9 princípios da Dieta Nórdica que irão ajudar no seu emagrecimento e melhorar sua saúde

9 princípios da Dieta Nórdica que irão ajudar no seu emagrecimento e melhorar sua saúde

Temos falado sempre aqui no blog sobre as dietas e suas aplicações e há pouco tempo atrás publicamos aqui um artigo falando um pouco sobre a dieta mediterrânea, uma das mais estudadas! Agora quero falar para você sobre a dieta nórdica, que é muito parecida com a anterior, você conhece ou já ouviu falar?

O que é a Dieta Nórdica?

Uma dieta pouco saudável é uma das principais causas de doenças em todo o mundo, além de aumentar o risco de desenvolver câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras doenças crônicas não transmissíveis.
Por isso, ela vem ganhando cada dia mais popularidade, pois como a mediterrânea, ela é estudada para tratamento e prevenção de algumas doenças, como as doenças cardiovasculares e a diabetes tipo 2.
As características da dieta nórdica são bem parecidas com as da dieta mediterrânea, mas inclui alimentos tradicionais da Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia.

Características da Dieta Nórdica

Ela é baseada em plantas de origem local, que garantem um menor desperdício e ajudam o meio ambiente, além de frutas, peixes gordos e magros, leguminosas, legumes, cereais integrais.
Um ponto de importante diferença entre a dieta nórdica e a dieta mediterrânea é o uso de óleo de canola em vez de azeite de oliva.

9 princípios da Dieta Nórdica que irão ajudar no seu emagrecimento e melhorar sua saúde

A dieta nórdica segue algumas diretrizes:

  1. Coma mais frutas e legumes todos os dias
  2. Coma mais produtos de grãos inteiros
  3. Coma mais comida dos mares e lagos
  4. Coma carne de melhor qualidade
  5. Coma mais comida de paisagens selvagens
  6. Coma produtos orgânicos sempre que possível
  7. Evitar aditivos alimentares
  8. Coma mais refeições baseadas em produtos sazonais
  9. Coma mais comida caseira

Eles ainda listam um 10º princípio que é o de produzir menos resíduos, o que ajuda o meio ambiente!
Essa dieta enaltece a região onde os nórdicos moram, através do uso de alimentos locais, dos alimentos sazonais conforme a estação do ano.
Ela promove o bem-estar animal e a produção sustentável nos mares e em paisagens cultivadas e selvagens e tem como  busca o desenvolvimento de novos usos de alimentos nórdicos tradicionais.

A Base da Dieta Nórdica

Uma pirâmide já publicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nos mostra um pouco da base da dieta nórdica:

Coma comida de verdade

Segundo a Organização Mundial da Saúde, tanto a dieta mediterrânea quanto a dieta nórdica mostram a importância de uma alimentação de boa qualidade para a prevenção e tratamento de algumas doenças e os benefícios para a saúde que os recursos naturais podem nos trazer.
A Dieta Nórdica é um bom resumo de tudo o que estamos falando sempre aqui no blog sobre comer comida de verdade, evitar alimentos industrializados, buscar os alimentos da estação! Lembre-se sempre que “Alimentação quanto mais natural e colorida, melhor para nossa saúde!”

Qual o melhor tipo de panela para a saúde? Aprenda a fazer a escolha certa!

Aprenda qual o melhor tipo de panela para a saúde e acerte na escolha!

Já percebeu que panelas, além de usadas para preparo dos alimentos, viraram itens decorativos na cozinha? E com isso, muitas vezes a escolha delas é motivada pela aparência e não pelo que mais importa: a qualidade do material. Aprenda qual o melhor tipo de panela para a saúde, e acerte na escolha!

Sua saúde é influenciada pelas panelas que você utiliza!

Além da preocupação com a qualidade dos alimentos que consumimos, devemos nos preocupar com qual o melhor tipo de panela para a saúde! O material que a panela é feito deve ser levado em conta, pois algumas panelas podem liberar partículas prejudiciais à saúde quando aquecidas, enquanto outras necessitam cuidados especiais de limpeza.

Qual o melhor tipo de panela para a saúde?

Listamos aqui os tipos mais comuns de panelas e as melhores escolhas, dá uma olhada!

Panelas de Alumínio

São as mais comuns e baratas. Porém pesquisas apontam grandes quantidades de alumínio em alimentos cozidos nessas panela.
Um estudo da USP recomenda evitar o uso da esponja de aço para lavá-las e acrescentar o sal só após o cozimento como formas de se diminuir essa contaminação, que está associada ao mal de Alzheimer.
Com que panela eu vou? Panelas de alumínio não são uma boa opção! Se você tiver panelas de alumínio em casa, é melhor aposentá-las.

