Pré-diabetes tem cura? 9 dicas para reverter esse quadro!

Pré-diabetes tem cura? 9 dicas para reverter esse quadro!

A Sociedade Brasileira de Diabetes estima que 40 milhões de brasileiros foram diagnosticados com pré-diabetes. Mas afinal o que quer dizer isso e será que pré-diabetes cura? Com a alimentação é possível reverter essa doença? Confira todas as respostas e dicas alimentares no texto de hoje sobre este assunto, aqui no Blog da Energié!

O que quer dizer pré-diabetes?

Muitas pessoas quando recebem o diagnóstico pelo médico de que estão com pré-diabetes, levam um susto. Afinal, o que significa estar com pré-diabetes? O pré-diabetes não é o diagnóstico definitivo da doença, mas é um sinal de risco aumentado para o aparecimento do diabetes mellitus tipo 2. Digamos que é um sinal de alerta que o seu corpo está dando para você do que pode estar por vir.

Mas você deve estar perguntando: qual é a diferença entre diabetes e pré-diabetes?

O diabetes é uma doença crônica ocasionada pelo aumento da glicose (açúcar) no sangue que é consequência da falta de insulina (um hormônio) que serve para suprir as necessidades do corpo de retirar a glicose da corrente sanguínea e levá-la até a célula.

O pré-diabetes é classificado como a elevação da glicose no sangue, ou seja, o corpo já está avisando que a falta de insulina pode vir a acontecer. Com isso a pessoa está em uma fase intermediária entre o estar saudável e o estar com o diabetes tipo 2.

Confira abaixo os diferentes valores de referência dos exames para a classificação de diabetes e pré-diabetes.

Quais são os exames para diagnosticar pré-diabetes?

Normalmente, os médicos pedem exames para diagnosticar o pré-diabetes. Os 3 exames mais comuns são:

  • Glicose em jejum (mg/dL), no qual o paciente fica em jejum pelo menos 8 horas para fazer o exame.
  • Hemoglobina glicada, é um exame que avalia a glicemia média dos últimos três meses do indivíduo.
  • Teste de tolerância a glicose, é um exame que observa como o organismo reage após uma solução rica em açúcar.

Confira abaixo quais são os valores destes exames que o indivíduo com pré-diabetes apresenta:

O que é considerado pré-diabetes?

Para que o médico diagnostique alguém com pré-diabetes, os valores dos exames devem estar assim:

  • Glicose em jejum (mg/dL): entre 100 e 125mg/dL.
  • Hemoglobina glicada: entre 5,7% e 6,4%.
  • Teste de tolerância a glicose: entre 140 e 199ml/dL.

A partir de quando é considerado diabetes?

Já para confirmar o diagnóstico de diabetes os valores dos exames devem estar assim:

  • Glicose em jejum (mg/dL): igual ou acima de 126mg/dL.
  • Hemoglobina glicada: acima de 6,5%.
  • Teste de tolerância a glicose: acima de 200ml/dL.

Sinais e sintomas de pré-diabetes

Normalmente as pessoas com pré-diabetes não costumam apresentar nenhum sinal ou sintoma. Por isso, o diagnóstico é feito somente depois da realização dos exames e é aqui que se encontra a importância de se fazer os exames de rotina, pelo menos 1 vez ao ano.

Fatores de risco para o desenvolvimento de pré-diabetes

Alguns fatores de risco também podem estar relacionados com o aparecimento do pré-diabetes e diabetes. São eles:

  • Idade maior ou igual a 45 anos
  • Excesso de peso
  • Ter algum familiar que apresenta diabetes
  • Sedentarismo
  • Ter passado por diabetes gestacional
  • Hipertensão arterial (≥140/90 mmHg)
  • HDL-colesterol menor ou igual a 35mg/dL e/ou triglicerídeos maior ou igual a 250mg/dL
  • Síndrome dos ovários policísticos
  • Apresentar alguma doença vascular

Pré-diabetes tem cura?

A pergunta que não quer calar, não é mesmo? Afinal de contas, pré-diabetes tem cura? Tem como reverter este processo? A boa notícia é que sim! Com uma mudança no estilo de vida é possível tirar a diabetes do seu futuro. Por isso, um acompanhamento com profissionais de saúde como médico e nutricionista é essencial. Mas preste atenção, esta mudança depende de VOCÊ! Confira abaixo como é feito o tratamento para pré-diabetes.

Qual é o tratamento para pré diabetes?

Muitos estudos científicos mostram que mudanças no estilo de vida são efetivas para retardar ou prevenir do diabetes tipo 2. Confira abaixo os itens que devem ser seguidos para o tratamento do pré-diabetes:

  1. Alimentação saudável e adequada
  2. Em caso de excesso de peso, redução de 5 a 10% do peso corporal
  3. Exercício físico de pelo menos 150 minutos por semana (30 minutos, 5x na semana)
  4. Se você fuma: retirar o cigarro da sua vida

Estas mudanças de estilo de vida devem ser monitoradas pelos profissionais de saúde e a cada 6 meses uma nova realização de exames deve ser realizada para verificar possíveis alterações.

