Tipos de fome: Você tem fome de quê?

Tipos de fome: Você tem fome de quê?

Você sabia que existem diversos tipos de fome, e não somente aquela de quando nossa barriga ronca? Ela também pode estar associada ao nosso psicológico. Quer aprender a identificar os tipos de fome e descobrir qual fome você tem? Então leia esse artigo até o final!

Influências no nosso comportamento alimentar

A nossa alimentação é um processo complexo! Ela é composta pela interação de diversos fatores biológicos, psicológicos e socioculturais, que nos levam a fazer nossas escolhas alimentares.
Fome, apetite e saciedade são sensações muito importantes para a regulação do nosso comportamento alimentar e podem ser influenciados pelo nosso humor, personalidade, família, sociedade, poder econômico, entre outros.

Quais os tipos de fome?

Tá com preguiça de ler? Confira o vídeo:

Fome fisiológica ou fome física

É a necessidade fisiológica de comer. Ela acontece aos poucos, começando com aquele ronco na barriga. Quando sentimos essa fome e não nos alimentamos, podemos sentir tontura, irritabilidade, enjoo e dor de cabeça.
Não é relacionada a um alimento específico, e sim percebida através de sinais internos do nosso corpo.

Fome emocional

Por causa de ansiedade, estresse, restrições alimentares, de sono ou outros, podemos sentir desejo de determinado alimento!
Sim, essa é a fome emocional (ou fome psicológica)! Ela é a vontade de comer um alimento ou grupo de alimento determinado para se alcançar satisfação e prazer. Surge como uma vontade urgente, e sem, necessariamente, desconfortos físicos.
A fome emocional pode estar relacionada a:

  • falta de controle
  • compulsão
  • comer quantidades grandes
  • ou não conseguir parar de comer

Pode ser resultado de acúmulo de vontades que não foram respeitadas, como em uma dieta restritiva, onde você está proibido de comer certos alimentos, levando ao comer sem pensar, compulsivamente.
Isso acontece porque os alimentos nos trazem sensações e emoções! A preferência nessa hora é, geralmente, por alimentos mais palatáveis, que são aqueles alimentos com alto teor de açúcar, gordura e sal, que atualmente existem em grande quantidade e de fácil acesso.

Fome social

A fome social está relacionada a eventos sociais, um momento onde não se tem ou percebe a fome, mas o alimento está ali disponível, como em confraternizações da família, festas, aniversário, entre outras. Um exemplo é amendoim de petisco e a pipoca no cinema, que você acaba comendo, apesar de não estar com fome fisiológica.

Fome específica ou Vontade

A vontade (ou fome específica) é aquela quando sentimos vontade de sentir determinado sabor, como por exemplo, “Que vontade de um chocolatinho!”
Pode surgir quando recebemos estímulos externos, como ver uma propaganda de um alimento na televisão.

Resumindo os Tipos de fome

A fome fisiológica é a necessidade de comida.
A fome emocional é aquela ligada ao afeto, onde se busca suprir suas emoções e sentimentos com o alimento.
A fome social é quando se come por ter aquele alimento disponível.
A fome específica é a vontade de comer determinada comida ou sabor específico.

Pare e reflita sobre seus tipos de fome

Você começa a comer:

  • porque tem fome (fisiológica)?
  • porque quer comer para suprir emoções como raiva, tristeza. (fome emocional)
  • porque simplesmente a comida está na sua frente (vontade, fome social)?
  • porque está com vontade de comer (fome específica)?

É importante avaliar se você está em busca de atender as suas necessidades fisiológicas ou se confortar com a comida.
É normal sentirmos todos esses tipos de fome de maneira equilibrada, mas busque ajuda se uma delas parece estar bem mais presente do que as outras.

Mas, como faço para perceber qual tipo de fome estou sentindo?

No momento em que vier a fome, pergunte-se: “Isso é fome física? Qual fome eu tenho agora?”

Se a fome não é o problema, então comer não é a solução.

Se for física, coma.
Se não for, e você estiver em busca de conforto, busque-o em outro lugar que não seja a comida, como passear com o cachorro, fazer meditação, ouvir música, ver um seriado ou ler um livro.
E se você não conseguir fazer isso – afinal é difícil no início, então persista – veja a situação como um aprendizado e não como uma falha, se perdoe e tente novamente na próxima vez.
Salve essa figura no seu celular, e recorra a ela sempre que você precisar!
Tipos de Fome - Fome emocional x Fome física - o que fazer?

