diferentes tipos de aveia

Conheça os diferentes tipos de Aveia e descubra como incluí-los na sua alimentação

Quando vamos ao mercado, é comum nos depararmos com diversas opções de aveias dispostas nas prateleiras, certo? E aí? Bateu a dúvida em qual escolher, né? Afinal, qual a diferença entre os tipos de aveia? Confira abaixo!!

A diferença dos tipos de aveia está em seu processamento…

FLOCOS DE AVEIA

Os flocos são as opções mais completas que podemos encontrar, pois trata-se do grão de aveia prensado integralmente, o que faz preservar seus nutrientes e seu teor de fibras. Os flocos de aveia são vendidos em dois tipos diferentes: finos ou regulares.
Sugestão: Utilize os flocos para preparo de granolas, barras de cereais ou acrescente –os em pães, bolos, mingaus não pastosos, polvilhe em frutas mais densas ou iogurtes e vitaminas.

FARELO DE AVEIA

O farelo de aveia possui uma quantidade de fibras maior que as versões em flocos, pois é obtido através da parte externa do grão, da sua casca, onde se encontra a maior concentração de fibras solúveis e insolúveis, por isso sua coloração e textura são diferenciadas. É a principal fonte de beta-glucana e para quem possui colesterol alto e diabetes, essa é a melhor opção.
Sugestão: Ideal para incluir em mingaus, pães, bolos, tortas, panquecas, qualquer tipo de massa, sucos de frutas, frutas, smoothies e iogurtes. Pode ser usado também para empanados, milanesas e itens levados ao forno.

FARINHA DE AVEIA

A farinha de aveia é produzida a partir da moagem da parte interna do grão, fazendo com que tenha menor teor de fibras, quando comparado com o farelo ou os flocos de aveia, além disso é a versão que mais possui carboidratos.
Sugestão: A farinha de aveia é uma ótima substituta da farinha de trigo refinada, que é menos nutritiva. Além disso, também pode ser utilizada como agente espessante para sopas e cremes, ou receitas mais elaboradas, como na massa e recheio de panquecas e em pães.

AVEIA COM SABOR OU INSTANTÂNEA

Além das versões acima, encontramos algumas aveias com sabores e instantâneas. De fato podem ser práticas, mas essa praticidade toda não vale muito a pena, pois apresentam elevadas quantidades de açúcares e farinha de trigo adicionados, além dos aditivos químicos, portanto devem ser consumidas com moderação.

E quais são os benefícios obtidos com a inclusão da aveia na alimentação?

  • Fornecimento de vitaminas e minerais – Bem-Estar: Vitaminas do complexo B, vitamina E (antioxidante) e minerais como o zinco, cálcio, ferro, magnésio, potássio, selênio, cobre e silício são alguns exemplos. Encontramos na aveia também aminoácidos, como triptofano e metionina, que são relacionados com a melhora do sono.
  • Potencial Antioxidante: A aveia é o único cereal na natureza que contém avenantramidas, um antioxidante que ajuda a combater os radicais livres, auxiliando na desaceleração do envelhecimento precoce, contando também com função anti-inflamatória.
  • Controle da saciedade – Emagrecimento: A aveia é coadjuvante no processo de perda de peso devido ao teor elevado de fibras insolúveis e solúveis, que apresentam substâncias bioativas como as beta-glucanas, promovendo maior sensação de saciedade. As betas-glucanas, também desempenham um papel fundamental no nosso sistema imune. A aveia pode ser uma aliada também nas refeições que antecedem os exercícios.
  • Controle do colesterol e glicemia – Prevenção de doenças: Graças as betas-glucanas, o consumo de aveia no dia-a-dia pode ser excelente para a redução dos níveis do colesterol ruim (LDL) e no controle dos níveis de glicose no sangue, prevenindo o diabetes.
  • Melhora no funcionamento do intestino – Para se sentir mais leve: O hábito de consumir o supergrão, rico em fibras, auxilia na função intestinal, proporcionando assim mais leveza e disposição para as tarefas do dia a dia.

