depressão iogurte

Deprimido? Sabemos de um alimento que pode te ajudar!

A depressão é uma condição de curso crônico e recorrente e representa um dos tipos mais comuns de distúrbios mentais, afetando até 7% da população.
Ela é mais frequente em mulheres do que em homens e é considerada como um transtorno incapacitante, pois resulta em limitação da atividade e bem estar, além de uma maior utilização de serviços de saúde.

Se você se enquadra nessa população que sofre de depressão, temos um alimento que pode ajudar a melhorar os sintomas desse distúrbio: O iogurte!

Um estudo publicado esse ano na Scientific Reports buscou explorar o papel da microbiota intestinal (bactérias que habitam nosso intestino) no desenvolvimento e manutenção do comportamento depressivo.

Como foi o estudo?

O trabalho, que foi feito através da análise da microbiota intestinal de ratos antes e após serem expostos a estresse crônico, mostrou que os níveis de bactérias do intestino (Lactobacilos) reduziram após o estresse juntamente com o aumento da quinurenina (metabólito que leva a depressão), iniciando o aparecimento de sintomas depressivos nos animais.
Então, os pesquisadores iniciaram uma complementação da dieta com lactobacilos vivos (Lactobacillus Reuteri) – uma bactéria probiótica que pode ser encontrada em diversos alimentos como iogurtes, leite fermentados, kefir ou em forma de cápsulas ou pó – que resultou na normalização da quinurenina e também normalizou o comportamento/humor dos ratos.

Como os Lactobacilos melhoram a depressão?

Segundo o estudo, essas bactérias têm capacidade de produzir altos níveis de espécies reativas de oxigênio (EROs) que inibem a principal enzima responsável pela transformação de um aminoácido (triptofano) em quinurenina, com isso ocorreria uma “falha” na produção desse metabólito e uma melhora nos sintomas da depressão.
Porém, segundo os autores, esse seria apenas um dos mecanismos através dos quais essa bactéria contribui para melhorar o comportamento, podendo haver outros.

Múltiplos Benefícios

Além de melhorar os sintomas de depressão, os lactobacilos recompõem a nossa flora intestinal e por isso possuem diversos outros benefícios para o nosso organismo, como: melhora da imunidade, melhora o funcionamento intestinal, melhora a absorção de alguns nutrientes, regula as taxas de colesterol e triglicerídeos no sangue, etc.

Vamos incluir o iogurte no cardápio?

Confira abaixo como fazer ele na sua própria casa!

Iogurte Caseiro

Ingredientes

  • 1 litro de leite (Pode ser integral, semidesnatado ou desnatado)
  • 1 pote de iogurte natural (o rótulo deve conter apenas leite e fermento lácteo)

Modo de preparo
Aqueça o leite até quase ferver e depois deixe de lado até ficar morno (Entre 40 a 50ºC). Esquente o forno, deixe-o bem quente e desligue. Quando o leite estiver morno, coloque o iogurte natural e misture. Coloque em uma tigela grande ou em potes pequenos, cubra com papel filme e leve ao forno (desligado). Deixe o iogurte descansar de 5 a 8 horas dentro do forno, depois sirva!
Observação: Quando quiser fazer um novo iogurte você poderá utilizar o seu como base!

tendência a engordar

Tem tendência a engordar? A ciência descobriu algo que pode te ajudar!

Todo mundo sabe que a atividade física é muito importante para a saúde, melhorando a qualidade de vida e acelerando o metabolismo. A prática regular de exercícios melhora a função cardiovascular, respiratória, alivia o estresse, fortalece os ossos, melhora a qualidade do sono, fortalece o sistema imunológico, ajuda a controlar o peso… os benefícios são muitos! E ainda assim, muitas vezes nos encontramos desmotivados para incluir o exercício na rotina, né? Atualmente, mais da metade dos brasileiros está acima do peso e o sedentarismo atinge 45,9% da nossa população.
A obesidade é fator de risco para inúmeras doenças, como diabetes, pressão alta, infarto e outras complicações do coração, que podem diminuir a expectativa de vida de um indivíduo em até 3 anos ou mais. O problema da obesidade é bastante complexo e multifatorial, mas sabe-se que a prática de exercícios físicos é primordial para seu controle.

E recentemente a ciência fez uma descoberta ainda mais interessante: pesquisadores americanos descobriram que a atividade física pode prevenir a obesidade (e a tendência a engordar) por modificar fatores genéticos que determinam um maior acúmulo de gordura corporal.

