O dia do lixo é indicado?

O “dia do lixo” é indicado?

Você já ouviu falar do dia do “lixo”?

No mundo das dietas restritivas, o dia do “lixo” é aquele dia libertador onde você pode comer de tudo e na quantidade que quiser, sem restrições! Com certeza é um dia muito esperado para aqueles que vivem em restrição durante a semana, assim parece uma orientação maravilhosa, não é mesmo? Mas será que o dia do “lixo” seria uma estratégia indicada? Vamos descobrir!

Muitas pessoas seguem e indicam a estratégia do dia do “lixo” no processo de emagrecimento, com o objetivo de se “permitir” um dia da semana comer o que quiser, é uma forma de “amenizar” as dificuldades que é seguir uma dieta restritiva, assim o indivíduo se sente mais motivado, pois sabe que em pelo menos um dia da semana vai conseguir comer guloseimas e preparações que ao seu ver, não podem fazer parte de uma rotina saudável.

Mas será que isso funciona mesmo?

A resposta é não!

Essa visão que tudo ou nada, separar os alimentos entre vilões e mocinhos, muda drasticamente sua relação com a comida, causando sentimentos de culpa e até compulsão! Quer um exemplo? Você quer comer um chocolate, para matar sua vontade, poderia ser uma porção de 4 quadradinhos, mas como você está no “dia do lixo” você vai aproveitar e comer a barra inteira, afinal não será permitido comer esse alimento durante a semana.

Outra questão é que o dia do “lixo” pode impactar muito na quantidade de calorias ingeridas, muitas vezes mais do que você pode imaginar, atrapalhando assim seu objetivo de emagrecimento! Afinal, precisamos entender que existem vários fatores para você conseguir emagrecer, mas pensando em calorias, um dia da semana onde existe um alto consumo de alimentos mais calóricos de maneira descontrolada, pode sim impactar a longo prazo o seu emagrecimento e prejudicar todo o processo de reeducação alimentar.

E porque nos apegamos tanto ao dia do “lixo”?

Na maioria das vezes é por dietas muito restritivas, onde se exclui um grupo inteiro de alimentos ou até se passa fome, causando a compulsão por alimentos mais palatáveis, quando você finalmente chega no seu dia “libertador” da semana, onde irá poder comer fast food, guloseimas e doces sem nenhum controle. Isso não é saudável, sabemos que alimentos não servem apenas para nutrir, eles têm seu papel de reconfortar, dar prazer, tudo é questão de equilíbrio!

 

Então nutri, como posso fazer para substituir meu dia do “lixo”?

DICA #1: Não faça dietas restritivas

Quando você se priva radicalmente de um grupo alimentar ou passa fome, a tendência é a compulsão alimentar depois. Comece um processo de reeducação alimentar, buscando o equilíbrio nas suas refeições! Você pode comer de tudo, mas não tudo!

DICA #2: Tenha uma refeição livre

Escolha uma a duas refeições da semana para ser a refeição livre, não o dia todo. Mas lembre-se de mastigar devagar, faça na companhia de alguém querido, tenha um momento agradável a mesa! Faça dessa refeição um momento de prazer, não de culpa! Muitas vezes ressignificando esse momento, você nem irá comer tanto como imagina!

Outra dica nesse sentido é fazer trocas inteligentes, por exemplo: pipoca de micro-ondas por pipoca natural de panela ou batata frita por batata na fritadeira elétrica, isso irá reduzir as calorias da refeição!

DICA #3: Reflita sobre sua relação com certos alimentos!

Muitos alimentos palatáveis, como chocolate, doces, lanches, podem estar sendo ingeridos além do necessário por uma fome emocional, é importante saber o porque você está “descontando” seus sentimentos nesses alimentos. Eles devem fazer parte da sua rotina alimentar, mas não como forma de compensação o tempo todo.

É importante descobrirmos outras formas de prazer além da comida. Explore outras possibilidades que também te fazem bem, como ouvir música, ler um livro, dançar, caminhar, meditar para relaxar a mente, e não sempre apelar para as guloseimas, quando quiser se sentir bem!

Gostou das dicas? Curta e compartilhe esse texto!

Caso tenha alguma dúvida, deixe nos comentários, será um prazer te ajudar!

Amamentação prolongada: benefícios e dificuldades para mãe e bebê

Amamentação prolongada: benefícios e dificuldades para mãe e bebê

No início da amamentação, muitas mulheres passam por dificuldades. Quando a coisa engrena, percebemos o quão prazeroso e saudável a amamentação pode ser.

Mas até quando amamentar?

Hoje vamos falar sobre a amamentação prolongada e o quanto essa prática traz benefícios. Mas, como nem tudo são flores, então também vamos falar sobre os desafios de amamentar por mais tempo… E ainda algumas formas descontraídas de fugir dos palpites não solicitados!

O que é amamentação PROLONGADA?

Para entendermos o que seria considerada uma amamentação prolongada, primeiro precisamos definir o período recomendado de amamentação.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, é recomendado que a amamentação seja exclusiva, ou seja, o bebê receba APENAS leite materno (nem água), até os 6 meses de vida. Nessa idade ocorre a introdução alimentar, mas o nome já diz, é quando o bebê começa a ser apresentado aos alimentos.

Dos 6 meses até 1 ano de vida, o leite materno ainda é o principal alimento que fornece a maior parte dos nutrientes necessários à vida do bebê.

A partir de 1 ano, os alimentos passam a ser a principal fonte de nutrientes e o leite materno passa a complementar a alimentação. E, então, a recomendação das instituições é que a amamentação deva permanecer por dois anos OU MAIS.

Portanto, se a recomendação é de dois anos ou mais, amamentação prolongada é aquela que ultrapassa os dois anos de vida do bebê.

É uma realidade incomum no nosso país, uma vez que a duração mediana da amamentação é de aproximadamente 1 ano e 4 meses. Sendo a mediana de amamentação exclusiva de 3 meses apenas.

Além de ser uma prática incomum, sabemos que não são muito incentivadas pelo mercado de trabalho, profissionais de saúde desatualizados e sociedade em geral. Mulheres que querem manter a amamentação pelo tempo recomendado passarão por diversos desafios e falaremos deles mais adiante.

Quais os benefícios da amamentação prolongada para mãe e bebê?

Mas antes, se você pensa em amamentar pelo tempo recomendado, saiba que todos os benefícios associados a amamentação em geral estão também associados à amamentação prolongada. E provavelmente terão maior potencial quanto maior o período de amamentação.

Lembrando que independente do tempo que você consiga amamentar, mesmo que você precise complementar a amamentação e/ou alimentação com fórmula infantil, saiba que leite materno tem benefícios à cada gota que é oferecida ao bebê!