Quanto de aveia devo consumir por dia, nutri?

O indicado é que o consumo seja em torno de 2 a 3 colheres de sopa por dia (20-30g).

Curiosidade: A aveia produzida no Brasil contém Glúten, por ser cultivada e processada junto as plantações de trigo, desse modo, alérgicos ou intolerantes ao glúten, deverão evitar o consumo do grão.
A aveia é muito versátil e tem sabor suave, não deixe de incluir esse cereal na sua alimentação e de sua família.
Veja abaixo uma receita:

Hambúrguer de Aveia

Ingredientes

  • 500 g de carne moída
  • 1 gema
  • 1 xícara (chá) de aveia em flocos ou farelo de aveia
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 colher (chá) de molho inglês
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva
  • 6 rodelas de tomate

Modo de Preparo
Pré-aqueça o forno a 180ºC (temperatura média). Numa tigela, misture todos os ingredientes com as mãos, exceto o azeite. Divida a massa em 6 partes.
Com as mãos, faça uma bola com cada parte e aperte cada uma para formar hambúrgueres redondos. Coloque o azeite de oliva numa frigideira antiaderente e leve ao fogo médio. Quando estiver quente, coloque os hambúrgueres para dourar por 2 minutos de cada lado. Transfira para uma assadeira e leve ao forno com uma rodela de tomate em cada hambúrguer. Pode acrescentar orégano.

10 dicas certeiras para fazer boas escolhas no supermercado

10 dicas certeiras para fazer boas escolhas no supermercado

Ir ao supermercado faz parte da rotina de muitas pessoas e fazer as melhores escolhas é fundamental para ter um hábito de vida mais saudável! Porém essa tarefa não é tão fácil quanto parece. Quando chegamos lá, nos deparamos com diversos tipos de alimentos, marcas e muitas tentações, e fazer boas escolhas no supermercado se torna uma tarefa complicada.
Quer 10 dicas? Confira o vídeo, ou continue lendo o artigo mais para baixo!

Para facilitar um pouco as coisas, listei 10 dicas que irão lhe ajudar na hora de fazer boas escolhas no supermercado!

1. Faça um lanchinho!

Antes de ir ao supermercado faça um lanchinho em casa! Fazer mercado com fome é um perigo, você pode acabar comprando mais do que precisa.

2. Leve uma lista

Faça uma lista de compras! Isso lhe ajudará a ficar focada durante as compras, além de tornar a ida ao supermercado mais rápida, já que você só precisará passar nos corredores que possuem o que você precisa.

3. Leia os rótulos!

Fique atento aos rótulos dos alimentos! Isso evita que você caia nas “pegadinhas” das indústrias e acabe pagando mais caro por um produto que se diz uma coisa que não é! Lembrando que o primeiro ingrediente listado SEMPRE é o que tem em maior quantidade no alimento então, se você for comprar um pão integral, o primeiro ingrediente deverá ser farinha de trigo integral.

4. Confira a validade

Fique de olho na validade! Não leve alimento que está muito próximo da data de vencimento, pois você corre o risco de não conseguir usá-lo até a data. Além disso, também é importante verificar se as embalagens estão em bom estado de conservação, sem estarem rasgadas, amassadas, etc;

5. Compare os produtos

Compare os produtos! Mesmo sendo alimentos semelhantes, a diferença nutricional pode ser grande. Prefira aqueles que possuem menos açúcares, menos gordura saturada, menos sódio e seja isento de gordura trans. Prefira os que possuem maior quantidade de fibras.

6. Procure o mais simples

Quanto menos ingredientes, melhor! Fuja daqueles alimentos com lista de ingredientes enormes! Quanto mais simples for o alimento, melhor para a sua saúde.

7. Fuja dos industrializados

Evite comprar caldo de carne, sopas, molhos prontos e outros produtos industrializados (biscoitos recheados, macarrão instantâneo, achocolatados, etc). Apesar de facilitarem bastante nossas vidas, esses produtos possuem muito sódio, gordura e açúcares na sua composição. Além disso, evitar esses alimentos leva a uma redução no valor total da sua compra!

