Água mineral ou água comum filtrada?
A água mineral natural é aquela obtida diretamente de fontes naturais ou artificialmente captada, de origem subterrânea, caracterizada pelo conteúdo definido e constante de sais minerais e pela presença de oligoelementos e outros constituintes, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A água filtrada comum é proveniente de rios, represas ou lagos que, frequentemente poluídos, necessitam de tratamento químico para garantir sua potabilidade. Comparada com a água filtrada, a água mineral apresenta vantagem por ser enriquecida de sais minerais e livre de impurezas, já que é obtida de fontes profundas. A água que abastece as residências normalmente vem dos sistemas públicos de tratamento. Apesar de ter passado por um processo de filtragem e estar livre da maioria dos contaminantes, ela também passa pelos encanamentos e/ou de caixas d’água mal higienizadas, podendo ser recontaminada.
Você lembra quando foi realizada a última limpeza da sua caixa d’água?
Além da limpeza da caixa d’água, recomenda-se que os filtros domésticos devem ser periodicamente revisados e trocados, segundo as informações de cada fabricante. Existem diversas marcas de água mineral que diferem entre si quanto à sua composição química. A profundidade da fonte, temperatura e tipo de rocha influenciam a quantidade e variedade dos sais minerais. Isto também faz com que cada água tenha um sabor particular. É fundamental que a qualidade das águas minerais seja constantemente avaliada em relação à sua composição química já que podem apresentar concentrações de minerais maiores ou menores do que os níveis recomendados e, ainda, componentes inorgânicos ou microbiológicos indesejados.
Por Roberta Diógenes Nutricionista – CRN 6/5946
Bibliografia consultada: Brasil. Ministério da Saúde. Resolução – RDC nº 54, de 15 de junho de 2000 – Regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de água mineral natural e água natural. Disponível em: https://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2000/54_00rdc.htm . Acessado em: 11/02/2009. Sabesp. Sabesp ensinaIntermediárioElementos químicos. Disponível em: https://www.sabesp.com.br/CalandraWeb/CalandraRedirect/?temp=4&proj=sabesp&pub=T&db=&docid=E832A2BBF2700ADB832571C60068FB01. Acessado em: 11/02/2009. Ramires I, Grec RH de C, Cattan L, Moura PG de, Lauris JRP, Buzalaf MAR. Avaliação da concentração de flúor e do consumo de água mineral. Rev Saúde Pública. 2004;38(3):459-65. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rsp/v38n3/20665.pdf . Acessado em: 11/02/2009. Carvalho MR, Almeida C. HIDSPEC, um programa de especiação e cálculo de equilíbrios água/rocha. Geociências, Rev. da Univ. de Aveiro. 1989;4(2):1-22. Disponível em: https://e-geo.ineti.pt/edicoes_online/obras/costa_almeida/tp019.pdf. Acessado em: 11/02/2009. Borges VC, Ferrini MT, Waitzberg DL, Oliveira GP de C, Bottoni A. Minerais. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3ed. São Paulo; Editora Atheneu, 2006. p.117-48. Alves CR, Assis OBG. Caracterização estrutural e da eficiência de filtragem de velas cerâmicas porosas modificadas. CNPDIA. 1999(31):1-13. Disponível em: https://watts.cnpdia.embrapa.br/publicacoes/CT31_99.pdf. Acessado em: 16/02/2009
Benefícios de uma boa noite de sono
A privação crônica do sono ou a redução na duração do tempo de dormir tem aumentado progressivamente na sociedade moderna e capitalista. O estilo de vida atualmente imposta pela demanda de trabalho, familiar, social ou ainda distúrbios físicos e psíquicos tem influenciado na redução das horas em que passamos dormindo. Uma boa noite de sono é importante para o bem estar-físico e mental, e o adulto requer uma média de 7 a 8 horas de sono em um período de 24h. A redução dessas horas de sono e sua relação com o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade e diabetes, tem chamado atenção de pesquisadores e profissionais da saúde. A privação total ou parcial do sono desencadeia alterações hormonais como elevação nos níveis de cortisol (“hormônio do estresse”) e diminuição nos níveis de GH (hormônio do crescimento), fatores que favorecem a resistência à insulina e, consequentemente, aumento do risco do desenvolvimento do diabetes. Outro impacto é em relação aos hormônios envolvidos na regulação do apetite, com diminuição nos níveis de leptina (hormônio da saciedade) e aumento nos níveis de grelina e orexina (hormônios estimulantes do apetite), potencializando, assim, a ingestão alimentar e reduzindo o gasto energético, fatores envolvidos no ganho de peso e obesidade. Além do mais, alguns estudos já evidenciam que a privação do sono pode influenciar na preferência por alimentos mais calóricos, principalmente aqueles ricos em carboidratos simples, como os doces, massas e pães. A figura a seguir ilustra o impacto da privação do sono sobre as alterações hormonais e desenvolvimento do diabetes e da obesidade: O dormir pouco também está relacionado com a “queda” do sistema imunológico, responsável pelas defesas do nosso organismo. A privação de sono induz a elevação do cortisol, o qual também exerce um efeito imunossupressor. Como consequência, ficamos mais susceptíveis às infecções. Portanto, abra os seus olhos para o sono! Quem dorme bem é mais feliz e aqueles que não dormem não podem tirar de si o seu melhor.