Os benefícios da amamentação estão muito além da oferta de nutrientes de maior qualidade e em quantidade adequada para o bebê. Existem componentes no leite materno que auxiliam no sistema imunológico e a amamentação também traz benefícios em aspectos sociais a curto e longo prazo para a mãe e bebê.

Amamentação prolongada: benefícios e dificuldades para mãe e bebê

O ato de amamentar também favorece o vínculo entre mãe e bebê. E ao contrário do que dizem, amamentar por mais tempo pode favorecer a autonomia e autoconfiança da criança.

Quais as maiores dificuldades da amamentação prolongada?

Como falei, nem tudo são flores ou uma lua de leite… Amamentar por mais tempo que a maioria das mulheres pode trazer alguns desafios que são importantes de desbravarmos. Afinal, conhecimento é autonomia e autoconfiança! Uma vez que você conheça as principais dificuldades que pode encontrar pela frente, você estará preparada para enfrenta-las e também se sentir segura da escolha que fez.

Vamos falar dos principais desafios que podem limitar o tempo de amamentação.

Volta ao Trabalho

No Brasil ainda estamos engatinhando no quesito políticas públicas de promoção da amamentação. Em geral, mulheres que estão trabalhando em regime CLT precisam retornar às atividades após 4 meses de licença maternidade. Muitas ainda consegue emendar férias e acabam aumentando esse período para 5 meses.

Empresas “Cidadãs” (programa do governo) oferecem uma licença maternidade mais longa de 6 meses. Para os pais (que podem ser um grande ponto de apoio da amamentação), a licença é de 5 dias no regime CLT e 20 dias nas empresas cidadãs. Mas convenhamos, a maior parte das mulheres do Brasil está em trabalho informal ou autônomo, que não permite às vezes nem que se recuperem do parto, que dirá continuar amamentando sem trabalhar.

Esse ponto pode levar a mãe a não ter como amamentar o bebê nem pelo período exclusivo de 6 meses, pois no trabalho presencial dificilmente a mãe consegue estar próxima do bebê para isso.

Uma alternativa seria fazer um “estoque” de leite em casa para o cuidador oferecer ao bebê. E a mãe conseguir ordenhar o leite nos períodos que estiver fora, para manter o estímulo de produção do leite.

Mas sabemos que nem toda empresa ou local de trabalho permite ou têm um espaço para que a mãe retire leite e muito menos consiga armazenar pelo tempo adequado para levar para casa depois.

Uma estratégia para manter a produção de leite é fazer a ordenha mesmo assim e, infelizmente jogar fora o leite. Pense que isso está sendo feito para manter os benefícios de continuar amamentando.

Como oferecer o leite na ausência da mãe?

Para quem for oferecer o leite ordenhado enquanto estiver cuidando do bebê na ausência da mãe, é EXTREMAMENTE importante não oferecer em utensílios com bicos, além de também não oferecer bicos para “substituir” a sucção que o bebê estaria fazendo no seio materno. Isso vale para mamadeiras, chuquinhas, chupetas, conchas de silicone, bicos de silicone e às vezes até o dedo do cuidador.

O uso de bicos de qualquer espécie está associado ao desmame precoce e outros tantos malefícios para a saúde física e emocional do bebê. Note que esses utensílios apresentam um alerta do Ministério da Saúde em suas embalagens. O bebê acaba confundindo os bicos com o seio da mãe e o fluxo do leite sai com intensidades diferentes. O bebê vai achar mais fácil usar a mamadeira e se irritar ou largar o seio da mãe, levando a produção de leite a cair.

Peça que usem colher dosadora e/ou copinhos de cafezinho ou shot.

Profissionais de saúde desatualizados

E quando a recomendação de parar de amamentar vem de um profissional da saúde?

Não podemos descartar o poder da indústria alimentícia e farmacêutica. Então, sim, a pressão das propagandas, patrocínios e a dificuldade dos profissionais se manterem atualizados ou até financeiramente satisfeitos pode atrapalhar a amamentação.

Isso acontece quando um médico ou nutricionista indica o uso de fórmula ou composto lácteo ou leite quando não há necessidade. Fórmulas são como medicamentos! Devem ter indicação correta, dosagem e tempo de uso. Composto lácteo é um produto alimentício ULTRAPROCESSADO e não deve nem fazer parte da alimentação da criança. Leite só é recomendado após 1 anos de vida.

  • Quando um dentista ou médico diz que leite materno não deve ser oferecido à noite pois pode causar cárie. (Isso não é verdade! E o período da noite é quando o leite materno oferece diversos nutrientes que inclusive ajudam no sono do bebê – melatonina).
  • Ou até mesmo quando o pediatra não sabe avaliar o crescimento da criança corretamente e se limita a números e não a um acompanhamento correto e atualizado. Muitas vezes esse profissional vai dizer “seu bebê precisa ganhar Xg por semana” e não está acontecendo porque seu leite não é suficiente.

Isso está completamente ERRADO! Seu bebê precisa crescer adequadamente dentro das curvas de crescimento da OMS, além de estar urinando suficientemente. Seu bebê cresce, faz xixi e cocô? ELE TÁ ÓTIMO COM SEU LEITE!

Para mais informações sobre introdução alimentar, temos um artigo ótimo aqui no nosso blog, clique aqui para saber mais!

Falta de rede de apoio

É um pai que não consegue nem ficar um mês completo ao lado da esposa e filho. Uma avó que já não está mais com saúde para enfrentar a rotina cansativa. E não ter condições financeiras para contratar uma ajuda para cuidar da casa, cozinhar ou ajudar com a criança. Isso por si só já é uma baita falta de apoio. Mas o pior é quando essa falta de rede de apoio não vem só da parte física (de presença), mas também na falta de apoio emocional para permanecer amamentando por um tempo que não é tão comum de fato.

Invista em conhecer mulheres que tiveram sucesso ou estando passando pela amamentação prolongada. Cerque-se de pessoas que mesmo não tendo praticado, te apoiam nessa decisão. Fuja de parentes e amigos que não trazem palavras de incentivo.

Se tiver condições, contrate uma consultora de amamentação! Elas são as profissionais mais capacitadas nesse assunto. Vai por mim! Nem médicos estudam tanto sobre amamentação. Na verdade eles não estudam é quase NADA!

Constrangimento

Também não podemos negar que a sociedade tem um olhar erótico em relação ao seio da mulher. Porém não podemos esquecer que somos MAMÍFEROS, logo, o seio é um órgão que tem a única função de nutrir os filhos. Mamilos não são nada polêmicos! Já passou da época de tratarem os corpos femininos como disponíveis para atender aos desejos do outro e respeitarem que são livres para exercerem suas funções. Amamentar é um ato de amor puro entre mãe e bebê. Quem deturpa essa prática não merece atenção e inclusive está infringindo a lei!

