7 dicas para deixar as ceias de fim de ano mais saudáveis

7 dicas para deixar as ceias de fim de ano mais saudáveis

Para deixar as ceias de fim de ano mais saudáveis a gente vai falar sobre comida, mas também sobre comportamento!

Você tem medo de engordar no fim do ano?

É comum que essa época tão gostosa seja também um momento de medo em relação a comida, descontrole e culpa.
Esses sentimentos só ocorrem pela imposição de uma restrição alimentar, seja antes, durante, ou após a festa natalina. A permissão temporária para comer (‘’só hoje’’) indica para você que haverá um período de privação e que, portanto, a ceia de natal é a hora de comer. Isso só faz com que você coma muito mais do que comeria normalmente, se sentindo estufado e até desconfortável muitas vezes.

Como acabar com esse medo?

Deixe de lado essa mentalidade de dieta e se de permissão para comer. Isso irá trazer mais tranquilidade na hora da ceia, evitando comportamentos de despedida da comida e exageros.
Lembre-se que ‘’você pode comer de tudo, mas não tudo’’ (Sophie Deram).
Coma com prazer, calma e aproveite o momento com as pessoas ao seu redor! Não deixe de servir as comidas e preparações tradicionais dessa época, incluindo também alimentos de qualidade!

7 dicas para deixar as ceias de fim de ano mais saudáveis

Dica 1: Inove nos aperitivos

Além de utilizar os queijos como aperitivo, sirva um mix de castanhas com frutas desidratadas, como damasco, maçã, uva passa e abacaxi.

Dica 2: Faça patês saudáveis

Faça patês temperados de ricota e iogurte para comer com torradas integrais. Você pode temperá-los com pimentão, salsinha, cebolinha, azeitonas, alho, tomate seco, manjericão, utilize sua imaginação!

Dica 3: Dê um toque especial nas bebidas

Para as bebidas, sirva vinhos e água aromatizada bem gelada com rodelas de frutas cítricas, como limão, laranja e morango. Fica delicioso também adicionar pedaços de gengibre, canela em pau e folhas de hortelã.

Dica 4: Um arroz mais saudável e colorido (e com passas, só se você quiser!)

Acrescente no arroz amêndoas, nozes ou uva passa (essa última é polêmica!) e inove o tipo utilizado, variando com o arroz negro ou vermelho. Além de gostosos, eles dão um toque festivo para o prato.

Dica 5: Use temperos naturais

Utilize temperos naturais para as carnes, como cebolinha, salsinha, alecrim, coentro, canela, cravo e gengibre.

Dica 6: Não esqueça da salada!

Prepare um de mix de folhas (alface americana, rúcula e alface roxa) com tiras de manga e gergelim preto, tomate seco ou cereja e mussarela de búfala. Deu água na boca só de pensar!

Dica 7: Sobremesas saudáveis e refrescantes

Para a sobremesa, além da rabanada, sirva frutas da época como cereja, pêssego, uva e ameixa. Elas também enfeitam a mesa, proporcionando aquela atmosfera natalina.
Além de todas essas dicas para deixar as ceias de fim de ano mais saudáveis, lembre-se de comer com prazer, tranquilidade e degustando os alimentos. Não deixe que a neura, culpa ou medo estraguem essa festa tão bonita, cheia de reencontros e alegria!

3 transtornos alimentares mais comuns, suas causas e características

Os 3 transtornos alimentares mais comuns, suas causas e características

Atualmente tem-se falado muito sobre alimentação e dietas – entre amigos, nas redes sociais, na mídia, etc – porém pouco se fala sobre as doenças relacionadas a isso, os transtornos alimentares. Vamos conversar sobre eles?

A busca pela “perfeição”

Cada vez mais pessoas estão com problemas com a comida, tem dúvidas sobre como, o que ou como comer… Além de ter dificuldades em aceitar, respeitar e amar o seu corpo, sempre em busca de um “corpo perfeito” ditado pela sociedade e influenciado pela mídia.

