aumentar a autoconfiança

5 passos para aumentar a autoconfiança e alcançar uma alimentação equilibrada

Autoconfiança é confiar em si mesmo e em sua capacidade de fazer ou realizar alguma coisa. É também se valorizar. Vem aprender 5 passos para aumentar a autoconfiança e alcançar uma alimentação equilibrada!

Você sabia que independente de ter a habilidade para realizar algo, somente o fato de acreditar nesta capacidade aumenta as chances de realização e sucesso?!

Isso por que as crenças sobre nossas capacidades afetam como pensamos, sentimos e nos comportamos!
Nossas crenças influenciam:

  • nosso nível de motivação;
  • a resiliência às adversidades;
  • e a vulnerabilidade ao estresse.

Ou seja, acreditar em sua capacidade de realizar determinada tarefa pode determinar quanto esforço se dedicará à atividade, por quanto tempo se terá perseverança frente aos obstáculos e o quão resiliente se apresentará diante das dificuldades.

Mas então Nutri, como eu posso aumentar a autoconfiança e alcançar uma alimentação equilibrada em minha vida?

1. Primeiro, preste atenção a sua forma de agir, pensar e sentir em relação à comida

Comece a perceber os pensamentos que veem à tona quando você se alimenta, como você se sente em relação a eles e como age posteriormente.

2. Identifique pensamentos negativos e suas consequências.

Identifique pensamentos negativos, que gerem sentimentos ruins e atitudes sabotadoras.
Por exemplo:

  • “’Eu não consigo me alimentar bem”
  • “Eu não deveria comer isso, falhei de novo”
  • “Será a última vez que vou comer isto e então vou entrar na dieta novamente”.

Atrelados a estes pensamentos podem surgir sentimentos de angústia e ansiedade que te impedem de prosseguir ou desencadeiam ações sabotadoras como o maior consumo dos alimentos ‘’proibidos’’.

3. Valide esses pensamentos

Será mesmo que comer algo calórico é sinônimo de ter falhado na alimentação?
Será que as pessoas que se alimentam bem nunca comem chocolate, sorvete, ou bolo de aniversário? É claro que comem!
Todos os alimentos podem fazer parte de uma alimentação equilibrada, tudo depende da frequência e quantidade que se consome.
Perceba que muitos desses pensamentos não são verdadeiros, transforme-os em pensamentos positivos!

4. Trace metas graduais

Estabelecer metas muito distantes ou mesmo irreais, podem desmotivar.
Portanto, comece com metas pequenas e possíveis, e a medida que for conseguindo obter essas pequenas vitórias passe para objetivos maiores. Mudanças pequenas geram grandes mudanças ao longo do tempo.
Aqui te ensinamos a criar objetivos e montar suas metas para começar sua reeducação alimentar hoje!

5. E por último, seja paciente consigo mesmo e aprenda com os erros

Conquistar a autoconfiança não acontece da noite para o dia. Pode ser que você tente atingir um objetivo, mas não consiga na primeira tentativa. Aproveite este momento para entender o que poderia ter sido diferente, aprenda com a experiência. A autoconfiança precisa ser alimentada e cultivada, um pouquinho de cada vez.
Siga esses 5 passos para aumentar a autoconfiança e alcance uma alimentação mais equilibrada na sua vida! 🙂

Reeducação alimentar, como começar? Confira 7 dicas eficazes para começar agora!

Fórmulas infantis sem orientação podem levar seu filho a obesidade já no primeiro ano

Fórmulas infantis sem recomendação podem levar seu filho ao sobrepeso já no primeiro ano

As fórmulas infantis foram criadas afim de imitar o leite materno e ser uma solução para nutrir os recém-nascidos que não podem ser amamentados, seja porque a mãe não pode amamentar ou porque não consegue dar continuidade ao aleitamento.
Porém, é muito comum vermos essas fórmulas sendo utilizadas de maneira incorreta. Por exemplo, em hospitais que administram a fórmula nas primeiras horas de vida de bebês que nascem sadios e no tempo certo de gestação.

Qual o problema do uso indiscriminado de Fórmulas Infantis?

Apesar das fórmulas infantis tentarem imitar o leite materno, nenhuma delas é capaz de copiá-lo exatamente com as mesmas composições. Isso porque o leite materno vai variando sua composição de acordo com as necessidades do bebê. Inclusive, essa variação vai ocorrendo inclusive durante as mamadas do dia. Fantástico, né?!

E o que essa diferença na composição do leite pode afetar?

Nos últimos anos, as fórmulas infantis vêm sendo associadas com um crescimento acelerado do bebê.
Apesar de muitas mamães acharem que isso é bom, não é!
Esse crescimento rápido pode contribuir para o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade e elevar o risco de doenças relacionadas, como diabetes e pressão alta.

Um estudo sobre os tipos de leite e o sobrepeso

Um estudo publicado em janeiro desse ano avaliou os efeitos que o tipo de leite e volume administrados aos bebês poderiam ter no crescimento e no risco de sobrepeso.

O que o estudo mostrou?