Segundo a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, “é assegurado à lactante o direito de amamentar a criança em todo e qualquer ambiente, público ou privado, ainda que estejam disponíveis locais exclusivos para a prática”.

Quem infringir essa lei proibindo ou constrangendo a mulher no ato da amamentação está sujeito à multa!!! Isso vale pra senhora que diz que é feio ou para colocar um paninho em cima, para o senhor que olhar de maneira mal-intencionada ou falar gracinhas e até para seguranças e donos de estabelecimentos que peçam que a mulher saia ou busque local “apropriado”.

Exaustão

Por último e não menos impactante… nós podemos sim ficar exaustas com a amamentação prolongada.

A tendência é tudo ficar mais simples. O bebê conseguir acessar o seio em qualquer posição, por conta própria ou até falar que quer mamar. Mas eles vão ficando mais pesados, mais fortes. Causando dores e uma coluna prejudicada à longo prazo.

Alguns não dormem a noite toda e ir amamentar a cada chamado ou durante boa parte da noite por mais de 2 anos também é exaustivo ao extremo.

Ficar disponível integralmente para a criança também pode trazer uma exaustão emocional, pois enquanto estamos amamentando lembramos de muitas coisas que poderíamos ou deveríamos estar fazendo.

Nesse ponto, além de ter um preparo físico e buscar apoio para ajudar em afazeres, ter um mantra na cabeça ajuda. Fale quantas vezes for preciso:

  • Amamentar é o melhor que tenho à oferecer ao meu bebê
  • Para mim são 2, 3, 4 anos, para meu bebê é a vida dele inteira

E o principal:

VAI PASSAR!

Porque passa… Ah se passa. E voando! E muito provavelmente você lembrará desse momento único com muito carinho e nostalgia.

Mas e os malefícios da amamentação prolongada para a criança?

A verdade é que não há na literatura algum malefício causado pela amamentação. Dure ela o tempo que durar, pois é um ato natural, fisiológico do ser humano. Portanto só temos malefícios quando encerramos a amamentação antes do que o bebê ou a mãe gostariam ou até antes do desmame natural.

O desmame natural é quando o bebê vai deixando gradualmente de mamar e corre em média entre 2 e 4 anos e RARAMENTE ocorre antes de 1 ano de vida. Esse desmame pode ser livre, onde o bebê guia de acordo com suas necessidades. Pode ser direcionado pela mãe, fazendo acordos com o bebê à medida que a idade avança e ele compreende mais as dinâmicas de relação.

O desmame natural também pode ocorrer de forma abrupta, normalmente quando a mulher tem uma nova gravidez e o bebê passa a estranhar o novo sabor do leite.

Não há indicação geral de se desmamar a criança no caso de nova gravidez. O ato de amamentar pode trazer contrações uterinas, porém essas não causam abortos em gravidezes sem alto risco.

Tudo bem Nutri, já entendi e estou segura da minha escolha sobre amamentação prolongada! Mas como fugir das críticas e palpites?

Vou dar saídas descontraídas para aqueles clássicos palpites que você provavelmente vai ouvir ao longo da sua jornada “amamentícia”. Fui construindo um banco de respostas rápidas para ficarmos em paz e, às vezes, colocarmos o palpiteiro em seu devido lugar!

Palpiteiro: “Ainda tem leite aí?”

Resposta: “Não, agora sai vitamina de fruta!” Brincadeiras à parte, saiba que o leite materno no segundo ano de vida ainda representa:

  • 95% das necessidades de vitamina C
  • 45% da vitamina A
  • 38% das proteínas (com anticorpos)
  • 31% das calorias totais

Que uma criança precisa por dia.

Palpiteiro: “A criança está usando o peito de chupeta!”

Resposta: A chupeta foi criada pelo ser humano para suprir a necessidade do seio materno e não o contrário. Se alguém está usando alguma coisa é você que quer um utensílio de plástico para substituir o seio. Não tem vantagem para a criança.

Palpiteiro: “Vai deixar a criança dependente de você!”

Resposta: Essa você já viu que não é verdade. Crianças que são prontamente atendidas em suas necessidades FISIOLÓGICAS como a de mamar, não produzem tantos hormônios de estresse quando as que não tem a necessidade atendida. Isso leva a crianças mais velhas e adultos mais estáveis emocionalmente, seguros e confiantes de si, além de vínculos familiares mais saudáveis.

Palpiteiro: “É feio criança grande mamando!”

Resposta: Se a recomendação MÍNIMA é de 2 anos e o desmame natural costuma acontecer até em média 3-4 anos, onde que esse palpiteiro está vendo alguém grande? Enquanto a criança está formando suas funções cognitivas, sociais, físicas, emocionais e mamar, ela é uma LACTENTE. Não existe criança grande, existe respeito às necessidades das crianças.

Palpiteiro: “Dá uma mamadeira que a criança vai dormir a noite toda!”

Resposta: Bicos podem causar desmame precoce. Mamadeiras não são benéficas em nenhum sentido. Usar outros alimentos pode estar na verdade sobrecarregando a digestão da criança, fazendo o mesmo que uma feijoada faz no adulto, por exemplo. Dá sono? Dá! Mas será que é saudável “encher” a criança pra isso?

Palpiteiro: “Amamentei só 4 meses e não morreu!” “Na minha época não tinha nada disso e tá todo mundo vivo!”

Resposta: “Não morreu? Que coisa! Mas meu objetivo não é esse, não!” Não é porque você não está observando um efeito físico agora, que isso não tenha trazido algum prejuízo. Se existem pesquisas e instituições que recomendam amamentar por 2 anos OU MAIS e que o melhor alimento é o leite materno, se você quer amamentar e está disposta a isso? Deixe essa pessoa falando sozinha!

Faça uma campanha: Troco um palpite sobre a minha amamentação prolongada por apoio nos cuidados, massagem nas costas ou marmita no congelador!

Garanto que muitos deixarão de palpitar! ☺

Emagrecer com saúde: sua composição corporal é a chave!

Emagrecer com saúde: sua composição corporal é a chave!

Você é daquelas pessoas que contam calorias o tempo todo para emagrecer?

Espero que depois deste texto, você possa considerar outros pontos relevantes para além da quantidade de calorias quando o assunto é emagrecer com saúde.

Existe uma grande diferença entre perder peso e emagrecer, sabia?

Para alcançar a perda de peso é fundamente encontrar o equilíbrio entre a energia consumida e a energia gasta. Chamamos essa associação de BALANÇO ENERGÉTICO.

Confira esse artigo para mais informações sobre o assunto: Os 11 erros mais comuns de quem tenta emagrecer sozinho

O que é balanço energético?

