Obesidade é fator de risco para COVID-19! 4 ações para reduzir índices de obesidade entre os colaboradores

Obesidade é fator de risco para COVID-19! 4 ações para reduzir índices de obesidade entre os colaboradores

Ela é uma das condições mais preocupantes da atualidade porque é porta de entrada para várias doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia e outras doenças cardiovasculares, e agora a obesidade é fator de risco para COVID-19.

Com a pandemia do coronavírus, a necessidade de buscar meios de reduzir a obesidade ganha mais um motivo. Além de termos uma população que está mais em casa e, portanto, mais sedentária e muitas vezes comendo mais ou pior por conta de estresse, ansiedade e preocupações, temos também a constatação de que a obesidade é um fator de risco para COVID-19.

Em 13 de abril, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) atualizou as comorbidades de risco para COVID e incluiu a obesidade. No Reino Unido isso já havia sido feito antes, em 16 de março. Ambos os países chamam a atenção principalmente para pacientes com Índice de Massa Corporal acima de 40kg/m², classificados como obesidade grau III.

Classificando os mortos pela doença no Brasil conforme grupos de risco, o único grupo em que os idosos não são maioria é o de obesos, segundo o último Boletim Epidemiológico sobre COVID-19 do Ministério da Saúde.

Mas por que obesos estão no grupo de risco para COVID-19?

O motivo é a pior capacidade respiratória que essa população tende a ter. Em geral, obesos têm maior resistência nas vias aéreas, ou seja, maior dificuldade de movimentar o fluxo de ar até os pulmões, além de volume pulmonar mais baixo e músculos respiratórios mais fracos. Esses fatores podem causar também maior estresse para o coração.

Existe um outro agravante relativo ao cuidado intensivo desses pacientes: devido ao peso, o manejo do paciente obeso no leito é mais difícil para a equipe de saúde durante manobras respiratórias de emergência.

Qual o impacto da obesidade como fator de risco para o COVID-19 no Brasil?

Considerando que praticamente 1 em cada 5 brasileiros adultos estão com obesidade, e metade da população está acima do peso ideal, a notícia de que obesidade é fator de risco para COVID-19 se torna mais preocupante ainda.

Nos últimos anos, percebemos um aumento na busca por uma vida mais saudável com a valorização de nutricionistas e aumento da procura por produtos “fit”. Mas então por que o número de obesos é tão grande? Não é tão simples responder, mas alguns motivos são a maior disponibilidade de produtos ultraprocessados, ricos em farinha, gordura e açúcar, e a busca por dietas restritivas, que a longo prazo acabam aumentando o peso e levando a uma pior relação com os alimentos.

As empresas podem ajudar a proteger seus colaboradores desse fator de risco que é a obesidade?

Não há dieta milagrosa a ser feita agora que vá emagrecer uma população do dia para a noite e a pandemia já está entre nós há mais de dois meses. Mas, segundo a Organização Mundial da Saúde, o vírus deve circular ainda por muito tempo, podendo se tornar endêmico. Além disso, com o isolamento social, os índices de obesidade podem aumentar ainda mais, já que as pessoas estão mais sedentárias e não necessariamente estão se alimentado bem por estarem em casa.

Considerando que obesidade é o primeiro passo em direção ao desenvolvimento de outras doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e dislipidemias, se conseguirmos reverter esse quadro conseguimos também evitar essas doenças em muitos casos.

Por isso, acredito que “esperar tudo voltar ao normal” para então planejar os investimentos em Programas de Qualidade de Vida não é uma opção. Quando isso vai passar? Vamos realmente voltar a ter o mundo de antes? Não sabemos. O que sabemos é que saúde ganhou mais importância e nos mostrou uma necessidade urgente de investir em promoção para não ter que sofrer com as consequências das doenças.

Como reduzir índices de obesidade entre os colaboradores durante esse momento?

Felizmente, vivemos em um mundo guiado pela tecnologia, e é ela que tem ajudado a adaptar as atividades de trabalho e de saúde também.