Para as pessoas que não conseguirem reduzir o peso e normalizar os exames, o médico deve entrar com medicamentos. Mas isso nós não queremos, não é mesmo? Por isso, foco na mudança do estilo de vida, combinado?

O que comer quando está com pré-diabetes? 9 dicas alimentares para reverter o pré-diabetes

O tratamento para o pré-diabetes é a mudança de estilo de vida e isto inclui uma alimentação saudável. Confira abaixo 9 dicas alimentares que vão te auxiliar no tratamento:

Dica 1: Aumente o consumo de alimentos in natura

Faça com que a base da sua alimentação seja de alimentos in natura como frutas, verduras e legumes. Tudo muito colorido! Estes alimentos fornecem fibras, vitaminas e minerais que fazem muito bem para a sua saúde evitando a evolução do diabetes e até de outras doenças crônicas como hipertensão. E não precisa ter medo de consumir frutas, viu? Só evite comer várias de uma vez, como 2 bananas ou 3 laranjas. E, sempre que der, misture elas com farelo de aveia, chia, linhaça ou outra fibra que preferir!

Dica 2: Evite alimentos ultraprocessados

Os pré-diabéticos devem evitar consumir alimentos ultraprocessados. “Mas, por quê?” Estes alimentos contêm quantidades excessivas de açúcar que podem levar ao aumento da sua glicemia. Vou citar aqui alguns destes alimentos: biscoitos, bolachas recheadas, suco em pó, temperos industrializados, salgadinhos, balas, guloseimas, sorvetes, iogurtes e bebidas lácteas adoçadas e alimentos congelados prontos como lasanha, pizzas e hambúrgueres.

Dica 3: Prefira fazer a sua própria comida do que comprar pronta!

Como está a sua relação com o mundo da gastronomia, hein? Cozinhar mais em casa é uma ótima dica para evitar o consumo de comidas prontas como as que citei acima, lasanhas, pizzas… por isso, fazer a sua própria comida é um sinal positivo para melhorar a sua relação com os alimentos e saber o que você está consumindo. Confira aqui algumas dicas práticas neste texto para cozinhar mais!

Dica 4: Prefira os alimentos integrais!

Isso mesmo, arroz integral, macarrão integral, pão integral… são alimentos que têm em sua composição cereais integrais e em algumas versões destes alimentos também há sementes como linhaça, gergelim, chia e até castanhas. E isto significa que estes produtos contêm mais fibras, o que torna eles aliados na prevenção do diabetes.

Dica 5: Como está o seu consumo de fibras?

As fibras são muito importantes para nossa saúde, ainda mais para quem é pré-diabético. As fibras solúveis apresentam efeitos benéficos na glicemia e no metabolismo de gorduras, enquanto as fibras insolúveis agem contribuindo para a saciedade e para o controle de peso. Quer saber mais sobre? Clique aqui.

As principais fontes de fibras estão presentes nestes alimentos: frutas, verduras, legumes, farelo de aveia e de cevada, semente de linhaça, além de leguminosas como feijão, ervilha, grão de bico e lentilha, aveia, linhaça, cevada e psyllium. O consumo de três ou mais porções de cereais integrais é indicado para o alcance da recomendação de fibras ao dia.

Dica 6: Cuidado com o excesso de açúcar

Atualmente, o brasileiro consome 50% a mais de açúcar do que o recomendado, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que, por dia, cada brasileiro, consome em média 18 colheres de chá de açúcar quando o recomendado seria até 12 colheres de chá ao dia. Por isso, tome cuidado com o açúcar que você acrescenta em: cafés, achocolatados, sucos, vitaminas… Eu sei que é difícil reduzir. Porém, você pode colocar uma meta por semana, e ir diminuindo a quantidade de colheres de açúcar que coloca no seu café, por exemplo. Isto já é um bom começo. E digo uma coisa, só é difícil no começo, até acostumar o paladar. Você consegue viver sem este açúcar a mais na sua vida.

Dica 7: Fracionamento e horário das refeições

Quantas refeições você faz por dia? 2,3,5 refeições? O fracionamento das refeições é muito importante para fazer uma distribuição adequada dos alimentos durante o dia. Tente fazer pelo menos 5 refeições ao dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.

Outra recomendação para pré-diabéticos, é que as refeições sejam feitas em horários semelhantes todos os dias e consumidas com atenção e sem pressa, pois assim favorecem a digestão dos alimentos. Uma dica aqui é praticar o mindful eating. Quer saber como fazer? Clique aqui.

Dica 8: Cuidado com o consumo de álcool

Você está consumindo muita bebida de álcool? Se sim, a recomendação é que você evite, pois o álcool influencia e muito a sua glicemia, o que não favorece o tratamento de pré-diabetes.

Dica 9: Alimentos associados ao menor risco de desenvolver diabetes tipo 2

Alguns estudos científicos revelam que alimentos como nozes, castanhas, leites e derivados desnatados, frutas vermelhas, azeite de oliva, legumes, cereais integrais, peixes e leguminosas estão associados ao menor risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2. Um padrão alimentar como o da dieta mediterrânea também tem seus efeitos positivos na prevenção de doenças. Quer saber mais sobre esta alimentação mediterrânea? Confira este texto aqui.