Como foi o estudo?

Este estudo revisou o conteúdo de outros 60 estudos que avaliaram as interações entre diferentes variantes genéticas com o Índice de Massa Corpórea (IMC) e o nível de atividade física de mais de 200 mil adultos, a maioria deles de descendência europeia.
Dentre os participantes dos estudos:

  • 77% eram fisicamente ativos;
  • 23% foram considerados inativos, ou seja, faziam menos que 1 hora de atividade física moderada em tempo de lazer ou em tempo de deslocamento diariamente.

Em média os indivíduos inativos tinham um IMC 0,99 kg/m² maior, uma medida de circunferência de cintura 3,5 cm maior e relação de circunferência de cintura pelo quadril também maior – todos indicativos de aumento de risco para doenças crônicas, especialmente as do coração.

Quais os resultados do estudo?

Os resultados mostram que a interação entre a atividade física e o gene FTO (associado a obesidade e massa de gordura) é significante e inversamente proporcional. Em outras palavras, ao se exercitarem, os indivíduos podem diminuir em cerca de um terço os efeitos do gene sobre o IMC, fazendo com que o controle do peso seja mais efetivo. De todo modo, esses efeitos ainda variam entre indivíduos o que sugere que outras interações genéticas e ambientais influenciam na distribuição de gordura corporal.
Além do gene FTO os pesquisadores encontraram outras 11 variações genéticas que podem resultar da interação entre o aumento nos níveis de atividade física e redução do acúmulo de gordura corporal, entretanto, ainda é muito cedo para chegar a qualquer conclusão. O gene FTO ainda é o mais suscetível aos benefícios do exercício.

Moral da história

A atividade física é um instrumento poderosíssimo que pode melhorar a saúde e a relação com a balança – e contribuir para diminuir a tendência a engordar. O importante é buscar uma alternativa de exercício que seja prazerosa e que possa ser incorporada a sua rotina. Combinado com alimentação saudável, os resultados são ainda melhores!

alimentação vegana na gravidez

Sou vegana e estou grávida! Como ter uma alimentação vegana na gravidez?

Os veganos não consomem e não utilizam produtos com qualquer ingrediente ou insumo de animal ou testados neles. Eles não usam produtos a base de couro (pele de animal), gelatina, lã, mel, entre outros.
Por se tratar de uma opção altamente restritiva, pode trazer problemas à saúde se não for feita de forma correta, assim como em qualquer dieta em que você não consome os nutrientes necessários.

E as gestantes? Podem optar pela alimentação vegana na gravidez?

A resposta é sim! Desde que seja feita uma nutrição adequada e que não faltem vitaminas e minerais, complementados com suplementação, não há problema nenhum.
O mais comum é encontrar deficiência de vitamina B12 em veganos, já que ela é quase que exclusivamente encontrada em alimentos de origem animal. Também pode ocorrer deficiência de cálcio, ferro e Vitamina D, pela ingestão inadequada de alimentos fonte.

8 nutrientes que não podem faltar em uma alimentação vegana na gravidez!

1. Ferro

O ferro possui funções importantes durante a gravidez, como ajudar o bebê a crescer e se desenvolver de maneira saudável, evitando a anemia. O organismo absorve melhor o ferro na presença de vitamina C, por isso, acrescente frutas cítricas como laranja, acerola, maracujá e abacaxi após as refeições.
Onde obter?
alimentação vegana na gravidez - fontes de ferro
Tofu, passas, pão integral, feijão, amêndoas, lentilha, castanha de caju, castanha-do-pará, quinoa, melado de cana, folhas verde-escuras, sementes de abóbora, girassol, linhaça e chia.

2. Cálcio

Participa da formação e desenvolvimento dos ossos e dentes do bebê. O leite e seus derivados são a melhor fonte do mineral, porém podemos encontrar em outros alimentos que não são de origem animal.
Onde obter?
alimentação vegana na gravidez - fontes de cálcio
Tofu, leguminosas (feijões, grão-de-bico, ervilha, soja), vegetais verde escuros (brócolis, espinafre, couve manteiga), couve-flor, repolho, gergelim, leite de soja, frutas secas (uva-passa, figo, damasco) e oleaginosas (nozes, amêndoas, castanha do pará).

