dicas para você não exagerar nas festas de final de ano

11 Dicas para você não exagerar nas festas de final de ano

O final do ano chegou, e junto com ele as comemorações regadas a muita comida e bebida! É confraternização que não acaba mais e quase sempre acompanhada de muitos exageros à mesa, tornando os “vilões” da saúde e do bem-estar.
Lembre-se, o que vale é o que você come do Ano Novo até o Natal e não necessariamente do Natal ao Ano Novo, mas, é preciso ter alguns cuidados para que você não exagere e não comece o ano novo com alguns quilos a mais.

Veja abaixo Dicas para você não exagerar nas festas de final de ano

1. Evite longo período em jejum.

Ficar grande parte do dia sem se alimentar só fará você compensar a ingestão de calorias à noite. Então, evite pular refeições e tome um iogurte ou coma uma fruta antes de ir para a festa.

2. Comece pela salada para ajudar na saciedade

Assim você consumirá menor quantidade de pratos calóricos. Abuse das saladas de folhas, como rúcula, alface, agrião, escarola, tomate, cenoura, palmito. As frutas como manga e abacaxi também são boas escolhas.

3. Escolha os pratos que mais gosta e coma moderadamente.

4. Dê preferência às aves, carnes de peru e chester, pois são mais magras.

Lembre-se de retirar a pele.

5. Evite os petiscos como salgadinhos e frios (queijos, presunto, salaminho)

Eles são bem calóricos, bem como a tradicional salada de maionese e salpicão. Se cair em tentação, reduza a porção.

6. Controle a quantidade dos acompanhamentos, como arroz, risoto, farofa e tortas salgadas.

Se optar por mais de uma opção, reduza a porção de cada um.

7. Não exagere nas bebidas alcoólicas.

As bebidas destiladas – whisky, vodka, pinga, caipirinha, saquê – são mais calóricas. Bebidas fermentadas como a cerveja também são calóricas, e geralmente são ingeridas em maior quantidade. Um copo de 200 ml da bebida tem em torno de 200 calorias. Então, cuidado com a quantidade.

8. Alterne a bebida com água.

Assim você não exagera na quantidade e aproveita para se hidratar e evita os sintomas de uma provável “ressaca”.

9. Aproveite as frutas de época

Elas são a cereja, ameixa, pêssego, nectarina, abacaxi e melão,e são pouco calóricas.

10. Se gostar de panetone, procure comê-lo apenas na véspera ou no dia.

Todos são bem calóricos, principalmente os recheados com chocolate e trufas. Reduza a quantidade caso também opte por consumir frutas secas e oleaginosas (nozes, amêndoas, castanhas).

11. Durante a semana entre Natal e Ano Novo, evite ficar comendo o que sobrou da ceia.

Ingerir os pratos calóricos e as sobremesas durante toda a semana fará você ganhar quilos indesejáveis.
Curta suas festas de Natal e Ano Novo, mas com moderação. Assim você inicia o ano mais feliz, com saúde e sem peso na consciência.

Eita, tá de ressaca? Confira 5 dicas para curar a ressaca!

Por Daniela Torralbo
Nutricionista – CRN3 – 36620

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16 de Outubro – Dia Mundial da Alimentação