Lembre-se que é uma questão de mudança de estilo de vida, atividade física e bons hábitos alimentares são importantíssimos quando o assunto é pré-diabetes. O acompanhamento com o seu nutricionista é fundamental para que a individualidade seja levada em consideração no seu plano alimentar. Gostou das dicas? Comente aqui!

Dieta Fast Mimicking: a dieta que promete simular o jejum

Dieta Fast Mimicking: a dieta que promete simular o jejum

Dietas e jejuns: uma combinação que você já ouviu falar bastante quando o assunto é perda de peso não é mesmo? Afinal, o que queremos mesmo é emagrecer com saúde, mas vem cá: será que é possível mesmo? É isso que essa dieta promete, por isso vem comigo descobrir como funciona a Dieta Fast Mimicking!

O que é a Fast Mimicking Diet?

O Fasting Mimicking Diet (que significa: dieta de imitação do jejum), foi criada pelo Doutor Valter Longo, biólogo e pesquisador italiano. Ele procurou uma combinação única com essa dieta, de nutrientes e redução de calorias consumida durante os dias, fazendo com que o seu corpo pense que você está em jejum, porém você continuará se alimentando. Continue lendo que mais abaixo descrevemos detalhadamente como a dieta funciona.

A partir disto, foi realizada uma pesquisa pela Universidade do Sul da Califórnia (EUA) em 2015, analisando se realmente essa dieta tinha algum efeito benéfico para os seres humanos.

Como funcionou o estudo?

  • Voluntários adultos, geralmente saudáveis, com a faixa etária entre 18 e 70 anos de idade;
  • 19 voluntários para o grupo controle: continuaram com a sua alimentação habitual de sempre;
  • 19 voluntários fazendo a Dieta Fast Mimicking: seguiram a dieta do experimento, que consistiu em realizar a dieta por 5 dias do mês, e nos outros 25 dias manter sua ingestão normal de alimentos. Isto aconteceu por 3 meses (3 ciclos, como os pesquisadores chamaram).

Quais os resultados do estudo?

O que foi observado nos voluntários que seguiram a dieta Fast Mimicking?

  • Perda de peso;
  • Diminuição da gordura visceral;
  • Redução da inflamação;
  • Redução da incidência de câncer e lesões na pele;
  • Rejuvenescimento do sistema imunológico;
  • Redução da incidência de doenças cardiovasculares e diabetes;

Como funciona a Dieta Fast Mimicking?

Essa dieta é feita a partir de ingredientes específicos à base de plantas, projetado para obter efeitos semelhantes ao jejum, ao mesmo tempo em que fornece nutrição e micronutrientes (vitaminas, minerais, etc.) e minimiza o fardo do jejum.

A dieta funciona da seguinte maneira:

  • A dieta é realizada durante 5 dias no mês;
  • As pessoas podem voltar a um estilo de vida/dieta normal nos 25 dias restantes do mês;
  • O consumo de alimentos durante os 5 dias é da seguinte maneira: a dieta fornece ingredientes à base de plantas que nutrem o corpo enquanto ele não reconhece que está comendo;
  • Este plano de refeições é pobre em carboidratos e proteínas e contém bons ácidos graxos;

É composto por:

  • Barras energéticas: feitas com manteiga de noz de macadâmia, mel, linho, farelo de amêndoa e coco;
  • Sopas de origem vegetal: minestrone, minestrone com quinoa, sopa de vegetais, sopa de cogumelo e sopa de tomate;
  • Bebidas energéticas: a base de glicerol, é ingerida entre os dias 2 e 5 da dieta.
  • Suplemento: óleo de algas (um suplemento para vegetarianos que fornece 200mg de ácido graxo ômega-3 DHA) e NR-1 (suplemento vegetal em pó de vitaminas e minerais, que não seria consumido durante um jejum tradicional);
  • Chá de ervas: chá de camomila, hortelã, hibisco e chá de hortelã-limão.
  • Outros lanches: azeitonas, bolacha de couve (com semente de linhaça, levedura nutricional, couve, ervas e sementes de abóbora), barra de chocolate: feito com cacau em pó, amêndoas, gotas de chocolate e linho.

Basicamente a dieta Fast Mimicking consiste em ser realizada durante 5 dias e é distribuída da seguinte maneira:

Dieta Fast Mimicking: a dieta que promete simular o jejum

Como fazer a dieta?

O que achou? Parece fácil de ser realizada e possui vários benefícios comprovados cientificamente, mas vou te contar o segredo. Embora qualquer um possa seguir essa dieta, o Dr. Valter vende um programa de perda de peso de cinco dias chamado ProLon Fasting Mimicking Diet, através de uma empresa de tecnologia e nutrição que ele mesmo criou.

O plano ProLon Fasting Mimicking Diet inclui kits de refeição de cinco dias pré-embalados. Prontos! São 5 caixas, cada caixa representa a comida de um dia. Durante o período de cinco dias, as pessoas só consomem o que está contido no kit de refeição. Mas aí é que está, o kit de refeição ProLon custa entre US $ 225 e US $ 249, (o equivalente à mais de R$ 900,00 reais para um mês da dieta) dependendo de quantos kits de refeição você compra ao mesmo tempo. Um pouco salgado demais para o bolso, não é mesmo?

