intolerância à lactose

Intolerância à Lactose: Desvende os mitos sobre o assunto!

intolerância à lactose O que é a intolerância à Lactose? Por conta da ausência ou deficiência da enzima lactase, a lactose por sua vez, não é absorvida ou utilizada adequadamente por não haver o processo de digestão, ocasionando uma fermentação da lactose no intestino, que resulta na formação de gases, gerando: flatulência, distensão e cólica abdominal, além da diarreia, que são sinais e sintomas clássicos da intolerância à lactose. Intolerância à lactose - infográfico Há pessoas retirando sem necessidade a lactose da alimentação, porém essa atitude pode acarretar em prejuízos nutricionais.
Vamos desvendar abaixo alguns mitos sobre a intolerância à lactose:
1. INTOLERÂNCIA À LACTOSE É UM TIPO DE ALERGIA
Mito!! Há uma grande diferença entre os termos intolerância e a alergia. Alergia: É uma resposta imunológica do organismo a algum componente alimentar. Lácteos = proteínas Intolerância: É uma incapacidade de digerir algum componente alimentar. Lácteos = carboidratos Reações como vermelhidão na pele ou ulcerações são características da alergia a proteína do leite de vaca e não da intolerância à lactose.
2 . TODOS OS INDIVÍDUOS PRECISAM EXCLUIR A LACTOSE DA DIETA
Mito!! Quem não apresenta a intolerância à lactose, ou seja, quem apresenta atividade normal da enzima lactase não tem necessidade de excluir o consumo destes alimentos. Segundo a Pirâmide Alimentar adaptada para a população brasileira a recomendação do consumo de leite e derivados é de 3 porções diárias. Seu consumo deve ser diário pois o leite e seus derivados fazem parte de uma alimentação equilibrada e contribuem para a manutenção da saúde. Até mesmo alguns intolerantes não precisam excluir totalmente a lactose da alimentação. Também é um mito pensar que só precisamos dos lácteos na infância.
3. OS INTOLERANTES À LACTOSE DEVEM RETIRAR TODOS OS LÁCTEOS DA ALIMENTAÇÃO
Mito!! Cada caso é um caso, pois a quantidade de lactose necessária para desencadear alguma reação no organismo varia de pessoa para pessoa, porque uma possível reação vai depender da: quantidade de lactose ingerida, fracionamento desta ingestão ao longo do dia e do grau de deficiência de lactase. Você sabia?? O processo de fermentação dos produtos lácteos, como queijos e iogurtes, tanto do leite de vaca, como de cabra e ovelha, reduz o teor de lactose, sendo melhor tolerados. Além disso, encontra-se no mercado produtos com teor reduzido de lactose, leites sem lactose ou leites vegetais (amêndoas, aveia, arroz, coco, soja, etc). Na dúvida, atente-se sempre ao rótulo dos produtos.
4. O IOGURTE POSSUI O MESMO TEOR DE LACTOSE QUE O LEITE
Mito!! Como citado acima, o iogurte é um produto que passa pelo processo de fermentação, com isso há uma redução de até 50% no teor de lactose.
5. É POSSÍVEL RETIRAR OS LÁCTEOS DA ALIMENTAÇÃO SEM NENHUM PROBLEMA
Mito!! A retirada total e definitiva dos lácteos da alimentação não é recomendada pessoal, já que são fonte de diversos nutrientes importantes para nossa saúde como fósforo, potássio, magnésio, vitaminas A, B1, B2, B5 e B12 e, principalmente o cálcio.
6. COM A RETIRADA DOS LÁCTEOS DA ALIMENTAÇÃO, NÃO É NECESSÁRIO TER UMA PREOCUPAÇÃO COM O CÁLCIO, POIS OUTROS ALIMENTOS POSSUEM O MESMO TEOR E BIODISPONIBILIDADE DESTE MINERAL
Mito!! intolerância à lactose: alimentos equivalentes em cálcio Na verdade os leites e os derivados são as principais fontes de cálcio na nossa alimentação, nutriente fundamental para a prevenção da osteopenia e osteoporose, e sua biodisponibilidade, ou seja, a quantidade de nutrientes absorvidas e utilizadas pelo organismo é bem maior do que quando comparado com outros alimentos. Confira abaixo a quantidade de cálcio de alimentos-fontes e sua equivalência de porções. intolerância à lactose: tabela comparativa de alimentos
7. O CONSUMO DE LÁCTEOS PROMOVE AUMENTO DE PESO DEVIDO À PRESENÇA DA LACTOSE.
Mito!! É um mito afirmar que tirar a lactose da dieta emagrece. Para uma prescrição alimentar e orientação correta, temos que nos basear em estudos, e não há pesquisas que mostrem a diminuição do peso corporal apenas com a exclusão da lactose. Uma alimentação isenta de lactose, assim como a maioria das dietas da moda que possuem apenas apelo estético, normalmente apresentam um valor calórico reduzido, podendo resultar em perda de peso devido ao déficit calórico, e não pela exclusão da lactose ou qualquer outro nutriente. Desta forma, para uma alimentação saudável e equilibrada que atenda às suas necessidades, procure seu nutricionista. Referências: SBAN. Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. Desvendando 8 mitos sobre a intolerância à lactose. 2014 https://semlactose.com/index.php/2012/02/07/10-mitos-e-verdades-sobre-a-lactose/ Philppi ST. Redesenho da Pirâmide Alimentar Brasileira para uma alimentação saudável. Abril, 2013.
Por Mirelli Dantas Andrade Nutricionista CRN/3 41051