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lidera hoje (16 de outubro) as celebrações do Dia Mundial da Alimentação, criado com o intuito de desenvolver uma reflexão a respeito do quadro atual da alimentação mundial e principalmente sobre a fome no planeta. A data foi escolhida para lembrar a criação da FAO em 1945. O tema deste ano – “Cooperativas Agrícolas – Chave para alimentar o mundo” – realça o papel das cooperativas frente à segurança alimentar e à luta contra a fome. A segurança alimentar e nutricional pode ser definida como a “realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”. Com este conceito vemos que segurança alimentar e nutricional não é somente o combate à fome, mas também diz respeito a inúmeras dimensões relacionadas à produção, ao acesso, à comercialização e ao consumo ‘consciente’ de alimentos. O Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde, apresenta um conjunto de informações, análises, recomendações e orientações sobre escolha, preparo e consumo de alimentos que objetivam promover a saúde, contribuindo, assim, para a segurança alimentar e nutricional. Uma alimentação saudável é aquela que é acessível e não é cara, valoriza a variedade e a preparações alimentares usadas tradicionalmente, é harmônica em quantidade e qualidade, naturalmente colorida e segura sanitariamente. Alimentos em grande variedade e predominantemente de origem vegetal formam uma base excelente para uma alimentação nutricionalmente equilibrada e saborosa. Variedade significa alimentos de todos os tipos, incluindo grãos, verduras, legumes, tubérculos, frutas, oleaginosas, água, leite e ovos, carnes e peixes, e variedade dentro de cada tipo (diferentes grãos, diferentes verduras e frutas, diferentes carnes e peixes). Limitar o consumo de produtos prontos para consumo, como os industrializados, também é uma das estratégias para alcançar uma alimentação saudável.
Aproveite o dia 16 de outubro e reflita a respeito dos seus hábitos alimentares, no desperdício e como você pode mudar o quadro da alimentação mundial. Pequenas atitudes fazem o mundo melhor!
— Fontes: ONUBR – Nações Unidas do Brasil https://www.onu.org.br/no-dia-mundial-da-alimentacao-onu-ressalta-papel-das-cooperativas-agricolas-no-combate-a-fome/; Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN); Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) <https://www.foodpolitics.com/wp-content/uploads/Brazils-Dietary-Guidelines_2014.pdf> — Daniela F. Torralbo | CRN3 – 36620

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Cirurgia Bariátrica e a Perda de Peso

A perda de peso após a Cirurgia Bariátrica varia muito em função do biotipo do paciente e também da técnica cirúrgica utilizada. A perda de peso varia de 35 a 60% do peso inicial. O risco de voltar a engordar existe, pois a cirurgia diminui o volume do estômago impedindo que a pessoa se alimente em grande quantidade, mas não controla a fome e muito menos a ansiedade. Mesmo o paciente perdendo muito peso no inicio, para manter seu peso vai precisar mudar os hábitos alimentares. Por isso é fundamental seguir uma alimentação saudável e praticar atividade física. A cirurgia é apenas uma das etapas importantes, mas não a essência do tratamento da obesidade, onde a escolha dos alimentos e o acompanhamento por equipe multidisciplinar é indispensável para o sucesso do tratamento.
Por Georgia Rocha – CRN8 2194

atleta tomando água durante exercício

Água x Exercícios

Quem nunca ouviu: “beba água antes, durante e, principalmente, após o treino para repor a perda de água!” ?
A água é fonte primária de hidratação. A Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva já recomenda:
Suporte adequado de líquidos em um período de 24 horas que antecedem a atividade física;
Iniciar o exercício bem hidratado, ou seja, 2 horas antes do exercício deve-se ingerir de 250/ 500 mL de líquidos.
Consumir líquidos durante a atividade física sempre que possível;
Hidratar a cada 15 – 20 minutos de exercícios (de 150 a 200 mL);
Se o tempo de atividade for superior a 60 minutos, devem-se acrescentar carboidratos e eletrólitos como, por exemplo, o sódio no líquido.
Todas estas recomendações são feitas, pois a restauração rápida e completa do balanço hídrico principalmente após o exercício é uma parte importante do processo de recuperação, especialmente em climas quentes e úmidos, quando as perdas pelo suor podem ser altas.
Por Fernanda Aichinger – CRN8-7465

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Quimioterapia e Nutrição

energie_cancernutricao Náuseas, falta de apetite, vômito, boca seca, diarreia e obstipação, são alguns dos sintomas que pessoas com câncer podem apresentar durante o tratamento quimioterápico. Cada um responde de uma maneira, alguns podem apresentar muitos sintomas e outros não sentem absolutamente nada, isto depende de muitos fatores. Apesar de temporários esses sintomas levam a graves conseqüências nutricionais, em especial quando os pacientes não tem um acompanhamento nutricional precoce e adequado. O importante é sempre manter uma dieta balanceada e o mais colorida possível, tentando sempre driblar os sintomas. Se o individuo apresentar falta de apetite e náuseas, por exemplo, deve-se fracionar ao máximo a dieta, oferecer volumes reduzidos e dar preferência para alimentos mais calóricos, um potinho de sopa batida com leite em pó ou gelatina com creme de leite, são algumas opções. Sempre lembrando que a terapia nutricional em pacientes oncológicos deve ser realizada de forma individualizada e por um profissional, levando-se em consideração, suas necessidades nutricionais, restrições dietéticas, tolerância, estado clínico e efeitos colaterais.
Por Jennifer Partika CRN8-6957

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Glúten: Mocinho ou Vilão? Comer ou não?