Diariamente nosso corpo consome calorias para processos vitais, tais como:

  • Respiração
  • batimentos cardíacos
  • controle de temperatura corporal
  • funcionalidade de órgãos, etc.

Este tipo de gasto energético chamamos de GASTO ENERGÉTICO BASAL (GEB) ou gasto energético em repouso.

O Gasto Energético Basal (GEB) é o nosso metabolismo basal, aquele que gastamos enquanto estamos dormindo ou descansando no sofá por exemplo, sem realizar qualquer atividade física.

Quando somamos a esse gasto as calorias despendidas com as atividade físicas diárias (trabalhar, tomar banho, subir escada, fazer musculação, correr…) temos o que chamamos de GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET).

E a energia consumida através da comida?

A energia obtida pelos conhecidos carboidratos, proteínas e lipídeos/gorduras corresponde a 4 kcal por grama de carboidrato ou proteína e a 9 kcal por grama de lipídeos/gorduras.

Se contarmos a quantidade de calorias ingeridas diariamente, ele estará em uma dessas 3 categorias:

  • IGUAL = ao seu GET;
  • MENOR < do que o seu GET;
  • MAIOR > do que seu GET.

Logo, a depender de quantas calorias você gastou no dia em relação ao que consumiu você poderá:

  • MANTER o peso (BALANÇO ENERGÉTICO NEUTRO)
  • PERDER peso (BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO)
  • GANHAR peso (BALANÇO ENERGÉTICO POSITIVO)

Como emagrecer com saúde? A sua composição corporal é a chave

#1 Balanço energético negativo

Na primeira balança, temos um consumo de calorias menor do que o gasto energético = perda de peso.

#2 Balanço energético neutro

Na balança do meio, o consumo de calorias e o gasto energético é igual = manter o peso.

#3 Balanço energético positivo

E na balança da direita, o consumo de calorias é maior que o gasto energético = ganho de peso.

Para emagrecer com saúde é preciso prestar atenção na qualidade da sua alimentação!

Porém como eu disse no início, há uma grande diferença entre perder peso e emagrecer. O balanço energético negativo irá propiciar redução de peso na balança porém isso não significa que você esteja necessariamente perdendo GORDURA CORPORAL!

O emagrecimento ideal é aquele em que perdemos gordura e não massa muscular

Para que isso aconteça é necessário não apenas uma quantidade adequada de calorias mas também QUALIDADE calórica. É preciso uma boa proporção entre o consumo de carboidratos, proteínas e gorduras.

Para manter massa magra é extremamente importante o consumo de proteínas de boa qualidade (carnes pouco gordurosas, ovos, laticínios, leguminosas…) e também de vitaminas e minerais que são essenciais para desempenhar funções além das nutricionais, conhecidas como metabólicas. Alguns exemplos seriam:

  • Selênio: dentre inúmeras funções, participa da regulação de nossa tireoide, que é um órgão regulador no gasto de energia corporal.
  • Vitaminas do complexo B: são encontradas em vegetais, oleaginosas, cereais e proteínas de origem animal (no caso da B12). Esses nutrientes são essenciais para que o nosso corpo “processe” a glicose consumida e a converta em energia.

É por isso que muitas vezes mesmo observando uma redução de peso na balança, não alcançamos uma satisfação com o que enxergamos no espelho pois a medida que perdemos músculos temos um aumento da flacidez e acúmulo de gordura. A COMPOSIÇÃO CORPORAL não melhora.

Viu como não basta só prestar atenção nas calorias? A qualidade global da sua alimentação é indispensável para um emagrecimento real e saúde geral do seu metabolismo.

Quer saber como ter uma alimentação de qualidade? Confira esse artigo: Processamento de alimentos: O que comer para emagrecer com saúde?

Alimentos de cada estação: um guia para aproveitar o melhor dos alimentos o ano todo!

Alimentos de cada estação: um guia para aproveitar o melhor dos alimentos o ano todo!

Saber a sazonalidade dos alimentos é fundamental para aproveitarmos todos os alimentos disponibilizados pela mãe natureza em seu melhor momento. Quando você leva em consideração este quesito de sazonalidade, fica mais fácil economizar e consumir frutas, verduras e legumes mais saborosos. Por isso, separei neste guia tudo o que você precisa saber sobre os alimentos de cada estação do ano! Confira!

Os benefícios do consumo dos alimentos da estação!

Você pode estar se perguntando se há benefícios em consumir os alimentos da estação e eu te garanto que sim! A cada novo mês e nova estação temos frutas, verduras e legumes típicos da época. Todos os alimentos que são colhidos no momento da safra são mais frescos, baratos e com mais qualidade. Confira abaixo alguns dos benefícios de aproveitar a sazonalidade dos alimentos!

#1 Bom para o seu bolso!

Os alimentos produzidos na estação específica estão mais disponíveis em supermercados, feiras ou frutarias. E a consequência disso é que a alta quantidade faz o preço cair e isso reflete positivamente no seu bolso!

#2 Variedade na alimentação do dia a dia

Já pensou comer banana todos os dias do ano, sem variar? Ah, não dá, né? Acaba que enjoamos de consumir sempre a mesma coisa e a mãe natureza, que é bem sábia, nos oferece uma variação de alimentos durante todo o ano. Claro que pode sempre ter banana nas prateleiras dos supermercados, porém você já percebeu que na primavera não temos poncã ou mexerica em grandes quantidades como é típico do inverno?  Essa variação dos alimentos nas estações nos mostra a importância da variedade na alimentação a fim de garantirmos um aporte diferenciado de vitaminas e minerais para a nossa saúde.

#3 Mais sabor!

Os alimentos da estação são mais frescos, tem mais cor, textura e sabor. Isso acontece porque estes alimentos são colhidos quando atingem o seu potencial de crescimento e maturação e isso pode ser determinante quando vamos escolher os alimentos na feira, supermercado ou frutaria, não é mesmo?

#4 Mais vitaminas e minerais!

Vários estudos já evidenciaram que os alimentos “da época” contêm mais vitaminas e minerais, isso quando são consumidos na estação que estão com maior disponibilidade. Viu só, um ótimo benefício para a nossa saúde!

Agora que você já sabe os benefícios, vamos conhecer as principais frutas, verduras e legumes do verão. ?

Verão

Ah, o verão! Amado por muitos e pouco querido por outros, o verão marca a estação do calor, sol escaldante e férias! A estação do verão começa oficialmente no dia 21 de dezembro e vai até o dia 20 de março. Separei abaixo uma tabela com as principais frutas, verduras e legumes da estação, dá uma olhadinha. ?