Panelas de Ferro

São resistentes e há opções de todos os preços.
Outro ponto positivo é que liberam ferro na comida, o que ajuda a combater problemas como anemia.
A principal desvantagem é que são pesadas.
Para manter a panela sem ferrugem e evitar problemas de saúde, sempre depois de lavá-la com esponja macia e detergente neutro, seque-a no fogão.
Com que panela eu vou? Panelas de ferro são uma boa opção, pois ajudam no combate da anemia.

Panelas de Titânio

São o tipo de panela mais modernas e o melhor, não liberam substâncias tóxicas nos alimentos. Antiaderentes, elas dispensam o uso de gordura.
Com que panela eu vou? Panelas de titânio são excelentes opções, porém são mais caras que as demais.

Panelas de Pedra Sabão

Panelas de pedra sabão têm longa durabilidade e não alteram o sabor dos alimentos, além de serem fáceis de lavar.
Com que panela eu vou? Panelas de Pedra Sabão são uma boa opção!

Panelas de Aço Inox

Podem possuir níquel na composição. Mesmo sendo liberados em baixa quantidade, há pesquisas que não recomendam o material para pessoas sensíveis ao metal.
Com que panela eu vou? Se a panela de aço inox não possuir níquel na composição, é uma boa opção.

Panelas de Barro

São boas para a saúde, mas exigem muito cuidado na limpeza. Elas devem ser guardadas secas e sem a tampa.
Com que panela eu vou? Panelas de Barro são boas para a saúde, mas são difíceis de limpar.

Panela de Teflon

Ótima para ser usada sem óleo, pois os alimentos não grudam nela. Mas quando a temperatura passa de 240°C, como em uma fritura, ela libera resíduos na comida.
Com que panela eu vou? Podem ser utilizadas, mas se a panela de teflon começar a descascar e soltar aquela crosta preta, é melhor substituí-la.

Panelas de Cobre

Panelas puramente de cobre são proibidas no Brasil, pois elas liberam resíduos indesejáveis nos alimentos. Entretanto, é possível encontrá-las com revestimento interno de alumínio ou aço inox.
Com que panela eu vou? Fuja das panelas inteiramente de cobre. Se quiser uma dessa, opte pela revestida internamente com aço inox, desde que ele não tenha níquel em sua composição.

Panelas de Vidro

São consideradas 100% seguras pois não liberam substâncias químicas na hora do cozimento. Além disso, conserva melhor os nutrientes dos alimentos.
Com que panela eu vou? Panelas de vidro são ótimas opções, porém tem baixa durabilidade pois podem quebrar caso caiam no chão.

Panelas de cerâmica

As panelas de cerâmica, desde que possuam selo de qualidade que garante a ausência de chumbo em sua composição, são boas opções para o cozimento dos alimentos.
Com que panela eu vou? Panelas de cerâmica demoram um pouco mais para esquentar, mas têm alta durabilidade, são fáceis de limpar e conservam o calor por mais tempo. Outra vantagem é seu revestimento antiaderente, que dispensa o uso de óleo.

Nada de armazenar comida na panela, viu?

E uma dica que vale para todas as panelas: jamais guarde restos de comida dentro delas! Isso pode liberar resíduos que fazem mal a saúde. Sempre guarde restos de comida em potes de vidro e na geladeira.

 Aprenda como organizar a geladeira de uma vez por todas!


Agora que você já sabe qual o melhor tipo de panela para a saúde é hora de correr já para a cozinha para reavaliar suas panelas. Será que está na hora de trocá-las?

8 estratégias nutricionais para controlar a vontade de comer doce toda hora!

8 estratégias nutricionais para controlar a vontade de comer doce toda hora

Quem é formiguinha aí?! Muitas pessoas são loucas por um docinho, mas ter vontade de comer doce toda hora pode ser um alerta de uma vida desequilibrada! Nesse artigo, vamos ensinar 8 estratégias nutricionais para ajudar você controlar a vontade de comer doce toda hora!

Você sabia que o excesso de açúcar, que é um carboidrato simples, possui efeitos ruins na nossa saúde?

Alguns pesquisadores constataram que a compulsão por doces pode ser considerada tão séria e tão forte quanto as drogas, o alcoolismo e o tabagismo.
Ao ingerimos doces, nosso organismo eleva os níveis de glicose e estimula o pâncreas a produzir e liberar um hormônio, chamado insulina, que transforma a glicose em energia e em estoques de gordura, e consequentemente leva ao aumento de peso.