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Os Benefícios da cranberry

A Cranberry é uma fruta vermelha, de sabor azedo, cultivada em alguns países da América do Norte. É pouco conhecida no Brasil, mas que vem sendo alvo de inúmeras pesquisas na prevenção de infecções urinárias.
Assim como as outras “frutas vermelhas”, é rica em vitaminas A, C e D, além de antioxidantes, que têm como principal função estabilizar e combater radicais livres, ajudando na prevenção de câncer e doenças do coração.
No Brasil, a cranberry é encontrada na forma de sucos, frutas secas, geleias, comprimidos manipulados e em cápsulas gelatinosas.

Cranberry no combate à Infecção urinária

A crescente popularização da cranberry começou por aqui quando estudiosos americanos mostraram que uma de suas substâncias (proantocianidina) ajuda a impedir a adesão de bactérias na parede da bexiga, principalmente no que se refere à Escherichia coli, uma das principais causadoras das cistites.
Acredita-se que 30 a 50% das mulheres já tiveram algum problema de infecção urinária depois do início da vida sexual. As pesquisas vêm demonstrando que mulheres com infecções urinárias que passaram a tomar o suco desta fruta regularmente, têm menos infecções urinárias de repetição.
Outros estudos mostraram, ainda, que a cranberry pode exercer propriedades antimicrobianas, combatendo agentes como o H. pylori (bactéria que pode habitar as paredes do estômago), prevenindo úlceras no estômago e doenças periodontais (cáries). Porém os trabalhos ainda divergem sobre a dosagem diária necessária do suco para efetivamente surtir efeito.

Aproveite os benefícios da cranberry!

  • Ajuda na prevenção do câncer
  • Previne as doenças do coração
  • Previne e auxilia no tratamento de infecções urinárias
  • Auxilia na redução do colesterol ruim (LDL) e aumento do colesterol bom (HDL)
  • Combate o envelhecimento precoce
  • Fortalece o sistema imunológico
  • Possui propriedades antimicrobianas: Previne úlceras de estômago e cáries.

Quanto consumir?

Uma porção de 40 a 60 gramas já traz benefícios à saúde. Esse consumo pode ser feito na forma de fruta seca, sucos ou molhos.
Mas atenção: o excesso no consumo de cranberry assim como de outras frutas, pode causar desarranjo intestinal, pois contém grandes quantidades de fibras, o que acelera o trânsito intestinal.
O consumo regular de cranberry, pode ser um grande aliado à alimentação saudável e na prevenção de algumas doenças, como a infecção urinária.
Para maiores informações e orientações mais específicas, procure sempre um nutricionista.

Confira abaixo algumas receitas deliciosas feitas com a cranberry!

Geléia de Cranberry


Ingredientes:

  • 250 gramas de cranberry
  • 200 ml de suco de laranja
  • Raspas de 1 laranja
  • 1 colher de sobremesa de gelatina natural incolor

Modo de Preparo
Aqueça a fruta com o suco de laranja e adoçante de forno e fogão. Acrescente a gelatina e mexa até dissolver a fruta e a gelatina. Leve ao fogo até levantar fervura. Deixe cozinhar por 10 minutos. Leve à geladeira por 2 horas.