Por Daniela Torralbo – Nutricionista CRN 3/36620
Bibliografia consultada: Naves, A. Nutrição Clínica Funcional: obesidade. VP, 2014. 450p. Palma BD, Tiba PA, Machado RB et al. Repercussões imunológicas dos distúrbios do sono: o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal como fator modulador. Rev Bras Psiquiatr. 2007;29(Supl I):S33-8.
Benefícios do Mel
O mel é um produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas, a partir do néctar das flores, o qual transformam, combinam com substâncias próprias e armazenam nos favos da colmeia. O aroma, sabor, coloração, viscosidade e propriedades do mel estão diretamente relacionados com a fonte de néctar que o originou e também com a espécie de abelha que o produziu.
O mel contém proteínas e diversos sais minerais, como selênio, cobre, fósforo e ferro e vitamina C e vitaminas do complexo B. Quanto mais escuro, maior a concentração de minerais. Os polifenóis são um dos grupos importantes no que diz respeito à aparência e às propriedades funcionais do mel, sendo mais encontrados os flavonóides e ácidos fenólicos. Os flavonóides auxiliam na absorção de vitamina C, podem ter ação anti-inflamatória, anti-alérgica, anti-hemorrágica e sua ação mais importante é a de antioxidante.
De maneira geral, o mel possui também propriedades antimicrobianas, antivirais, antiparasitária e anticarcinogênica.
Confira duas receitas para aproveitar dessas propriedades ao máximo:
Cupcake de Linhaça e Mel
INGREDIENTES:
200 g de semente de linhaça 120 ml de mel 60 ml de água 375 g de farinha de trigo integral 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio 1 colher (sopa) de sal 240 g de manteiga light sem sal em temperatura ambiente 300 g de açúcar 4 ovos, claras e gemas separadas 1 colher (sopa) de essência de baunilha 240 ml de creme de leite fresco light Suco de duas laranjas
MODO DE PREPARO
Pré-aqueça o forno a 180º C. Em uma panela, aqueça as sementes de linhaça com o mel e a água por cerca de 5 minutos. Em seguida, deixe esfriar. Misture a farinha, o bicarbonato e o sal e reserve. Na tigela da batedeira, bata o açúcar e a manteiga até obter um creme fofo. Junte a calda da linhaça já fria e bata bem. Adicione uma gema por vez e bata vigorosamente após cada adição. Acrescente a baunilha e o creme de leite. Em seguida, deposite os ingredientes secos, sempre batendo bem. Separadamente, bata as claras com uma pitada de sal até ficarem firmes. Incorpore de leve à massa. Distribua o creme em forminhas para cupcake e leve ao forno por aproximadamente 15 minutos, até dourarem bem. Depois desse tempo, cubra-os com papel-alumínio e deixe assar por mais 5 a 10 minutos. Retire do forno e deixe esfriar. Umedeça com suco de laranja e sirva.