Pratique a alimentação Consciente!

Outro ponto importante é praticar a alimentação consciente (ou Mindful Eating), você já ouviu falar sobre ela? Se quiser melhorar sua relação com a alimentação, não deixe de conferir o artigo Mindful Eating: aprenda a praticar a alimentação consciente!

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Alimentos que baixam o colesterol, será que eles existem?

Você com certeza já ouviu sobre várias formas de baixar os níveis do colesterol pela alimentação através da redução do consumo de gorduras e de alimentos que possuem colesterol, certo? Mas será que essa é forma mais eficiente de reduzir os níveis? Será que existem alimentos que baixam o colesterol? Vamos descobrir!

Primeiro, você sabe o que é colesterol?

O colesterol é um composto basicamente formado por gordura que envolve nossas células, podendo ser dividido principalmente em HDL e LDL.

O LDL, conhecido como colesterol “ruim”, em excesso nas nossas artérias, costuma criar placas de gordura, aumentando assim, o risco de incidência de doenças cardíacas, como o infarto.

Já o HDL, conhecido como colesterol “bom”, remove todo o colesterol em excesso e leva de volta para o fígado. Então, podemos concluir que quanto mais aumentarmos a concentração de HDL no sangue e reduzirmos o LDL para os parâmetros normais, melhor, né?

E como melhorar os níveis de colesterol?

Tradicionalmente, a recomendação alimentar é uma dieta isenta em gorduras trans. A gordura trans é uma gordura totalmente industrializada utilizada na fabricação de bolachas, sorvetes, chocolates e margarinas.

Também é recomendado a redução do consumo de fontes de gordura saturada, conhecida como “gordura ruim” para menos de 10% do valor calórico total para indivíduos saudáveis e menos de 7% para aqueles com risco cardiovascular. Essa gordura é encontrada principalmente na carne vermelha, leite integral, queijos amarelos, banha, óleo de dendê e óleo de coco.

Novos estudos X Consumo de gordura saturada

Porém, nos últimos anos, novas pesquisas vêm surgindo a respeito do papel da gordura na incidência das doenças cardiovasculares.

Várias análises chegaram à conclusão que a gordura saturada, não tem tanta influência assim, como sempre se pensou.

Os pesquisadores puderam observar que, com o passar dos anos, quando a indústria começou a reduzir a gordura nos produtos industrializados e adicionar no lugar, o açúcar, a incidência de doenças cardíacas, ao invés de reduzir, aumentou, assim como a obesidade.

Além disso, alguns estudos apontam que o modo de processamento e cozimento dos alimentos, pode estar causando o aumento da produção de radicais livres, que são substâncias nocivas ao nosso organismo, que por consequência estão aumentando a nossa inflamação e as chances de incidência de doenças crônicas.

E os alimentos ricos em colesterol? Mais precisamente, o queridinho ovo?

Alimentos que baixam o colesterol, será que eles existem? Pode comer ovo?

Para quem não sabe, a gema do ovo é uma das principais fontes de colesterol alimentar.

Por muito tempo, a recomendação era retirar a gema totalmente da dieta para aqueles indivíduos que estavam com alterações nos níveis de colesterol.

Mas, com os novos estudos, concluiu-se que, quando inserido em uma alimentação saudável, o ovo é muito bem-vindo sim, obrigada! Além de ser rico em proteína e em inúmeros nutrientes, ele possui na sua composição a colina, que é muito importante no funcionamento do cérebro, auxiliando na memória e cognição. E não para por ai! Em um estudo realizado na Universidade do Kansas nos Estados Unidos, foi descoberto na gema uma substância chamada lecitina. Ela seria a responsável por não deixar o colesterol da gema ser absorvido no intestino e, portanto, absolveu o ovo da participação no aumento do colesterol.

Qual a recomendação atual? Existem alimentos que baixam o colesterol?

A resposta é: tenha equilíbrio na sua alimentação! Nenhum alimento isolado possui essa ação, portanto apostar em uma alimentação mais natural e ter moderação no consumo do açúcar é o caminho!

Além disso, consuma aqueles alimentos com propriedades anti-inflamatórias, ricos em gorduras boas, como ômega 3 e ômega 9. As principais fontes são os peixes, azeite de oliva, semente de girassol e oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas.

Aumente também o consumo de frutas, verduras e legumes, pois possuem fibras e uma infinidade de vitaminas e minerais que auxiliam no combate dos radicais livres e melhora da inflamação no organismo.

