diminuir o absenteísmo

Como o acompanhamento nutricional pode diminuir o absenteísmo?

O absenteísmo é a ausência do colaborador no ambiente de trabalho, ou seja, o número de horas de trabalho perdidas, seja por faltas, saídas ou atrasos dos funcionários. Essa ausência pode ocorrer por diversos motivos, desde saúde ocupacional (acidentes relacionados ao trabalho, de trajeto, doenças do trabalho ou doenças ocupacionais), saúde assistencial (doenças comuns, tratamentos médicos ou odontológicos, cirurgias) ou ainda por outros motivos (doação de sangue, gala, luto ou por motivos de ordem legal).

Como diminuir o absenteísmo nas empresas?

Taxas elevadas de absenteísmo geram impactos negativos na empresa, uma vez que acarretam em atrasos no andamento dos trabalhos, sobrecarregam os trabalhadores que estão presentes, afetam significativamente a produtividade e, consequentemente, diminuem a qualidade de serviços prestados aos clientes da empresa.
Na maioria das vezes, o absenteísmo acontece por problemas relacionados às condições de saúde do trabalhador, entre elas, as doenças associadas ao estilo de vida, chamadas de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, pressão alta, dislipidemias, doenças cardiovasculares e câncer. Essas doenças são hoje as principais causas de morte no Brasil e no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Por outro lado, as doenças crônicas podem ser prevenidas por meio de um estilo de vida e de alimentação saudável.
Um estudo realizado por Aguiar e Oliveira (2009) de uma empresa específica, apontou que a taxa de absenteísmo por doenças foi o maior índice dessa organização. No caso estudado, 57 funcionários faltaram ao trabalho por motivos de doença e 2.436 horas de trabalho foram perdidas, isso em apenas 10 meses.

Em que a nutrição interfere?

Qualquer organização é composta por bens materiais e financeiros que de nada servem sem o fator humano para o funcionamento saudável das empresas. Os níveis esperados de qualidade e produtividade só são alcançados se houver também um desenvolvimento da qualidade de vida dos trabalhadores que compõem a organização. A melhoria da qualidade de vida depende, principalmente, de mudanças comportamentais que incluem a educação em saúde, que promove mudanças positivas no estilo de vida.
A alimentação pode exercer um grande impacto na saúde do trabalhador. Um colaborador saudável tem maior satisfação no trabalho, alcançando os índices mais altos de produtividade e maior assiduidade, possibilitando diminuir o absenteísmo nas empresas.
A avaliação nutricional busca avaliar o estado nutricional de um indivíduo, que pode ser entendido como o equilíbrio entre as necessidades energéticas e a ingestão de alimentos. Ter uma boa qualidade na alimentação é essencial para uma vida mais saudável, sendo o acompanhamento com o nutricionista a forma ideal de saber a quantidade e quais alimentos são mais adequados de acordo com a idade, sexo, peso, altura, tipo de atividade física, exames laboratoriais, hábitos alimentares, histórico familiar, entre outros.
Durante o acompanhamento nutricional, os objetivos dos colaboradores são avaliados, as metas são definidas, mostram-se as opções de grupos alimentares, melhora-se o cardápio e muda-se o plano alimentar conforme a necessidade e aceitação. Tudo acontece de forma personalizada. Por isso, o acompanhamento nutricional é um trabalho individual e essencial para melhora da qualidade de vida dos trabalhadores.
Com o investimento em programas de prevenção e com o acompanhamento nutricional, os custos com assistência médica podem ser reduzidos, por meio de ações de prevenção, evitando as doenças, promovendo a saúde e bem-estar dos colaboradores.
Segundo Figueira Jr (1998), empresas que investiram em Programas de Qualidade de Vida tiveram redução de 20% na taxa de absenteísmo.
Desta forma, o acompanhamento nutricional pode gerar benefícios para todos os envolvidos: trabalhadores, empresa e sociedade em geral, além de diminuir o absenteísmo.
Vale levar em consideração que, se os índices de absenteísmo da empresa são reduzidos, a produtividade aumenta, uma vez que a saúde e vitalidade são fatores essenciais para a produtividade.
Pessoas altamente produtivas são pessoas motivadas, com bastante energia, com objetivos definidos e felizes. Raramente ficam doentes e suas atitudes têm um impacto positivo com os colegas de trabalho.

Por que praticar Mindfulness

Por que praticar Mindfulness?

Vivemos num mundo cada vez mais conectado e distraído que nos puxa e nos empurra numa infinidade de direções. Estar consciente do que acontece em nossa mente, em nosso corpo e em nossas relações, momento a momento, pode ser bastante desafiador. Entretanto, uma realidade possível.

Este é o convite que Mindfulness nos faz: o de cultivar um estado de presença em nossa experiência diária, de estar desperto e aberto ao que surge, com intenção, curiosidade e discernimento.

Trocando em miúdos, é estar atento, ciente, praticando, intencionalmente, uma qualidade de presença cognitiva e emocional em todas as nossas ações. Ser mindful é uma atitude, um meio para experimentarmos a vida em toda a sua riqueza e complexidade.
Nesse post Mindfulness: o que é e por que está se falando tanto sobre o assunto? aprofundo o conceito de Mindfulness.