Frutas Legumes Verduras
Abacate Jiló Alface
Abacaxi pérola Pimentão verde Salsa
Banana prata Quiabo Chicória
Acerola Tomate Acelga
Amora Cebola Almeirão
Coco verde Pimenta Cambuci Escarola
Jaca Abobrinha Espinafre
Laranja Berinjela Repolho
Maçã Beterraba Rúcula
Mamão Nabo  
Manga Pepino  
Melão amarelo    
Nectarina    
Ameixa    
Uva Thompson    
Lichia    
Maracujá    
Melancia    
Pêssego    

No verão, nada melhor do que se refrescar com um suco delicioso, não é mesmo?

Confira neste texto 6 receitas de sucos refrescantes com as frutas do verão clicando aqui.

Vamos para outra estação, lá vem o outono!

Outono

Folhas caindo, temperatura abaixando… lá vem o outono. Oficialmente esta estação começa no dia 20 de março e vai até o dia 21 de junho. Confira abaixo uma tabela com os alimentos típicos dessa estação charmosa!

Frutas Legumes Verduras
Abacate Abóbora Acelga
Abiu Abobrinha Chicória
Atemóia Batata doce amarela Nabo
Banana Berinjela Rabanete
Caqui Cará Rúcula
Figo Chuchu Salsa
Graviola Jiló Agrião
Kiwi Mandioca Espinafre
Limão Pepino Mostarda
Maçã Tomate Palmito
Mamão Ervilha Torta  
Maracujá doce    
Carambola    
Cupuaçu    
Mexerica    

Viu só, estes são os alimentos típicos do outono. Agora vamos para os alimentos da estação inverno!

Inverno

Céu extremamente azul, frio intenso, geada, sopa… Odiado por muitos e amado por outros, o inverno começa oficialmente no dia 21 de junho e vai até 22 de setembro, confira a seguir os alimentos típicos dessa estação!

Kiwi Abóbora Agrião
Laranja Abobrinha Alho-poró
Limão Batata doce Couve
Maçã Batata salsa Espinafre
Mamão Ervilha torra Escarola
Melão Cará Rúcula
Morango Mandioquinha Brócolis
Pera Inhame Couve-flor
Tangerina Milho  
Carambola Nabo  
Poncã Mandioca  
Morango Pimentão  
Pitaia    
Maracujá    

Muitas vezes por estar muito frio acabamos optando por alimentos mais calóricos, e para evitar ganhar alguns kilos a mais nesta estação é só dar uma olhada nestas dicas.

O consumo de verduras e legumes tente a cair também nesta estação, mas é muito importante manter o consumo deles, confira estas 7 dicas para não deixar os legumes de lado.

Se quiser saber novas receitas de caldos e sopas saudáveis é só clicar aqui!

Primavera

Flores, passarinhos cantando… é tempo de primavera! Oficialmente a estação começa no dia 22 de setembro e vai até 21 de dezembro. Confira a lista dos alimentos típicos dessa estação a seguir:

Frutas Legumes Verduras
Banana Abóbora Agrião
Caju Abobrinha Almeirão
Laranja Chuchu Brócolis
Maçã Ervilha Couve
Mamão Inhame Couve-flor
Nêspera Jiló Espinafre
Jabuticaba Beterraba Palmito
Acerola Tomate Rabanete
Manga Berinjela Rúcula
Abacaxi Cenoura  
Coco Vagem  

Confira neste texto 5 receitas para aproveitar ao máximo os alimentos da estação primavera!

Como aproveitar os alimentos das estações ao máximo?

Muitas vezes acabamos esquecendo os alimentos na fruteira ou geladeira e isso acaba gerando um desperdício grande de alimentos e dinheiro também. Por isso separei algumas dicas para você aproveitar os alimentos da estação! Confira:

#1 Planejar é tudo

Faça uma lista de compras para levar no supermercado, assim você tem uma noção do que é preciso para a sua casa e não acaba comprando demais.

#2 Comprar em excesso

Não compre em excesso os alimentos para evitar estragar na fruteira.

#3 Cozinhar pode ser uma solução

Caso as frutas estejam estragando, aproveite para fazer geleias caseiras, sobremesas ou bolos!

#4 Congelar os alimentos

Algumas frutas como banana, morango e manga podem fazer vitaminas e smoothies deliciosos! Verduras também podem ser congeladas!

Confira neste link como fazer e quanto tempo guardar cada uma delas!

#5 Guardar na geladeira

Você pode cozinhar os legumes e guardar para utilizar nas outras refeições do dia. Outra dica é deixar as folhas (alface, rúcula, agrião, alface americana) higienizadas e bem secas envoltas em papel toalha, dentro de um saco plástico ou pote bem fechado. Isso ajuda a manter por mais tempo as verduras dentro da geladeira!

Aproveite estes alimentos para variar a sua alimentação, assim todos saem ganhando, você, a sua saúde e o seu bolso também!

“Meu filho não quer comer!” Aprenda 7 estratégias para seu filho comer melhor!

“Meu filho não quer comer!” Aprenda 7 estratégias para seu filho comer melhor!

“Socorro, nutri! Meu filho não quer comer mais nada! O que eu faço?” É muito comum ouvir esta frase entre os pais de crianças que estão na idade pré-escolar ou escolar. Mas como melhorar a alimentação dos filhos a fim de que eles tenham o aporte adequado de vitaminas e minerais para o desenvolvimento nesta fase tão importante da vida? Separei para você 7 estratégias para o seu filho comer melhor, confira aqui no Clube da Energié!

Meu filho não quer comer, o que fazer?

Para os pais, a alimentação dos filhos pode ser um grande desafio e eles precisam estar preparados para lidar todo dia com uma “encrenca” diferente à mesa, como por exemplo:

  • Rejeição dos alimentos
  • Aceitação de alimentos somente líquidos
  • Rejeição de comida sólida
  • Rejeição a variedade de alimentos
  • Demonstração de pouco interesse pelas refeições
  • Mastigação muito lenta
  • Aceitação de somente alguns tipos de alimentos como: arroz, macarrão ou frango.

“Ah nutri, meu filho não quer comer, a culpa é totalmente minha!” 

Sabemos que as crianças têm os adultos como modelos e copiam suas atitudes, interesses e absorvem a cultura alimentar da família, mas além disso uma criança pode sofrer influências de diversos fatores quando estão desenvolvendo o comportamento alimentar, alguns desses fatores podem estar relacionados com mudanças na:

  • Alimentação e estilo de vida da família
  • Industrialização dos alimentos
  • Urbanização acentuada
  • Globalização e desenvolvimento econômico
  • Propagação de comerciais que incentivam o consumo de alimentos industrializados
  • Propagação de anúncios entre vídeos que as crianças assistem na internet

Além desses fatores, sabemos que as crianças também podem ser influenciadas por desenhos, influenciadores digitais e até o próprio coleguinha da sala de aula. Viu só?