Para empresas que entendem a importância de zelar pela saúde de seus colaboradores, várias ações para enfrentamento da obesidade e doenças crônicas podem ser feitas. Como a obesidade é uma doença causada principalmente pela má alimentação, as ações devem ser direcionadas para auxiliar colaboradores nas dificuldades que estão tendo nesse período em casa:

  1. Ensinar a fazer compras de melhor qualidade
  2. Mostrar como ter praticidade na hora de cozinhar
  3. Ensinar técnicas para preparar alimentos mais saudáveis
  4. Auxiliar com estratégias para lidar com a interferência das emoções na forma de se alimentar

E como fazer isso?

Através de ações coletivas para os colaboradores, como:

  • Workshops ou apresentações ao vivo ou gravados com nutricionistas
  • Criação de materiais digitais, como e-books, vídeos e podcasts sobre alimentação saudável
  • Orientação nutricional em grupos online, com metodologia específica para reeducação alimentar
  • Oficinas nutricionais que mostrem na prática como se alimentar melhor, como dicas de organização na cozinha e receitas fáceis
  • Disponibilização de aplicativo de celular especializado onde o colaborador pode aprender através de gamificação, anotar suas metas e receber notificações sobre saúde.

Ou usando estratégias mais precisas que podem atingir todos os colaboradores, mas de forma mais eficaz e individualizada, como:

  • Atendimento nutricional individual online
  • Utilização de aplicativo de celular especializado, onde, além de existir videochamada com nutricionista, o colaborador pode acompanhar seus indicadores físicos, ver seu plano alimentar e cardápio semanal, receber notificações sobre saúde, preencher um diário alimentar, enviar fotos do seu prato para o nutricionista e complementar o atendimento com gamificação.

Nós podemos te ajudar a adaptar as ações acima para sua empresa ou desenvolver novas estratégias de promoção de saúde através da alimentação saudável. Entre em contato com a Energié!

Home office na Quarentena: 1 em cada 3 pessoas está se alimentando pior no isolamento

Home office na Quarentena: 1 em cada 3 pessoas está se alimentando pior no isolamento

Apesar de o home office estar crescendo nos últimos anos, ainda era a realidade da minoria da população até antes da pandemia de COVID-19. Mas de repente tudo mudou, o home office na quarentena foi amplamente implementado, e em poucos dias muitas empresas tiveram que mudar a forma de trabalhar sem ter tempo de pensar nas consequências que essa medida traria para o bem estar do trabalhador, já que evitar riscos de contaminação pelo novo coronavírus era prioridade, é claro.

Home office na quarentena

Após alguns meses de home office em diversas empresas pelo mundo, começamos a ver os primeiros impactos para a saúde física e mental dos trabalhadores.

Foram divulgados resultados parciais de um estudo em andamento no Reino Unido que avalia os impactos do home office no bem estar dos trabalhadores.

Trago para você alguns desses resultados na população britânica:

  • 64% perdem o sono por causa de preocupações
  • 50% dos trabalhadores não estão felizes com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional
  • 48% estão trabalhando mais e em horários irregulares
  • 33% estão se alimentando de forma menos saudável
  • 39% tem relatado azia e má digestão
  • 20% relataram aumento do consumo de álcool

O documento traz ainda algumas sugestões para os empregadores, como:

  • Garantir que o ambiente de trabalho em casa seja seguro e ergonômico
  • Oferecer suporte à saúde mental através de grupos de mensagens e “cafés da manhã virtuais”
  • Garantir contato regular com colegas e chefes
  • Repensar metas e monitoramento de desempenho, envolvendo os colaboradores nas decisões sobre como reorganizar tarefas.

Gestores de saúde sabem bem o impacto que tudo isso pode trazer para a produtividade e para os custos com sinistro do plano de saúde. Além disso, colaboradores em bom estado de saúde e sem doenças crônicas ou com elas controladas têm uma melhor resposta imunológica no caso de serem infectados pelo novo coronavírus.

Empresas que ainda não investem ou investem pouco em promoção de saúde certamente já estão repensando essa atitude e devem buscar alternativas que possam ser colocadas em prática à distância, já que ainda não sabemos quando (e se) vamos voltar ao modo de trabalho “normal”.

Home office na quarentena e a alimentação dos colaboradores

No âmbito da alimentação, que está diretamente ligada às principais doenças crônicas e à imunidade, o dado de que um terço dos colaboradores em home office está se alimentando pior é preocupante pois pode levar a formação de hábitos ruins e ter como consequência o desenvolvimento de diabetes, hipertensão e obesidade. A presença de sintomas como azia e má digestão relatada no estudo é um indicador de que a piora da alimentação não é apenas uma percepção.