O cronograma da dieta dos 5 dias está descrito nas tabelas abaixo:

 

Lembrando que: todos os constituintes do quadro acima, são ingredientes e produtos específicos e elaborados para essa finalidade da dieta, sendo produtos prontos para o consumo.

A dúvida que fica é: e a alimentação dos 25 dias do mês?

Chegamos a um ponto de reflexão: imagine-se fazendo uma dieta desta por 5 dias (sei que há benefícios, mas apesar disto, continue o raciocínio!) e durante os 25 dias seguintes não praticar exercícios físicos e não ter o hábito de uma alimentação adequada. Você acha que 5 dias farão com que você perca peso, atinja seu objetivo de emagrecimento, e tenha mais saúde? Não! Você sofrerá em vão! E cá entre nós, gastará um bom dinheiro, não é mesmo?

Caso se interesse em praticar essa dieta, pense bem e converse com um nutricionista antes! O que está em jogo aqui é a sua saúde e uma Reeducação Alimentar é fundamental para se ter mudança de hábitos e resultados a longo prazo!

Confira essa matéria e veja como começar uma reeducação alimentar. Confira o vídeo que está nesta matéria também!

Mudar seus hábitos alimentares é fundamental para uma melhor qualidade de vida! Pense nisto! Tem alguma dúvida? O que achou desta dieta? Comente e compartilhe comigo!

Comer tâmara acelera o trabalho de parto?

Comer tâmara acelera o trabalho de parto?

Por acaso você já ouviu falar que comer tâmara acelera o trabalho de parto? Será que essa fruta pouco consumida no Brasil, mas extremamente apreciada nos países orientais seria capaz de trazer efeitos benéficos durante a gravidez e parto?

Vamos dar uma olhada nisso aqui!

A tâmara é uma fruta cultivada há milênios pelos países do Oriente Médio e Ásia. Por lá existe inclusive um ditado: “Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras.” Que é explicado pelo tempo longo que se leva para colher as tâmaras (80-100 anos).

Contam que um jovem, certa vez, perguntou a um velho sábio que cultivava tamareiras, o porquê de ele fazer isso, já que não colheria essas tâmaras. O sábio então respondeu: “Se todos pensassem como você, ninguém comeria tâmaras.”

Essa bela alusão a deixar um legado pode também ser uma importante mensagem para as gerações atuais, que buscam imediatismo.

Falando de imediatismo, digamos que as coisas não são tão imediatas durante uma gravidez. E pensar em um trabalho de parto demorado pode levar muitas mulheres a optarem por uma cesariana com hora e data marcada.

Há uma grande discussão sobre as taxas de cesarianas realizadas no Brasil. E apesar de a grande maioria das mulheres demonstrarem interesse em terem um parto normal no início da gestação, poucas mantém essa vontade ao final.

Essa é uma discussão para outros profissionais de saúde, porém, diante das reais indicações para se fazer uma cesária, nenhuma delas envolvem hábitos alimentares como fatores de risco. Mesmo assim, sabe-se que uma alimentação adequada, antes, durante e após a gestação é um fator chave para a manutenção da saúde do feto/bebê e da mãe.

Mas será que um alimento pode ter influência no tempo que dura o parto, na dilatação ou até na necessidade de intervenções? Será que a tâmara acelera o trabalho de parto? Tudo indica que sim!

A tâmara

A tâmara é uma fruta riquíssima em carboidratos simples e com alto índice glicêmico, portanto tudo o que será dito aqui vale para gestantes de risco habitual e obviamente não inclui aquelas que apresentam diabetes gestacional.

Além de alto teor de carboidratos, a tâmara também apresenta minerais e, principalmente, fitoquímicos, que podem ser os reais responsáveis pelas propriedades benéficas no trabalho de parto.

Comparada com outras frutas, comumente consumidas (maçã, laranja) e algumas outras berries famosas por serem chamadas de “superalimentos” (blueberries e cranberry) as tâmaras apresentam valores muito mais elevados de vitaminas e minerais como:

  • Ferro
  • Magnésio
  • Fósforo
  • Potássio
  • Zinco
  • Cobre
  • Manganês
  • Selênio
  • Vitamina B3
  • Vitamina B5
  • Vitamina B6

Além desses nutrientes muito bem conhecidos pela população, existem também os nutrientes não tão famosos, mas que desempenham papel muito importante na saúde. As tâmaras contêm fitoquímicos, que são substâncias presentes em alimentos de origem vegetal, que tem papel na sobrevivência desses vegetais, mas agregam valor nutricional para nós humanos.

Alguns desses nutrientes especiais das plantas presentes nas tâmaras são:

  • Fitoestrógenos – moléculas vegetais que mimetizam as funções do estrogênio (hormônio feminino).
  • Antioxidantes – nutrientes capazes de combater as ações dos radicais livres.
  • Antocianinas – responsáveis por cores mais arroxeadas nos vegetais, elas também atuam como antioxidantes.
  • Lignanas – nutriente que tem a capacidade de neutralizar os efeitos do estrogênio.