O começo do transtorno alimentar

Para tentar alcançar esse dito “corpo perfeito”, existem pessoas tentando de tudo!
Fazendo diversas dietas restritivas e colocando a sua saúde em risco, sem perceber! Já sabemos que dietas restritivas não funcionam para o emagrecimento a longo prazo, lembra que 95% das pessoas que fazem dietas voltam a engordar?
Além disso, fazer dieta restritiva pode gerar diversas consequências, sejam elas físicas, clínicas ou emocionais/psicológicas – como obesidade, obsessão por comida e transtornos alimentares.
Além disso, vivemos uma época de “terrorismo nutricional”, onde os alimentos e nutrientes são classificados como “permitidos” ou “proibidos”, que engordam ou emagrecem, com a criação de diversas regras sobre o que “pode” e o que “não pode” comer. Tudo isso gera ainda mais dúvidas e estresse ao se alimentar, podendo levar a fobias/medos alimentares (como vem acontecendo com o açúcar, o glúten e a lactose), o que também pode levar a transtornos alimentares. Com isso, as pessoas escutam cada vez menos os seus sinais internos de fome e saciedade, mudando seu comportamento alimentar.
Muitas pessoas desenvolvem um transtorno alimentar ao fazer uma dieta muito restritiva. Na verdade, fazer dieta muito restritiva aumenta em 18 vezes as chances de desenvolver um transtorno alimentar.

O que são os transtornos alimentares?

São quadros psiquiátricos, distúrbios no comportamento alimentar, no controle do peso e na imagem corporal, causado por diversos motivos: biológicos, psicológicos, clínicos e socioculturais, por isso, o tratamento multidisciplinar (psicólogos, médicos, nutricionistas, psiquiatras) é fundamental!
Existem diversos tipos de transtornos alimentares, sendo os mais comuns:

  • Anorexia nervosa
  • Bulimia nervosa
  • Transtorno da compulsão alimentar

Anorexia nervosa

É caracterizada pela perda excessiva e intencional de peso, levando a um emagrecimento não saudável (peso abaixo do indicado para a pessoa). É a busca da perda de peso a qualquer custo, com distorções sobre a comida e a imagem corporal.
Pode levar a consequências físicas, psicológicas e sociais, sendo necessária a hospitalização em alguns casos.
Atinge pessoas com obsessão, perfeccionismo e introspecção, com dificuldade de expressar seus sentimentos.
O tratamento deve ser feito a longo prazo, sem julgamento, com a reintrodução dos alimentos que a pessoa tem “medo de engordar” e o ganho de peso gradual.

Bulimia nervosa

Nesse transtorno alimentar existem ciclos de restrição, compulsão e compensação, com a ingestão exagerada de alimentos em certo espaço de tempo ou sensação de descontrole (compulsão) gerada após a restrição alimentar. Logo após vem a compensação, que pode ser vômitos induzidos, uso de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos e/ou exercícios físicos intensos, jejum e mais dietas restritivas, fazendo o ciclo ocorrer diversas vezes.
A bulimia nervosa induz a várias complicações clínicas, mas, na maioria dos casos, não há comprometimento do estado nutricional.
Geralmente, as pessoas com bulimia nervosa não dão importância as suas sensações internas de fome e saciedade nem ao prazer em comer, assim, deve-se resgatar esses sentimentos com o comer com atenção plena.

Transtorno da compulsão alimentar

É caracterizado por episódios recorrentes de compulsão alimentar, sem a compensação posterior (como no caso da bulimia).
A restrição alimentar promovida pela dieta traz uma sensação de privação biológica e psicológica, o que gera excessos alimentares, compulsão alimentar, frustação e ganho de peso.
No transtorno da compulsão alimentar é comum comer grandes quantidades de comida mesmo sem fome, mais rápido que o normal (até se sentir de estômago muito cheio) e comer sozinho ou escondido pela vergonha e sentimentos negativos, como tristeza.
É associado à depressão, baixa autoestima e piora na qualidade de vida da pessoa afetada.
Para tratar, deve-se encontrar estratégias para diminuir até acabar com as compulsões alimentares, promovendo a mudança gradual do comportamento alimentar.

A alimentação com atenção plena (ou mindful eating) é fundamental!

