultura mundial.

Milho é salada? Milho é legume? Milho é verdura? Milho é leguminosa?

O milho é composto principalmente por carboidratos (aproximadamente 20%), sendo então um alimento fonte desse nutriente. Também contém grande parte dos aminoácidos essenciais, porém em uma proporção menor (cerca de 4% de sua composição). E também tem lipídeos, podendo-se extrair seu óleo.
Quando consumido cozido ou em conserva, não é um alimento que passa por muito refinamento, ou seja, suas fibras são preservadas, sendo também fonte dessas.
Quanto às vitaminas e minerais, encontramos vitaminas do complexo B, fósforo, potássio, além de carotenóides que dão a corzinha amarela ao grão.
Todo alimento encontrado na natureza é fonte de diversos nutrientes, alguns em maiores proporções do que outros. No caso do milho, seu principal nutriente é o AMIDO.

Milho é carboidrato!

O amido é um carboidrato, que ao ser absorvido pelo organismo é convertido em glicose. Então, se você lembra do artigo sobre a batata mencionado mais acima, vai entender que quando uma hortaliça tem um maior teor de carboidrato, ela não faz parte dos vegetais A, nem B e sim do grupo dos cereais.
Então, quando você decide colocar uma colherada de milho na sua salada, isso equivale a uma colherada de arroz a mais no seu prato.

Nutri, agora que descobri que milho é carboidrato, nunca mais vou adicionar ele na salada!

Calma! Isso não significa que o milho não possa ser adicionado à sua salada, afinal temos saladas à base de macarrão, de trigo (tabule), de batata. Todos fontes de carboidratos também. Mas para que o seu prato fique bem equilibrado em nutrientes, entenda que o milho será a parte do seu prato que está fornecendo os carboidratos do dia e não equivale aos legumes e verduras, ok?
E para não dizerem que não falei de glúten… O milho ou os produtos à base dele, são boas opções para os celíacos, pois não contém glúten em sua composição.
E aí? Vai pegar um cineminha com um sacão de alface e comer uma saladinha de pipoca depois? Ou agora se ligou que milho não é salada?

Mindfulness no dia-a-dia

Mindfulness no dia-a-dia: 5 ações cotidianas para exercitar a atenção plena

Você pode estar pensando: bacana essa idéia de cultivar um estado de presença e abertura, momento a momento, atento/a ao que surge, praticando um olhar curioso e gentil em relação às experiências. Os benefícios, como já comentamos aqui, são muitos! Entretanto, nunca é demais lembrar, para experimentá-los, disciplina, compromisso e prática são essenciais. Então, como incluir mindfulness no dia-a-dia?
Como vimos tudo começa com intenção e atenção.
Como sustentar a intenção de criar um espaço na rotina para estar atento/a, presente, sem que isso se torne mais um item na lista de tarefas a cumprir?

Simplificando: como podemos tornar a nossa rotina uma rotina mais mindful?

Explorando possibilidades

Relembrando rapidamente, as práticas meditativas são consideradas o meio mais eficaz para exercitarmos o estado mental de Mindfulness. Assim como a atividade física fortalece músculos e articulações, as práticas meditativas fortalecem a nossa capacidade de atenção e de regulação atencional. São as chamadas práticas formais que dão base e sustentação ao estado mental de Mindfulness.
Outra forma de exercitarmos esse estado é por meio das chamadas práticas informais. Elas são o grande desafio e convite que Mindfulness nos faz: trazer para as nossas relações e atividades do dia a dia, que geralmente executamos de forma mecânica, automática e inconsciente, as qualidades de presença, abertura e gentileza àquilo que se passa dentro e fora de nós.
A ideia é simples, não é? Vamos ver como exercitá-la na prática!

Cinco situações para você exercitar mindfulness no dia-a-dia

Deliberadamente coloque a sua atenção no que você está fazendo e sentindo no momento da ação. Uma sugestão é levar a atenção para a respiração e o corpo de forma a estabilizá-la e trazê-la para o momento presente. Onde quer que você esteja, permaneça lá!

1. Ao acordar

Ao invés de levantar num impulso, permita-se despertar de forma gradual e gentil. Leve a atenção para a sua respiração e o seu corpo e sinta o que está presente. Faça três ciclos de respiração consciente, sentindo a respiração onde ela for mais presente no corpo e só depois disso levante.

2. Caminhando

Todos nos movimentamos ao longo do dia. Podemos fazê-lo de forma mecânica ou consciente, trazendo a atenção para o ato de caminhar, o movimento do corpo em harmonia/desarmonia com a respiração, o contato dos pés com o chão e assim sucessivamente. Experimente!

3. Escovando os dentes

Da próxima vez que for escovar os dentes use a sua mão não dominante. Essa ação por si só fará com que você exercite uma maior atenção e consciência. Investigue com curiosidade os movimentos e sensações ampliando a sua percepção de tudo o que envolve esta ação.

4. Em pausas forçadas

Por vezes somos obrigados a parar e a desacelerar, seja no trânsito, na fila do mercado ou ao atravessar a rua. Podemos usar essas oportunidades para fazer um “check-in” do nosso corpo e da nossa mente. Conscientizando-nos de nossa respiração, postura, contato dos pés com o chão e o ambiente a nossa volta. 

5. Usando “distratores” a nosso favor

Podemos usar coisas que normalmente nos distraem como, por exemplo, o toque do celular ou o som de alguma notificação como lembretes para parar e respirar. Ao invés de atender ou pegar o celular imediatamente, respire fundo uma ou duas vezes, sentindo o ar entrando e o ar saindo e só depois atenda.

Mindfulness nos convida a notar e a estar presente, ou seja, de nos lembrarmos, intencionalmente, de prestar atenção, a ter consciência de nós mesmos e do que quer que estejamos fazendo num dado momento.
Vamos incluir mindfulness no dia-a-dia? Toda atividade é uma oportunidade de prática. Qual será a sua prática hoje?