Consequências do consumo em excesso de açúcar

Não é só o sobrepeso é preocupante quando pensamos em açúcar! O seu alto consumo também pode resultar em cáries, diabetes tipo II, hipoglicemia, doenças cardíacas, câncer, entre outras.
Alguns macetes podem ser bem úteis quando falamos em compulsão por doces, pois agem diretamente no mecanismo de controle de insulina e/ou glicose sanguínea.
Veja só:

  • Tranque o armário;
  • Escove os dentes;
  • Masque chiclete;
  • Cheire um pedaço de chocolate.

Brincadeira! Essas dicas não devem ser levadas a sério. Definitivamente, essas não são as melhores soluções para você conseguir controlar sua vontade do doce.
Não adianta tentar enganar nosso cérebro, se ele pede doce, ele quer açúcar. Não quer adoçante, nem outra coisa.

Vontade de comer doce toda hora pode ser consequência de estresse no trabalho

Antes de mais nada, você precisa saber se essa vontade é realmente uma vontade do doce! Ou será que você quer comer um docinho mais por uma recompensa ou para aliviar sentimentos, como ansiedade ou estresse?
Esse tipo de comportamento deve ser observado constantemente e se você perceber que na maioria das vezes, come doces por estar cansado ou triste ou ansioso, vale lembrar que isso não irá resolver seus problemas.
Procure outra atividade que lhe dê prazer, como ler um livro, caminhar, brincar com cachorro ou gato, etc.

Mude o modo como você encara o doce

Se você encara o doce como algo extremamente proibido, as chances de você ter mais compulsão são maiores, pois toda restrição alimentar gera um processo de compulsão alimentar.
Com equilíbrio e moderação é possível comer eventualmente um doce que goste muito sem que isso prejudique seus resultados ou sua saúde. IMPORTANTE É COMER DE MANEIRA CONSCIENTE.

Agora sim, anote essas 8 estratégias nutricionais para controlar a vontade de comer doce toda hora

  1. Troque os carboidratos refinados por carboidratos complexos, como pão branco por integral, arroz branco por integral, cereais integrais.
  2. Aumente o consumo de fibras da dieta, como legumes, verduras, frutas, farelos.
  3. Tome em média 2 litros de água por dia, pois o nosso organismo pode confundir fome com sede.
  4. Evite o consumo de refrigerante e sucos naturais ou industrializados com açúcar.
  5. Substitua os doces por alimentos adoçados naturalmente, como frutas, mel, melado, frutas secas.
  6. Cuidado ao substituir açúcar refinado por adoçantes artificiais. Vale lembrar que o adoçante artificial não ativa o nosso sistema de recompensa da mesma forma que o açúcar. Então, a vontade de comer doces se mantém. O mesmo acontece quando você tenta “enganar” a vontade de comer doce com outra coisa, como uma maçã ou um chiclete.
  7. Leia rótulos de alimentos! Muitas vezes consumimos grande quantidade de açúcar sem perceber! O açúcar pode estar “escondido” em determinados alimentos, o que leva ao aumento da necessidade dos doces.
  8. Prefira comer um docinho logo após o almoço ou jantar, pois você estará mais saciado e conseguirá controlar mais as porções. E melhor ainda, que tal dividir a sobremesa com alguém? Assim você se permite comer um doce eventualmente, porém numa porção menor.

Adapte seu paladar e dome a compulsão por doces

Se você tem o hábito de colocar muito açúcar refinado no café, por exemplo, comece a reduzir essa quantidade no seu dia-a-dia e escolha um açúcar mais saudável, como mascavo, demerara ou açúcar de coco.
O mesmo vale para o adoçante. Se você perde as contas de quantas gotas ou sachês usa de adoçante no seu dia-a-dia, novamente, reduza gradativamente até adaptar seu paladar.
Ou então se você só gosta de chocolate branco e chocolate ao leite, vá inserindo gradativamente as opções com mais cacau, que são mais benéficas, até chegar a comer naturalmente um chocolate acima de 70% cacau. É só você querer!
Com pequenas mudanças, você reeduca seu paladar! 🙂

Confira o vídeo abaixo e aprenda a controlar sua fome!

Como escolher peixe fresco? 6 detalhes que fazem toda a diferença!

Como escolher peixe fresco? 6 detalhes que fazem toda a diferença!