É essencial comer com atenção plena para a prevenção e o tratamento de transtornos alimentares, pois, assim, aprendemos a conhecer e respeitar o nosso corpo, nossos sinais internos de fome e saciedade e a ter uma boa relação com a comida! Confira 5 dicas para incluir o mindful eating na sua vida!
Coloque em prática a alimentação com atenção plena, respeite, conheça e ame o seu corpo! Questione o que vê nas redes sociais e o que seria esse “corpo perfeito” que a sociedade quer nos ditar! Seja feliz consigo mesmo! E, se perceber alguma alteração no seu comportamento alimentar, procure ajuda profissional de nutricionista, psicólogo e/ou médico.

Guia da alergia ao ovo: sintomas, tratamento, substituição na alimentação e receitas deliciosas!

Guia da alergia ao ovo: sintomas, tratamento, substituição na alimentação e receitas deliciosas!

Hoje em dia é muito comum você escutar pessoas falando que tem alergia e/ou intolerância a algum alimento. Existe a alergia ao glúten, ao leite, ao amendoim, aos crustáceos, às castanhas, ao ovo, intolerância à lactose, hipersensibilidade ao glúten… Vários são os alimentos que podem causar alergias e o ovo é um deles. Vamos conhecer mais sobre a alergia ao ovo?

Quando a alergia ao ovo costuma aparecer?

O queridinho da atualidade, o ovo, pode desencadear reações alérgicas sérias, podendo ser fatal.
A alergia ao ovo se desenvolve, normalmente, na infância em crianças até três anos, podendo se reverter na fase adulta. Mas há pessoas que desenvolvam essa alergia na fase adulta.

Mas o que é alergia alimentar?

A alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico (nosso sistema de defesa), contra proteínas presentes em um alimento, mas que são reconhecidas como “corpo estranho” no nosso organismo.
Oito tipos de alimentos são responsáveis por, aproximadamente, 90% das reações alérgicas:

  • leite
  • ovo
  • amendoim
  • frutos do mar
  • peixe
  • castanhas
  • soja
  • e trigo.

A alergia à proteína do leite de vaca é a mais frequente.

Qual a diferença entre alergia e intolerância?

A intolerância alimentar é caracteriza por uma reação adversa que ocorre quando se ingere um determinado alimento, mas que ao contrário da alergia alimentar, ela não envolve o sistema imunológico, a reação não é sistêmica, é limitada, normalmente, ao trato gastrointestinal.
Já a alergia alimentar envolve a reação do sistema de defesa do corpo, sendo que pode ser decorrente da ingestão, inalação ou contato com determinado alimento.
Vale ressaltar que as alergias são mais comuns na infância, enquanto que a intolerância geralmente se manifesta em crianças na puberdade e em adultos.

O que causa a alergia ao ovo?

O ovo é composto pela clara e a gema. A clara é a que contém mais proteína e por isso é mais alergênica do que a gema.
As principais proteínas reativas do ovo estão presentes na clara e são ovoalbumina, ovomucóide e conalbumina.

Quais os sintomas da alergia ao ovo?

Na maioria dos casos, a reação alérgica ocorre até duas horas depois da ingestão do ovo ou algum alimento que tenha ovo na sua composição. Entre elas, estão:

  • Reações cutâneas: urticária, prurido, dermatite atópica, angiodema, hiperemia e eritema perioral
  • Reações gastrintestinais: edema e prurido de lábios, língua e palato, náuseas, vômitos, cólica e diarreia imediatos
  • Reações respiratórias: coriza, prurido nasal, espirros, hiperemia e prurido ocular, broncoespasmo agudo, tosse e edema de laringe e
  • Reações sistêmicas: anafilaxia com hipotensão e choque

Mas também podem ocorrer sintomas tardios e, nesse caso, as manifestações ocorrem horas, dias ou até semanas após a ingestão do alimento. Eles ocorrem principalmente no aparelho gastrointestinal, como refluxo, diarreia, vômitos e presença de muco ou sangue nas fezes.

Como identificar se a pessoa tem ou não alergia ao ovo?

A alergia alimentar ao ovo e a outros alimentos, baseia-se em uma história clínica detalhada, testes cutâneos, determinação de IgE (Imunoglobulina E, que é um anticorpo responsável pela defesa do nosso corpo) e na prova de provocação oral.