3. Vitamina B12

É importante na formação de células vermelhas e na construção de material genético do bebê. Ao se unir ao ácido fólico, a vitamina B12 ajuda no desenvolvimento saudável do cérebro do feto. Como essa vitamina só pode ser encontrada em alimentos de origem animal, a suplementação é necessária.
Onde obter?
alimentação vegana na gravidez - fontes de Vitamina B12
Cereais enriquecidos ou produtos de soja fortificados. Os cogumelos shimeji e shitake, além de grande fonte de proteína e baixa caloria, são fontes de vitamina B12.

4. Vitamina D

É importante para fortalecer os ossos e também a musculatura do bebê, ainda na barriga da mãe. A vitamina é estimulada quando tomamos sol e auxilia na absorção do cálcio, fundamental nessa fase. Uma alimentação vegana contém pouca ou nenhuma vitamina D, a não ser pela ingestão de alimentos enriquecidos ou de suplementos. O ideal é a exposição segura ao sol.
Onde obter?
alimentação vegana na gravidez - fontes de Vitamina D
Cogumelos, cereais integrais e leite de soja.

5. Proteína

As células de um bebê em desenvolvimento são feitas em sua maioria de proteínas, e as mudanças no organismo da mãe, particularmente a placenta, requerem proteínas. Por isso a necessidade de proteína aumenta na gestação. Uma das três principais fontes de energia (além de gorduras e carboidratos), a proteína é facilmente substituída na dieta. Tofu e soja fazem parte da lista de possíveis trocas.
Onde obter?
alimentação vegana na gravidez - fontes de Proteína
Combine o grupo de grãos (composto por trigo, arroz, aveia) com as leguminosas (feijões, lentilha, ervilha).

6. Zinco

O principal papel do zinco no organismo acontece no sistema imunológico. Ele é importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos.
O ácido fítico, presente em alguns vegetais e também no feijão, atrapalha a absorção do zinco. Uma sugestão é deixar os grãos do feijão de molho por cerca de 12 horas e trocar a água na hora de cozinhar.
Onde obter?
alimentação vegana na gravidez - fontes de Zinco
Feijão, grão-de-bico, nozes, castanhas, lentilha, arroz e pão integrais, sementes de girassol e de abóbora, trigo e aveia.

7. Ácido Fólico

Uma vitamina especialmente importante, tanto no período anterior quanto durante a gestação é o ácido fólico. Essa vitamina do complexo B pode prevenir defeitos no tubo neural no desenvolvimento do bebê e sua suplementação, juntamente com o ferro, se faz necessária.
Onde obter?
alimentação vegana na gravidez - fontes de Ácido Fólico
Vegetais de folha verde-escura (como espinafre e brócolis), repolho, aspargos, frutas cítricas, feijão, ervilha e lentilha. 

8. Ômega 3

Ele é importante para o desenvolvimento cognitivo e cerebral do feto e também tem funções anti-inflamatórias, ao estimular a circulação da gestante. Há estudos que apontam que o ômega 3 também está relacionado a uma menor taxa de depressão na gestação e no pós-parto.
Onde obter?
alimentação vegana na gravidez - fontes de Ômega 3
Encontrado em peixes de águas frias e profundas, o nutriente também aparece na linhaça, na chia ou, em menor quantidade, em outras oleaginosas.

Não esqueça de consultar um nutricionista!

É importante que a gestante vegana aumente a ingestão de legumes, verduras e frutas, além de buscar a ajuda de um profissional. Não é só deixar de comer carne, mas fazer que os nutrientes da carne venham de outros alimentos.

dicas alimentares para aliviar os sintomas da menopausa

7 dicas alimentares para aliviar os sintomas da menopausa

Os sintomas da menopausa são temidos demais pela maioria das mulheres, não é? Você sabia que a sua alimentação pode te ajudar no alívio desses sintomas?

A Menopausa

O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Já a menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses da sua ocorrência e acontece geralmente em torno dos 48 aos 50 anos de idade.

Sintomas da Menopausa

Um dos sintomas mais comuns são: Ondas de calor, suor noturno, irritabilidade, ansiedade, insônia, cansaço e diminuição da atenção e memória são alguns dos incômodos dessa fase em que a mulher deixa de produzir hormônios.
Para aliviar os sintomas, é necessário que as mulheres tenham um estilo de vida saudável, mas a alimentação pode ser uma boa aliada nesse processo. Quer saber?