Peixe é uma delícia né?! E ainda é versátil (combina com diversos alimentos) e é de fácil e rápido preparo. Além disso, inúmeros são os benefícios de se consumir peixes. Vem aprender como escolher peixe fresco, adicione-o a sua rotina e usufrua de todos os seus maravilhosos benefícios!

Os Benefícios de consumir peixe

  • Ele é fonte de proteína.
  • No geral, possui baixa quantidade de gordura.
  • Têm muitas vitaminas e minerais e, alguns peixes, ainda são fontes de ômega 3.
  • Isso faz dele um alimento completo e importante para se ter na alimentação no dia a dia.

A sua proteína é de fácil digestão e tem alto valor biológico.
Ele é rico em vitamina D que é essencial para o sistema imunológico e formação de ossos e dentes, tem propriedades anti-hipertensivas e está relacionada à prevenção do câncer e da obesidade.
Os peixes mais gordurosos – como sardinha, truta, cavala, arenque e salmão, são ricos em ômega 3, um ácido graxo (gordura) essencial.

Ácido Graxo essencial nutri? O que isso significa?

Isso quer dizer que o corpo não consegue produzir esse tipo de gordura, então temos de consumi-la regularmente, para que o corpo funcionar adequadamente.
O ômega 3 proporciona diversos benefícios para nosso corpo, ele tem:

  • ação anti-inflamatória
  • fortalece o sistema imunológico ajudando a prevenir doenças auto imunes
  • tem ação antitrombótica (evita trombose)
  • previne doenças cardiovasculares
  • protege a visão
  • melhora o desempenho cognitivo
  • melhora as frações de triglicérides e colesterol sanguíneos.

Além desses nutrientes, os peixes possuem ferro, vitaminas A e B12, e minerais, como o cálcio, o fósforo, o iodo (os peixes de água salgada) e o cobalto.

Qual a quantidade ideal de peixe que devo consumir por semana?

Por todos esses benefícios, os peixes devem estar incluso no mínimo duas vezes por semana na nossa alimentação, sendo melhor consumi-los cozidos ou grelhados.
Para aproveitarmos todos esses benefícios, temos que saber escolher um bom peixe. Apesar de que dependendo da região de você mora, só terá acesso ao peixe congelado, a melhor opção sempre será o peixe fresco.
Mas quais características você tem que observar para comprar um peixe de boa qualidade? Você sabe identificar se o peixe é realmente fresco? Se não sabe, vou te ensinar agora.

Como escolher peixe fresco? 6 detalhes que fazem toda a diferença!

Para saber se o peixe é fresco ou não você deve observar as seguintes características:

1. Observe a Pele

O peixe deve ter a sua pele brilhante, inteira e sem feridas, não pode ter a superfície opaca e sem vida.

2. Olhe as Escamas

Elas devem estar firmes ao corpo do peixe e homogêneas. As escamas não podem saltar com facilidade quando você as puxa.

3. Verifique os Olhos

Os olhos devem estar transparentes, inteiros e brilhando com cores vivas, não podem estar cinza ou esbranquiçados.

4. Cheque as Brânquias/guelras

É o órgão de respiração do peixe que está logo abaixo da cabeça, deve ter cor bem viva e avermelhada.

5. Apalpe o Músculo (carne)

O peixe fresco possui a carne homogênea e firme. Aperte a barriga do peixe, seu dedo pode até fazer uma marca, mas ela deve sumir em pouco tempo. Se a textura da carne estiver mole, indica que o peixe não está fresco ou foi congelado.

6. Sinta o Cheiro

Quando frescos, os peixes não possuem cheiro forte. O peixe só começa a desenvolver odores quando inicia a sua decomposição. Quanto mais avançado estiver o processo de decomposição, mais forte será o seu odor.
Viu só como escolher peixe fresco é fácil? Agora que você aprendeu como escolher um bom peixe, que tal tê-lo com mais frequência na sua alimentação? 🙂

11 alimentos fontes de carboidratos para atletas super práticos de carregar com você

11 alimentos fontes de carboidratos para atletas super práticos de carregar com você

Quem começa a correr sabe bem que o esporte logo vira vício e que a tendência é desafiar-se sempre a bater distâncias maiores: começando com 5km e chegando a maratonas e, porque não, ultramaratonas. Se você tem dúvidas sobre alimentos fontes de carboidratos para atletas, vem comigo ver diversas opções para variar os carboidratos em gel!

O que comer DURANTE treinos e provas longas?