  • O teste cutâneo de hipersensibilidade imediata mede IgE específica ligada às células da pele. É o teste de alergia mais comumente usado e constitui o primeiro teste recomendado quando uma alergia é suspeita. Ele é seguro, simples e rápido, sendo que seu resultado é obtido dentro de 15 a 20 minutos.
  • Testes in vitro medem tanto a IgE sérica específica no sangue, quanto os basófilos sanguíneos ativados após sensibilização. Essa dosagem ocorre através de sistemas automatizados capazes de detectar 95% dos casos de alergia alimentar mediados por IgE.
  • Prova de provocação oral é considerado o método mais fidedigno para estabelecer ou excluir o diagnóstico de alergia alimentar. Ele consiste na oferta de alimentos e/ou placebo em doses crescentes em intervalos regulares, sob supervisão médica, com concomitante monitoramento de possíveis reações clínicas.

Qual o tratamento para alergia ao ovo?

Pessoas que tem alergia ao ovo devem excluir:

  • ovos de galinha
  • ovos de codorna
  • ovos de peru
  • ovos de pata
  • ovos de avestruz
  • gema e clara de ovo
  • e toda e qualquer preparação que contenha ovos da alimentação.

Além disso, deve-se ficar atento a lista de ingredientes dos alimentos industrializados, pois o ovo ou componentes do ovo podem vir com diversos nomes, como:

  • ovo em pó desidratado
  • clara de ovo
  • clara em pó
  • gema de ovo
  • albumina
  • lisozima
  • lecitina de ovo
  • apovitelina
  • aitelina
  • avidina
  • flavoproteína
  • globulina
  • livetina
  • ovotransferrina
  • ovovitelina
  • ovoalbumina
  • ovoglobulina
  • ovoglicoproteína
  • ovomucina
  • ovomucóide.

Cuidado ao tomar vacinas!

Ao tomar vacinas, deve-se sempre informar ao profissional sobre a alergia ao ovo.
Algumas vacinas podem conter pequenas quantidades da proteína do ovo, como as vacinas tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), vacina de gripe (influenza) e a vacina de febre amarela. Elas são desenvolvidas em embriões de galinha e, portanto, podem ser contaminadas.
Há estudos no processo de fabricação destas vacinas que vem permitindo a diminuição da quantidade de ovo contida nelas, tornando-as cada vez mais seguras para pacientes alérgicos a ovo.
Caso haja a ingestão de ovo ou preparações que tenha ovos, acidentalmente, além da interrupção da ingestão do alimento envolvido, o tratamento deve estar voltado para o alívio do sintoma desencadeado. Os casos mais graves deverão ser mantidos em observação contínua até o alívio dos sintomas e se necessário deverão ser hospitalizados.

Como preparar receitas sem ovo?

O ovo tem diferentes funções em diferentes receitas. Ele pode ser utilizado para umedecer, fermentar, dar liga, emulsificar e dar cor ao alimento. Mas não é porque você tem alergia ao ovo que você ficará limitado para fazer suas receitas!
Abaixo estão as substituições que podem ser feitas, ao invés de se utilizar o ovo:

Substituições para o ovo nas receitas

Se você quer Umedecer

1 ovo equivale à:

  • 1⁄4 de xícara de purê de banana ou
  • 1/3 de xícara de purê de maçã (você pode adicionar 1 colher de sopa de fermento em pó para deixar mais leve) ou
  • 1/3 de xícara de purê de abóbora.

Se você quer Fermentar e fazer a massa crescer

1 ovo equivale à

  • 1 colher de sopa de vinagre + 1 colher de sopa de fermento em pó ou
  • 2 colheres de sopa de água + 1 colher de sopa de óleo vegetal + 1 colher de sopa de fermento em pó.

Se você quer Dar liga

Esse é um dos usos mais comuns do alimento em receitas!
1 ovo equivale à

  • 1 colher de sopa de sementes de linhaça + 3 colheres de sopa de água (misture e deixe repousar durante 30 minutos, até que esteja espessa)
  • 1 colher de sopa de sementes de chia + 3 colheres de sopa de água (misture e deixe repousar durante 30 minutos até ela apresentar uma consistência espessa, similar à de um gel).

Se você quer Emulsificar

Emulsificar é misturar alimentos que não se misturam naturalmente.
1 ovo equivale à

  • ¼ de xícara de purê de tofu.