Olha que interessante, uma fruta apresenta ao mesmo tempo um nutriente que atua como estrogênio e um outro que neutraliza esse efeito. Talvez essa seja a real interferência da tâmara no trabalho de parto.

Mas vamos mais adiante na discussão desse possível método alternativo de indução de parto.

Estudos sobre tâmaras na gravidez

As tâmaras fazem parte da dieta habitual das populações do Oriente Médio. E por lá os benefícios medicinais e milenares dessa fruta são bem disseminados. É uma fruta que leva até ares de religiosa para algumas pessoas. E é descrita inclusive no Alcorão como uma boa fonte de nutrientes.

Descubra quais os cuidados alimentares que se deve ter durante a gravidez clicando aqui.

Será que essa fruta é realmente divina?

Foram sim feitos estudos que demonstrassem os efeitos da tâmara no trabalho de parto. Os principais achados relacionados a esse tema foram que as gestantes que consumiram tâmaras a partir da 36ª semana de gestação apresentaram fases latentes menos demoradas, além de maior dilatação quando da internação.

Houve também menor necessidade de intervenção com ocitocina sintética nos partos daquelas que consumiram tâmaras durante a gestação. Em outro estudo, demonstraram inclusive que o consumo de tâmaras durante a fase ativa do trabalho de parto, também reduziu o tempo da mesma. E mais, houve a comparação do uso de ocitocina intramuscular versus consumo de tâmara imediatamente após o parto e concluíram que as mulheres que consumiram tâmaras apresentaram menor sangramento pós-parto que aquelas que tiveram injeção de ocitocina.

Parece mesmo que a tâmara é essa maravilha, não é?

Mas é importante falar que todos os estudos realizados para observar o efeito das tâmaras no trabalho de parto são do Oriente Médio e Ásia. E o consumo de tâmara pelas populações desses estudos é tido como uma sabedoria popular para auxiliar no trabalho de parto. E quando se trata de evidência científica, a maior delas é o ensaio clínico, que leva em consideração a intervenção que foi realizada na população de estudo e o quanto houve de controle nessa intervenção no grupo que usou o alimento em questão e aquele que não usou.

Agora vamos fazer uma analogia? Imagine que arroz e feijão sejam alimentos quase que divinos aqui no Brasil (eu diria que quase são mesmo, rs!). Imagine ainda que todos no Brasil já tivessem ouvido falar que grávidas DEVEM comer arroz e feijão, porque isso ajuda a ter um trabalho de parto mais rápido, uma dilatação mais rápida e previne hemorragias. Imagina agora dizer para uma gestante não comer arroz e feijão para você dar uma olhada no que acontece quando comparar com aquelas que comeram?

Então, falar para uma gestante do Oriente Médio não consumir tâmaras durante a gestação pode surtir um efeito nocebo, que é o contrário do efeito placebo. Ou seja, dizer que uma grávida não deveria consumir tâmaras, quando ela acredita que isso é um poderoso auxiliar do trabalho de parto, pode fazer com que ela entenda que está prejudicando o seu parto. Isso é discutido em alguns artigos, pois foi um fator que limitou o tamanho da população de estudo, que não aceitou fazer parte do grupo controle, o que não consumia tâmaras.

Tâmaras fazem parte habitualmente do padrão alimentar da população do oriente médio e é um alimento típico dessas regiões, está até nas pirâmides e guias alimentares dos países.

O que eu estou querendo dizer?

É claro que toda mulher que deseja partir para um parto normal quer um trabalho de parto mais rápido, menos dolorido e com nenhuma intercorrência, mas também é claro que só o consumo de tâmaras não será o responsável por isso.

Importante ter bons hábitos alimentares, fazer atividade física, um acompanhamento pré-natal de qualidade e um arsenal de boas fontes de informação, para que o seu parto seja o melhor possível.

As tâmaras podem ser um coadjuvante!

Então como usar as tâmaras para conseguir os possíveis benefícios?

Afinal tâmara acelera o trabalho de parto ou não?

O que ficou evidenciado nesses estudos que mencionei seria começar o uso das tâmaras a partir das 36 semanas de gestação, na quantidade que pode variar de 6-8 ao dia. A tâmara é uma fruta consumida seca e é bastante doce, então pode servir como um meio de adoçar receitas. Os artigos também ressaltam que não precisam ser consumidas puras.

Dá uma olhada no que se deve comer para ter uma gravidez saudável clicando aqui!

Vou deixar para vocês uma receita que usei na minha gestação. Não tenho como dizer se meu parto foi menos ou mais dolorido do que o que eu teria se não comesse as tâmaras, mas foi o meu parto dos sonhos e as tâmaras foram ótimos docinhos!

Bombom de tâmara

Ingredientes

  • 200g de tâmaras secas sem caroço (15 unidades)
  • 30g de avelãs (3 colheres de sopa)
  • 15g de cacau em pó 100% (1,5 colher de sopa)

Modo de preparo

Caso a tâmara esteja muito seca, deixe um pouquinho de molho em água morna.
Passe as avelãs no processador até virar um farelo grosso. Separe.
Passe as tâmaras no processador até virar uma pasta. Vá acrescentando a “farinha” de avelã, provando para ver se o gosto tá bom pra você.

