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Doenças Cardiovasculares

energie_doencas-cardiovasculares As doenças cardiovasculares (DCs) são doenças crônicas não transmissíveis que afetam o coração e os vasos sanguíneos. A maior parte delas ocorre, principalmente, devido à formação de placas ateroscleróticas que são formadas pelo depósito de lipídeos, produtos da degradação celular, cálcio e fibrina (envolvida na coagulação do sangue) na parede interna de vasos sanguíneos. Estas placas ocasionam obstrução total ou parcial de uma artéria, diminuindo ou impedindo a passagem de sangue e, como consequência, podem levar ao infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), embolia pulmonar, trombose venosa profunda, entre outras. As DCs são as principais causas de morte no Brasil e tem como fatores de risco: hábitos inadequados de alimentação e atividade física, colesterol e pressão arterial elevados, obesidade, diabetes, uso de anticoncepcionais orais, tabagismo, consumo excessivo de álcool, além do envelhecimento, hereditariedade, ser do sexo masculino, entre outras.
Quais são as formas de prevenção das doenças cardiovasculares?
É possível reduzir o risco de doenças cardiovasculares através da adoção de um estilo de vida mais saudável:
• Faça exames periódicos de saúde. • Controle regularmente a pressão arterial, nível de glicose e lipídeos no sangue. • Pare de fumar e evite bebidas alcoólicas. • Tenha uma alimentação mais saudável: aumente o consumo de frutas, verduras, legumes e cereais integrais e diminua o consumo de gordura, sal e açúcar. • Pratique atividade física moderada regularmente;
A prevenção deve começar mais cedo para os indivíduos com história familiar de doença cardiovascular precoce ou morte súbita.
Por Camila Silva Tamiello – CRN8 8402

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Doença Renal Crônica e a Ingestão de Líquidos

energie_dcringliquidos No dia 13 de Março de 2014 comemorou-se mais um Dia Mundial do Rim. Este ano o foco é Doença Renal Crônica (DRC) e o envelhecimento. Esta doença pode desenvolver-se em qualquer idade, mas torna-se mais comum com o aumento da idade. Temos que unir forças para sensibilizar, incentivar a prevenção e educação para combater esta doença e superar este grave problema de saúde pública. Pensando em educação alimentar para pessoas com Doença Renal Crônica vamos falar sobre uma suas das principais dificuldades: a ingestão de líquidos por pacientes renais. A ingestão recomendada varia com a quantidade do seu volume urinário. De um modo geral, se você urina, a restrição de líquidos é 500 ml + volume urinário residual em 24 horas. Se você não urina a restrição é de 500 ml ao dia. Por exemplo, se o seu volume de urina for de 350 ml em 24h, então você poderá beber 500 ml + 350 ml = 850 ml. O ganho de peso no intervalo interdialítico deve ser de 3 a 5% do peso seco. Por exemplo a 3%, se o seu peso seco for 60 Kg, o seu ganho de peso de uma sessão de hemodiálise para outra deve ser de 1 Kg e 800g. O importante é não ganhar mais que 2 Kg entre uma sessão de hemodiálise e outra e 3 Kg no final de semana. Os líquidos que devem ser controlados são: água, café, chá, leite, gelatina, refrigerante, sopa e suco. O excesso de líquidos leva a formação de inchaço, água no pulmão, falta de ar e aumento da pressão arterial.
Dicas:
Evite alimentos com muito sal e muito açúcar. A ingestão desses fará com que o seu organismo tenha mais necessidades de líquidos para diluir o que ficará em excesso. Dessa forma esses alimentos contendo muito sal e açúcar farão com que você sinta mais sede.
Evite sopas, caldos e gelatinas. Por ser líquido isso aumentará sua recarga hídrica.
Coloque em uma garrafa a quantidade de água para melhor controle de líquidos.
Controle o consumo de líquidos em geral como chás, café, sucos, refrigerantes frutas muito de líquidos (como melancia, melão). Pois o consumo desses líquidos restringirá mais ainda o consumo de água.
Faça gelos com algumas gotas de limão, chupe-os, pois o limão possui propriedades refrescantes ajudará a diminuir a secura da boca. E também assim o consumo de água será menor.
Esprema um pouco de limão na água isso também diminuirá a sede.
Fonte: Unidade de Nefrologia do Hospital Samaritano de São Paulo

seletividade alimentar infantil

9 Dicas para lidar com a Seletividade Alimentar infantil e incluir com sucesso novos alimentos na rotina do seu filho!

Seletividade alimentar infantil é hoje a principal queixa dos pais quando seus filhos começam a comer.