8. Busque a Qualidade Alimentar

Inclua nas suas compras:

  • Leites ou iogurtes desnatados ou semi-desnatados
  • queijos mais brancos (ricota, cottage ou queijo minas)
  • cereais integrais (arroz e pães integrais, aveia, linhaça, etc)
  • adoçantes naturais (stévia, agave azul, etc) ou algum açúcar de melhor qualidade (mascavo, demerara, orgânico ou mel) substituindo o açúcar branco
  • carnes magras (frango e peixe)
  • frutas e verduras frescas

9. Diet/Light são a melhor opção?

Analise os produtos diet e light antes de colocá-los no carrinho, nem sempre eles são as melhores opções, pois podem ser mais calóricos e mais gordurosos que a versão normal, além de serem mais caros.
Leia também DIET e LIGHT são sempre mais saudáveis?

10. Cuidado com as guloseimas!

Evite passar pelo corredor onde elas se encontram e cuidado com aquelas estrategicamente colocadas ao lado dos caixas!
E, agora, com todas essas dicas para fazer boas escolhas no supermercado, só me resta desejar a você Boas compras! 😉

dieta da proteína

Dieta da Proteína: Porque ela auxilia na perda de peso?

Atualmente, a proporção ideal dos macro nutrientes em dietas e planos de emagrecimento é bastante discutida e as famosas dietas ricas em proteínas tem chamado a atenção da população.

E agora, nutri? Será que a dieta da proteína emagrece mesmo? Será que ela oferece riscos à nossa saúde ou pode ser seguida tranquilamente?

Bem, sabemos que existem muitas informações sobre alimentação e nutrição vinculadas na mídia e internet, inclusive a respeito das dietas proteicas, porém vale ressaltar que uma conduta nutricional adequada deve ser baseada em evidências científicas.
Em muitas dietas ricas em proteínas, o carboidrato, que é nossa principal fonte de energia é restrito completamente da rotina alimentar, fazendo com que nosso organismo retire a energia da nossa massa muscular, além de ocasionar uma perda de água e como o músculo pesa, consequentemente há uma perda de peso, porém uma perda mascarada e não sustentável.
Além disso, normalmente é uma dieta pobríssima em fibras, que são fundamentais para o correto funcionamento do intestino e também é deficiente em frutas, legumes e verduras, principais fontes de vitaminas, minerais, substâncias antioxidantes que estão envolvidas em todos os processos metabólicos no nosso organismo.
Primeiramente, dieta da proteína é DIETA e dietas não repercutem em resultados duradouros. Por este motivo, por não priorizar o equilíbrio e a reeducação alimentar, esse tipo de dieta não pode ser sustentada a longo prazo.

Vejam abaixo algumas hipóteses dos benefícios relacionados a ingestão de dieta com maior percentual proteico:

  • Maior saciedade: a proteína é o nutriente que possui a digestão mais lenta e promove maior saciedade comparando com o carboidrato, fazendo com que o indivíduo consuma porções menores e fique saciado por mais tempo.
  • Termogênese: O Efeito Térmico do Alimento (ETA) consiste no aumento do gasto energético observado após a ingestão de uma refeição. Esse aumento no gasto energético é necessário para a realização dos processos de digestão, absorção e metabolismo dos nutrientes ingeridos, podendo representar, aproximadamente, de 5 a 10% do gasto energético diário de um indivíduo. A participação da proteína seria em torno de 25 a 30%, carboidratos 6 a 8% e lipídeos/ gorduras 2 a 3 %.
  • Menor resposta insulínica: maior estímulo à degradação de gordura corporal ocasionado pela menor quantidade de carboidrato na dieta. A manutenção das concentrações dos hormônios tireoidianos T3 e T4 também é uma hipótese para essa relação.
  • Preservação da massa muscular durante o emagrecimento: a ingestão proteica elevada minimiza a perda de massa muscular, pois quanto maior o conteúdo de massa muscular no organismo, mais acelerado é o metabolismo, otimizando a queima de gordura corporal.