Nesse contexto, várias estratégias podem ser adotadas pelas empresas, sempre levando em conta a necessidade de trabalhar temas alimentares relacionados às dificuldades que os colaboradores enfrentam nesse momento.

O atendimento nutricional por videochamada, recentemente liberado pelo Conselho Federal de Nutrição devido à pandemia, é apenas uma das ações que pode ser realizada virtualmente.

Abaixo, listei outras 6 ideias:

1. Aplicativos de celular especializados

Utilização de aplicativos de celular especializados, onde o colaborador pode acompanhar seus indicadores físicos, ver o plano alimentar e cardápio semanal, receber notificações sobre saúde e preencher um diário alimentar, além de interagir com o nutricionista por chat e videochamada.

2. Palestras online

Palestras online, com temas variados, como Reeducação alimentar, Mitos e verdades da alimentação e Comportamento alimentar são excelentes aliados na construção de bons hábitos alimentares.

3. Materiais digitais

Distribuição de materiais digitais, como e-books, podcasts e vídeos, que levam informação sobre saúde através de várias mídias.

4. Campanhas de Educação Nutricional

Campanhas de Educação Nutricional, que levem o colaborador a questionar seus hábitos e entender a necessidade de mudança.

5. Grupos de atendimento nutricional

Nos grupos de atendimento nutricional, os colaboradores interagem junto com o nutricionista em horário determinado para discussões sobre temas específicos relacionados à nutrição, como Dicas Práticas para uma Alimentação mais Saudável, Comportamento Alimentar, Produtividade e Reeducação Alimentar.

6. Oficinas nutricionais

Oficinas nutricionais que mostrem na prática como se alimentar melhor, como dicas de organização na cozinha e receitas fáceis.

A Energié adaptou todos seus serviços de forma que possam ser oferecidos de forma virtual às empresas que atende e a seus colaboradores que estão de home office na Quarentena. Vamos conversar sobre sua empresa? Entre em contato.

absenteísmo

Absenteísmo: como calcular e reduzir

O absenteísmo é um dos indicadores mais importantes no departamento de RH. Nada mais é do que a ausência do colaborador no ambiente de trabalho e na prática refere-se ao número de horas de trabalho perdidas, seja por faltas, saídas ou atrasos, de maneira justificada ou não, por parte dos funcionários. Continue lendo a matéria e aprenda a como calcular absenteísmo.
[su_box_destaque]Absenteísmo = estar fora, afastado ou ausente[/su_box_destaque]

A ausência do trabalhador pode ocorrer por diversos motivos, veja só:

  • Absenteísmo voluntário – é a ausência do trabalho, por razões particulares, falta de motivação para realizar suas tarefas;
  • Absenteísmo por doença – inclui todas as ausências por doenças, diagnosticadas por procedimento médico;
  • Absenteísmo por patologia profissional – compreende as ausências por acidente de trabalho ou doença profissional;
  • Absenteísmo legal – faltas ao trabalho amparadas por lei, como licença maternidade, doação de sangue, eleições e serviço militar;
  • Absenteísmo compulsório – falta ao trabalho por imperativo de ordem legal, ainda que o trabalhador não deseje, tais como: suspensão imposta pela chefia, prisão, etc.

Além disso, existem fatores culturais extras ou interempresariais, como emendar feriados, copa do mundo e feriados religiosos não oficiais.
Vários fatores contribuem para o absenteísmo, como a falta de infraestrutura, líderes inexperientes, metas intangíveis, comunicação inadequada e ineficiente, desmotivação dos funcionários, doenças ocupacionais e assédio moral.
O que muitos empresários não têm conhecimento é que o absenteísmo pode causar uma série de problemas à empresa, gerando um cenário negativo, pois acaba aumentando os custos e dificultando a concretização dos objetivos.

Afinal, o que o absenteísmo pode provocar?

  • Desorganização das atividades;
  • Aumenta o tempo de produção;
  • Queda na qualidade dos serviços prestados;
  • Limitação de desempenho da equipe devido à sobrecarga;
  • Obstáculos para os gestores;
  • Gera impacto financeiro, pois aumenta os custos para os empregadores.

Como calcular o índice de absenteísmo?

