consumo de iogurte diminui fatores de risco cardiometabólicos

Iogurte com probióticos diminui fatores de risco cardiometabólicos

consumo de iogurte diminui fatores de risco cardiometabólicos Laticínios estão presentes na alimentação da maior parte dos brasileiros e suas versões de baixa gordura são frequentemente associadas com uma dieta saudável. Um estudo recente publicado no American Journal of Clinical Nutrition realizado por pesquisadores ingleses e iranianos mostrou que o iogurte com probióticos diminui fatores de risco cardiometabólicos, contribuindo para a melhora do perfil lipídico e sensibilidade à insulina de mulheres com sobrepeso e obesidade, juntamente com um programa de perda de peso. Vamos entender como foi o estudo?
Objetivo dos pesquisadores:
Comparar os efeitos de um iogurte desnatado convencional x iogurte desnatado com probióticos em relação ao peso corporal, gordura abdominal, metabolismo dos carboidratos e gorduras em mulheres acima do peso em um programa de perda de peso de 12 semanas.
O que são probióticos?
São microrganismos vivos que, consumidos em determinadas quantidades, trazem benefícios ao ser humano, como aumento de resistência a infecções gastrointestinais, melhora de perfil lipídico e melhora do sistema imune. Alguns estudos indicam que eles podem estar associados ao controle de ganho de peso, melhora da sensibilidade à insulina e redução de LDL. Nós já falamos sobre isso AQUI.
Confira o infográfico abaixo sobre o estudo:
Infográfico sobre o Estudo: Iogurte com probióticos diminui fatores de risco cardiometabólicos As participantes foram selecionadas dentro de uma clínica de emagrecimento, onde passaram por um programa de perda de peso de 12 semanas. Ao mesmo tempo, consumiram o iogurte conforme o esquema acima. Elas também foram encorajadas a praticar exercícios físicos (1 hora por dia, 5 vezes na semana).
O que os pesquisadores descobriram?
Peso: reduziu nos dois grupos, sem diferenças significativas entre eles.
Circunferência abdominal: diminuiu nos dois grupos, também sem diferenças significativas entre eles.
Perfil lipídico: colesterol total, LDL e triglicerídeos reduziram e o HDL aumentou nos dois grupos. No entanto, o colesterol total e o LDL reduziram de forma mais significativa no grupo que recebeu iogurte desnatado com probióticos.
Metabolismo da glicose: melhorou nos dois grupos, mas a resistência à insulina teve melhores resultados no grupo que recebeu iogurte desnatado com probióticos.
Resumindo:
Iogurte desnatado com probióticos pode ser uma aliado na melhora do perfil lipídico e no metabolismo da glicose, melhorando a sensibilidade à insulina. No entanto, estudos maiores e com mais tempo de acompanhamento são necessários para entender melhor esses efeitos. Se você não restrições ao consumo de leite, converse com seu nutricionista para avaliar os benefícios de incluí-lo na sua alimentação, especialmente versões adicionadas de probióticos. Referência: Madjd A, Taylor MA, Mousavi N, Delavari A, Malekzadeh R, Macdonald IA, et al. Comparison of the effect of daily consumption of probiotic compared with low-fat conventional yogurt on weight loss in healthy obese women following an energy-restricted diet: a randomized controlled trial. Am J Clin Nutr. 2015.
Por Natali Carol Fritzen Nutricionista – CRN 8/8432

intolerância à lactose

Intolerância à Lactose: Desvende os mitos sobre o assunto!