Se você quer Dar cor

Para dar cor acrescente o açafrão a preparação.
Quando o ovo é utilizado para dourar pães, biscoitos e tortas, o alimento é dispensável, mas se preferir pode utilizar a manteiga.

Se você quer Fermentar e dar liga

  • Bata 1 colher de sopa de pó de ágar-ágar + 1 colher de sopa de água e deixe a mistura resfriar na geladeira. Bata-a novamente e ela estará espessa e pronta para ser usada.

ATENÇÃO: essas dicas só são validas para receitas que não tem o ovo como base. Preparações como o pão-de-ló e quindins, por exemplo, a substituição não é simples, pois compromete o sabor e a textura da preparação final.

Que tal colocar em prática essas dicas? Abaixo tem algumas receitas para você testar!

Bolo de Laranja sem ovos

Ingredientes

  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 1 e 1/2 xícara de açúcar
  • 1 colher de sobremesa de fermento em pó
  • 1 e 1/2 xícara de suco de laranja
  • 1/3 de xícara de óleo

Modo de preparo:

  1. Peneire e misture, numa vasilha, todos os ingredientes secos;
  2. Junte a eles os ingredientes úmidos e misture, com o auxílio de uma batedeira ou fue, até obter uma massa homogênea;
  3. Coloque numa forma média, untada, e leve para assar em forno na temperatura 180ºC por cerca de 35 minutos, o tempo vai variar de acordo com o forno;
  4. Deixe esfriar a desinforme.

Pão caseiro sem ovo

Ingredientes

  • 1 kg de farinha de trigo, aproximadamente
  • 60 gr de fermento fresco para pão
  • 2 colheres de (sopa) de açúcar
  • 1 colher de (sopa) de sal
  • 1 xícara de (chá) de óleo
  • ½ litro de leite morno

Modo de preparo

  1. Misture o fermento com o açúcar até dissolver, acrescente o leite, o óleo, o sal e a farinha aos poucos, amasse cerca de 5 minutos. A massa deve desgrudar das mãos.
  2. Coloque em uma travessa coberta com filme plástico e deixe a massa descansar cerca de 1 hora, ela dobrará de tamanho.
  3. Divida a massa em 2 partes e molde-as em formato de bolas e deixe descansar mais 30 minutos.
  4. Leve ao forno médio até dourar.

Bolo de chocolate sem ovos

Ingredientes

  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 1 e ½ xícara de açúcar
  • 1/2 xícara de cacau em pó
  • 1 colher de sopa de café solúvel
  • 1 colher de fermento em pó
  • 1 colher (café) de bicarbonato
  • 1 colher de vinagre branco
  • 2 xícaras de água morna
  • 1/2 xícara de óleo de girassol

Modo de preparo:

  1. Misture todos os ingredientes secos, menos o fermento;
  2. Acrescente aos poucos a água morna, o óleo, o vinagre e bata até misturar bem;
  3. Por último, acrescente o fermento em pó e misture;
  4. Despeje o conteúdo em forma untada e asse por mais ou menos 35 minutos.

Pão caseiro simples sem ovos e leite

Ingredientes

  • 1 kg de farinha de trigo
  • 20 g de fermento biológico seco
  • 70 g de açúcar
  • 80 ml de óleo de girassol
  • 10 g de sal
  • Cerca de 600 ml de água em temperatura ambiente

Modo de preparo

  1. Misture a farinha com o fermento e o açúcar, faça um furo no centro e adicione o óleo e o sal;
  2. Aos poucos, enquanto mistura, acrescente aos poucos a água e amasse até desgrudar das mãos;
  3. Sove por uns 10 minutos, cubra com um pano e deixe crescer por 10 minutos.
  4. Modele os pães no formato de sua preferência;
  5. Coloque na assadeira e deixe crescer por mais uns 20 minutos ou até dobrar de tamanho;
  6. Asse em forno médio preaquecido (200 ºC) por cerca de 40 minutos ou até dourar.

Rendimento: 3 pães de fôrma (com mais ou menos 580 g cada um).