E o que eu ganho ao praticar mindfulness?

O estado mental de Mindfulness tem sido associado a uma série de benefícios para a saúde e o bem-estar. Fortalecemos esse estado por meio da prática. Estudos de neuroimagem sugerem que com a prática mudanças estruturais e funcionais acontecem no nosso cérebro. E isso se deve a sua plasticidade, ou seja, o nosso cérebro é mutante; ele possui a capacidade de se adaptar e desenvolver novas conexões na medida em que é estimulado. Esta capacidade é fundamental para qualquer processo de aprendizagem e mudança.
E no final das contas não é isso que estamos praticando quando praticamos Mindfulness? A aprendizagem de uma nova forma de ser e estar no mundo?

E como essas mudanças se traduzem na prática? 

Fisicamente:

  • reduz a liberação do hormônio do estresse, o cortisol, no organismo;
  • reduz a pressão arterial;
  • fortalece o sistema imunológico;
  • propicia um melhor manejo da dor crônica;
  • melhora a qualidade do sono;
  • alivia desconfortos gastrointestinais.

Cognitivamente:

  • reduz o estresse percebido;
  • reduz a ruminação mental;
  • aumenta a flexibilidade cognitiva;
  • desenvolve a capacidade de atenção e foco;
  • fortalece a memória.

Emocionalmente:

  • maior estabilidade emocional;
  • reduz a ansiedade;
  • melhora a resiliência;
  • fortalece a empatia e a tomada de perspectiva.

Estes são alguns dos benefícios já conhecidos e validados pela ciência. Este é o potencial de Mindfulness: um modo de ser e de “ver” que tem profundas implicações na compreensão que temos da natureza da nossa mente, do nosso corpo e das nossas relações e que contribui para uma vida mais harmoniosa e autêntica.

remédio para emagrecer

Nutri, quando vai me passar um remédio para emagrecer?

Você ficou sabendo que eles voltaram, né? Logo pensou: “Agora vai! Tenho uma mãozinha dos remédios para emagrecer! ” Será que é tão simples assim? São pílulas mágicas? Quem pode te dar esse “remedinho”? Quem precisa tomar?

Alguns pontos importantes sobre os remédios para emagrecer precisam ser esclarecidos! Vamos entender melhor?

Quem liberou?

Os remédios para emagrecer foram liberados em junho. Ah, os médicos sabem o que fazem, né? Sim, sabem! Mas… quem liberou os remédios para emagrecer foram os políticos!!!
A ANVISA, agência que regula a fabricação e venda de medicamentos, agrotóxicos e alimentos, os proibiu em 2011. Tudo por causa de seus efeitos colaterais. Mas pra que confiar na ANVISA, não é mesmo? A Câmara deve saber mais de remédio do que eles…
Enfim, nem ANVISA e nem Conselhos Médicos, quem resolveu liberar geral foram os DEPUTADOS!
Só sei que está uma certa confusão sobre o assunto. Os Deputados liberaram por lei. A ANVISA não gostou e diz que esse papel não é dos políticos.

“E você Nutri? Onde entra nessa bagunça toda? Quando vai me passar aquele “santo” remédio pra emagrecer? ”

Desde que entramos na faculdade, nossos amigos, parentes e conhecidos já passam a dizer que querem um remédio e uma dieta para emagrecer.
Nessas horas é muito bom lembrar da frase do Pai da Medicina:

Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio!Hipócrates
Esse é o mantra das Nutricionistas. Porque nosso papel é lidar com alimentos somente. Não podemos prescrever remédios. Isso é importante que fique claro:

Nutricionistas são proibidas de prescrever remédios!

Nós só podemos prescrever alimentos e suplementos até uma certa dose. Para suplementos em doses mais elevadas, passa a ser papel do médico dar a receita.
Assim como nós Nutris não podem prescrever remédios, pois isso é função dos médicos, os médicos não podem prescrever dietas! Pois isso é função PRIVATIVA das Nutris (só nossa)!

Mas me fala mais um pouquinho desses remédios!

Olha, tem uma série de remédios “emagrecedores”, e eles funcionam de várias maneiras:

  • Esses que foram liberados agora, são à base de anfetaminas. Elas agem no sistema nervoso central, inibindo a fome. Por isso são chamados de Moderadores de Apetite.
  • Tem uns que atuam inibindo a absorção de gorduras. Assim elas são eliminadas nas fezes…
  • E tem os que atuam como antidepressivos ou ansiolíticos, que acabam inibindo a compulsão alimentar ou fome emocional.

Mas nem tudo são flores, minha gente! Todos eles vêm com efeitos colaterais, e por isso mesmo a ANVISA não queria liberar.
Tanto os moderadores de apetite quando os antidepressivos, podem causar taquicardia, insônia, aumento da pressão arterial, tremedeira, tontura, enjoos… Tá bom, né?
E os que não deixam seu intestino absorver gordura? Pode te causar generosas diarreias explosivas. Olha que bomba?!