Quando chegar no ponto que gostar, coloque a massa em um prato e vá acrescentando o cacau em pó até chegar no sabor que te agrade também.

Curtiu? Modele as bolinhas e pode passar na avelã ou no cacau em pó.

Guardar em geladeira, acredito que dure bastante, porque são componentes secos.
Pode usar qualquer oleaginosa. Acredite, não precisa de açúcar.

Afinal, se a tâmara acelera o trabalho de parto ou não, o legado que esse papo sobre tâmaras na gravidez deixa é:

Paciência, informação, amor e um docinho ajudam a deixar a chegada de bebês no mundo muito mais gostosa!

Alimentação na pandemia: como o COVID-19 afetou os hábitos alimentares dos brasileiros?

Alimentação na pandemia: como o COVID-19 afetou os hábitos alimentares dos brasileiros?

Com o avanço da pandemia mundial de coronavírus a vida de todos mudou de alguma forma. E com isso novos hábitos de vida surgiram: uso de máscaras, lavagem das mãos frequentemente, uso de álcool em gel… Mas e a alimentação? Será que os hábitos alimentares das pessoas mudaram durante a pandemia? Será que foi uma mudança para melhor ou para pior? É sobre isto que vamos falar hoje! Confira!

Uma pesquisa realizada pela Fiocruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas chamada ConVid – Pesquisa de Comportamentos, analisou como a pandemia vem afetando a vida dos brasileiros. A pesquisa contou com a participação de 44.062 mil pessoas que colaboraram para a pesquisa via contato online no período entre 24 de abril a 8 de maio de 2020. Durante o texto vou te apresentar alguns dos resultados da pesquisa. Para conferir na íntegra o estudo, você pode clicar aqui.

O que mudou: em compras e armazenamento/estoque de alimentos!

Sobre as compras:

Neste momento, em que a recomendação é de ficar em casa, muitas pessoas quando vão às compras no mercado tentem a preferir os alimentos que duram mais. Estes alimentos tendem a ser mais calóricos e menos nutritivos do que comidas frescas, o que pode deixar as pessoas em condições vulneráveis para o desenvolvimento de doenças.

Porém, nem todos os alimentos congelados são totalmente ruins para o consumo, o que temos que cuidar é com a frequência do consumo e os ingredientes que contêm. Por isso, confira neste texto algumas opções saudáveis para comprar no supermercado. Este texto também tem opções saudáveis para você.

Sobre o armazenamento dos alimentos:

O que mudou? Bem, o cuidado com a higienização dos alimentos aumentou e muito com a pandemia! Todos os alimentos antes de serem guardados na despensa ou geladeira devem ser higienizados com álcool 70%, a fim de não trazer a contaminação para dentro de casa.

Sobre o estoque de alimentos:

Durante o começo da pandemia, muitas pessoas começaram a estocar alimentos, pelo medo da possível falta que poderia acontecer nos mercados. Porém, segundo o agrônomo José Graziano da Silva, não há risco iminente de ter falta de alimentos no Brasil. Com o passar dos meses, esta situação de querer estocar os alimentos começou a minimizar e as pessoas se conscientizaram que não havia a necessidade de comprar em grandes quantidades.

O que mudou: estamos cozinhando mais ou menos?

Isto varia, algumas pessoas passaram a cozinhar mais em casa durante a pandemia. Logo, novos hábitos alimentares na cozinha e buscas por receitas aumentaram nos últimos meses, se tornando até hobbies para se passar o tempo de forma mais rápida.

Em contra partida, o serviço de delivery também aumentou. Isto se deve ao aumento de entregas de mercados, farmácias, restaurantes e outros serviços. E é neste momento que se inicia o questionamento: as pessoas estão pedindo mais comidas prontas? Com que frequência estes pedidos são realizados pelas famílias brasileiras? Esses são dados que não temos ainda até que novos resultados de pesquisas sejam disponibilizados.

Estresse emocional e comportamento alimentar

A pesquisa que citei no começo do texto, a ConVid, mostrou que as mulheres estão sendo mais afetadas do que os homens quando falamos de “estado de ânimo”. O percentual das mulheres que se sentiram tristes/deprimidas durante a pandemia foi de 50%, enquanto entre os homens foi de 30%. Em relação a se sentir ansioso/nervoso, as mulheres também estão à frente com 60% e os homens 43%.

Toda esta situação faz com que algumas pessoas descontem na comida o que estão sentindo. E cada indivíduo responde de uma forma. Alguns perdem a fome e outros tendem a aumentar o consumo de alimentos.

É como se fosse uma resposta consciente ou inconsciente para talvez suprir emoções negativas como a ansiedade, frustração ou medo. E a relação com o aumento do consumo dos alimentos está relacionada com conforto ou prazer para suprir estes sentimentos. Mas o que há de ruim nisto para a nossa saúde?