Cada empresa pode calcular a taxa de absenteísmo de acordo com a sua realidade, seguindo algumas etapas:
Siga as etapas abaixo e aprenda como calcular absenteísmo:

1ª Etapa

Calcule: quantas horas de trabalho no período de um mês toda sua equipe deve cumprir. (sem faltas, atrasos ou saídas antes do horário)?
Exemplo: Equipe com 10 funcionários, com carga horária de 40 horas semanais (8 horas diárias), expandindo para o mês com 20 dias úteis, a empresa tem à sua disposição 1.600 horas por mês com toda equipe.

[su_box_destaque]Equipe =  1.600 horas[/su_box_destaque]

2ª Etapa

Calcule: some os atrasos, faltas e saídas antecipadas da equipe.
Atrasos – some os minutos atrasados e transforme em horas.
Dias faltados – transforme os dias faltados em horas.
Agora some as horas de atrasos e de faltas
Vamos supor que o absenteísmo na empresa, ou seja, os atrasos, faltas e saídas somem 40 horas no mês.

[su_box_destaque]Horas de absenteísmo = 40 h/mês[/su_box_destaque]

3ª Etapa

Calcule: divida o número de horas perdidas pelo número de horas trabalhadas e multiplique por 100.
Após identificar o número ideal de horas trabalhadas por sua equipe durante o mês e com o controle de presença em mãos, as 1.600 horas devem ser comparadas com as horas em que os funcionários estiveram ausentes (faltas e atrasos), para chegar a uma porcentagem que sirva de parâmetro.

[su_box_destaque]40 (horas de absenteísmo) /  1.600 (horas contratadas) x 100 = 2,5

2,5 % = taxa de absenteísmo no mês.

O ideal é que o índice esteja abaixo de 3%.[/su_box_destaque]

Viu só como é fácil calcular absenteísmo e descobrir o número de horas desperdiçadas em sua empresa?

O impacto de 5 horas negativas em uma equipe pequena, de apenas 10 pessoas, por exemplo, é muito maior do que num time de 100 profissionais. Por isso o absenteísmo deve ser proporcional à quantidade de horas trabalhadas do grupo como um todo.
O índice de absenteísmo é um indicador útil e serve como termômetro, ajudando a medir o clima dentro da organização.

E como reduzir o absenteísmo na empresa?

Confira algumas sugestões que podem contribuir para reduzir as taxas de absenteísmo e mantê-las sob controle.

  • Manter a limpeza e higiene no ambiente de trabalho: um ambiente limpo evita o surgimento de alguns problemas de saúde, como viroses, dermatites, comprometimento das vias respiratórias, etc.
  • Fortalecer a cultura de prevenção de acidentes e utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI): campanhas de segurança, como SIPAT e treinamentos devem ser realizados.
  • Promover ações voltadas à Qualidade de Vida dos trabalhadores: quando as pessoas cuidam da própria saúde, o reflexo positivo é sentido no dia-a-dia das empresas.
  • Incentivar à prática de exercícios laborais: com certeza melhorará a qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores.
  • Estimular funcionários a desenvolverem novas competências técnicas e comportamentais: quando os colaboradores possuem consciência da importância do seu trabalho, um diferencial significativo acontece. Já quando desconhecem a importância do seu trabalho, perdem o poder e a oportunidade de decidir e de opinar sobre suas atividades, ficam insatisfeitos e desmotivados, tornando-se fortes candidatos ao absenteísmo.
  • Reavaliar a gestão dos funcionários: a presença de gestores autoritários é um dos fatores que leva profissionais a se ausentar com frequência do trabalho ou procurarem outras oportunidades. Um relacionamento estabelecido em elevados padrões de profissionalismo e com respeito mútuo, quando chefias e subordinados tratam-se como iguais em sua natureza humana, o absenteísmo, junto com outros fatores como satisfação, motivação e rotatividade será beneficiado.
  • Focar em ações para estimular o espírito de trabalho em equipe: quando os colaboradores entendem que a equipe unida é mais forte e vai longe, aumenta a vontade de atender às expectativas da empresa. Além disso, é interessante aplicar pesquisas de satisfação para a equipe.
  • Avaliar políticas de recursos humanos: Incentivar os colaboradores com benefícios e recompensa salarial aumenta o grau de satisfação, de motivação e o índice do absenteísmo é menos afetado.
  • Investir no transporte dos funcionários: quando os colaboradores chegam na empresa seguros e sem atrasos, a produtividade é maior.
  • Melhorar a relação entre líderes e trabalhadores: estimulando uma comunicação clara, aberta e tranquila.
  • Adequar a ergonomia no trabalho: adequação de cadeiras, apoio de punho para evitar a LER (Lesão por esforços repetitivos).
Como anda o nível de produtividade de sua empresa? Os funcionários têm batido as metas, trabalhado com dedicação, faltando pouco e chegando no horário? Seguindo essas dicas com certeza a sua empresa será menos afetada pelo absenteísmo!