Confira 7 dicas alimentares para aliviar os sintomas da menopausa

1. Consuma Gorduras boas

As gorduras boas (poli e monoinsaturadas) são fontes de vitamina E que são responsáveis por diminuir as ondas de calor.
Fontes: azeite de oliva, oleaginosas – castanha do Pará, castanha de caju, amêndoas, nozes, amendoim, pistache, macadâmia, avelãs e abacate)

2. Opte por cereais e grãos integrais

Optar por cereais integrais sempre é a melhor escolha. Você ingere mais fibras e nutrientes, contribuindo para maior sensação de saciedade e funcionamento do intestino, além do mais esse grupo é fonte da vitamina B6, importante para a formação de neurotransmissores (triptofano), melhora o bem estar.
Os cereais integrais e as oleaginosas também são fontes de magnésio, mineral que age no bom humor, no relaxamento muscular e na formação de neurotransmissores, melhorando também os sintomas da menopausa. A castanha do Pará também é fonte de selênio, um potente antioxidante que fortalece as funções cerebrais.
Fontes: arroz integral, chia, aveia, linhaça, quinoa.

3. Insira frutas cítricas no dia-a-dia

As frutas cítricas são ricas em vitamina C, que é necessária para síntese de hormônios ovarianos.
Fontes: laranja, mexerica, tangerina, kiwi, abacaxi.

4. Consuma vegetais e legumes, principalmente os verdes escuros

O grupo das hortaliças contém dentre tantos outros nutrientes, o ácido fólico, esse nutriente ajuda a repor DNA e diminui o risco de câncer de mama.
Fontes: couve, agrião, escarola, rúcula, espinafre, brócolis.

5. Não esqueça dos Leites e derivados desnatados

Os laticínios são fontes de um mineral que todo mundo conhece, o cálcio, que é essencial para garantir a massa óssea e contração muscular.  Para melhorar a absorção do cálcio no organismo precisamos também da vitamina D3, que também reforça o sistema imunológico.
Fontes: queijo branco, ricota, cottage, iogurtes e leites desnatados.

6. Proteínas magras e de alto valor biológico são bem-vindas

As proteínas são importantes para evitar o enfraquecimento e a diminuição dos músculos.
Fontes: carne magra, frangos, ovos, peixes.

7. Consumir Ômega 3 também ajuda

O ômega 3 melhora as funções cerebrais, impulsos nervosos, regula a ação insulínica – glicose, diminui colesterol ruim (LDL) e melhora a fluidez sanguínea. Os peixes e frutos do mar também contém o zinco, que é necessário para síntese de hormônios, para melhorar as funções ovarianas e otimizar as funções estrogênicas.
Fontes: linhaça e peixes de água fria.

E a soja?

Nem bem, nem mal. Há algum tempo o que se falava é que a ingestão de soja e linhaça demonstraria em mulheres pós-menopausa um estímulo do estrogênio. A soja contém isoflavonas, utilizada para alivio de alguns sintomas, mas essa comprovação científica ainda é insuficiente para justificar essa recomendação. Pesquisas indicam que a soja não traz prejuízos, mas também não traz grandes benefícios para as mulheres que entram na menopausa.

Dicas extras para aliviar os sintomas da menopausa!

  • Procure formas de lazer e de descontração, técnicas de relaxamento em lugar de buscar alimentos ou elementos nocivos (álcool, fumo) para tanto. Procurar fazer refeições nos horários e quando estiver com fome, e não com vontade de comer para suprir problema psicológico.
  • Estabeleça horários mais ou menos fixos para todas as refeições; tentando cortar o hábito quase automático e involuntário de beliscar nos momentos de instabilidade emocional. Procurar fazer refeições nos momentos da fome e não da vontade de comer.
  • Tente obter prazer e a sensação de bem estar mastigando devagar os alimentos em ambiente tranquilo, sem outras distrações (televisão, leituras, etc.).
  • Movimente-se. O exercício físico propicia a manutenção de massa muscular e evita o ganho de tecido adiposo, assim como também controla a ansiedade e stress devido à liberação de endorfinas (substância que oferece sensação de prazer, bem-estar, semelhante à serotonina que é liberada na presença de açúcar sanguíneo).
  • Reduza a ingestão de sal e produtos com muito sódio, exemplo, embutidos, enlatados e produtos processados para diminuir o inchaço e retenção.
  • Beba bastante água, em média, 2,0 litros por dia. Isso precisa ser um hábito.