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Nos últimos anos tem se ouvido muito falar sobre o glúten, que é uma proteína presente em cereais como o trigo, cevada e centeio e que o seu consumo estaria relacionado com o ganho de peso. Tal afirmação gerou muita polêmica e as opiniões se dividiram. Mas ao invés de sermos contra ou a favor devemos pensar primeiro que existe uma individualidade bioquímica, ou seja, cada organismo é diferente um do outro, existem pessoas que passam mal ao comer melancia, ou pimentão, ou tomate, ou leite ou mesmo o trigo, já outras não; o que não podemos fazer é generalizar que um alimento fará mal para todos os seres humanos.
O grande problema está na monotonia alimentar, comemos sempre os mesmos alimentos, um pão francês no desjejum, uma bolacha de água e sal na colação, macarrão no almoço, um pãozinho ou bolachas à tarde, e para jantar um sanduíche ou uma pizza. Aqui sim está o grande erro, e o grande problema, o excesso de um mesmo alimento todo dia, se repetindo por uma vida inteira. Porque ao invés de sermos contra ou favor o consumo do glúten não pensamos em variar mais a nossa alimentação consumindo tantos outros alimentos que a natureza nos deu? Porque não comemos mais frutas, verduras, mandioca, batata, batata doce, tapioca, quinoa, linhaça, e tantos outros alimentos? Porque não usamos farinha de arroz, de milho, de mandioca, fécula de batata e outras? Porque nossa alimentação tem que ser tão pobre, sem vida e sem variedade? Porque ela tem que ser sempre a base exclusiva de trigo?
Quando consumimos sempre o mesmo alimento, repetidamente, todos os dias, a chance de desenvolvermos uma sensibilidade alimentar à aquele alimento é muito maior, porque estamos expondo nosso organismo a ele continuamente. E talvez seja por isso que a cada ano o número de pessoas alérgicas ao glúten tem aumentado, pois hoje as pessoas consomem alimentos com trigo no mínimo 4 vezes ao dia. E esse é o grande perigo.
É um fato, e muitos estudos mostram que a sensibilidade ao glúten está ligada a problemas neurológicos como ataxia cerebral, autismo, esquizofrenia, déficit de atenção, e tantos outros como também o excesso de peso.
Entretanto, você não pode esquecer que antes de tirar ou não o glúten da sua alimentação você precisa saber se ele realmente te traz algum prejuízo, e para isso é necessário que você procure um profissional nutricionista capacitado para te orientar sobre quais alimentos você deve ou não consumir, e isso baseado na sua história de vida, nos seus sinais e sintomas, ou seja, na sua individualidade bioquímica, e não no que você leu na revista e internet ou assistiu na televisão.
Que tal experimentar uma receita sem glúten e sem lactose? Confira abaixo!
BOLO DE AMÊNDOAS (Sem glúten e sem lactose)
Ingredientes:
1 pacote de amêndoa moída (200g) 4 ovos 1 xícara de leite de coco 1 xícara e meia de açúcar mascavo 6 colheres (sopa) de farinha de arroz 1 colher (sopa) de manteiga ou óleo de coco 1 colher (sopa) de fermento em pó (misture na clara em neve antes de colocá-la na massa) 1 pitada de sal
Modo de preparo:
Bata as claras em neve e reserve. Bata as gemas, o açúcar e a manteiga. Acrescente as amêndoas, a farinha de arroz e o leite de coco e bata até ficar homogêneo. Acrescente o sal e as claras com o fermento e misture delicadamente. Asse numa forma untada, em forno médio-quente, por aproximadamente 25 minutos.
Por Aline Andretta Levis CRN8-6972