Tapioca com Chia, Tofu e Mel
INGREDIENTES:
2 col. de sopa de farinha de tapioca (goma de mandioca hidratada) 1 col. de sopa de semente de chia 2 col. de sopa de tofu 1 col. de sopa de mel
MODO DE PREPARO Misture a farinha de tapioca e a chia e coloque a mistura em uma frigideira bem quente. Deixe grudar e vire. Acrescente o tofu, o mel, e sirva.
Por Amanda Duarte Nutricionista – CRN 9098/P
Riscos da Dieta Detox
Com o padrão de vida atual, baseado em uma alimentação pobre em vitaminas e rica em hormônios, agrotóxicos, aditivos alimentares, açúcar, gordura e uso abusivo de medicamentos, estamos constantemente expostos a substâncias prejudiciais, que comprometem o bom funcionamento do corpo. O organismo sozinho é capaz de eliminar todas estas toxinas, porém através da alimentação podemos dar uma ajudinha ao fígado (principal órgão envolvido no processo). A dieta detoxificante (ou detox) pode auxiliar na eliminação de toxinas e perda de peso mas também na melhora de alguns sintomas como: cansaço excessivo, insônia, dificuldade de digestão, mau funcionamento do intestino, excesso de gases, retenção de líquido, falta de concentração e dores de cabeça. Para cumprir o objetivo de desintoxicar o corpo, o programa aposta em alimentos naturais e orgânicos e exclui os alimentos industrializados e aqueles com alto potencial alergênico, como laticínios, leite de soja, glúten, cereais refinados, açúcar, adoçantes, corantes, conservantes, café e álcool. Inicialmente o paciente é submetido a uma dieta líquida nos primeiros dias, com posterior mudança para alimentos sólidos. Porém muito cuidado antes de iniciar um plano alimentar deste tipo! É indispensável a orientação de um profissional nutricionista.
Confira abaixo 5 bons motivos para procurar uma orientação:
Por ser hipocalórica (pobre em calorias) e bastante restritiva, se realizada por longo período pode acarretar deficiências nutricionais importantes e alterações metabólicas (hipoglicemia, anemia, baixa absorção de vitaminas lipossolúveis, formação de hormônios prejudicada, perda excessiva de líquido, etc). Além disso a pessoa pode apresentar mal-estar, fraqueza, tonturas, dores de cabeça, indisposição e até mesmo desmaio. Por isso durante o período de dieta detox, exercícios físicos vigorosos devem ser evitados.
Os rins podem ser prejudicados por uma dieta líquida prolongada. Este órgão controla os eletrólitos, sódio e potássio, do nosso organismo e o excesso de líquidos causa um desequilibro entre esses eletrólitos que em casos graves pode levar a desidratação. Ingerir mais de quatro litros de bebidas ao dia não é benéfico para a saúde.
Dependendo de como a dieta é elaborada, pode ser totalmente líquida. A desvantagem é que há ausência do estímulo para a mastigação e, com isso, a sensação de saciedade não é estimulada.
Se a dieta durar acima de sete dias, já pode começar a haver ação catabólica no organismo, levando à perda de massa magra (água e músculos).
Investir numa dieta detox por um ou dois dias e, no dia seguinte, comer o dobro, ou ficar muito tempo em jejum, achando que perderá peso mais rápido não te levará a lugar nenhum. É importante que a dieta detox esteja aliada a uma reeducação alimentar verdadeira.
O emagrecimento saudável é possível, sem deslumbramentos com as dieta da moda, que podem gerar outros problemas de saúde. Cada organismo possui necessidades específicas e individuais, e por isso o acompanhamento de um nutricionista é essencial.
Por Amanda Oliveira Nutricionista – CRN 8/7460
O que comer no Pós-Treino?
Treinou? Entra em ação a dupla “carboidratos simples + proteínas”.