Normalmente, quando você fica ansioso ou nervoso você tem vontade de comer salada? Acho que não, né? A vontade é de alimentos mais calóricos com elevado teor de sal, açúcar ou gordura, mesmo você não estando com fome. E o ataque à geladeira acaba ocorrendo, não é mesmo?

Pensando nisto uma alternativa é aumentar a nossa saciedade. Confira como fazer isso nesse texto aqui.

Falta de atividade física

Para evitar que apareçam alguns quilos indesejados durante a pandemia é necessário que haja um equilíbrio entre o que você consome de calorias e o que você gasta com a atividade física.

O que a pesquisa tem mostrado é que o sedentarismo aumentou entre os brasileiros neste período de pandemia. Entre as pessoas que faziam atividade física três ou quatro dias por semana, 46% interromperam os exercícios, já entre as que faziam cinco dias ou mais por semana, o percentual é de 33%.

O tempo médio assistindo à televisão foi de 3 horas, aproximadamente, representando um aumento de 1 hora e 20 minutos em relação ao tempo médio antes do isolamento. E isto faz com que o desenvolvimento de sedentarismo entre a população aumente.

O que é recomendado? Pelo menos 30 minutos realizado alguma atividade física por dia, adequando com o espaço que você tem em casa.

Falta de rotina social/profissional

A pesquisa analisou que durante a pandemia, 23% das pessoas que participaram da pesquisa relataram uso de tablet ou computador por 8 horas ou mais e o tempo médio de uso desses aparelhos foi de mais de 5 horas, representando um aumento de 1 hora e meia em relação ao período anterior às medidas de distanciamento social.

Estes dados podem estar relacionados com a nova relação com o home office, utilizado por muitas empresas, para manter o isolamento social entre os seus colaboradores.

O que é importante? Criar uma rotina para o seu dia, assim você prioriza o seu tempo para realizar diversas atividades e separa um tempo para cuidar de você também.

Aumento de hábitos nada saudáveis: cigarro e álcool

Segundo a pesquisa, entre os fumantes, 23% aumentaram cerca de dez cigarros por dia e 5%, mais de 20. E na totalidade da população, 18% relataram aumento no uso de bebidas alcoólicas durante a pandemia. O maior aumento ocorreu entre as pessoas de 30 a 39 anos de idade (26%). Esse crescimento foi associado à frequência de se sentir triste ou deprimido: quanto maior a frequência, maior o aumento do uso de bebida alcoólica, o que é prejudicial para a saúde.

10 dicas práticas para um estilo de vida mais saudável em tempos de covid-19

  1. Planeje as refeições com antecedência: isso permitirá que você faça compras de modo mais consciente e ofereça a você e a sua família refeições mais saudáveis.
  2. Mantenha-se hidratado: não esqueça de beber água! Evite bebidas açucaradas e bebidas alcoólicas.
  3. Limite o consumo de alimentos industrializados: cozinhe com a sua família, faça as preparações em casa e evite o consumo dos alimentos industrializados.
  4. Evite excessos: sabemos que quando exageramos no consumo dos alimentos podemos sentir desconforto na digestão.
  5. Consuma os alimentos com atenção plena! Isso é muito importante para se ter mais prazer e saciedade durante a refeição. Por isso, pratique o mindful eating! Confira mais sobre mindful eating aqui.
  6. Evite períodos longos sem comer: faça pelo menos 5 refeições durante o dia. É uma boa estratégia para manter o apetite controlado e evitar o consumo de alimentos altamente calóricos.
  7. Tenha uma boa noite de sono: crie uma rotina para o sono, evite dormir muito tarde ou ficar em frente a alguma tela, isso ajuda a evitar insônia e você terá mais qualidade no seu sono.
  8. Mantenha-se ativo em casa: evite ficar muito tempo deitado ou sentado em frente à TV ou computador. Faça tarefas domésticas e atividades de lazer como cuidar das plantas, dançar e brincar com as crianças!
  9. Faça exercício regularmente: aproveite e pratique pelo menos 30 minutos de atividade física por dia.
  10. Cuide da sua alimentação e da sua saúde: esteja atento a sinais relacionados a sua saúde e tenha uma alimentação saudável e equilibrada.

E você, está se cuidando durante a pandemia? O que mudou na sua alimentação durante este período? Conte aqui nos comentários!

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9 benefícios do sorgo que irão fazer você incluí-lo no seu dia-a-dia

Você pode nunca ter ouvido falar, mas o sorgo é o quinto cereal mais importante do mundo. Ele perde apenas para o trigo, o arroz, o milho e a cevada. Ele é mais conhecido na agropecuária, pois é um importante componente nas rações de animais. Mas há muitas culturas onde esse cereal é consumido como substituto dos cereais que falei lá no início e vem despontando como uma alternativa na alimentação humana aqui no Brasil.