intolerância à lactose O que é a intolerância à Lactose? Por conta da ausência ou deficiência da enzima lactase, a lactose por sua vez, não é absorvida ou utilizada adequadamente por não haver o processo de digestão, ocasionando uma fermentação da lactose no intestino, que resulta na formação de gases, gerando: flatulência, distensão e cólica abdominal, além da diarreia, que são sinais e sintomas clássicos da intolerância à lactose. Intolerância à lactose - infográfico Há pessoas retirando sem necessidade a lactose da alimentação, porém essa atitude pode acarretar em prejuízos nutricionais.
Vamos desvendar abaixo alguns mitos sobre a intolerância à lactose:
1. INTOLERÂNCIA À LACTOSE É UM TIPO DE ALERGIA
Mito!! Há uma grande diferença entre os termos intolerância e a alergia. Alergia: É uma resposta imunológica do organismo a algum componente alimentar. Lácteos = proteínas Intolerância: É uma incapacidade de digerir algum componente alimentar. Lácteos = carboidratos Reações como vermelhidão na pele ou ulcerações são características da alergia a proteína do leite de vaca e não da intolerância à lactose.
2 . TODOS OS INDIVÍDUOS PRECISAM EXCLUIR A LACTOSE DA DIETA
Mito!! Quem não apresenta a intolerância à lactose, ou seja, quem apresenta atividade normal da enzima lactase não tem necessidade de excluir o consumo destes alimentos. Segundo a Pirâmide Alimentar adaptada para a população brasileira a recomendação do consumo de leite e derivados é de 3 porções diárias. Seu consumo deve ser diário pois o leite e seus derivados fazem parte de uma alimentação equilibrada e contribuem para a manutenção da saúde. Até mesmo alguns intolerantes não precisam excluir totalmente a lactose da alimentação. Também é um mito pensar que só precisamos dos lácteos na infância.
3. OS INTOLERANTES À LACTOSE DEVEM RETIRAR TODOS OS LÁCTEOS DA ALIMENTAÇÃO
Mito!! Cada caso é um caso, pois a quantidade de lactose necessária para desencadear alguma reação no organismo varia de pessoa para pessoa, porque uma possível reação vai depender da: quantidade de lactose ingerida, fracionamento desta ingestão ao longo do dia e do grau de deficiência de lactase. Você sabia?? O processo de fermentação dos produtos lácteos, como queijos e iogurtes, tanto do leite de vaca, como de cabra e ovelha, reduz o teor de lactose, sendo melhor tolerados. Além disso, encontra-se no mercado produtos com teor reduzido de lactose, leites sem lactose ou leites vegetais (amêndoas, aveia, arroz, coco, soja, etc). Na dúvida, atente-se sempre ao rótulo dos produtos.
4. O IOGURTE POSSUI O MESMO TEOR DE LACTOSE QUE O LEITE
Mito!! Como citado acima, o iogurte é um produto que passa pelo processo de fermentação, com isso há uma redução de até 50% no teor de lactose.
5. É POSSÍVEL RETIRAR OS LÁCTEOS DA ALIMENTAÇÃO SEM NENHUM PROBLEMA
Mito!! A retirada total e definitiva dos lácteos da alimentação não é recomendada pessoal, já que são fonte de diversos nutrientes importantes para nossa saúde como fósforo, potássio, magnésio, vitaminas A, B1, B2, B5 e B12 e, principalmente o cálcio.
6. COM A RETIRADA DOS LÁCTEOS DA ALIMENTAÇÃO, NÃO É NECESSÁRIO TER UMA PREOCUPAÇÃO COM O CÁLCIO, POIS OUTROS ALIMENTOS POSSUEM O MESMO TEOR E BIODISPONIBILIDADE DESTE MINERAL
Mito!! intolerância à lactose: alimentos equivalentes em cálcio Na verdade os leites e os derivados são as principais fontes de cálcio na nossa alimentação, nutriente fundamental para a prevenção da osteopenia e osteoporose, e sua biodisponibilidade, ou seja, a quantidade de nutrientes absorvidas e utilizadas pelo organismo é bem maior do que quando comparado com outros alimentos. Confira abaixo a quantidade de cálcio de alimentos-fontes e sua equivalência de porções. intolerância à lactose: tabela comparativa de alimentos
7. O CONSUMO DE LÁCTEOS PROMOVE AUMENTO DE PESO DEVIDO À PRESENÇA DA LACTOSE.
Mito!! É um mito afirmar que tirar a lactose da dieta emagrece. Para uma prescrição alimentar e orientação correta, temos que nos basear em estudos, e não há pesquisas que mostrem a diminuição do peso corporal apenas com a exclusão da lactose. Uma alimentação isenta de lactose, assim como a maioria das dietas da moda que possuem apenas apelo estético, normalmente apresentam um valor calórico reduzido, podendo resultar em perda de peso devido ao déficit calórico, e não pela exclusão da lactose ou qualquer outro nutriente. Desta forma, para uma alimentação saudável e equilibrada que atenda às suas necessidades, procure seu nutricionista. Referências: SBAN. Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. Desvendando 8 mitos sobre a intolerância à lactose. 2014 https://semlactose.com/index.php/2012/02/07/10-mitos-e-verdades-sobre-a-lactose/ Philppi ST. Redesenho da Pirâmide Alimentar Brasileira para uma alimentação saudável. Abril, 2013.
Por Mirelli Dantas Andrade Nutricionista CRN/3 41051

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Os Benefícios da cranberry

A Cranberry é uma fruta vermelha, de sabor azedo, cultivada em alguns países da América do Norte. É pouco conhecida no Brasil, mas que vem sendo alvo de inúmeras pesquisas na prevenção de infecções urinárias.
Assim como as outras “frutas vermelhas”, é rica em vitaminas A, C e D, além de antioxidantes, que têm como principal função estabilizar e combater radicais livres, ajudando na prevenção de câncer e doenças do coração.
No Brasil, a cranberry é encontrada na forma de sucos, frutas secas, geleias, comprimidos manipulados e em cápsulas gelatinosas.