No pós treino a alimentação tem o papel de reparar os danos musculares causados pelo esforço do exercício e é fundamental para que o objetivo individual seja alcançado, seja a perda de peso, o fortalecimento muscular ou a hipertrofia (ganho de massa muscular). Quanto mais cedo ingerirmos carboidratos simples e proteínas, mais rápido o metabolismo entra em processo de recuperação e regeneração. O consumo de carboidratos de alto índice glicêmico (rápida absorção de glicose) é imprescindível para que as proteínas exerçam sua função de recuperação, regeneração e/ou hipertrofia muscular. Veja a seguir os principais motivos pelos quais devemos comer adequadamente após o treino, seja musculação, corrida, ou outra atividade física:
Se alimentar até 2 horas após o exercício. Durante e logo após o exercício há o aumento do metabolismo basal, ou seja, continuamos queimando calorias mesmo depois de uns 30 minutos do exercício. Caso o objetivo seja a perda de peso, evite se alimentar neste primeiro intervalo de 30 minutos.
Carboidratos simples e de alto índice glicêmico: para repor os estoques de glicogênio muscular; evitar degradação de proteínas e prorrogar o aparecimento da fadiga.
Proteínas: para estimular a síntese protéica (ganho de massa muscular) e recuperar os danos musculares decorrente do exercício.
Treino pela manhã:
Leite semi-desnatado + fruta + mel
Iogurte + banana
Iogurte + uva-passa e kiwi
Pão branco + frango desfiado, ou, atum
Pão sem glúten ou torrada + queijo branco
Suco de fruta natural (manga, melancia, abacaxi) + ovos mexidos
Treinos no meio da manhã ou no final da tarde:
Devem ser seguidos por refeições completas, almoço ou jantar.
Carboidratos: arroz, batata, batata doce, macarrão, abóbora, inhame, beterraba, milho, mandioca e/ou mandioquinha.
Proteínas de origem animal: carne bovina magra, frango, peixe ou ovo .
Verduras e legumes: fonte de vitaminas e minerais, essenciais para o metabolismo dos carboidratos e proteínas.
Atenção:
Alimentos Gordurosos: são de difícil digestão, não contribuem para recuperação de tecidos ou na reposição de energia, como os carboidratos. Prefira as gorduras boas, como o azeite, abacate.
Suplementos: deve ser utilizado após análise adequada do treino e das recomendações alimentares diárias. Suplementos de proteínas no pós-treino, por exemplo, é indicado quando o paciente não consegue se alimentar no período de 2horas. Um profissional nutricionista deve ser consultado antes do uso de suplementos, para não trazer prejuízos à saúde.
Por Daniela Torralbo Nutricionista – CRN 3/36620
Bibliografia Consultada Hirschbruch, Marcia Daskal. Nutrição Esportiva – Uma Visão Prática – 3ª Ed. Manole, 2014. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva <https://www.rbne.com.br/index.php/rbne>
3 Dicas para diminuir os sintomas da ressaca!
A ressaca é a soma dos efeitos desagradáveis causados pela exagerada ingestão de bebidas alcoólicas. Inicia-se cerca de 6 a 8 horas após o consumo e pode durar até 24h. Ela é caracterizada por efeitos físicos e mentais adversos, com uma variedade de sintomas de mal-estar, sendo os mais comuns: dor de cabeça, náuseas, boca seca, tontura, desconforto gastrintestinal, cansaço, tremores, falta de apetite, sudorese, sonolência, ansiedade e irritabilidade.
O que fazer para reduzir os efeitos da ressaca?
Reforçar a hidratação. Além de beber muita água, vale investir em sucos naturais e água de coco. Evitar alimentos gordurosos e o consumo em excesso de cafeína. Se alimentar adequadamente e optar por alimentos leves.
Confira a lista de alimentos que ajudam nesse processo:
Alimentos fonte de carboidrato são ótimos para restabelecer os níveis de açúcar no sangue:
Batata-doce Inhame Aipim Arroz integral
Alimentos que ajudam no funcionamento do fígado e estimulam a desintoxicação:
Alho Cebola Folhas de mostarda e brotos
Consumir frutas ricas em água também ajuda a hidratar o corpo:
Abacaxi Melancia Melão Maçã Morangos
Suco Natural Anti Ressaca
Ingredientes
150 ml de suco de laranja lima 150 ml de água de coco 1 folha de couve 1 maçã com casca
Modo de Preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador. Está pronto para beber! Você também pode adicionar duas pedras de gelo para deixar seu suco mais refrescante. Dica: Beba assim que preparado, isso evita que os nutrientes do suco sejam reduzidos.
Por Amanda Duarte Nutricionista – CRN 9098/P