Confira 9 dicas para lidar com a Seletividade Alimentar infantil

  • Aceitar a recusa de seu filho por um alimento com paciência, respeito e compreensão, ao invés de adotar práticas punitivas que o pressionem a comer determinado alimento, podendo gerar um clima de caos na hora da refeição.
  • Tentar perceber se está sendo manipulada por seu filho, que, ao perceber sua angústia para que coma, praticamente fica com um “trunfo” nas mãos.
  • Acalmar-se e controlar seu nível de ansiedade.
  • Confiar em si! Você é a mãe e é quem pode conduzir melhor a situação!
  • Respeitar os horários das refeições e acostumar seu filho a comer nos lugares apropriados para isso.
  • Não se esqueça de que sua expressão facial estará sendo captada de forma exímia por seu filho. A expressão vale mais que mil palavras!
  • No primeiro momento você pode deixá-lo se divertir com pratos e copos coloridos. A aparência da comida também ajuda bastante, por isso, coloque em prática sua criatividade!
  • Não se preocupe com quanto seu filho come. A intenção com os primeiros alimentos é estimular o bebê a provar sabores e texturas diferentes e, se acostumar a pegar algo da colher e engolir.
  • No início ele come pouco – talvez 1 ou 2 colheres (sopa) de papinha. Com o tempo ele vai lhe mostrar de quanta comida precisa.

Com esses cuidados, essa fase de recusa alimentar tenderá a ser passageira e ajudará muito na estruturação da personalidade de seu filho.

Por Michele Chibior
Nutricionista | CRN8-6632

benefícios do ômega 3

Preciosos Benefícios do Ômega 3 para sua saúde

O ômega 3 é um ácido graxo essencial, assim chamado pois nosso organismo não é capaz de produzi-lo. Por isso é necessário que a ingestão desta gordura boa seja diária. Vem conhecer os benefícios do ômega 3 para sua saúde e em quais alimentos você pode encontrá-lo.

Os benefícios do ômega 3

São inúmeros os benefícios do consumo de ômega 3 para nosso organismo, destacando-se entre eles a:

  • redução do LDL (colesterol ruim)
  • redução da pressão arterial
  • prevenção da aterosclerose (depósito de gordura nas artérias)
  • prevenção de eventos cardiovasculares.

Além disso o ômega 3 é um poderoso anti-inflamatório, está ligado diretamente a modulação da resposta imune e participa do desenvolvimento do cérebro desde a fecundação do óvulo.

Alimentos Fonte de Ômega-3

As principais fontes deste nutrientes são:

  • peixes marinhos de água fria (sardinha, salmão, atum, anchova, arenque, cavala, bacalhau, etc)
  • semente de linhaça, castanhas e nozes
  • óleos vegetais (canola, soja, linhaça)
  • e, em pequena quantidade, alguns vegetais verdes (brócolis, rúcula, couve e espinafre).

Você sabia que nem todos os ômega 3 são iguais?

As fontes vegetais citadas anteriormente contém um precursor do ômega 3, o ALA (ácido alfa-linolênico), o qual é transformado nas formas ativas (o EPA – ácido eicosapentaenóico – e o DHA – ácido docosahexaenóico) e então bsorvidas pelo corpo.
Estas formas ativas já são encontradas nas fontes animais, não necessitando portanto serem convertidas. Isso quer dizer que os ômega 3 de origem animal são melhor aproveitados pelo organismo.

Prefira comida de verdade, aproveite os benefícios do ômega 3 e evite doenças

Com a mudança no padrão alimentar mundial, onde o consumo de alimentos industrializados e fast foods é elevado, a ingestão de gorduras saturadas e trans é muito superior a ingestão das gorduras “do bem”.
Este desequilíbrio pode levar ao desenvolvimento de inúmeras doenças como:

  • Alzheimer
  • doença cardíaca coronária
  • trombose
  • hipertensão
  • dislipidemias
  • asma
  • psoríase
  • colite ulcerativa, entre outras.