Possíveis efeitos colaterais da dieta da protéina

É importante lembrar que existem poucas conclusões a respeito dos possíveis efeitos colaterais dessa maior ingestão proteica em indivíduos saudáveis, mas a maioria delas é em relação à função renal e a maior excreção urinária de cálcio (hipercalciúria).
O consumo muito elevado de proteínas pode levar a uma sobrecarga da função renal, então ocorre uma elevação das taxas de ácido úrico, e caso a situação seja prolongada por muito tempo, a pessoa pode desenvolver um quadro de insuficiência renal. Além disso, o consumo muito elevado de gordura, principalmente de gordura animal, pode provocar alterações dos níveis de gordura saturada no sangue, o que pode aumentar os níveis de LDL (colesterol ruim) e levar a problemas cardiovasculares.
Existem poucas evidências de que dietas com maior proporção de proteína aumentam a perda de peso, reduzem a quantidade de gordura corporal, melhoram o controle glicêmico e que preservem massa magra durante o processo de emagrecimento. Por este motivo, mais estudos são necessários para definir a melhor proporção, a quantidade e a fonte de proteína a ser utilizada no programa alimentar, bem como o tempo de acompanhamento.
Por fim, é importante ressaltar que nenhum alimento específico ou dieta é suficiente para fornecer todos os nutrientes necessários para uma boa nutrição e consequente manutenção da saúde. Dessa forma, seguir uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para obter uma melhor qualidade de vida.

mudar hábitos

10 atitudes positivas para mudar hábitos alimentares

Você passou anos preferindo dormir uns minutinhos a mais ao invés de tomar café da manhã. Já se adaptou e nem sente mais fome nesse horário. Um belo dia decide procurar um nutricionista que o ajude em busca de uma alimentação melhor e, SURPRESA! A primeira coisa que ele fala é que você PRECISA realizar o café da manhã. Mas como mudar isso depois de tantos anos? Acordar mais cedo, organizar os alimentos na noite anterior… parece muito difícil, não é?

Mudar hábitos de vida definitivamente não é fácil. São necessários muitos dias (ou até meses!) realizando uma nova atividade para que ela se torne um hábito.

Abaixo, listamos algumas atitudes que podem ajudá-lo a mudar hábitos

1. Crie metas

mudar hábitos - Metas
Planeje, por exemplo, uma meta por semana. Comece pelas mais fáceis para você, como consumir uma fruta por dia ou aumentar um pouco a quantidade de saladas no seu prato na hora do almoço.

2. Anote a meta em um papel

mudar hábitos - Anote
E de preferência, deixe em um lugar que você vai ver todos os dias, como a porta da geladeira ou espelho do banheiro. Você pode escrever também suas estratégias para superar as dificuldades, como na imagem acima!

3. Anuncie suas metas

mudar hábitos - Anuncie
Fale para seus familiares, amigos, namorado/marido, ou poste nas suas redes sociais o objetivo da semana. Assim, seu comprometimento aumenta e eles vão ajudá-lo a ficar firme.

4. Anote seu progresso

mudar hábitos - Anote
A cada semana, anote no papel se conseguiu fazer o que se propôs a fazer. Assim, a sensação de dever cumprido aumenta!

5. Organize-se

mudar hábitos - Organize-se
O primeiro passo para incluir um novo hábito na rotina é organizar-se para ele. Se planeja iniciar atividade física pela manhã, organize a roupa e o café da manhã no dia anterior e tente dormir mais cedo. As chances de “matar” a academia são menores dessa forma.

6. Tenha seu objetivo em mente

mudar hábitos - Objetivo
Se você procurou um nutricionista, é porque está disposto a mudar algum aspecto da sua vida em prol de um resultado. Se for emagrecer, por exemplo, imagine-se diariamente você mesmo com alguns quilos a menos. Pensamento positivo ajuda muito!

7. Celebre cada pequena conquista

mudar hábitos - Celebre
Se você perdeu 1kg em duas semanas e esperava mais, não fique triste. Agradeça ao seu esforço por ter eliminado essa quantidade e siga em frente. Criar expectativas demais atrapalha.