Bolo de Cenoura

Ingredientes

  • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 2 xícaras (chá) de cenouras cruas picadas
  • 1 xícara (chá) de óleo
  • 1 xícara (chá) de leite vegetal
  • 1/2 xícara (chá) de água fervente
  • 1 colher (sopa) cheia de purê de inhame (cozido e triturado no mixer ou processador até formar uma pasta)
  • 1 pitada de sal
  • 1 e 1/2 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo

  1. Pré-aqueça o forno a 180ºC (temperatura média).
  2. Bata no liquidificador a cenoura e o óleo até formar uma pasta e reserve.
  3. Em um recipiente, coloque a farinha de trigo, o açúcar, o leite vegetal, o purê de inhame, a água fervente e o sal e mexa bem.
  4. Acrescente a pasta de cenoura e óleo e mexa até formar uma mistura homogênea.
  5. Acrescente o fermento e mexa delicadamente.
  6. Unte uma forma redonda de 30 centímetros de circunferência e, em seguida, despeje a massa.
  7. Leve ao forno por aproximadamente 35-40 minutos.
Leite de saquinho é mais saudável que o de caixinha? Listamos as vantagens de cada um deles!

Leite de saquinho é mais saudável que o de caixinha? Listamos as vantagens de cada um deles!

O leite e seus derivados (manteiga, iogurte, queijo) são alimentos frequentes no dia a dia das famílias. Mas, são tantas opções de leite para escolher no mercado, que é normal ficarmos confusos! Será que o Leite de saquinho é mais saudável que o de caixinha? Listei as vantagens e desvantagens de cada um deles, vem ver!

Benefícios do Leite

O leite e seus derivados são:

  • fontes de proteínas, cálcio e vitamina D: atuam na formação dos ossos
  • fontes de vitaminas do complexo B: importantes para o cérebro
  • fontes de vitamina A: importante para a visão e a pele
  • fontes de Lactobacillus: probióticos importantes para a flora intestinal.

Qual a diferença entre o leite de saquinho e o leite de caixinha?

Em relação a quantidade de gordura presente no leite, ambos são classificados em:

  • integral (3% de gordura)
  • semi desnatado (0,6% a 2,9% de gordura)
  • e desnatado (menos que 0,5% de gordura).

A diferença principal entre o leite de saquinho e o leite de caixinha está no tratamento térmico que o leite passa na indústria, que tem o objetivo de reduzir os microorganismos patogênicos (causadores de doenças) e garantir um produto de qualidade para o consumidor.

Leite de saquinho

O leite de saquinho passa pelo processo de pasteurização, é aquecido até 75ºC durante aproximadamente 15 segundos, e resfriado rapidamente.
Esse processo mata a maior parte das bactérias causadoras de doenças, e conserva os Lactobacillos que são bactérias benéficas para a saúde.
O leite de saquinho deve ser mantido sob refrigeração, e tem validade de 3 a 5 dias. Após aberto deve ser consumido em até 3 dias.

Leite de Caixinha

O leite de caixinha, conhecido como leite longa vida, passa pelo processo UHT (Temperatura Ultra Alta). Neste caso o leite é aquecido a uma temperatura de 130ºC e 150ºC por 2 a 4 segundos, e resfriado rapidamente a 32ºC.
Nesse processo todas as bactérias são eliminadas, inclusive as probióticas que são benéficas para a saúde!
Por isso a validade do leite é maior, de aproximadamente 4 meses, e não necessita ficar sob refrigeração nas prateleiras do mercado. No entanto após aberto deve ser conservado na geladeira e consumido em até 3 dias.

Leite de saquinho é mais saudável que o de caixinha? Confira as vantagens e desvantagens de cada um deles!

LEITE DE SAQUINHO

LEITE DE CAIXINHA

Tratamento Térmico Pasteurização (75ºC) por 15 segundos UHT (Temperatura Ultra Alta) (130ºC e 150°C) por 2 e 4 segundos
Bactérias Elimina as bactérias patogênicas no entanto conserva as bactérias benéficas (Lactobacillus) Elimina todas as bactérias, tanto as patogênicas como as benéficas (Lactobacillus)
Validade antes de aberta a embalagem 3 a 5 dias sob refrigeração Não necessita de refrigeração, validade de 4 meses
Nutrientes Conserva parte das vitaminas (complexo B, vitamina D e Cálcio), proteínas e açúcares Não conserva as vitaminas, no entanto elas podem ser adicionadas no leite pela indústria
Conservantes Sem adição de conservantes Com adição de conservantes

Leia também: Você sabia que o intestino é considerado nosso segundo cérebro?