Não acredite em coelhinho da Páscoa!

Minha gente, entendam que o ideal seria que esses remédios para emagrecer só fossem usados depois de todas as tentativas possíveis e imagináveis de emagrecimento através de dieta e exercícios.
Não achem que são milagres em frasquinho. O uso dessas substâncias pode causar dependência no seu organismo. Podem desequilibrar seus hormônios de fome e saciedade. Podem levar a consequências intestinais drásticas.
E só funcionam enquanto você está tomando. Parou, não se reeducou? Tudo voltou!

Sim, o efeito sanfona depois do uso do remédio para emagrecer é um FATÃO!

Você nunca conheceu alguém que emagreceu horrores com esses remédios e depois engordou o dobro ou triplo?
A melhor maneira de emagrecer ainda é COMENDO de maneira equilibrada, se reeducando e fazendo exercícios. E sua Nutri é a profissional mais indicada pra usar a comida como seu remédio, confie nela!

Quer saber o que comer para emagrecer com saúde? A nutri Mirelli te explica!

sal em excesso tireoide

Sal em excesso: um problemão para sua tireoide!

Todo mundo sabe que comer sal demais causa hipertensão, certo? Mas você sabia que além da pressão alta, retenção de líquido (edema) e problemas renais, o sal em excesso pode levar a problemas na sua tireoide?

O sal de cozinha, famoso NaCl, é formado por Sódio (Na) e Cloro (Cl) e por isso o seu nome mais rebuscado é Cloreto de Sódio. Nós já estamos cansados de saber que o sódio em excesso causa a hipertensão arterial (pressão alta). Mas o sal de cozinha não tem só esses dois elementos!

Por que tem Iodo no sal de cozinha?

Durante muito tempo, havia um problema grave de saúde pública no Brasil (e no mundo), que era a carência de Iodo. Essa carência pode levar ao Bócio, que é um mau funcionamento e inchaço da glândula tireoide. Em gestantes, causa malformação dos fetos ou o nascimento de crianças com cretinismo (sérios problemas de desenvolvimento psicomotor). E também pode levar ao hipotireoidismo clínico ou subclínico.
O iodo é um elemento que está totalmente envolvido no bom funcionamento da Tireoide e produção dos seus hormônios (T3, T4 e TSH, você já fez esses exames alguma vez na sua vida, certo?). Por sua vez, a tireoide é uma das glândulas mestras envolvida em praticamente todo o seu metabolismo.

Mas como prevenir essa carência que era ENORME no Brasil e também em outros países? Colocando Iodo no Sal de Cozinha!

Sim, foi muito simples acabar com a carência de Iodo. As indústrias salineiras foram obrigadas a adicionar iodo em todo o sal produzido e isso praticamente acabou com a deficiência desse mineral na população.
Mas já ouviram aquela frase “O que mata é a dose e não o veneno”? Pois é, demorou um bom tempo até se encontrar uma dosagem certinha do iodo adicionado no sal. No começo as indústrias não fizeram muito bem a sua parte. Depois começaram a fazer até demais (adicionavam iodo demais). E para regular isso tudo eram feitas diversas pesquisas sobre o quanto a população estava ingerindo de iodo no país. A quantidade de iodo que era obrigatória no sal mudou tanto, mas tanto, que para você ter uma ideia, olha essa linha do tempo:

sal em excesso tireoide - linha do tempo da quantidade de iodo no sal
Ou seja, há praticamente 75 anos nós estamos buscando uma forma mais equilibrada de prevenir a carência de iodo na nossa população.

De carência para excesso de Iodo!

Mas acontece que o brasileiro gosta de um salzinho e começou a comer demais! Tem sal na cozinha, tem sal no saleiro da mesa, tem sal nos industrializados por aí, tem sal até nos doces!!! Felizmente nós conseguimos praticamente sumir com a carência de iodo no nosso povo. Só que descobriram que o consumo do sal em excesso tá levando ao exagero no consumo de iodo também. E as consequências disso, além da pressão alta? Problemas na tireoide, que nem na carência!
É, iodo de menos ou iodo de mais podem trazer problemas pra tireoide. Já vimos o que a carência pode causar, mas e o excesso? Bom, é praticamente a mesma coisa da carência.

Problemas do excesso de Iodo

O excesso sobrecarrega a tireoide e faz ela funcionar mal. Pode causar hiper ou hipotireoidismo, bócio também e até as tireoidites autoimunes, como de Hashimoto.
O ideal é que uma pessoa saudável não exagere no sal, assim ela consome o suficiente de iodo. Isso é em torno de 5g de sal por dia, ou uma colher de chá. Mas a galera tá exagerando… Tem gente comendo mais que o dobro disso!!! Vamos ficar ligados, porque o consumo em excesso do sal não é só um problema pra pressão. Sua tireoide também agradece!
“Ahhh, mas vou ter que comer comida sem gosto?” Me poupe, Salgadinho!  Veja como diminuir o consumo de sal e deixar a comida deliciosa nesses outros artigos: Conhece o gersal? e Temperos naturais: Use e abuse deles!