Agora vou te falar o que é necessário fazer nestes casos em que o seu filho não quer comer nada, ou somente alguns alimentos:

Primeiro

Não entre em pânico ou desespero! A criança observa absolutamente tudo o que está ao seu redor, desespero não vai ajudar ninguém em uma hora dessas, captou?

Segundo

Converse com a criança, entenda o lado dela, pergunte o porquê de ela não gostar do alimento x, y, z. Ela tem alguma dificuldade de mastigação, azia, dor no estômago?… Investigue inicialmente, com calma! Se a criança não quiser falar nada, está tudo bem também.

Terceiro

Busque a orientação de um nutricionista para te oferecer informações individualizadas para o seu filho, ele poderá encaminhar a criança para outros profissionais da saúde também, para um atendimento específico.

Quarto

(Que deveria ser o primeiro passo também) antes, durante e depois das consultas tenha paciência com seu filho, sobrinho, neto… com calma tudo se resolve!

Como fazer o filho comer melhor? 7 estratégias para melhorar a alimentação do seu filho!

“Nutri, meu filho não quer comer, e agora?!”

Clama que a gente pode ajudar.

Muitos pais e responsáveis podem ter dificuldade sobre como colocar em prática uma alimentação melhor para as suas crianças. Eu sei que você deve estar escutando várias pessoas falando ao seu redor que o seu filho não se alimenta direito e que o filho da vizinha tem a mesma idade e come frutas, verduras e legumes. Não se deixe comparar com as outras pessoas, estamos combinados? Cada caso é um caso, por isso foque no seu filho e confira 7 estratégias que selecionei para você começar a fazer com que o seu filho tenha uma alimentação melhor, confira:

#1 Estimule a criança a participar da escolha do alimento

Pergunte e incentive a criança a participar da escolha dos alimentos, isso pode gerar um interesse maior da criança com a sua própria alimentação.

#2 Incentive o seu filho a preparar o próprio prato

Utilize a imaginação, imagine que vocês estão em um restaurante e que é necessário que a criança pegue e escolha os alimentos para montar o seu prato. Isso pode aumentar as chances de variar o consumo dos alimentos.

#3 Prepare o alimento de diferentes maneiras

Cenoura ralada, cozida, assada, grelhada. Cortada em cubos, tirinhas, retângulos, fatias… varie os cortes e preparações, assim a criança evita associar um alimento a um tipo de corte.

#4 NÃO DISFARCE OS ALIMENTOS!

Em nenhuma hipótese esconda os alimentos no caldo de feijão, pois se a criança chegar a descobrir, nem o feijão ela vai consumir mais. Tenha uma relação sincera com a criança, assim ela terá mais confiança para finalmente consumir diferentes formas dos alimentos.

#5 Ofereça preparações com cores, sabores e texturas diferentes

Quanto mais colorido, melhor! Isso chama a atenção da criança, enche os olhos, e convenhamos o visual sempre fala mais alto quando vamos nos alimentar, não é mesmo? Misture sabores, brinque com texturas diferentes, isso pode auxiliar na escolha dos alimentos.

#6 Diminua o consumo de leites e sucos!

Quando a criança consome lanches, sucos ou leites em geral pouco antes das refeições principais ela pode perder a fome logo em seguida.

#7 Não ofereça recompensas e agrados por consumir algum alimento

As recompensas não valem a pena quando falamos de alimentação saudável, pois essa atitude gera um ciclo vicioso com a criança. Ela deve consumir uma refeição saudável sem esperar nada em troca.

Como fazer o filho comer comidas saudáveis? 7 estratégias para aumentar o consumo de alimentos saudáveis entre as crianças!

“Meu filho não quer comer nada saudável, só besteiras!” Às vezes, pode ser uma tortura para os pais fazerem suas crianças consumirem alimentos mais saudáveis, separei abaixo mais 7 estratégias para mudar o placar desse jogo, confira!

#1 Os pais são os modelos para as crianças!

Como disse no começo do texto, os pais servem de modelo para as crianças. Logo, se há disponibilidade de alimentos saudáveis em casa, isso pode fazer com que a criança se interesse pelo consumo destes alimentos.

Confira neste texto como o ambiente em que você está inserido pode influenciar na sua alimentação!

#2 Vá a feira ou frutaria e mostre o alimento, deixe a criança comprar!

Quando a criança conhece o alimento, faz parte da compra e da preparação, ela cria um maior envolvimento com ela e isso pode aumentar as chances de consumo.

#3 Mostre a origem dos alimentos!

Como o alimento é em sua forma natural? Como é uma árvore de jabuticaba? Tudo isso pode aumentar a curiosidade da criança sobre os alimentos. Buscas na internet, visita as fazendas e hortas podem estimular o consumo destes alimentos.

#4 Faça uma horta em casa!

Quando temos uma horta em casa, podemos ver os alimentos crescendo sob o nosso olhas, e isso pode instigar a curiosidade das crianças a fim de aumentar o consumo dos alimentos mais saudáveis.

#5 Faça receitas saudáveis com a participação dos pequenos

Ao participar das receitas, as crianças tendem a experimentar depois o resultado da preparação. Isso pode aumentar a chances de variar a alimentação dos pequenos.

Confira neste link mais 5 receitas saudáveis e deliciosas para preparar com os seus filhos!

#6 Não force a criança a consumir o que ela não quer!

Essa atitude só pode deixar a criança com mais medo de consumir os alimentos, mostre a ela, incentive o consumo, mas não force absolutamente nada!

#7 Mostre as vantagens de uma alimentação saudável para as crianças!

Uma alimentação saudável traz diversos benefícios para o crescimento e desenvolvimento das crianças. Além disso, previne doenças crônicas como obesidade, hipertensão e diabetes.

Como fazer meu filho comer arroz e feijão?

O típico prato brasileiro é composto pelo arroz e feijão, e essa dupla traz diversos benefícios para a saúde como reduzir o risco de obesidade em crianças.

Quer saber mais sobre? É só clicar aqui!

Mas e quando a criança se recusa a consumir estes alimentos, o que fazer? Confira algumas dicas a seguir:

  1. Versões coloridas com o arroz tradicional: arroz colorido, bolinho de arroz assado…
  2. Opte por outras leguminosas como: ervilha in natura ou congelada, lentilha, grão de bico, ou outros tipos de feijão
  3. Ao invés do arroz que tal batata doce, inhame ou até batata inglesa? Mas prefira fazer essas preparações assadas, grelhadas ou cozidas.

O mais importante é não forçar a criança a comer e ter que raspar o prato, confira neste texto como essa obrigação pode ser perigosa para as crianças.

4 receitas saudáveis para crianças

Confira a seguir 4 receitas para você fazer com os seus filhos!