Então, para obter todos os benefícios do Ômega 3, consuma os alimentos fonte, mantenha uma alimentação saudável e balanceada, e fuja dos alimentos industrializados.
Leia também: Processamento de alimentos: O que comer para emagrecer com saúde?

Por Amanda Oliveira
Nutricionista | CRN8-7460

ácido fólico e gestação

Ácido Fólico na Gestação

Vitamina do complexo B, o ácido fólico é muito importante na gestação, pois é importante para redução do risco de malformações do sistema nervoso central e do feto e outros efeitos congênitos. A partir da 3ª semana do desenvolvimento embrionário, inicia-se a formação da placa neural que dará origem ao tubo neural, estrutura embrionária que dá origem ao sistema nervoso central. A necessidade de ácido fólico na gestação aumenta de 400 mcg para 600 mcg por dia. Normalmente só a alimentação oferece a quantidade suficiente de ácido fólico que a mulher precisa ingerir diariamente, porém em situações especiais como na gestação é necessária a suplementação, pois o cozimento dos alimentos diminui a ação da vitamina, por isso durante os 3 primeiros meses a mulher deve tomar uma dose diária de suplemento de ácido fólico, na quantidade recomendada pelo médico, para garantir que esse necessidade diária seja alcançada. As principais fontes de ácido fólico são: Feijão, Laranja (200 ml de suco = 75 mcg de ácido fólico), Amêndoa, Amendoim, Fígado (100g = 217 mcg de ácido fólico), Rins, Lentilhas (1 xícara cozida = 360 mcg de ácido fólico), Levedura, Cereais, Espinafre, brócolis, couves e todos os vegetais verdes (10 folhas de alface= 136 mcg de ácido fólico), Soja, Milho, Avelã, Caju, Tomate, Cogumelos,Ovos (1 unidade = 24 mcg de ácido fólico) e Leite.
Por Luciana Milek CRN8 – 7378

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A Importância dos nutrientes na Terceira Idade

energie_nutrientesTI Devido a todas as mudanças físicas, psicológicas e fisiológicas que ocorrem no corpo após os 60 anos, os nutrientes requeridos pelo corpo também são diferenciados. Esta diferenciação pode se dar devido ao aumento das necessidades e/ou a diminuição da ingestão e absorção de alguns nutrientes. A composição dos alimentos é dividida em macro e micronutrientes. Os primeiros são os que consumimos em maior volume, e são responsáveis para nos fornecer energia, e participar de algumas funções de construção e reparação tecidual. Já os micronutrientes são responsáveis pela regulação e bom funcionamento do organismo, estes já são requeridos em menores quantidades que os micronutrientes, e podemos dizer que são as vitaminas e minerais. E os macro nutrientes são os carboidratos, as proteínas e os lipídeos, que são os quais iremos abordar neste artigo. Carboidratos São os principais nutrientes responsáveis pelo fornecimento de energia para todo o organismo. O cuidado com a ingestão deste nutriente é necessário pois estes são açúcares, e seu excesso pode levar a diabetes, ou se o idoso já apresenta este quadro, a descompensação da doença e percebida. As principais fontes de carboidratos são: pão, massas, doces, batatas, aipim, etc.. Proteínas São os nutrientes para construção, manutenção e reparação de tecidos do organismo como pele, órgãos e músculos. Na terceira idade, o corpo perde massa magra (músculo), o que propicia uma perda da força e motilidade. Os principais alimentos fontes de proteínas são os alimentos de origem animal, e leguminosas, como feijão, soja, ervilha etc., e se forem consumidos diariamente nas principais refeições, as necessidades diárias são atingidas. Lípideos Os lipídeos desempenham funções energéticas, estruturais e hormonais no organismo, além de auxiliar na absorção e transporte de vitaminas lipossolúveis. Os lipídeos são as gorduras. Seu consumo deve ser moderado e dar preferencia a gordura insaturadas que são encontradas em peixes, óleos vegetais, castanhas. Já o consumo de gorduras saturadas deve ser bastante controlado pois podem estar associadas a doenças cardiovasculares, estas são as gorduras de origem animal, e de produtos industrializados. O importante nesta fase da vida é ter uma alimentação com todos os grupos de alimentos de forma variada e equilibrada.
Por Lívia Sperandio CRN8 5041