Suco de Cranberry


Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 1 litro de suco de cranberry
  • 200 ml de suco de laranja
  • ½ abacaxi cortado em cubos

Modo de Preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva.

Bolo de Coco e Cranberry


Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de farinha de trigo integral
  • 2 xícaras de coco ralado médio
  • 1 xícara de cranberry desidratado
  • 1/2 xícara de açúcar cristal ou demerara
  • 1 colher de cafezinho de bicarbonato de sódio
  • 2 a 2 1/2 xícaras de água em temperatura ambiente
  • 1/2 xícara de óleo vegetal
  • 1 colher de chá de essência de baunilha (opcional)
  • 1 colher de sopa de fermento em pó (para bolos)
  • 1 pitada de sal

Modo de Preparo
Em uma vasilha grande coloque as farinhas, o açúcar, o sal e o coco ralado. Misture bem e em seguida adicione a água aos poucos alternando com o óleo. Continue misturando bem os ingredientes, até formar uma massa homogênea e firme. Acrescente a xícara de cranberry misturando delicadamente na massa. Por último acrescente o fermento em pó apenas misturando sem bater. Coloque a massa em uma forma de buraco no meio untada e leve para assar em forno pré-aquecido em temperatura de 180C. Deixe assando por 30 minutos ou até que esteja douradinho por cima. Faça o teste do palito para ver se a massa esta bem assada.

Síndrome de Dumping

Síndrome de Dumping: Saiba o que é e quais cuidados tomar!

Síndrome de Dumping A cirurgia bariátrica, muito conhecida como “redução de estômago”, é um procedimento muito procurado por pessoas que desejam perder peso, porém quem avaliará se há necessidade ou não da cirurgia é o médico, pois existem critérios específicos para se recomendar esse procedimento cirúrgico. Dentre esses critérios, o médico avalia o Índice de Massa Corporal (IMC) do paciente, a idade e também o tempo de doença (obesidade), levando em consideração se o paciente já tentou outras formas de tratamento convencionais como reeducação alimentar e atividade física.
Seu médico te indicou para a cirurgia bariátrica?
É importante que você pesquise sobre a experiência da equipe médica, se informe sobre a infraestrutura do local onde você será operado e é imprescindível saber sobre os riscos e complicações que a cirurgia pode ocasionar, dentre elas a Síndrome de Dumping.
Você sabe o que é essa síndrome?
Após a cirurgia bariátrica ocorre uma alteração no mecanismo do esvaziamento do estômago, onde o conteúdo desse órgão passa rapidamente para o intestino, podendo causar síndromes que resultam em distúrbios gastrointestinais, sendo a síndrome de dumping uma das principais e mais conhecidas no pós-cirúrgico. Essa síndrome pode surgir devido à ingestão de alimentos ricos em carboidratos de rápida absorção como açúcar, refrigerantes, doces, etc., e em resposta a uma ingestão de alimentos (líquidos ou sólidos) superior ao habitual ou desproporcional a nova capacidade do estômago.
Existem dois tipos de Síndrome de Dumping:
Síndrome de Dumping imediata: É a forma mais frequente da síndrome, onde os sintomas aparecem em torno de 10 a 30 minutos após a alimentação.
Síndrome de Dumping tardia: Os sintomas aparecem de 2 a 4 horas após a ingestão de alimentos.
A incidência varia de acordo com a técnica cirúrgica escolhida, porém estima-se que 25 a 50% dos pacientes submetidos à cirurgia possuem algum sintoma dessa síndrome.
Os sintomas mais comuns da Síndrome de Dumping são:
Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos)
Dor de cabeça
Tremores
Sudorese
Náuseas
Fraqueza
Diarréia
Tratamento:
Deve ser realizado com mudanças nos hábitos alimentares:
Fracionar a alimentação: 6 a 8 refeições por dia com baixo volume;
Mastigar bem os alimentos;
Evitar o consumo de açúcar e doces em geral;
Incluir pelo menos 1 porção de proteína nas refeições;
Não ingerir líquidos durante as refeições: Ingerir 1 hora antes e 1 hora após;
Aumentar o consumo de fibras;
Dar preferência para carboidratos complexos (pão integral, arroz integral, aveia, etc).
Decidiu fazer a cirurgia? Procure um nutricionista para lhe acompanhar no pré e pós-operatório!
Por Isabela Costa Feitosa Nutricionista – CRN6 – 12899
Referências: LUGO, Juan José Meléndez. Síndrome de Dumping. Revista médica de Costa Rica Y Centroamérica, p. 475-478. 2011 https://www.einstein.br/blog/Paginas/post.aspx?post=1069