Shake de banana e morango para crianças

Ingredientes

  • 16 morangos
  • 2 bananas-maçã
  • 4 copos de iogurte natural
  • 4 colheres de sopa de açúcar (opcional)

Modo de preparo

Lave os morangos, descasque as bananas. No liquidificador, bata dois copos de iogurte com as bananas e o açúcar (opcional). Distribua o shake entre os 4 copos e reserve. Lave o liquidificador e bata os morangos com os outros 2 copos de iogurte e o açúcar. Complete os copos com o shake de morango.

Cookies de chocolate

Ingredientes

  • 1 ½ xícara de chá de farinha de trigo
  • 1 xícara de chá de chocolate meio amargo picado (150g)
  • 1 xícara de açúcar mascavo
  • 100g de manteiga em temperatura ambiente
  • 1 ovo
  • 1 xícara de chá de castanhas de caju torradas sem sal (150g)
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • ¼ colher de chá de extrato de baunilha

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno em 180 graus, unte uma assadeira grande com manteiga e polvilhe farinha de trigo, retire o excesso. Pique o chocolate em pequenos pedaços. No liquidificador bata as castanhas até obter uma farinha grossa e reserve. Em uma tigela coloque a farinha de trigo e as castanhas moídas, junte a manteiga e misture até formar uma farofa úmida. Acrescente o ovo, açúcar, fermento e extrato de baunilha. Misture bem com as mãos até formar uma massa lisa. Misture o chocolate à massa. Para modelar os cookies: enrole 2 colheres de sopa da massa em forma de bolinha e distribua pela assadeira, depois pressione delicadamente para ficar um pouco achatada e deixe assar, até quando colocar o palito no meio no cookie e sair sem limpo, sem massa.

Batata bolinha assada para crianças

Ingredientes

  • 4 xícaras chá de batata bolinha (inteiras)
  • 4 galhos de alecrim
  • 1 punhado de sal grosso
  • 6 colheres de sopa de azeite

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a 180 graus, lave as batatas sem descascar. Em uma assadeira coloque as batatas, o alecrim e o sal, regue com azeite de oliva. Misture os ingredientes e leve ao forno para assar por 1 hora e 30 minutos. Sirva ainda quente!

Sorbet de manga!

Ingredientes

  • 2 mangas maduras
  • Caldo de ½ limão

Modo de preparo

Descasque e corte as mangas, leve ao congelador e deixe congelando por 4 horas, evite deixar os pedaços muito juntos. Retire a manga do congelador e deixe em temperatura ambiente por 10 minutos. Coloque os pedaços de manga no liquidificador, junte o caldo de limão e bata até obter a consistência de sorvete.

Salada colorida

Ingredientes

  • 1 maço de alface americana
  • 1 cenoura
  • 1 pepino japonês
  • 1 beterraba
  • ½ xícara de tomate cereja
  • 6 ovos de codorna
  • Azeite e sal a gosto

Modo de preparo

Lave e seque as folhas de alface, tomate, pepino, cenoura e beterraba. Corte o tomate ao meio, o pepino, a cenoura e a beterraba em tirinhas (se preferir, pode cozinhar a cenoura e a beterraba!) Cozinhe os ovos de codorna, descasque e corte-os ao meio. Misture todos os ingredientes e tempere com azeite e sal a gosto.

E aí, o que achou das dicas e receitas? Comente aqui embaixo!

Como as redes sociais influenciam na alimentação?

Como as redes sociais influenciam na alimentação?

Você sabia que em média o brasileiro passa 9 horas por dia conectado à internet? Programas de televisão, influenciadores e coach de emagrecimento nas redes sociais, grupos de emagrecimento online sem profissional de saúde… são tantas opções e dicas que aparecem na internet sobre alimentação e nutrição que às vezes ficamos até confusos! Mas como as redes sociais influenciam na alimentação? Confira no texto de hoje estratégias para dizer adeus às influências equivocadas sobre sua alimentação!

Como as redes sociais influenciam na alimentação?

Sabemos que o nosso comportamento alimentar se relaciona com a nossa própria identidade social, revelando a cultura pela qual estamos inseridos. Mas você já parou para pensar se o seu comportamento alimentar é influenciado por alguém ou algo? Separei a seguir alguns possíveis influenciadores do seu comportamento alimentar:

  • Família
  • Pais e irmãos
  • Educação escolar
  • Instituições de ensino
  • Amigos
  • Influenciadores digitais
  • Marcas de produtos
  • Coach de emagrecimento/alimentação saudável
  • Propaganda de alimentos

Enfim, a lista dos motivos ou pessoas que podem influenciar a sua alimentação é grande. Com a globalização e o avanço da internet é possível ver e se comunicar facilmente com pessoas que estão quilômetros de distância de você. As redes sociais juntaram ainda mais todas essas pessoas e um mar de informações que pode influenciar o que você faz ou quer… Mas você deve estar pensando: “eu não posso ser tão influenciável assim!”, por isso vou colocar um exemplo abaixo, tá?

#1 Primeiro contato

Digamos que você viu um produto ou alimento novo que a sua prima do interior do estado comprou e disse pelas redes sociais que é muito bom e que todos precisam experimentar e consumir aquele alimento ou produto!

#2 Desejo de compra

Então você decide pesquisar sobre o produto e vê na internet anúncios com uma campanha de marketing linda (e convenhamos: a propaganda é a alma do negócio, né, gente?!). E de uma hora para outra você pensa o seguinte: PRECISO COMPRAR ISSO! Pronto, o desejo de compra ficou instalado em você!

#3 Você entra nas redes sociais ou em sites de busca e o que aparece?

Anúncios mostrando o produto que você quer comprar, então aquilo fica na sua cabeça. Ou seja, tem uma tentação para comprar o bendito produto!

#4 Resultado…

Fim das contas: compra finalizada com sucesso e você vai pagar um absurdo no valor do frete para aquele produto chegar até você, ou vai até uma loja e compra, sem segredos!

Agora me diz, você lembra como isso tudo começou? Com a influência da sua prima que disse que o produto era bom! Viu só? Às vezes nem notamos que somos influenciados por algo ou alguém. E isso é normal em tempos de redes sociais, mas o que fica para refletir aqui é: Até que ponto isso é bom e saudável para a nossa vida?

Às vezes o produto recomendado pode ser bom, mas e quando não é? Inconscientemente podemos nos deixar levar pela recomendação de pessoas porque aquilo deu certo com elas, mas nem sempre dá certo para nós. Além disso muitas informações falsas circulam pela rede, por isso fique atento e confira qual é a influência das redes sociais na alimentação no tópico a seguir!

Qual a influência das redes sociais na alimentação?