Saiba quais os alimentos que possuem propriedades anti-inflamatórias e confira dicas de como introduzi-los na sua alimentação nessa matéria aqui!

Cuidados além da alimentação

Além dos cuidados com a alimentação, outras medidas podem ajudar a controlar o colesterol, como fazer atividade física regularmente e largar o cigarro. Confira nessa matéria 10 dicas para controlar o colesterol!

Lembre-se! A ciência sempre está descobrindo coisas novas e elas sempre podem estar sujeitas a mudanças, por isso é essencial tomar cuidado com medidas radicais e sempre procurar um nutricionista para saber a veracidade das orientações e qual se adequa mais a sua realidade!

O caminho para o emagrecimento saudável e definitivo: existem soluções milagrosas?

O caminho para o emagrecimento saudável e definitivo: existem soluções milagrosas?

Um processo de emagrecimento saudável e definitivo é como uma viagem! Você não sai do local de partida já enxergando o ponto de chegada. Por exemplo, você não sai de São Paulo para o Rio de Janeiro e logo que entra no carro para botar o pé na estrada já avista o Pão de Açúcar da janela.

O mesmo acontece quando se começa uma nova alimentação para emagrecer.

Você não ficará magro já na primeira garfada. O tempo que levará para chegar ao peso ideal vai depender do quão longe você está desse peso.
Voltando a analogia da viagem, como você vai viajar? É de carro? De avião?

Então, como você pretende emagrecer?

Com acompanhamento? Fazendo atividade física? Cirurgia, remédios?
Antes de mais nada, procure ter um emagrecimento saudável! Assim como evitar pegar estrada com um carro caindo aos pedaços. Procure entender o que te levou a ganhar peso, por quanto tempo você está com esse peso e se está realmente determinado a fazer mudanças para perder peso.
Não existe milagre! O Pão de Açúcar não virá até você! Você tem que ir até ele!

Você está determinado a partir para essa viagem? Então não saia desorientado!

Assim como você precisa de um mapa para ir até algum local, você pode precisar de um profissional para te ajudar no processo de emagrecimento.
Busque um nutricionista que vai te orientar como essa estrada precisará ser percorrida! Ele vai te orientar quanto aos diversos aspectos da sua nova alimentação!

Perceba que não falei de dieta, afinal você está em busca de um emagrecimento saudável e definitivo!

Entenda um pouco melhor dando uma lida nesse artigo que fala como escolher a dieta ideal para você!
Encontrou o caminho que vai percorrer? Achou o nutricionista que te deu uma boa orientação?

Fique atento à sinalização da estrada e aprecie a vista!

É claro que você não vai corrigir todos os aspectos da sua alimentação de uma só vez. Lembra que é uma estrada a ser percorrida? Mas você terá avanços à medida que for percorrendo! Também terá pedras no caminho, um pneu furado…
Por isso é importante manter avaliações periódicas para saber se esse emagrecimento está sendo saudável. Se não está deixando de consumir alguns nutrientes, ou colocando sua saúde em risco.

Esse caminho para o emagrecimento saudável e definitivo tem uma vista!

E você também precisa apreciar os seus avanços no processo de emagrecimento! Nessas avaliações, você pode descobrir que perdeu massa gorda e ganhou massa magra e por isso seu peso não mudou tanto na balança! Se você estivesse só focado no peso, não perceberia isso.

Então tenha paciência e comece a notar os avanços que foi conquistando ao invés de só focar nos pneus furados!

Você vai sim chegar ao Rio de Janeiro e ver o Pão de Açúcar! Ou talvez um pãozinho com menos açúcar! 😉

Emagreci! Cheguei no Pão de Açúcar e agora?

Agora aproveite sua estadia! Você quis chegar em um peso ideal e conseguiu! Agora lembre-se de todo o caminho que você percorreu para chegar até seu peso! Lembre que foi fruto de uma série de mudanças. Mas tem sempre o caminho de volta, né?
Muitas vezes, o mais difícil de um processo de emagrecimento é se manter no peso. Mas se você conseguir manter os hábitos que te levaram a esse novo peso, você vai conseguir mantê-lo também, e terá alcançado um emagrecimento saudável e definitivo!

Lembre-se desse checklist para sua viagem!

  • Qual a viagem que você quer fazer? – Quanto de peso preciso perder?
  • Quais os meios que vou usar? – Ajuda do nutricionista!
  • Atenção à sinalização! – Faça avaliações e cuide da saúde.
  • Aprecie a vista! – Lembre-se de suas conquistas na alimentação e mantenha-se motivado!
  • Saiba que existe um caminho de volta! – Conquiste o novo peso com novos hábitos, assim será um emagrecimento saudável e definitivo!