A administração de fórmulas infantis em grandes quantidades (> 840 ml/dia) aos bebês com 3 meses de idade está associado ao maior peso corporal e maior risco de sobrepeso aos 6 e 12 meses de idade, quando comparado aquelas crianças que estavam em uso do leite materno.
E, algumas das hipóteses para esse ganho de peso excessivo são:

  • Geralmente o volume médio de fórmula consumida é maior do que o quanto o bebê ingere se for alimentado diretamente no peito da mãe. As fórmulas são administradas em mamadeiras, copos, etc e isso contribui para abusos, já que as mães querem que o bebê tome tudo que está lá! Já no peito, a mãe não consegue saber o quanto o bebê mamou e com isso a sensação de saciedade dele é respeitada;
  • A fórmula infantil possui maior valor calórico por ml do que o leite materno;
  • O teor de proteína é maior na fórmula infantil, o que vem sendo associado a um ganho de peso mais rápido nos primeiros dois anos de vida.

Você sabia? Um outro estudo observou que os bebês que consomem fórmula infantil têm uma ingestão de calorias de 1,2 a 9,5 vezes MAIOR e uma ingestão de proteína 1,2 a 4,8 vezes MAIOR do que a criança que se alimenta de leite materno.
É muita diferença, né?

Mas, nutri, se eu não conseguir amamentar, vou fazer o que?

O leite materno sempre será o melhor alimento para o seu filho. Então em caso de impossibilidade de amamentar o ideal, em primeiro caso, seria procurar um banco de leite materno.

Também é muito importante PEDIR AJUDA!

Muitas mamães param de amamentar pelas dificuldades que a amamentação pode causar (dores, fissuras, empedramento, etc), por falta de conhecimento no assunto e por palpites dos outros. Isso mesmo! Quando o assunto é amamentação não faltam palpites, não é?

  • “Acho que seu leite é fraco, seu filho não está engordando”.
  • “Está na hora de parar de amamentar, ele já está muito grandinho, é feio!”.
  • “A criança vai viciar no seu peito”.
  • “Se você der fórmula seu filho vai dormir a noite toda”…

Uma ajuda do pediatra, da nutri e de uma consultora de amamentação diante dessas dificuldades e mitos serão muito bem vindas nesse momento.  Elas irão te acalmar, orientar e tornar esse momento tão lindo de vínculo entre você e seu filho prazeroso!
[su_box_destaque]Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Organização Mundial da Saúde, o aleitamento materno exclusivo deve ser feito até os 6 meses de vida, ou seja, nesse período o bebê só precisa de leite – nada de água, sucos, chás ou outras bebidas ou alimentos. Após o 6º mês, a recomendação é iniciar a introdução alimentar, porém mantendo o aleitamento materno até os 2 anos ou mais![/su_box_destaque] O aleitamento materno exclusivo é um importante fator de prevenção da obesidade no restante da vida. Além disso, tem diversos outros benefícios para a saúde do seu filho e também para a sua. Se quiser saber mais sobre esses benefícios, dá uma olhadinha nesses 10 motivos para amamentar seu bebê!
Se, por alguma razão, seu filho precisar realmente da fórmula, converse com o pediatra e com um nutricionista materno infantil. Eles irão lhe indicar o melhor tipo e também as quantidades que devem ser utilizadas. Isso é fundamental para ajudar seu filho a ter saúde e um ganho de peso saudável!

Começou uma dieta para emagrecer rápido? Cuidado com as dietas restritivas!

Começou uma dieta para emagrecer rápido? Cuidado com as dietas restritivas!

Responda com sinceridade: quantas dietas você já fez na sua vida? Sejam duas, três, quatro ou mais, você já parou para pensar porquê não funcionou de primeira? Se você está começando o ano e embarcando numa nova dieta dieta para emagrecer rápido, vem ler a história da Joana:

A história da Joana

Joana está acima do peso, sabe que tem uma alimentação desequilibrada, não faz exercício físico, já fez várias dietas diferentes. Mas como é depois do carnaval que o ano começa, resolveu que é hora de emagrecer! Começa a seguir musas fitness do Instagram, conversa com a amiga que está conseguindo emagrecer para pegar umas dicas, se inscreve na academia (que detesta, mas tem que fazer, né? O pessoal do Instagram faz!) e inicia com ânimo o #projetoverão2019.
Joana, que AMA doces e não vive sem um pão quentinho de manhã, resolve tentar cortar carboidratos e fazer jejum intermitente. Logo ela, que mal acaba de lavar a louça do jantar e já está com fome de novo. Mas se está dando certo para a amiga, vai dar também para ela, certeza.
Primeira semana à base de ovos concluída com sucesso. E a fome? Vai enganando com água e café. Segunda semana vai indo bem também: nada de pão, nada de chocolate, mas vários quilos a menos. Terceira e quarta semanas: seguindo firme, mas o treino na academia já está chato, não empolga mais e o peso não reduz na mesma velocidade da primeira semana.
Aí no final do primeiro mês de dieta tem o aniversário de 1 ano do sobrinho. Na festinha, cheia de docinhos dos mais variados tipos, Joana não resiste: come brigadeiros enlouquecidamente, como se fosse a última refeição da sua vida. E logo em seguida, bate a culpa: “O que foi que eu fiz?”.
Joana desanima, se sente péssima e não vai na academia no dia seguinte. Também não quer mais saber dessa dieta sofrida. Volta a comer igual comia antes. E ganha todo o peso que havia perdido e mais um pouco.

