A polêmica do aspartame

A polêmica do aspartame!

Nos últimos dias você deve ter se deparado com a seguinte notícia: o aspartame foi considerado como possivelmente cancerígeno. Mas vamos entender melhor a polêmica relacionada com esse adoçante?

O que é o aspartame?

É um dos adoçantes mais comumente utilizados para substituir o açúcar nas versões diet de produtos como refrigerantes, sucos, gelatinas, chiclete, sorvetes, pães, barras de cereal, chás industrializados e iogurtes. Ele é classificado como um adoçante artificial, sendo formado por dois aminoácidos, o ácido aspártico e a fenilalanina e tem quase 200 vezes mais poder de adoçar que o açúcar.

O que foi falado sobre o aspartame?

Que ele foi classificado como possivelmente cancerígeno a humanos.

Quem fez a declaração?

A decisão foi declarada após discussão entre 4 órgãos internacionais relacionados à saúde e à alimentação e que decidiram a classificação em conjunto: a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), e o Comitê Especializado em Aditivos Alimentícios (JECFA), da Organização de Comida e Agricultura (FAO).

O que isso significa?

Antes de tudo, é importante você entender que há quatro grupos em que os compostos podem ser classificados em relação ao seu potencial de causar câncer. Esses grupos irão se diferenciar pela quantidade de evidências científicas disponíveis, sendo considerados tanto estudos em humanos, quanto em animais.

A polêmica do aspartame

Assim, o aspartame ser classificado no grupo 2B significa que não há estudos suficientes sobre câncer em humanos e uma evidência limitada sobre o desenvolvimento de câncer em animai, assim como em relação aos possíveis mecanismos que podem levar ao câncer.

Por isso, não há motivo para pânico!

Essa declaração permite com que mais estudos sejam realizados com o aspartame e a sua relação com a nossa saúde!

#vocêsabia? Existe uma dose segura de consumo!

Sim, o JECFA é um dos responsáveis pela determinação da ingestão máxima segura de consumo dos adoçantes, como o aspartame.

Para o aspartame, consumo diário aceitável é de até 40mg deste adoçante por quilo de peso corporal.

Uma pessoa de cerca de 60kg poderia consumir, por dia, até 2400mg de aspartame por dia.

Se fossemos levar em consideração sachês com cerca de 600 a 800mg de aspartame, essa mesma pessoa teria que consumir mais de 3 a 4 envelopes ao dia para ultrapassar a quantidade recomenda, sem considerar a ingestão deste adoçante via outras fontes, como refrigerante ou gelatina.

É importante você saber!

Para além dessa declaração, recentemente, em maio de 2023, a OMS publicou diretrizes aconselhando os consumidores que buscavam emagrecimento ou prevenir doenças, a não utilizar os adoçantes artificiais como o aspartame, a sucralose, o ciclamato, a sacarina e a estévia.

Isso porque os estudos indicavam que nesse público, a longo prazo, havia um risco aumentado para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos. Assim, o adoçante só seria indicado para aquelas pessoas com o diagnóstico de diabetes.

Não, isso não quer dizer que é para substituir o adoçante pelo açúcar!

Lembre-se: é fundamental se atentar para o consumo de açúcares e adoçantes no geral, por isso, permita-se começar a experimentar o cafezinho no meio da tarde e o suco do final de semana sem adoçar.

Comece devagarinho, reduzindo as quantidades aos poucos e, com o tempo, você não sentirá diferença no paladar! Se quiser descobrir como, nesse artigo você descobrirá  7 passos para retirar o açúcar da sua alimentação e melhorar sua saúde! Isso impactará positivamente na sua jornada pela busca por uma alimentação saudável 😉