plano alimentar individualizado

Porque seguir um Plano Alimentar Individualizado feito especialmente para você?

O funcionamento do corpo humano, naturalmente, segue regras que se aplicam a todo mundo: precisamos comer para ficarmos vivos e precisamos de uma boa variedade de nutrientes, por exemplo. Mas cada ser humano é único e por isso você precisa de um plano alimentar individualizado!

Somos diferentes tanto fisicamente quanto “internamente”.

Ainda bem, não é mesmo? Um mundo cheio de gente igual não ia ter graça!
Mas o que isso significa? Que se o funcionamento é parecido, mas com detalhes diferentes e portanto a alimentação de uma pessoa deve ser diferente da outra.
Por exemplo:

  • um indivíduo de 1,90m de altura provavelmente precisa de mais energia do que um de 1,60m, visto que ele tem mais “corpo” para nutrir.
  • Uma mulher amamentando precisa de mais energia nessa fase da vida (já parou para pensar que produzir leite requer energia?), mas quando não estiver amamentando essa necessidade diminui.

Mas não é só a quantidade de energia (calorias) que varia de pessoa para pessoa. Muitos outros aspectos podem ser diferentes: a quantidade de vitaminas e minerais necessárias varia em cada fase da vida e entre sexos, por exemplo. Por isso, elas precisam de um plano alimentar específico desenvolvido para elas!

Além das questões acima, temos outras que devem ser consideradas na alimentação de cada pessoa e que devem ser levadas em conta ao montar um plano alimentar individualizado:

Gostos Pessoais

De que adianta seguir uma dieta rica em laticínios se você não gostar de tomar leite?

Hábitos Culturais

Sua família tem o hábito de comer feijoada aos sábados, você espera ansiosamente por esse momento a semana toda, mas na sua “dieta” não tem feijoada. E agora? Vai ter que ficar sem?

Rotina Diária

Você achou uma dieta na internet que orienta comer iogurte como lanche da tarde, mas você precisa se deslocar a pé constantemente durante o dia e não tem como deixar o iogurte refrigerado. Não vai dar certo, não é? É por isso que um plano alimentar precisa levar em conta como são os seus horários e deslocamentos ao longo do dia.

Exercícios Fïsico

Dependendo de cada exercício (natação, musculação, futebol…) e de sua duração, os alimentos recomendados antes e depois são diferentes. Isso tem muita relação com o desempenho nos treinos.

Doenças

Diabetes, hipertensão, doença renal crônica, doença celíaca são só alguns exemplos de problemas de saúde que exigem cuidados específicos na alimentação. Indivíduos portadores de doenças sempre devem procurar um nutricionista pois muitas vezes os cuidados alimentares são tão importantes quanto o uso de medicamentos.

Objetivo Físico

Você quer ganhar massa muscular e resolveu seguir o mesmo plano alimentar da sua amiga (que precisa emagrecer)? Errado! A alimentação precisar ser completamente diferente!

Motivos não faltam para você correr fazer um plano alimentar individualizado!

É por causa desses inúmeros motivos que a dieta do amigo, do conhecido da academia ou da internet não funciona: ela não foi feita para as suas especificidades. E pior: talvez não tenha sido nem feita por um nutricionista.
É muito arriscado pôr a sua saúde em risco seguindo dietas de outras pessoas. O nutricionista estudou, no mínimo, quatro anos sobre o funcionamento do corpo, doenças e sobre os alimentos para poder criar um plano alimentar para você. E ele é o único profissional que pode prescrever um dieta, sabia?
Então agora já sabe: você merece um plano alimentar individualizado, pois não há ninguém nesse mundo igual a você!