Quais alimentos preferir para um emagrecimento saudável? Vem ver!

Top 15 Alimentos ricos em Magnésio

Top 15 Alimentos ricos em Magnésio

Você sabia que nem só de cálcio e vitamina D vivem ossos saudáveis? O magnésio, um mineral não tão falado assim, é extremamente importante para a densidade óssea também. Além disso, tem várias outras funções essenciais no nosso organismo. Aqui a gente te explica a importância dele para a saúde, os principais alimentos ricos em magnésio e como inseri-los no dia a dia!

O que é o magnésio?

O magnésio é um mineral essencial ao funcionamento adequando do corpo humano. Ele é encontrado, principalmente, no esqueleto humano (60%), dentro das nossas células (39%) e nos nossos músculos (20%) e apenas 1% está no espaço extracelular (fora das nossas células)!

Quais as funções do magnésio?

Ele está presente em de mais de 300 reações químicas no nosso corpo, isso mesmo, mais de 300! Sem o magnésio todas essas reações ficam comprometidas!
Ele é indispensável na produção de energia (já ouviu falar em ATP e AMP? São moléculas que disponibilizam energia para nosso organismo!) e no metabolismo da glicose e resposta insulínica.
Atua na contração muscular juntamente com o cálcio, auxiliando no relaxamento do músculo!
Participa na síntese de DNA e RNA, que são nosso código genético e como expressamos eles, respectivamente!
Está presente no esqueleto ósseo, como já falamos, melhorando a densidade óssea. E além de tudo isso ele é necessário na produção de serotonina, hormônio que melhora nosso humor!

“Nossa nutri, o magnésio é realmente muito importante!”

Sim ele é! A sua deficiência é rara, mas quando ocorre ela pode causar tremores, espasmos musculares, anorexia, náuseas, vômitos, em alguns casos convulsões e coma.
Então o melhor que temos a fazer para nosso corpo funcionar bem, é ingerir, diariamente, alimentos que contenham magnésio.

Quais são os alimentos ricos em magnésio?

As principais fontes são oleaginosas, cereais integrais e folhosos verde escuro, mas eu listei para você diversos outros alimentos ricos em magnésio, dá uma olhada!

Top 15 alimentos ricos em magnésio!

Alimento Quantidade de magnésio (mg/100g)
Farelo de trigo 611
Semente de abóbora 592
Castanha do Pará crua 365
Gergelim 351
Chia 335
Aveia 270
Amêndoas 268
Castanha de caju torrada 260
Farinha de Soja 242
Nozes 201
Amendoim 176
Avelã 173
Leite em pó desnatado 110
Banana desidratada 108
Espinafre cozido 87

Pronto! Agora que você já sabe quais alimentos são ricos em magnésio, vamos acrescentá-los na alimentação?

As oleaginosas (castanhas, amendoim, avelã, amêndoas, semente de gergelim, nozes) podem ser inseridas nos lanches, juntamente com uma fruta ou iogurte.

  • A banana desidratada pode ser utilizada como lanche junto com as oleaginosas.
  • O leite em pó desnatado você pode consumir no café da manhã, lanches e ceia, em preparações ou puro.
  • A chia pode ser utilizada em todas as refeições, podendo ser colocada em frutas, iogurtes, salada, bolos, pães e omelete.
  • A farinha de soja e o farelo de aveia podem ser utilizados no preparo de pães, bolos e panquecas.
  • O espinafre pode incrementar a omelete, fica delicioso!
  • E a semente de abóbora é uma opção prática que pode ser consumida nos lanches!

Leia também: 12 ideias de lanches saudáveis e econômicos para você fazer em casa
O que? Você nunca consumiu semente de abóbora? Então vou te ensinar a fazer agora, anota aí! 😉

Semente de abóbora assada

Ingredientes

  • 1 xícara (140 g) de sementes de abóbora
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 1/2 colher ( chá) de sal ou a gosto

Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 140 ºC.
Forre uma assadeira com papel vegetal ou papel alumínio.
Em água corrente, lave e limpe as sementes de abóbora, remova qualquer parte de abóbora que esteja aderida às sementes. Seque as sementes e coloque-as em uma vasilha.
Misture as sementes com o azeite e o sal e transfira as sementes para o tabuleiro forradas, bem espalhadas.
Asse por 15 minutos, ou até que as sementes comecem a abrir.
Retire do forno e deixe-as esfriando antes de servir.
Você pode variar no sabor acrescentando páprica picante, ervas finas, alho, alecrim, pimenta, orégano ou outro tempero natural de sua preferência!