8. Sem culpa

mudar hábitos - Sem culpa
Ninguém come perfeitamente 100% do tempo. Não se sinta mal por comer algo diferente: culpa traz pensamentos negativos e a sensação de que você não é capaz de realizar algo. A ideia é o contrário: se extrapolar, retomar a alimentação saudável o quanto antes e sentir orgulho dessa determinação!

9. Fuja das desculpas

mudar hábitos - Desculpas
A rotina ficou mais corrida e esse está sendo seu pretexto para não seguir as metas de uma alimentação mais saudável? Nada disso! Assuma a dificuldade e tente pensar em alternativas para melhorar a alimentação dentro de suas possibilidades. Exemplo: “estou viajando muito a trabalho e tenho dificuldade em realizar lanches saudáveis nos intervalos entre as refeições principais”. Ao invés de comprar salgados, bolachas ou doces, você pode consumir oleaginosas, frutas secas e/ou desidratadas que são fáceis de carregar na bolsa, pois ocupam pouco espaço e não estragam facilmente. Ou então leve uma fruta do café da manhã do hotel para comer durante o dia.

10. Perceba como você se sente

mudar hábitos - Perceba-se
É importante refletir sobre os hábitos ruins que temos e como nos sentimos em relação a eles. Aquela vontade de doce que sempre aparece no meio da tarde pode ser muito mais uma necessidade de pausa no trabalho entediante que faz nesse horário do que necessidade de açúcar. E como você se sente depois do doce? Aliviado até o fim do dia ou será que logo a angústia de retornar ao trabalho volta?
Lembre-se de que profissionais como o nutricionista e o educador físico podem, e devem, auxiliá-lo em busca de mudanças de hábitos, mas só você é capaz de mudar hábitos em sua vida! Assuma essa responsabilidade, acredite em você e comece com um passo de cada vez.

alimentação pós-parto

Alimentação Pós-Parto: Dicas e Cuidados

O pós-parto é uma etapa em que geralmente muitas mulheres se esquecem de ficar atentas com a qualidade do que estão comendo, por estarem mais preocupadas com a nova rotina de cuidados com o bebê.

Confira estas orientações para a alimentação pós-parto e garanta a qualidade da sua saúde ou do seu filho

Durante esta fase é preciso ter cuidado com o que se come, pois os nutrientes também chegarão até ao bebê, através do leite materno.

As terríveis cólicas

Um exemplo é o aparecimento de cólicas no bebê que mama no peito devido à alimentação da mãe. A alimentação para evitar as cólicas no bebê não está estipulada porque nem todos os bebês são iguais, e o que pode causar cólica em um bebê, pode não causar em outro.
Muitos bebês têm cólicas independente do que a mãe coma ou não têm mesmo que a mãe coma feijoada, por exemplo. Alguns alimentos podem ser evitados nesta fase para reduzir as cólicas nos bebês, mas é sempre uma questão de tentar os alimentos um a um, introduzindo e excluindo, para verificar como o bebê reage.
Alguns dos primeiros alimentos a serem retirados da alimentação da mãe para fazer o teste e evitar a cólica são:

  • Feijão e outras leguminosas
  • Cebola
  • Repolho
  • Chocolate
  • Leite de vaca
  • Café
  • Refrigerantes

Em geral, o que provoca gases na mãe poderá provocar cólicas no bebê.
Evite, durante o período de amamentação, o consumo de produtos industrializados, que são ricos em sal, açúcar e outros compostos químicos que aumentam seu tempo de validade e sabor. Esses compostos podem ser repassados ao bebê através do leite e prejudicar sua saúde.

Quanto mais natural a alimentação pós-parto, melhor!