Agora que você já sabe que o Leite de saquinho é mais saudável que o de caixinha, qual levar para casa depende das suas idas ao mercado!

Se você vai ao mercado com frequência a melhor opção seria o leite de saquinho, que apesar da validade menor ainda conserva parte dos nutrientes e não tem adição de conservantes. Não esqueça de mante-lo sob refrigeração e ficar atento a validade!
Mas se você não vai ao mercado com tanta frequência a opção seria o leite UHT.
Não esqueça que após aberto tanto o leite de saquinho quanto o leite de caixinha devem ser mantidos sob refrigeração e consumidos em até 3 dias! Uma dica para minimizar o consumo de aditivos e conservantes é ficar atento ao rótulo do produto, principalmente na parte de ingredientes, e escolher marcas de confiança!

Que aprender a analisar o rótulo dos alimentos? Nós ensinamos tudo aqui!

APLV sintomas e tratamentos da alergia à proteína do leite de vaca

APLV: sintomas e tratamentos da alergia à proteína do leite de vaca

As alergias alimentares são cada vez mais comuns na população infantil. Elas são provocadas pela reação do organismo a algum componente presente nos alimentos. A alergia à proteína do leite de vaca, conhecida como APLV, é a alergia alimentar mais comum durante a infância. Saiba sobre a APLV sintomas e tratamentos, e quais ingredientes e alimentos que não podem ser consumidos por pessoas com APLV.

APLV: comum entre os bebês

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 3% das crianças no primeiro ano de vida são diagnosticadas com esse tipo de alergia.
Como o organismo das crianças ainda não está completamente formado, o contato com a proteína do leite pode causar a alergia, sendo que o leite de vaca é o principal causador de alergias alimentares em crianças, pois além de ser bastante consumido, é um alimento muito alergênico.

Quando a APLV pode surgir?

Na maioria dos casos, a alergia surge quando a criança começa a consumir o leite de vaca e seus derivados.
Porém, é importante observar que bebês que possuem a alergia podem ter os seus primeiros sintomas ainda durante o período de aleitamento materno exclusivo. Isso acontece devido a alimentação da mãe, que consome leite e seus derivados. Assim, a proteína do leite de vaca passa para a criança através da amamentação.

APLV Sintomas que as crianças podem apresentar

Os sintomas encontrados na APLV podem ser leves, ou podem ser reações mais graves.
Os principais sintomas encontrados são:

  • Dermatite atópica moderada e grave (descamação e ressecamento da pele, com ou sem surgimento de feridas)
  • Asma
  • Refluxo
  • Inflamação do esôfago (esofagite)
  • Inflamação do estômago (gastrite)
  • Diarréia
  • Vômito
  • Dor abdominal
  • Baixo ganho de peso e crescimento

Por isso, se houver uma simples suspeita de APLV, o bebê deve ser encaminhado imediatamente ao pediatra para que seja feito o diagnóstico correto e, caso confirmado, já se dê início ao tratamento.

Como é feito o Tratamento da APLV?

Até o momento, a única forma eficaz de tratamento da APLV é excluir totalmente da dieta alimentos que possuem a proteína do leite.
A atenção com todos os alimentos consumidos é fator fundamental, pois até uma pequena quantidade de um alimento que contenha a proteína pode causar a reação alérgica.
No caso dos bebês em aleitamento materno exclusivo, para que a amamentação não seja interrompida, o ideal é que a mãe faça uma dieta restrita dos alimentos que contenham a proteína do leite de vaca.
Algumas vacinas orais para tratamento das alergias alimentares estão em estudos.

A alergia à proteína do leite tem cura?

Na maioria dos casos, os bebês voltam a tolerar a proteína conforme seu organismo se torne mais maduro. Estudos mostram que cerca de 80% das crianças têm a alergia resolvida entre três e cinco anos de idade.
Mas, vale ressaltar que, mesmo que a alergia seja solucionada, a reintrodução de alimentos que contenham a proteína do leite deve ser supervisionada pelo médico e o nutricionista da criança.