 

como escolher uma boa cerveja

Nutri, cerveja pode? Como escolher uma boa cerveja?

A cerveja é uma bebida muito antiga, produzida há 8 mil anos pelos sumérios e assírios. Na Idade Média, chegou à Suíça e de lá se espalhou rapidamente por toda a Europa. No Brasil, começou a ser produzida em 1853. Basicamente, leva 4 ingredientes: água, lúpulo, cevada e fermento (leveduras). O fermento em conjunto com a cevada vai produzir o malte da cerveja. Além disso, podem ser adicionados “temperos”, como frutas e ervas para dar sabor.

Como escolher uma boa cerveja?

Tipos de cervejas

Existe uma infinidade de variedades pelo mundo (estima-se que mais de 20 mil!). O que muda, muitas vezes, são detalhes: pequenas mudanças no processo de fabricação, como diferentes tempos e temperaturas de malteação, fermentação e maturação, e o uso de outros ingredientes. Podem ser divididas em lagers e ale, sendo que cada categoria contém várias ramificações.
Lagers: são as mais comuns no Brasil e são consideradas cervejas de baixa fermentação. Tem teor alcoólico de 4 a 5%.
Ale: até o século XIX eram as únicas cervejas existentes. A fermentação é feita em temperaturas mais altas do que as do tipo Lager e são mais encorpadas e espumosas.
Existem ainda, como alternativa para quem não bebe álcool, as cervejas sem álcool. O processo de fabricação é parecido com o das cervejas comuns, mas a fermentação é controlada para não produzir muito etanol. É preciso cuidado nesse processo para que a cerveja não fique muito amarga.

Cervejas maltadas x cervejas não maltadas

No Brasil e em alguns outros países, ao contrário da Alemanha, podem ser usados outros cereais para substituir a cevada, como arroz e milho. Isso acontece já que alguns países não tem grande produção de cevada, além de ser uma estratégia para abaixar o preço da bebida.
A legislação brasileira permite que até 45% do malte da cerveja seja oriundo de outros cereais. Para muitos fãs, isso descaracteriza a bebida e faz com que a qualidade seja menor. Para saber direitinho a composição da cerveja que está tomando, a solução é ver o rótulo: se na lista de ingredientes estiver escrito “cereais não maltados” você está consumindo uma cerveja com menos cevada.
Outra discussão importante ao redor dos tipos de cerveja é a presença de conservantes. As cervejas não maltadas precisam de conservantes artificiais para que o milho ou arroz não “estrague”. Já as cervejas maltadas, produzidas com os mesmo ingredientes há séculos, quando nem existiam conservantes artificiais, não precisam desse tipo de aditivo. Sabemos bem que conservantes artificiais devem ser evitados e que, em excesso, podem fazer mal a longo prazo. Dessa forma, para quem consome cerveja com frequência, a melhor opção é procurar por produtos maltados e sem conservantes.

Composição nutricional

Por ser a bebida alcoólica mais consumida no nosso país, é importante, além de pensarmos na qualidade dos ingredientes, verificar o valor nutricional da cerveja. Como podemos ver na tabela abaixo, uma lata tem um valor calórico considerável, não é?

Cerveja tipo lager nacional – 350ml (1 lata)

Kcal 150
Carboidratos (gramas) 12
Álcool (gramas) 14 – 17

Mas além disso, temos que parar para pensar em mais alguns pontos!

  • Você toma só uma lata ou várias de uma vez? Ou será que você é daqueles que toma uma latinha várias vezes por semana? É importante sempre avaliar a quantidade total que consome!
  • É comum as pessoas tomarem cerveja e consumirem aperitivos, como batata frita. E aí, o valor calórico da refeição é muito maior!
  • Bebidas alcoólicas são chamadas de “calorias vazias”. Isso porque 1g de álcool tem 7 kcal, mas nosso corpo não usa álcool como fonte de energia. Ele tende a ser transformado em gordura e pode aumentar os triglicerídeos sanguíneos. E bebida alcoólica não tem quantidades consideráveis de vitaminas e minerais, como outros alimentos calóricos. Logo, são calorias sem quase nada de nutrientes!

Ou seja, se você é um apreciador de cerveja, não precisa deixar ela de lado! Mas tenha cuidado ao escolher aquelas que apresentam composição melhor e, principalmente, deguste com moderação!

kombucha

Kombucha: o que é e como fazer?