A sua alimentação deve ser baseada em refeições preparadas com alimentos naturais.
Dois nutrientes são extremamente importantes para a saúde da mãe e do bebê nesse período pós-parto: o ferro e o cálcio.
O ferro é essencial para a formação de células sanguíneas, evitando quadros de anemia na mulher e, consequentemente, no bebê. Ele pode ser encontrado em produtos de origem animal, como as carnes e ovos.
O cálcio, participa ativamente na formação e manutenção dos ossos. Na alimentação pós-parto você deve valorizar o consumo de alimentos fonte de cálcio, como: leite, queijo, iogurte e vegetais de coloração verde escura, que são ricos nesse nutriente.
Frutas, legumes, verduras e cereais não podem faltar numa alimentação pós-parto, assim o leite terá uma qualidade melhor e o bebê não terá deficiência de nenhum nutriente.
A produção de leite materno obriga seu organismo a consumir muita água para desenvolver esse alimento para o bebê. Por esse motivo, a ingestão de água é muito importante no período pós-parto. Além de garantir a hidratação do seu próprio organismo, se você aumenta o consumo de água diariamente também ajuda a aumentar a produção de leite.
Recomenda-se que, assim como o bebê tem que comer a cada 3 horas, a mãe também se alimente desta forma, quando está amamentando.
Para que o bebê seja bem nutrido, a mãe que amamenta deve comer de tudo um pouco, variando ao máximo a sua alimentação.

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Óleo de Cártamo emagrece? Posso usar?

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O óleo de cártamo é a cápsula da vez: promete emagrecer e queimar gordura abdominal. Assim como ele, tantos outros alimentos surgem com essa mesma promessa e tempos depois são esquecidos por quem vive em busca de emagrecimento fácil. Mas será que ele veio para ficar?
O óleo de cártamo é derivado das sementes de uma planta chamada Carthamus tinctorius e, assim como outros óleos vegetais, devemos consumi-lo com moderação devido ao valor calórico elevado. Em geral, as gorduras aumentam a sensação de saciedade; portanto, consumir uma cápsula antes das refeições principais pode ser uma boa estratégia para reduzir a fome. Para entender sobre a qualidade desse óleo, devemos conhecer a composição dele primeiro: Óleo de Cártamo: Composição Nutricional Por ser de origem vegetal, tem menos gordura saturada do que as gorduras animais, o que é um ponto positivo. A maior parte dele é composta de ômega-6, uma gordura muito importante para a função cerebral, desenvolvimento de pele e cabelo, manutenção de saúde óssea e sistema reprodutor. Apesar de o corpo humano não conseguir produzir o ômega-6, a nossa alimentação é rica em fontes desse óleo: carnes vermelhas, óleos vegetais (soja, canola, milho, girassol) e oleaginosas. Ou seja, suplementação de óleo de cártamo não traria benefícios nesse sentido. As alegações positivas sobre essa substância estão baseadas em estudos que mostram redução de gordura abdominal, aumento de HDL (o colesterol bom) e melhora dos níveis de glicose sanguínea. Porém é preciso ter muito cuidado ao basear-se nessas informações. Para que uma substância tenha efeitos comprovados, são necessários vários estudos, feitos com diferentes populações e um número grande de participantes. Ou seja, por enquanto é melhor confiar no que sabemos que funciona para um emagrecimento saudável: atividade física e melhora dos hábitos alimentares. Mas se mesmo assim você quiser apostar no óleo de cártamo, procure um médico ou nutricionista antes para não por sua saúde em risco. Referências: Asp ML, Collene AL, Norris LE, Cole RM, Stout MB, Tang SY, et al. Time-dependent effects of safflower oil to improve glycemia, inflammation and blood lipids in obese, post-menopausal women with type 2 diabetes: a randomized, double-masked, crossover study. Clin Nutr. 2011;30 (4):443-9. Norris LE, Collene AL, Asp ML, Hsu JC, Liu LF, Richardson JR, et al. Comparison of dietary conjugated linoleic acid with safflower oil on body composition in obese postmenopausal women with type 2 diabetes mellitus. Am J Clin Nutr. 2009;90(3):468-76. The European Food Information Council (EUFIC). How to choose your culinary oil. Bruxelas, fevereiro de 2014. Disponível em: https://www.eufic.org/article/en/artid/How_to_choose_your_culinary_oil/
Por Natali Carol Fritzen Nutricionista – CRN 8/8432