bem-estar na empresa

O bem-estar na empresa começa com alimentação

Sabe-se que a alimentação é peça chave na qualidade de vida. Uma alimentação adequada do ponto de vista nutricional proporciona ao corpo os “combustíveis” adequados para realização das tarefas diárias, determinando uma maior produtividade, disposição e saúde. Não deixe de conferir nossas dicas para equilibrar a vida profissional e atingir o bem-estar na empresa com uma alimentação saudável.
As pessoas costumam passar a maior parte de seus dias no seu ambiente profissional e, muitas vezes, a jornada de trabalho intensa acaba refletindo em más escolhas alimentares.

Má alimentação = problema de saúde pública

O desenvolvimento econômico ao longo das últimas décadas fez com que os padrões de alimentação mudassem rapidamente. Essas transformações na alimentação, caracterizadas principalmente pela alta ingestão de alimentos industrializados prontos para consumo, contribuíram para o aumento da frequência de excesso de peso, obesidade, diabetes, pressão alta, doenças do coração, certos tipos de câncer e outras doenças crônicas.
Todo esse cenário tornou-se um problema de saúde pública. Doenças que antigamente afetavam pessoas com idade mais avançada atingem agora todas as faixas etárias, comprometendo gastos públicos e privados com saúde.
O último estudo divulgado pelo Ministério da Saúde revelou que o excesso de peso entre os brasileiros cresceu 26,3% nos últimos dez anos, atingindo mais da metade da população em 2016. A obesidade cresceu 60% no mesmo período, atingindo praticamente um entre cada cinco adultos. E, seguindo o mesmo padrão, a incidência de doenças crônicas também subiu de forma alarmante, prejudicando a qualidade de vida de 57,7% dos homens e de 50,5% das mulheres no Brasil.
O brasileiro (e grande parte da população mundial) está se alimentando de forma errada, com muitas calorias, mas poucos nutrientes. Biscoitos recheados, salsichas, sanduíches, pizza, refrigerantes, entre outros alimentos, tomaram o lugar do arroz, feijão, das frutas, verduras e legumes no prato.
Todo esse hábito é explicado não só pelo crescimento da indústria alimentícia, que aconteceu com o desenvolvimento tecnológico e o fenômeno da globalização, mas também pela mudança de estilo de vida das pessoas, isto é, pela mudança de comportamento. Com um estilo de vida agitado, fora de casa, as pessoas comem muitas vezes em pé e com pressa, mexendo no celular ou em frente à televisão – sem atenção.

Comer tornou-se muito mais que uma maneira de nutrição

Atualmente, comer é acima de tudo fonte de prazer! Ninguém quer comer uma comida sem sabor, mesmo que seja nutritiva para o corpo. Alimentos ricos em sal, gordura e açúcar, como os industrializados já citados, são naturalmente mais atrativos para o paladar, têm mais aromas e sabores, químicos ou naturais. Em contrapartida são desequilibrados do ponto de vista nutricional, o que compromete a energia, a disposição, a balança, a autoestima e a saúde.
A alimentação também está ligada ao nosso emocional e não é incomum surgirem sentimentos negativos relacionados à alimentação, que por sua vez podem resultar em compulsões maiores e agravar ainda mais o problema.
O “efeito sanfona” é um exemplo desse desequilíbrio na alimentação e é muito conhecido por praticantes de dietas da moda. Na ânsia de emagrecer, muitas vezes movidas pela culpa, as pessoas fazem restrições alimentares absurdas, emagrecem num curto período de tempo, mas não conseguem manter a dieta, ganhando todo peso de volta e até mais do que perderam. Essa instabilidade de peso faz muito mal para o corpo e para a mente.