No começo, nas corridas de curta distância, lidar com a alimentação é fácil: uma banana antes de sair de casa e muita água ao voltar parecem ser o suficiente.
Mas, aos poucos, quando os treinos se tornam mais longos, aparece a necessidade de aumentar o consumo de energia especialmente durante a corrida.

Fontes de carboidratos para atletas em provas/treinos longos são uma necessidade!

Apesar de muita gente torcer o nariz quando o assunto é alimentação durante o treino, não tem como escapar: a partir de 1 hora seguida de exercício é recomendado consumir fontes de carboidrato e hidratar-se.
Mas como sair carregando suprimentos para corridas longas, que duram 4 ou até mais horas? Falta espaço e, principalmente, comida significa peso a mais. E quanto mais peso para carregar, menor o rendimento.
Muitos corredores optam pelos carboidratos em gel, que são fáceis de levar e de consumir, além de existirem em vários sabores. Mas com o tempo ele podem enjoar e por isso é importante ter outras opções para manter a energia em alta.
Foi pensando em ajudar você, corredor de longa distância, que selecionamos aqui algumas ideias de alimentos fáceis de levar durante corridas ou até mesmo treinos longos de bike.

11 alimentos fontes de carboidratos para atletas super práticos de carregar com você

Como os géis de carboidrato geralmente contém entre 20 e 25g de carboidrato, listamos aqui sugestões que contém uma quantidade semelhante.

Alimento

Quantidade

Carboidratos

Uva passa

2 colheres de sopa (35g)

25g

Bala de goma

4 a 5 unidades

20g

Bananinha com açúcar

1 unidade

27g

Bananinha sem açúcar

1 unidade

17g

Bala de Banana com açúcar

5 unidades

21g

Doce de amendoim

1 unidade

16g

Batata inglesa cozida

1 unidade pequena

16g

Mel

8 sachês

25g

Damasco seco

10 unidades

22g

Goiabada

1 fatia pequena (35g)

25g

Bisnaguinha

3 unidades

27g

Importante: as quantidades de carboidratos dos alimentos industrializados podem variar conforme a marca, então fique de olho no rótulo!

Quanto de carboidrato devo ingerir durante o exercício?

É sempre válido reforçar que a quantidade de carboidratos que você precisa durante o exercício deve ser avaliada juntamente com o seu nutricionista.
Ah, e jamais use alguma das opções acima em dia de prova sem antes ter testado nos treinos, ok? Você pode ter dificuldade para se adaptar com algum alimento, já que a velocidade de absorção de alguns deles é menor do que dos géis de carboidratos.
Saiba mais sobre a Alimentação para corredores: 10 pontos para melhorar sua performance e desempenho

Dicas valiosas para os dias de prova

Outra dica para as provas que for fazer é verificar no site o que a organização vai disponibilizar nos postos para ser consumido. Assim dá já para ter uma ideia das fontes de carboidratos disponíveis e se planejar com antecedência.
Dica bônus: deixe o alimento que gosta mais para o final da prova, quando estiver mais cansado. Ele vai te dar mais prazer e pode ajudar a dar um ânimo quando mais precisa.
E aí, me conta: qual dessas opções você vai testar no próximo treino?

Atum em lata é saudável? Melhor no óleo ou na água?

Atum em lata é saudável? Melhor no óleo ou na água?

Em muitos lugares do país, especialmente cidades longe do litoral, o consumo de peixes é baixo devido à pouca oferta de peixes frescos. Uma alternativa prática para inserir mais pescados na alimentação é o atum em lata: tem um longo tempo de validade, é facilmente encontrado nos supermercados e é também muito prático.

Afinal, atum em lata é saudável?

Antes de mais nada, o principal é preferir o peixe fresco in natura sempre que possível, pois é mais natural. Uma dica é procurar por feiras que tenham peixes na sua cidade! Mas, se realmente não encontrar, os enlatados podem sim ser uma opção.

Antes de responder qual a melhor opção, vamos saber mais sobre a composição do atum?

O atum é rico em proteínas, ômega-3 e diversas vitaminas e minerais excelentes ao bom funcionamento do nosso corpo, como vitaminas B1, B2, B3, cálcio, zinco, entre outros.
O ômega-3 auxilia:

  • na diminuição das taxas de colesterol LDL e triglicerídeos e aumento do HDL
  • no controle da pressão arterial
  • no bom funcionamento do cérebro e aumento da imunidade
  • protege de doenças cardiovasculares
  • reduz a glicose e o processo inflamatório.