Ômega 3 na gestação | Benefícios da suplementação

Ômega 3 na Gestação – Benefícios

Ômega 3 na gestação | Benefícios da suplementação Ultimamente, os ácidos graxos ômega-3, principalmente o DHA (ácidosdocosahexaenóico) e o EPA (eicosapentanóico), têm recebido muita atenção em tratamentos pré-natal, pois estudos mostram que possuem efeitos benéficos durante a gestação para o desenvolvimento neurológico do feto. Sabe-se que a disponibilidade fetal de ácidos graxos essenciais, como o ômega 3, depende da ingestão alimentar materna. Portanto, a ingestão de ômega 3 na gestação é extremamente importante para o feto, pois pode afetar seu crescimento e desenvolvimento com potenciais consequências a longo prazo. A Associação Brasileira de Nutrologia lançou no final de setembro de 2014, durante o XVIII Congresso Brasileiro de Nutrologia, um consenso para padronizar as recomendações em relação ao consumo e à suplementação de DHA durante a gestação, lactação e infância.
DHA e gestação
A dieta materna é extremamente importante para o desenvolvimento cognitivo dos bebês, uma vez que é a única fonte de ácidos graxos, responsáveis pela formação do cérebro e dos olhos. O DHA é um dos principais tipo de ômega-3 e traz benefícios para a saúde ao longo de toda a vida, que vão desde o desenvolvimento neurológico, a partir da gestação, até a prevenção do declínio cognitivo na fase adulta. A demanda metabólica deste nutriente é aumentada durante a gravidez devido às necessidades extras do feto durante o terceiro trimestre e até 18 meses de vida. O transporte dos ácidos graxos essenciais é realizado através da placenta e são depositados no cérebro e retina do bebê. O acúmulo desta gordura se dá principalmente no último trimestre da gravidez, e, portanto, durante esta fase, as futuras mamães devem ficar ainda mais atentas à alimentação.
O consumo de DHA neste período é essencial na formação do bebê!
Veja a seguir os benefícios desse nutriente:
Formação de todas as membranas celulares do sistema nervoso central
Ajuda a prolongar gestações de alto risco
Favorece o aumento do peso do recém-nascido
Favorece o aumento do comprimento e circunferência da cabeça ao nascimento
Melhora acuidade visual
Coordenação mãos-olhos e atenção
Resolução de problemas e processamento de informações
Melhora a imunidade (redução de ocorrência de infecções das vias aérea superiores no primeiro mês de vida)
Para a gestante, ajuda a reduzir sintomas de depressão pós parto.
Recomendação
As recomendações dietéticas para ácidos graxos ômega 3 na gestação devem ser adotadas desde o início da gravidez, com 650 mg de ácidos graxos ômega-3 e fornecimento de pelo menos 200 mg/dia de DHA. Para a ingestão deste nutriente, o Consenso da Associação Brasileira de Nutrologia recomenda uma suplementação entre 200 e 600mg por dia, dando prioridade àqueles provenientes de algas (como a Shcizochytrium sp.), ou, aos óleos de peixe livres de metais pesados. O consumo de peixes como fonte de ômega 3 deve ser avaliado de maneira criteriosa. A quantidade de DHA entre as espécies de peixes (como o salmão, sardinha, atum, cavala e truta) varia muito, sendo um fator limitante para fazer recomendações com base no consumo destes pescados. Além do mais, existem riscos de contaminação com metais pesados, como o mercúrio, e também a possibilidade dos animais que foram criados em cativeiro apresentarem um baixo teor de DHA. Segundo a FDA (Food and Drug Administration), as gestantes e nutrizes devem evitar outras espécies de peixes, como o peixe-espada, o tubarão, o arenque e o cação, pois estes peixes vivem em regiões mais profundas e podem conter quantidades significantes de metais pesados, como o mercúrio. Dessa forma, procure um profissional nutricionista para orientar e prescrever a melhor forma de consumir esse nutriente tão essencial à vida! Referências: https://abran.org.br/para-profissionais/primeiro-consenso-aponta-os-beneficios-do-dha-durante-gestacao-lactacao-e-infancia/ https://www.rgnutri.com.br/sqv/gestantes/omg.php https://www.nutritotal.com.br Picone O, Marszalek A, Servely JL, Chavatte-Palmer P. Influence d’une supplémentation en omégas 3 au cours de la grossesse. Journal de Gynécologie Obstétrique et Biologie de La Reproduction, vol. 38, no. 2, 2009. Makrides M. Is there a dietary requirement for DHA in pregnancy? Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. Aug-Sep; 81(2-3):171-4, 2009. American Dietetic Association. Nutrition fact sheet – DHA: a good fat. Disponível em: https://www.eatright.org/ada/files/Martek_Fact_Sheet.pdf. Acessado em: 21/03/2016.
Por Daniela Torralbo Nutricionista – CRN 3/36620