Cranberry no combate à Infecção urinária

A crescente popularização da cranberry começou por aqui quando estudiosos americanos mostraram que uma de suas substâncias (proantocianidina) ajuda a impedir a adesão de bactérias na parede da bexiga, principalmente no que se refere à Escherichia coli, uma das principais causadoras das cistites.
Acredita-se que 30 a 50% das mulheres já tiveram algum problema de infecção urinária depois do início da vida sexual. As pesquisas vêm demonstrando que mulheres com infecções urinárias que passaram a tomar o suco desta fruta regularmente, têm menos infecções urinárias de repetição.
Outros estudos mostraram, ainda, que a cranberry pode exercer propriedades antimicrobianas, combatendo agentes como o H. pylori (bactéria que pode habitar as paredes do estômago), prevenindo úlceras no estômago e doenças periodontais (cáries). Porém os trabalhos ainda divergem sobre a dosagem diária necessária do suco para efetivamente surtir efeito.

Aproveite os benefícios da cranberry!

  • Ajuda na prevenção do câncer
  • Previne as doenças do coração
  • Previne e auxilia no tratamento de infecções urinárias
  • Auxilia na redução do colesterol ruim (LDL) e aumento do colesterol bom (HDL)
  • Combate o envelhecimento precoce
  • Fortalece o sistema imunológico
  • Possui propriedades antimicrobianas: Previne úlceras de estômago e cáries.

Quanto consumir?

Uma porção de 40 a 60 gramas já traz benefícios à saúde. Esse consumo pode ser feito na forma de fruta seca, sucos ou molhos.
Mas atenção: o excesso no consumo de cranberry assim como de outras frutas, pode causar desarranjo intestinal, pois contém grandes quantidades de fibras, o que acelera o trânsito intestinal.
O consumo regular de cranberry, pode ser um grande aliado à alimentação saudável e na prevenção de algumas doenças, como a infecção urinária.
Para maiores informações e orientações mais específicas, procure sempre um nutricionista.

Confira abaixo algumas receitas deliciosas feitas com a cranberry!

Geléia de Cranberry


Ingredientes:

  • 250 gramas de cranberry
  • 200 ml de suco de laranja
  • Raspas de 1 laranja
  • 1 colher de sobremesa de gelatina natural incolor

Modo de Preparo
Aqueça a fruta com o suco de laranja e adoçante de forno e fogão. Acrescente a gelatina e mexa até dissolver a fruta e a gelatina. Leve ao fogo até levantar fervura. Deixe cozinhar por 10 minutos. Leve à geladeira por 2 horas.

Suco de Cranberry


Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 1 litro de suco de cranberry
  • 200 ml de suco de laranja
  • ½ abacaxi cortado em cubos

Modo de Preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva.

Bolo de Coco e Cranberry


Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de farinha de trigo integral
  • 2 xícaras de coco ralado médio
  • 1 xícara de cranberry desidratado
  • 1/2 xícara de açúcar cristal ou demerara
  • 1 colher de cafezinho de bicarbonato de sódio
  • 2 a 2 1/2 xícaras de água em temperatura ambiente
  • 1/2 xícara de óleo vegetal
  • 1 colher de chá de essência de baunilha (opcional)
  • 1 colher de sopa de fermento em pó (para bolos)
  • 1 pitada de sal

Modo de Preparo
Em uma vasilha grande coloque as farinhas, o açúcar, o sal e o coco ralado. Misture bem e em seguida adicione a água aos poucos alternando com o óleo. Continue misturando bem os ingredientes, até formar uma massa homogênea e firme. Acrescente a xícara de cranberry misturando delicadamente na massa. Por último acrescente o fermento em pó apenas misturando sem bater. Coloque a massa em uma forma de buraco no meio untada e leve para assar em forno pré-aquecido em temperatura de 180C. Deixe assando por 30 minutos ou até que esteja douradinho por cima. Faça o teste do palito para ver se a massa esta bem assada.