Fuja dos padrões, faça escolhas corretas para alcançar o bem-estar

Por tudo isso, a promoção da alimentação adequada e saudável é braço essencial da promoção ao bem-estar pessoal e no trabalho. Comer não se limita a matar a sensação física de fome, mas a fazer escolhas alimentares de qualidade, com consciência, aliando saúde e prazer. Assim, o acompanhamento com nutricionista, profissional capacitado a fornecer informações confiáveis em alimentação, seja individual ou coletivo, viabiliza melhores escolhas e melhores condições de saúde para as empresas e seus profissionais.

aumentar a imunidade

Como aumentar a imunidade com a alimentação certa

Nosso corpo tem o poder de nos dar sinais através de alguns sintomas, inclusive em relação ao comprometimento da nossa imunidade. Independentemente da idade, o estado nutricional tem um importante papel na manutenção dos níveis de imunidade, que podem ser diminuídos ou aumentados por meio da alimentação.
Para a grande maioria das pessoas, uma mudança climática já é suficiente para começar as reclamações sobre gripes, resfriados, e outros sintomas.

Esses problemas de saúde, normalmente consequências de uma baixa imunidade, podem prejudicar o desempenho, a produtividade e o dia a dia.

Um sistema imune fortalecido e saudável não é resultado apenas de alguns alimentos que ingerimos em determinadas situações, mas sim de um hábito alimentar saudável e contínuo, com uma dieta rica em nutrientes, vitaminas e minerais, boas noites de sono e a prática de atividade física.
Infelizmente a maioria das pessoas não se atenta ao aporte nutricional da dieta. É muito comum encontrarmos pessoas que não ingerem frutas, verduras, legumes e outros alimentos que garantam um bom aporte nutricional e, consequentemente, estão sempre doentes e vão com frequência ao médico.
Alguns alimentos devem ser prioritários se você está buscando uma boa imunidade. Entre eles podemos citar as vitaminas C, E, B6, A, D, ferro, zinco, magnésio, ácido fólico e selênio.

Alguns alimentos com esses nutrientes são fáceis de encontrar e de incluir na nossa dieta e no nosso dia a dia. Confira quais utilizar para para aumentar a imunidade!

Probióticos

Chamados de alimento vivo, os probióticos, são formados por bactérias benéficas para o organismo humano, que se instalam no intestino, mantendo-o saudável e consequentemente fortalecendo o sistema imunológico. Encontramos cepas de probióticos em iogurtes naturais de leites fermentados, mas normalmente suplementamos para que possamos chegar nas quantidades ideais.

Alho

Rico em uma substância chamada alicina, o alho tem alto poderes anti-inflamatórios, combate infecções e bactérias. Estudos mostram que pessoas que ingerem mais de seis dentes de alho por semana têm 30% menos de chance de adquirir câncer de colo retal e 50% menos de chance de adquirir câncer de estômago. Além disso essa substância ajuda a prevenir gripes e resfriados.

Cúrcuma

Também conhecido como açafrão, a cúrcuma tem coloração amarelo brilhante e é um dos mais poderosos anti-inflamatórios encontrados na natureza. Tem ação direta na prevenção de câncer, gripes, resfriados, doenças cardíacas e ajuda a reduzir inflamações e febre.

Gengibre

Um dos alimentos mais utilizados para aumentar a imunidade atualmente. É um expectorante natural, usado em forma de chás, águas aromatizadas, como tempero e em receitas doces. Tem ação anti-inflamatória, antibacteriana, diurética e atua sobre náuseas e vômitos. Pessoas que apresentam gastrite podem sentir desconforto com seu consumo.

Frutas cítricas

Ricas em vitamina C, as frutas cítricas ajudam na produção de glóbulos brancos, que fortalecem o sistema imune. É importante ressaltar que o seu consumo esporádico não atinge as necessidades do organismo humano, portanto é importante o seu consumo diário, o que não é difícil. Encontramos essa vitamina em frutas como laranja, limão, abacaxi, kiwi, morango, entre outras.

Cogumelos

Durante anos muitas pessoas usaram os cogumelos para melhora da imunidade e sua explicação está no aumento da atividade das células brancas do sangue, o que ajuda no combate às infecções. Entre os mais usados na culinária podemos citar o champignon, o shiitake e o shimeji, que podem ser adicionados a risotos, massas, saladas ou acompanhado com carnes.