Cuidado! Apesar desses bons nutrientes, existem também metais pesados no atum, como o mercúrio, que, em excesso, pode causar intoxicação.

Temos, basicamente, duas opções dele no mercado: atum em óleo e atum em água. Existem diferenças na composição deles?

Sim! Em relação ao ômega 3, vemos que o peixe em óleo é mais vantajoso, já que o óleo conserva e aumenta a absorção do seu ômega-3 e nutrientes!
Além disso, alguns estudos têm mostrado que o atum em lata na água tem maior concentração de mercúrio do que o conservado em óleo, confirmando a preferência pelo em óleo. Porém esse dado é contraditório: outros estudos compararam os dois tipos e mostraram que não houve diferenças significativas nos níveis de mercúrio no atum enlatado em óleo em comparação com a água.

Outro problema que encontramos no atum em lata é a contaminação com mercúrio em níveis maiores do que o recomendado.

Um estudo que analisou os níveis de mercúrio em atum em latas comercializados na cidade do Rio de Janeiro mostrou que 53% das amostras de atum enlatados em água e em óleo tinham teor de mercúrio acima do recomendado, sendo que só 1 entre as 5 marcas analisadas estavam com produtos com níveis dentro dos limites máximos. Preocupante, não? Já outro estudo mais recente, realizado em Belém, não encontrou irregularidades nos atuns em latas.

Resumindo: esse é um assunto ainda um pouco controverso, visto que existem diversos estudos mostrando posições diferentes.

Mas, se for para optar por um tipo de atum em lata, prefira aquele conservado em óleo e lembre-se: o óleo da lata deve ser descartado antes do consumo do peixe para diminuir sua quantidade de metais e sódio. Outra dica essencial é observar se a lata do atum está íntegra no momento da compra, sem amassados.

Agora, vamos comparar a composição nutricional dos tipos de atum! Observe a tabela a seguir:

Nutrientes (Porção de 60g) Atum Ralado em Óleo Atum Ralado Natural (em água) Atum in natura
Calorias (kcal) 79 50 70,8
Carboidrato (g) 0 0 0
Proteína (g) 10 9,0 15,42 = mais proteína que os enlatados
Gordura (g) 4,2 1,3 0,54 = bem menos gordura que os enlatados
Colesterol (mg) 42 34 28,8 = bem menos colesterol que os enlatados
Gorduras monoinsaturadas (g) 1,1 0,2 0,12
Gorduras poliinsaturadas (g) 2 0,7 Traços
Gorduras saturadas (g) 0,8 0,3 0,3 = bem menos gordura saturada que o enlatado em óleo
Ômega 3 (g) 0,2 0,1 0,4 = mais ômega 3 que os enlatados
Sódio (mg) 324 = 19% do total indicado por dia 378 = 22,2% do total indicado por dia 18 = 1 % do total indicado por dia
Ingredientes Atum ralado, óleo comestível e sal. Atum, água, sal e caldo vegetal. Atum.

Deu pra notar a diferença entre a composição deles, né?

O peixe in natura tem menos ingredientes (só o atum mesmo), enquanto os outros tem mais outros e ainda sal adicionado para a conservação. Além disso, o peixe fresco tem mais ômega-3 e proteína e bem menos gorduras totais, saturadas, colesterol e sódio do que os enlatados.
Então, independente da escolha, a melhor opção é o peixe in natura. E na impossibilidade dele, preferir o enlatado em óleo. E essa orientação vale para tanto o atum, quanto para a sardinha e outros peixes.
Agora que você já não tem dúvidas sobre como comprar o atum e outros peixes, que tal preparar um delicioso, prático e saudável hambúrguer caseiro de atum da nutri? Confira a receita a seguir!

Hambúrguer caseiro de atum


Atum em lata é saudável? Melhor no óleo ou na água? - Hambúrguer caseiro de atum

Ingredientes

  • 1 lata de atum em óleo (descarte o óleo)
  • 1/2 xícara de aveia em flocos finos
  • 1 ovo
  • Temperos a gosto (sal de ervas ou pimenta, salsinha, cebola, alho, orégano)

Modo de preparo

  1. Misture todos os ingredientes em um recipiente (até ficar uma mistura homogênea).
  2. Moldar tudo em formato de hambúrguer com as mãos e colocar numa frigideira com um fio de azeite em fogo médio.
  3. Tampe e espere dourar de um lado de cada um, após isso as vire e espere dourar do outro.
  4. Está pronto! Aproveite! 🙂

Aprenda a ler os rótulos dos alimentos e faça escolhas mais saudáveis