A busca pela saúde está cada vez mais aumentando em todo o mundo, e para isso muitas pessoas buscam soluções alternativas para a prevenção e cura de doenças. Ainda pouco conhecido no Brasil, mas muito utilizado nos Estados Unidos, o kombucha, é um produto utilizado para prevenção e tratamento de algumas doenças.

O que é o Kombucha?

O kombucha é uma bebida fermentada e comumente caseira, composta por uma combinação de culturas simbióticas, como bactérias e leveduras, geralmente preparadas no chá preto ou verde com açúcar. É gaseificado, com sabor refrescante, adocicado e ao mesmo tempo levemente ácido, por isso é uma alternativa para a substituição do refrigerante.
As cepas de bactérias e leveduras do kombucha se alimentam do açúcar. Assim, ocorre a fermentação, o que torna o chá um alimento probiótico, prevenindo a colonização de bactérias indesejáveis no intestino e controlando a invasão de agentes infecciosos.

Benefícios do Kombucha

O kombucha é conhecido pelos seus efeitos medicinais por grande parte da resposta imune do organismo estar ligada ao intestino. Entre os benefícios que encontramos nessa preparação estão a redução de problemas inflamatórios, alergias e deficiências nutricionais, melhora da resistência ao câncer, prevenção de doenças cardiovasculares, melhora do intestino e sistema digestivo, estimula a imunidade e auxilia no processo de emagrecimento por melhorar a absorção de macro e micronutrientes.
Segunda a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), não existem relatos sobre os benefícios para a saúde autorizadas para esses produtos (chás), e ainda faltam estudos suficientes que comprovem todos os seus benefícios ou desvantagens, porém na prática clínica a bebida tem entregue bons resultados.
Assim como outros alimentos, o kombucha, é apenas uma alternativa para todos esses benefícios, mas é necessário manter uma rotina com atividade física e uma dieta equilibrada para uma vida com mais saúde.

CUIDADO COM O CONSUMO EM EXCESSO!

Lembra daquela história de que tudo em excesso faz mal? O kombucha também entra nessa lista! Na sua composição encontramos vitaminas do complexo B e cafeína, e o seu consumo em grandes quantidades pode levar a pessoa ao vício, por aumentar a disposição, e isso não é interessante para a saúde, portanto o consumo de 200ml por dia já é suficiente para trazer os benefícios esperados.

Onde comprar o Kombucha?

Agora que você já sabe um pouquinho sobre o kombucha deve estar se perguntando onde encontrar essa bebida, né?! O kombucha pode ser encontrado pronto, mas o mais comum é produzir em casa.
A história diz que o kombucha não deve ser comprado, e sim doado, e se você tiver dificuldade em encontrar alguém para doar, existem comunidades de kombucheiros nas redes sociais, como facebook, e lá alguns disponibilizam as cepas, chamadas de scoby, para doação e receitas. Mas, se você achar melhor comprar, também encontramos na internet e custa em torno de R$ 45,00.
O preparo é simples e fácil, mas precisa de muita higiene, pois não podemos esquecer que são micro-organismos vivos que estamos manuseando.

Receita de Kombucha

Ingredientes

  • 1 litro de água filtrada
  • 5 gramas de chá preto ou verde
  • 50 gramas de açúcar cristal ou mascavo
  • 100 ml de kombucha pronto
  • 1 scoby (colônia mãe)
  • Suco de frutas

Modo de preparo
Em uma panela ferva a água, acrescente o açúcar e espere diluir. Desligue o fogo, acrescente o chá e tampe a panela por 10 a 15 minutos. Coe com um pano fino e deixe esfriar. Em um vidro esterilizado adicione o kombucha pronto, a preparação realizada e o scoby e tampe com um tule e elástico para evitar que entre bichinhos.
Mantenha no vidro de 5 a 10 dias, dependendo da temperatura ambiente. Se estiver em dias quentes pode ser consumido em 5 dias, se estiver dias frios deve dar mais tempo para que ocorra a fermentação.
Depois de fermentado basta coar novamente e tomar o líquido. O que sobrar na peneira você utilizará para fazer uma nova fermentação com o mesmo processo acima.

Conforme for passando o tempo de utilização do kombucha, as cepas vão aumentando, e daí já está na hora de doar!
Atenção! Existem contraindicações no seu uso, portanto antes de consumir consulte seu nutricionista para saber mais.