Benefícios do sorgo

  • Sabor mais suave: O sorgo tem um sabor mais suave e pode servir como alternativa de cereal para receitas que precisem de um cereal de sabor neutro.
  • Glúten free: Por não ter glúten é um cereal que traz nutrientes e pode ser usado por intolerantes e celíacos.
  • Altos teores de compostos bioativos: que conferem propriedades antioxidades ao cereal.
  • Os principais compostos são:

Antocianinas | Ácidos fenólicos | Taninos

  • Rico em fibras e amido resistente: que auxiliam na formação de uma microbiota intestinal saudável e consequente bom funcionamento intestinal.
  • Auxilia no emagrecimento: Também ajuda a controlar a saciedade, devido ao maior teor de fibras que cereais refinados.
  • Pode ser um corante natural para receitas: por ter uma coloração diferente dependendo do grão, o sorgo pode deixar aquela receita de pão mais coradinha ou um bolo de chocolate mais escuro.
  • Fonte de magnésio: o magnésio é o mineral em maior concentração no sorgo, fazendo do cereal uma boa fonte.
  • É versátil: Pode ser usado em receitais doces, salgadas, inteiro, moído, engrossando caldos, etc.
  • Ajuda a controlar o colesterol: Dentre seus compostos bioativos, também estão presentes os policosanóis, que auxiliam no controle do colesterol.

Um cereal com potencial

O sorgo pode se tornar uma excelente alternativa ao milho, trigo e outras farinhas de cereais em receitas, então seu potencial de mercado é muito grande. E claro, pode ser uma alternativa barata e saudável para substituir farinhas com glúten em receitas.

Atualmente ele é encontrado em lojas de produtos naturais, mas quem sabe depois de saberem desses benefícios todos, não acabam produzindo mais e fique mais fácil encontrar no mercado perto de casa?

Ficou curioso para saber como pode usar o sorgo? Dá uma conferida nessas receitas!

Quibe de sorgo

Ingredientes

  • 500 g de sorgo integral em grãos
  • 500 g de carne moída de patinho
  • 2 xícaras de hortelã picado
  • 4 dentes de alho
  • 1 cebola picada
  • 2 colheres de sopa de cheiro verde
  • Azeite, sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

Deixe os grãos de sorgo de molho por 8 a 12 horas. Cozinhe por meia hora em fogo baixo, escorra e reserve. Misture os grãos de sorgo cozidos com a carne moída crua, hortelã, cebola picada, alho, sal e pimenta do reino a gosto. Moa essa mistura na máquina de moer carne. Molde o quibe em formatos de bolinha com as mãos, coloque em uma assadeira e asse por 25 a 30 minutos em forno pré-aquecido a 180°C.

Pão de forma de sorgo

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) de farinha de sorgo;
  • 1 xícara (chá) de água;
  • 3 ovos inteiros;
  • 5 colheres (sopa) de azeite de oliva;
  • 3 colheres (sopa) de farinha de linhaça dourada;
  • 1 xícara (chá) de aveia sem glúten;
  • 1 colher (sopa) de açúcar mascavo;
  • 1 colher (sopa) de fermento para pão;
  • 1 colher (chá) de sal.

Modo de preparo

Coloque todos os ingredientes, exceto o fermento, no liquidificador e bata até obter uma massa bem homogênea. Assim que a mistura atingir o ponto desejado, disponha-a em um recipiente e vá mexendo delicadamente, adicionando o fermento em seguida.

Depois, coloque a massa em uma forma especial para fazer pão, já untada e enfarinhada. Leve-a ao forno pré-aquecido a uma temperatura de 180 °C, por aproximadamente 30 minutos.

Venha fazer parte do nosso grupo de nutrição no Telegram

Venha fazer parte do nosso grupo de nutrição no Telegram!

Os grupos de Telegram estão bombando! Com certeza você já ouviu falar de algum, não é?

E você já conhece o nosso grupo de nutrição no Telegram? Vem que eu te conto mais sobre ele e como participar!

O que é o Telegram?

O Telegram é um aplicativo parecido com o Whatsapp onde você pode trocar mensagens com seus contatos. Mas ele ficou famoso mesmo devido aos seus “canais”. Qualquer pessoa pode criar um canal lá, que é como se fosse um grupo, mas os participantes não interagem entre si. Apenas o dono do grupo envia mensagens para todos os participantes. Isso significa que é o ideal para quem quer receber informações de algum assunto sem ter que passar por várias mensagens de pessoas que nem conhece, como funciona em um grupo de Whatsapp, por exemplo.

Como é o canal do Clube da Energié?

O canal no Telegram é um grupo de nutrição onde postamos dicas práticas de alimentação. Nele, eu e a Georgia (fundadora da Energié) falamos sobre vários assuntos. Olha só alguns dos temas que você vai encontrar no nosso grupo de nutrição no Telegram:

  • Dicas para facilitar a vida na cozinha
  • Mitos e verdades sobre alimentação
  • Formas de manter o equilíbrio na alimentação
  • Emagrecimento
  • Mindful eating
  • Receitas rápidas e saudáveis

Ah, e estamos postando várias dicas relacionadas a alimentação e saúde nesses tempos de pandemia.

E como fazer parte do nosso grupo de nutrição no Telegram?

É muito fácil (e gratuito, tá?): só baixar o aplicativo do Telegram no seu celular, caso ainda não tenha, e clicar no link a seguir: https://bit.ly/energietelegram

Esperamos por você lá para continuarmos buscando uma alimentação mais saudável!