Portanto sintomas e problemas relacionados à imunidade estão cada vez mais simples de serem resolvidos.

Ficar gripado, resfriado, com herpes, entre outros sintomas são fáceis de reverter, só é necessário darmos mais importância aos nossos hábitos de vida e, principalmente, à nossa alimentação diária para assim aumentar a imunidade de forma saudável.

reduzir faltas ao trabalho

Boa alimentação pode reduzir faltas ao trabalho

O número de faltas ao trabalho é uma grande preocupação para os líderes, já que isso gera custos diretos e indiretos para a empresa, através de problemas como a redução da produtividade e gastos com horas extras para outros funcionários.

Existem diversos motivos que podem levar um trabalhador a se ausentar da empresa. Entretanto as causas mais comuns estão relacionada a doenças.

Gripes, resfriados, pneumonia, diarreia crônica e infecção urinária são alguns exemplos e a ocorrência desses problemas de saúde está diretamente ligada à baixa imunidade, ou seja, a redução das defesas do corpo contra vírus, bactérias, fungos e parasitas.
A redução da imunidade está sujeita a fatores que podem fazer com que idas ao médico se tornem mais frequentes. Entre esses problemas podemos citar doenças como câncer e alcoolismo, o uso de corticoides, estresse e gravidez (durante a gestação o sistema imunológico pode ficar mais enfraquecido devido às alterações hormonais).
Porém, existem outros fatores que reduzem nossa imunidade e estes estão relacionados aos nossos hábitos alimentares: anemia, desnutrição, obesidade e excesso de açúcar e gorduras ruins na alimentação. Por isso, é necessária uma atenção especial em relação à quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos como uma forma de prevenção de diversas doenças.

Conheça alguns alimentos e nutrientes importantes para a regulação do nosso sistema imunológico:

  • Mel: com ação bactericida, auxilia no tratamento de problemas pulmonares e de garganta;
  • Própolis: contém antioxidante, que age no combate às doenças que atacam nosso corpo. Atua também como um antibiótico natural em casos de inflamação e auxilia no combate à tosse;
  • Geleia real: rica em proteínas, vitaminas, minerais e antioxidantes. Tem ação anti-inflamatória, reduz o cansaço físico e mental, fortalece o sistema imunológico e reduz os níveis de colesterol;
  • Agrião: tem propriedades expectorantes, descongestionantes, digestivas, cicatrizantes e anti-inflamatórias. Também age como um fortalecedor da imunidade por conter vitamina C;
  • Frutas cítricas (laranja, acerola, etc.): são opções ricas em vitamina C, um antioxidante que aumenta a resistência do organismo;
  • Carnes, ostras, cereais integrais, sementes, oleaginosas (nozes, castanhas, etc.) e leguminosas (feijão, lentilha, entre outras): são alimentos ricos em zinco. Esse mineral está diretamente ligado às células do sistema imunológico. A deficiência de zinco pode aumentar a ocorrência de infecções;
  • Alimentos de cor alaranjada (mamão, cenoura, manga): São ricos em vitamina A, que fortalece as defesas do organismo;
  • Óleos vegetais (girassol, canola) e azeite: são ricos em vitamina E e ômega 3 e 6, que também fortalecem o sistema imunológico;
  • Gengibre: é rico em vitamina C, B6 e tem ação bactericida. Ajuda a tratar inflamações da garganta.

Cuide do seu intestino! Ele é um órgão muito importante para a imunidade, pois é composto por bactérias boas e ruins. Quando há um desequilíbrio entre elas, prevalecendo as bactérias ruins, doenças e infecções podem ocorrer. Uma maneira de manter nosso intestino saudável é utilizando os probióticos.
Os probióticos são bactérias boas e que favorecem o equilíbrio da sua flora intestinal, auxiliando a melhora do sistema imunológico. Eles podem ser encontrados no missô, kefir, chucrute ou comercializados em forma de sachê ou cápsula.
Uma alimentação equilibrada oferece nutrientes fundamentais para o nosso corpo e fortalece nosso sistema imunológico, auxiliando na prevenção de doenças, mas também melhorando nossa disposição, humor e bem-estar geral, contribuindo para reduzir faltas ao trabalho!