alimentos que ajudam a emagrecer

10 alimentos que ajudam a emagrecer

Uma das grandes preocupações de muitas pessoas nos dias atuais é com a perda de peso, por motivo estético, ou para ter uma vida mais saudável. O excesso de peso não é apenas um problema estético, mas também um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, doenças inflamatórias, câncer, entre outras. Alguns alimentos quando associados com a reeducação alimentar e a prática de atividade física podem ajudar a reduzir o peso.

Confira 10 alimentos que ajudam a emagrecer

1. Ovos

ovos
Rico em proteínas, o ovo contêm todos os aminoácidos essenciais. Evita picos de açúcar no sangue, prolongando a sensação de saciedade. Uma boa dica é inserir os ovos no café da manhã.

2. Abacates

abacate
Ricos em gordura monoinsaturada, ajudam na prevenção de doenças do coração. Por ser fonte de gordura a digestão é mais lenta, dando a sensação de saciedade por mais tempo. Inserir o abacate junto com as principais refeições, como exemplo, na salada, ou no seus lanches intermediários é uma boa dica.

3. Chá Verde

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O chá verde é rico em catequinas, um ativo que auxilia a queima de gordura. Ele também ajuda a reduzir a absorção de carboidratos e gorduras no organismo, evitando o acúmulo de gordura localizada. Trocar o consumo de sucos e refrigerantes no meio do dia por chá verde ajuda na redução do peso, porém não é indicado o consumo junto com as principais refeições (almoço e jantar).

4. Pimentas

pimentas
Ricas em propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, as pimentas ajudam a “limpar” as células e permitem o bom funcionamento do organismo, além disso elas necessitam de uma maior queima de energia para serem digeridas, evitando assim o acúmulo de gordura e a obesidade.

5. Feijões

alimentos que ajudam a emagrecer - feijões
Carregados de proteínas e fibras que ajudam a controlar a fome, os feijões também contêm o amido resistente, um tipo de carboidrato que passa pelo intestino sem ser digerido, forçando o corpo a usar energia extra para tentar digeri-lo. A combinação de arroz integral e feijão também aumentam a quantidade de aminoácidos essenciais no organismo.

6. Oleaginosas

oleaginosas
As oleaginosas são ricas em proteínas, fibras e gorduras boas. O consumo moderado ajuda a reduzir o colesterol e a aumentar a sensação de saciedade, ajudando a emagrecer. Pode ser consumida nos lanches intermediários.

7. Iogurte Natural

iogurte
As “bactérias do bem” presentes no iogurte melhoram a flora intestinal e a absorção de nutrientes. Assim, aumenta a saciedade por mais tempo.

8. Arroz Integral

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O arroz integral é a versão “não refinada” do arroz branco. Seus grãos são ricos em proteínas, tiamina, cálcio, magnésio, fibras e potássio. Para dietas de emagrecimento ou para diabéticos o arroz integral é um ótimo alimento por ser de digestão mais lenta, o que ajuda a reduzir os picos de insulina.

9. Aveia

aveia
A aveia possui digestão lenta, e é um cereal rico em fibras, vitamina B5, Vitamina E e Vitamina B6. Alguns de seus benefícios são prolongamento da sensação de saciedade, diminuição do colesterol ruim (LDL) e melhora no funcionamento do intestino.

10. Melancia

melancia
Em sua composição cerca de 90% é água, por este motivo, ela ajuda na desintoxicação do organismo, com a eliminação de gorduras e toxinas. Ela também é diurética, auxiliando no combate ao inchaço, a regular os níveis de açúcar no sangue e evitar o acúmulo de gordura abdominal.
Além desses citados acima, muitos outros alimentos podem ajudar na redução do peso se aliados a uma reeducação alimentar! Procure seu nutricionista e saiba mais!