Agora que você sabe onde acrescentar os alimentos ricos em magnésio é só se organizar e bom apetite!

Alimentação para ganhar massa muscular? Temos novidades!

Alimentação para ganhar massa muscular? Temos novidades!

Sabe aquele colega que sai da academia chacoalhando a coqueteleira com whey protein? Por muito tempo acreditamos que o melhor momento para que o consumo de proteína estimule a hipertrofia muscular é logo após o treino. Será que precisa mesmo consumir essa proteína toda logo que sai da academia? Ou então, será que não consumir nesse momento o treino terá sido em vão? Trago novidades sobre a alimentação para ganhar massa muscular, vem conferir!

A construção dos músculos

Sabemos que músculos são formados por proteínas e que, para obter hipertrofia muscular, precisamos aumentar a ingestão desse macronutriente.
Vários estudos demonstram que existe uma “janela metabólica” ou “janela de oportunidade”, que seria aquele momento entre 45 e 60 minutos após o treino de força em que nosso corpo utiliza melhor as proteínas para reconstruir os músculos e causar hipertrofia. No entanto, nos últimos anos, alguns estudos vêm questionando a existência e a importância dessa janela.
Como muitos aspectos na ciência, as evidências são inconclusivas.

Novidades na alimentação para ganhar massa muscular

O interessante é que nos últimos anos vemos estudos mostrando que a síntese de proteínas está aumentada nas 24 horas seguintes ao exercício e não só por alguns minutos como se pensava antes. Isso significa que, se não der para consumir uma refeição hiperproteica logo após o treino, não tem problema! Você pode fazer isso nas horas seguintes.

Com essa novidade na alimentação para ganhar massa muscular, devo abandonar a minha refeição pós-treino?

Não! Faça o que é mais cômodo para você. A questão é que, se não der para fazer essa refeição, isso não põe tudo a perder.
Isso porque, além do horário de consumo, há outro fator importante: sabemos que a absorção de proteínas é de mais ou menos 20 a 25g por refeição.

Consuma proteína com inteligência!

Não adianta consumir um monte de proteína em um horário e depois ficar várias refeições consumindo quase nada, ingerindo apenas fontes de carboidratos e gorduras.
Muita gente se preocupa excessivamente com o pós-treino e consome proteína além do que consegue absorver nesse horário sendo que seria muito mais inteligente distribuir a proteína ao longo do dia, em porções menores, e assim alcançar um total bem maior quanto somar tudo ao final do dia.

Alimentação para ganhar massa muscular pode começar no pré-treino

Essas novas constatações de que consumir proteína durante a “janela metabólica” não é primordial para hipertrofia podem ser um alívio especialmente para aquelas pessoas que conseguem fazer uma boa refeição pré-treino, como o café da manhã, mas que saem correndo da academia para o trabalho sem conseguir consumir nada.
Uma sugestão, nesse caso, é inserir fontes proteicas na refeição anterior: um café da manhã com ovos mexidos, por exemplo, fornece boa quantidade proteica e, se formos considerar o tempo que esse nutriente leva para ser digerido e ficar disponível para os músculos, vai coincidir com o final do exercício físico.

Fatores importantes para a hipertrofia

Além disso, é importante lembrar que a hipertrofia depende de muitos outros fatores:

  • consumo adequado de carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais
  • treino adequado
  • sono de qualidade.

Se tudo isso estiver bem ajustado, e o consumo de proteínas bem distribuído ao longo do dia para que não ocorra catabolismo (“queima”) muscular, a chance de você conseguir o resultado desejado será grande.
Se você quiser saber mais sobre os estudos que falam sobre o horário e quantidade de consumo de proteínas para hipertrofia, tem várias referências científicas aqui no final.
E, se está suando na academia para ganhar massa muscular, essas dicas podem te ajudar a descobrir o que está faltando para alcançar seu objetivo: 10 passos para Hipertrofia Muscular: Pontos importantes muitas vezes esquecidos!

O que é comida vegana e por onde começar? Trocas e receitas deliciosas!

O que é comida vegana e por onde começar? Trocas alimentares e receitas deliciosas!

Você já teve interesse em se tornar vegano, mas não soube por onde começar? Ficou na dúvida se a alimentação pode ser saudável mesmo sem consumir alimentos de fontes animais? Se você compartilha da dúvida “O que é comida vegana e por onde começar?”, esse artigo foi feito para você!