E aí, se identificou? Ou conhece alguém buscando uma dieta para emagrecer rápido igual a Joana?

Mas porque isso acontece? Porque Joana está agora com um peso maior ainda do que o anterior?

A resposta mais simples, seria essa:
Nosso corpo precisa de comida. Alimentos, nutrientes. Ninguém vive se não comer, certo?
E quando fazemos uma restrição muito grande, seja de calorias (quantidade) ou de algum nutriente (carboidratos, gorduras…), o corpo leva um susto. Entende que, se de uma hora para outra comemos pouco demais, é porque falta comida e ele precisa economizar energia.
Logo, nosso “metabolismo” reduz, o corpo trabalha mais devagar, gasta menos energia. Também perdemos massa muscular rapidamente, que é uma das responsáveis por definir nossa taxa metabólica basal – ou seja, as calorias que queimamos em repouso. Perder a massa magra é também um dos motivos para a perda de peso rápida… Explicamos a diferença entre emagrecer e perder peso nesse outro post, corre conferir.
E aí que mesmo comendo menos, paramos de emagrecer ou até engordamos. Além disso tudo, corremos riscos de ter deficiências de nutrientes, piora de imunidade… Para saber mais um pouco sobre isso, dá uma olhada aqui nessa matéria: Fazer dieta desacelera o metabolismo e engorda!

Vamos ver o exemplo abaixo (é só um exemplo, viu? Varia para cada pessoa):

Joana tinha um gasto calórico basal (em repouso, caso não fizesse atividade nenhuma durante o dia) de 1800 kcal. Durante o dia, gasta mais umas 700 kcal. No total, seu gasto é de 2500 kcal, exatamente igual às 2500 kcal que consome. Logo, ela mantém o peso ao longo dos seus dias.

Joana antes da Dieta

Gasto basal (repouso) Gasto com atividades do dia a dia Gasto total Consumo Resultado
1800 kcal 700 kcal 2500 kcal 2500 kcal Manutenção de peso

Joana durante a dieta restritiva

Depois de fazer uma restrição de 50% das calorias que consumia, seu peso reduz ao longo das semanas, mas olha só o gasto basal: reduz 550 kcal!

Gasto basal (repouso) Gasto com atividades do dia a dia Gasto total Consumo Resultado
1250 kcal* 700 kcal 1950 kcal 1500 kcal Perda de peso

*Estima-se que a taxa metabólica basal reduz até 30% após uma dieta restritiva! Confira 8 segredos sobre as dietas restritivas que ninguém te conta

Joana depois da dieta restritiva

Depois de um mês de dieta é que vem o problema. Joana voltou a comer como antes, mas o gasto basal continuou o mesmo.

Gasto basal (repouso) Gasto com atividades do dia a dia Gasto total Consumo Resultado
1250 kcal 700 kcal 1950 kcal 2500 kcal Ganho de peso

E o pior de tudo: cada vez que Joana faz uma nova dieta restritiva, mais o gasto basal dela diminuiu. E mais peso ela ganha quando desiste de seguir a dieta da vez. E assim, segue nesse ciclo vicioso das dietas: dieta – emagrecimento – ganho de peso.

Mas o que fazer para nunca mais precisar de uma dieta para emagrecer rápido? Como emagrecer com saúde e de forma definitiva?


A resposta não é tão simples dessa vez. Mas também não tem tanto segredo:

1. Nada duradouro acontece da noite para o dia

Para começar, coloque na sua cabeça que nada que é duradouro acontece da noite para o dia. Perder 1 ou 2 kg por mês pode parecer pouco, mas se conseguir manter isso ao longo do ano, serão de 12 a 24kg!

2. Coma de tudo, mas não tudo.

Entendeu? Você pode comer de tudo, se souber maneirar nas quantidades.

3. Não veja os alimentos como vilões ou mocinhos.

Um pedaço de chocolate de sobremesa pode te trazer um momento prazeroso e não necessariamente prejudicar a perda de peso.

4. Busque mudanças de hábitos!

Você precisa enxergar a sua nova alimentação como uma mudança para a vida inteira. Voltar ao que era antes sempre vai fazer seu peso voltar também.

5. Seja feliz, acima de qualquer questão estética.

O seu peso não define quem você é. É importante manter uma boa composição corporal para ter saúde, mas emagrecer não deve ser uma tortura, e sim uma consequência do cuidado a qualidade da sua alimentação.

Por fim… concorda comigo que, se dieta funcionasse para perder peso a longo prazo, cada pessoa que quer emagrecer faria apenas uma dieta ao longo da vida?

Pois é. O caminho é mudar hábitos aos poucos e jamais fazer mudanças radicais e restritivas. Vem conferir 10 atitudes positivas para mudar hábitos alimentares e comece seu emagrecimento saudável agora!