Atualmente, qualquer pessoa que tenha acesso a um celular pode se tornar um grande influenciador digital, pois as redes sociais atingiram a população em cheio, até os mais idosos. Mas como isso influencia a alimentação? Confira abaixo:

  • Ampliação do consumo de alimentos industrializados
  • Ampliação do consumo de fast food e junk food
  • Desatenção da sua própria tradição e cultura alimentar
  • Expansão de alimentos, chás e efeitos milagrosos para obter o corpo desejado
  • Preocupação com a imagem corporal perfeita
  • Obsessão por comida saudável – desenvolvimento da ortorexia
  • Restrição de alimentos por influência de algum blogueiro fitness
  • Realização de dietas sem fundamento
  • Realização de dietas que levam a carência de nutrientes e alimentação desequilibrada
  • Obtenção de informações equivocadas e sem fundamento científico sobre alimentação e nutrição.

E a lista só tente a aumentar… as redes sociais impulsionam a busca pelos corpos perfeitos e a preocupação somente com a estética pode estar ligada a uma rede de indústrias que vai além da alimentação: cosméticos, vestuário, moda fitness, suplementos alimentares…

Qual a influência das mídias na alimentação?

Além de buscar entender como as redes sociais influenciam na alimentação, é importante ressaltar que outras mídias como programas de televisão, propagandas e anúncios em outdoors podem influenciar o que consumimos. Vou colocar abaixo algumas situações que podem influenciar nossas atitudes e escolhas alimentares.

  • Alguns programas podem passar a ideia de que alguns alimentos são vilões da alimentação e que fazem muito mal para a saúde e outros alimentos são os salvadores da saúde.
  • Propagandas de alimentos com redução de x% de gordura, sódio ou açúcar nos alimentos. Muitas pessoas acabam comprando esses alimentos porque são novidade e parecem ser saudáveis, porém esquecem de analisar que são alimentos ultraprocessados, podem conter excesso de sódio, gordura trans ou gordura hidrogenada na lista de ingredientes.
  • Propaganda de alimentos que aparentam ser saudáveis, mas quando olhamos o rótulo e lista de ingredientes contém muitos corantes e aditivos alimentares.
  • Informações equivocadas sobre a composição dos alimentos! Dizer que a margarina é um alimento fonte de proteína, por exemplo, enquanto a margarina é fonte alimentar de gorduras.

Dá uma olhada no que pesquisadores brasileiros analisaram da programação de três emissoras brasileiras de canal aberto com maior audiência:

Os pesquisadores acompanharam 126 horas de programação, durante 10 dias, das 8 às 18 horas. No total foram 1.369 propagandas, sendo 189 de alimentos. Destas, 48,1% eram de produtos pertencentes aos grupos dos açúcares e doces e 29,1% pertenciam aos óleos, gorduras e sementes oleaginosas.

Os especialistas têm sugerido que a publicidade de alimentos ultraprocessados está contribuindo para uma epidemia mundial de obesidade, já que são alimentos com menor qualidade nutricional.

O uso das redes sociais pode ser prejudicial para a alimentação?

Sim! Quando as pessoas fazem as buscas nas redes sociais, muitas nem levam em consideração a procedência das informações. O uso das famosas hashtags faz com que sejam rapidamente encontrados inúmeros perfis das redes sociais que mostram corpos esculturais e vidas incrivelmente perfeitas.

Juntamente com esse bombardeio de fotos virtuais é possível encontrar dicas para um corpo “saudável”, como alimentação e exercícios físicos, quase como uma receita pronta, sem levar em consideração o princípio da individualidade de cada pessoa.

Outro ponto que pode ser prejudicial a saúde é o consumo desenfreado de suplementos em academias ou lojas. Muitas vezes a pessoa tem a indicação de um amigo, professor, blogueiros, coach de emagrecimento e nem avalia a verdadeira necessidade do consumo desses suplementos, se tornando prejudicial a saúde. Por isso, sempre busque o acompanhamento por um nutricionista!

Influência das mídias na alimentação de crianças e adolescentes

Com a facilidade da internet, muitas crianças trocam as brincadeiras por jogos virtuais ou desenhos e filmes em canais infantis de entretenimento em canal fechado de televisão. E, com isso, indústrias alimentícias aproveitam para inserir o marketing de alimentos ultraprocessados, altamente calóricos e de baixo valor nutricional, que pode estar relacionado com o aumento de casos de obesidade entre as crianças.

O mundo encantado de brinquedos e brincadeiras relacionado aos alimentos que cercam as crianças nas mídias leva elas a acreditar que estes alimentos tem um sabor diferenciado, que as tornam mais felizes se consumirem e atraentes para contar para o amigo da escola que já comeu o tal alimento que passou na televisão.

Algumas empresas utilizam personagens, cores chamativas, brindes exclusivos e colecionáveis quando compram certos alimentos ou fast food. Tal ação dessas empresas visa atrair as crianças à compra do produto não pela sua qualidade nutricional e sim pelo seu “prêmio”, transportando as crianças para um mundo da fantasia de forma lúdica. E assim, o consumo de alimentos ultraprocessados pode virar rotina e aumentar a tendência ao desenvolvimento de doenças deste os primeiros anos de vida.

Aos adolescentes, a prevalência do consumo de alimentos ultraprocessados também ocorre. Além disso, com o avanço das redes sociais pode haver uma supervalorização da imagem corporal dita ideal. E isso pode induzir a padrões alimentares impróprios, com a ingestão inadequada de nutrientes, podendo levar ao desencadeamento até de transtornos alimentares.

Informações de alimentação e nutrição confiáveis: como fazer para ter acesso a informações de qualidade?

Você sabia que notícias falsas são compartilhadas 70% mais do que as verdadeiras? Confira abaixo algumas dicas para conferir as informações que chegam até você:

  • Não leia somente o título, antes de compartilhar leia o conteúdo
  • Informações vagas e genéricas podem ser falsas
  • Cheque a fonte das informações do conteúdo
  • Qual é a data de publicação do conteúdo? Às vezes, pode ser uma dica de anos atrás e estar desatualizada
  • Cheque as informações em sites como e-farsas ou boatos.org
  • Não limite a sua curiosidade! Pesquise sobre o assunto em sites oficiais, como:
    • Instituições governamentais
    • Universidades
    • Artigos científicos
    • Hospitais
    • Associações de médicos ou nutricionistas
    • Órgãos mundiais de saúde

Viu só, como as redes sociais influenciam na alimentação? São vários tipos de influências que podem interferir nas nossas escolhas alimentares! De agora em diante fique atento para evitar ser influenciado ou cair no ciclo vicioso das redes sociais. E nada melhor do que ter um nutricionista de confiança para tirar todas as dúvidas que surgirem, não acha?