O que é comida vegana?

O veganismo é uma forma de viver que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais, seja para a alimentação, para o vestuário ou para qualquer outra finalidade.The Vegan Society

A comida vegana, por tanto, é baseada em vegetais e livre de todos os alimentos de origem animal como: carne, laticínios, ovos e mel!

Primeiramente, é possível sim ter uma alimentação saudável e completa mesmo sem o consumo de consumo de carnes ou produtos de fonte animal.
Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira: “Quando bem planejadas, como todas devem ser, as dietas vegetarianas promovem o crescimento e desenvolvimento adequados e podem ser adotadas em qualquer ciclo da vida, inclusive na gestação e na infância”.

Qual a diferença entre vegetariano e vegano?

O vegetariano exclui de sua alimentação todos os tipos de carne, aves e peixes e seus derivados, podendo ou não utilizar laticínios ou ovos, dependendo da escolha individual. Assim, dentre os seus tipos, existem: ovolactovegetariano, lactovegetariano, ovovegetariano, vegetariano estrito, semivegetariano e vegano.
O vegano é um tipo de vegetariano. O vegano é um vegetariano estrito, aquele que não consome nenhum alimento ou produto de fonte animal, e que além disso, também não utiliza nada que tenha o uso de componentes animais, como lã, seda ou produtos de beleza que tenham sido testados em animais.    

Então, por onde começar?

Retirando todos os tipos de carnes (bovina, frango, peixe e seus derivados), ovos, laticínios (como leite, iogurte, queijo e seus derivados) e mel da sua alimentação diária.

Como? Fazendo trocas!

  • Substitua o leite de vaca por bebidas vegetais, como bebida de amêndoas, arroz, aveia ou castanhas.
  • Troque o iogurte pelo iogurte de castanhas ou de tofu.
  • Utilize tofu e outros queijos veganos no lugar dos tradicionais.
  • Consuma alimentos fontes de cálcio, como espinafre, grão de bico, feijão carioca, couve, agrião, manjericão, semente de linhaça, amêndoa, chia, gergelim, entre outros.
  • Substitua o mel por agave, açúcar demerara, mascavo ou outro.
  • Não utilize nem compre roupas feitas de seda, lã ou pele de animais.
  • Quando for às compras, observe se os produtos de beleza ou limpeza não foram testados em animais.

Mas como vou saber se a empresa testa ou não seus produtos em animais?

Existem duas maneiras: você pode ligar para o telefone gratuito disponibilizado pela empresa (SAC) que se encontra na embalagem e perguntar, ou checar a relação das empresas “cruelty free” (sem crueldade), que é disponibilizada por algumas organizações não governamentais ou até na internet. Confira em uma fonte confiável, como o PEA – Projeto Esperança Animal ou a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), em inglês.

6 orientações alimentares importantes para quem segue o veganismo

1. Consuma alimentos fontes de proteína

Leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha), oleaginosas, tofu.

2. Consuma alimentos fontes de ferro

Vegetais como espinafre, feijão, lentilha. E lembre-se que o consumo de fontes de vitamina C aumenta a absorção de ferro daquela refeição.

3. Consuma alimentos fontes de cálcio

Vegetais verde escuros (brócolis, couve), frutas secas (uvas passas), oleaginosas (castanhas, amendoim), leguminosas (feijão grão de bico).

4. Tenha uma alimentação variada, equilibrada e saudável

Consuma frutas, grãos integrais (arroz, macarrão, aveia, pães), vegetais, oleaginosas.

5. Cuidado com o excesso de sódio

O consumo excessivo de sódio pode aumentar a eliminação de cálcio pela urina.

6. Controle as vitaminas D e B12

Verifique como estão seus índices de vitamina D e B12 e caso seja necessário, suplemente com supervisão de um médico.

6 receitas veganas para fazer trocas alimentares saudáveis

Agora que você já sabe o que é comida vegana e por onde começar, vá para a cozinha! Separamos receitas para você fazer as trocas alimentares no seu dia a dia!

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Quer mais receitas? Acesse o nosso artigo: 9 ideias de refeições vegetarianas balanceadas nutricionalmente
E aí conseguimos sanar a sua dúvida sobre O que é comida vegana e por onde começar, né? Agora aproveite e compartilhe seu novo estilo de vida e suas receitas nas redes sociais com a #reeducandocomaEnergié 😉