Lista de Ingredientes e alimentos que não podem ser consumidos por pessoas com APLV

Para as pessoas que possuem APLV ou mães que estão investigando a alergia das crianças, é fundamental a leitura prévia dos rótulos de todos os alimentos, já que muitas vezes a proteína do leite pode estar descrita de outras formas ou embutida em diversas preparações que levam leite.

Segue lista de alimentos ou ingredientes que não podem ser consumidos por pessoas com APLV:

  • Nata
  • manteiga
  • margarina
  • queijo
  • requeijão
  • cremes de queijo
  • Petit suisse
  • Iogurtes
  • coalhada
  • Bebida láctea
  • Leite de vaca (todos os tipos: integral, desnatado, semi-desnatado, evaporado, reconstituído, fermentado, condensado, em pó, fluido, desidratado, maltado, sem lactose)
  • creme de leite
  • soro do leite
  • manteiga Ghee (clarificada)
  • cream cheese
  • molhos brancos
  • doce de leite
  • chantilly
  • pudim de leite
  • sorvete
  • Lactoalbumina
  • Lactoglobulina
  • Fosfato de lactoalbumina
  • Lactoferrina
  • Lactulose
  • Caseína
  • Caseína Hidrolisada
  • Caseinato de cálcio

Você conheceu mais sobre a APLV sintomas e tratamentos da alergia à proteína do leite de vaca, porém não deixe de procurar um médico ou nutricionista.

Aprenda a ler os rótulos dos alimentos!

Comer intuitivo: transforme sua relação com a comida!

Comer intuitivo: 10 princípios que transformam sua relação com a comida!

Comer intuitivo, você faz ideia do que seja isso?

Esta é uma abordagem criada em 1995 pelas americanas Evelyn Tribole e Elyse Resch, que visa integrar corpo, mente e comida. O comer intuitivo ensina as pessoas a terem uma relação saudável com a comida, se tornarem mestres de seus próprios corpos e serem menos influenciadas por fatores externos, como crenças alimentares, mídias sociais, dietas e padrões de beleza.
A proposta do comer intuitivo é baseada em 3 pilares:

  • Permissão incondicional para comer, sem julgar os alimentos como bons ou ruins.
  • Comer para atender às necessidades fisiológicas e não emocionais.
  • Confiança nos sinais internos de fome e saciedade para guiar quando e quanto comer.

10 Princípios do Comer Intuitivo

Esses pilares são trabalhados através de 10 princípios:

1. Rejeitar a mentalidade de dieta

Abandonar o ato de estar de dieta é essencial para comer de forma intuitiva, ouvindo o seu corpo. Dietas podem bagunçar os sinais de fome e saciedade, favorecer exageros alimentares e serem um gatilho para transtornos alimentares e compulsão.

2. Honrar a fome

Perceber os sinais de fome, como ‘’ronco na barriga’’, perda de energia, irritabilidade, desatenção e atender a estes sinais, comendo. Ao contrário do que muita gente pensa, sentir fome não é errado. A fome é só um sinal fisiológico do corpo, assim como o sono, por exemplo. E como todo sinal fisiológico, deve ser respeitado.

3. Fazer as pazes com a comida

Não classificar os alimentos como bons ou ruins, permitidos ou proibidos, uma vez que a privação pode intensificar à vontade por estes alimentos e acarretar em exageros alimentares ou compulsão. Ao acabar com as regras externas, é possível escolher os alimentos de forma neutra e a probabilidade de descontrole alimentar diminui.
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4. Desafiar o policial alimentar

Eliminar a voz interna que avalia se você está cumprindo a dieta, ou que diz que você é uma pessoa ‘’ruim’’ porque comeu um pedaço de bolo. A culpa não ajuda a melhorar a relação com a comida.

5. Sentir a saciedade

Aprender a ouvir o sinal de saciedade, a comer quando ainda estiver com fome e a parar de comer quando estiver confortavelmente cheio. Pratique esse exercício parando de comer por um instante no meio da refeição e percebendo este sinal.

6. Descobrir o fator satisfação

Muitas vezes ao buscar continuamente o emagrecimento a alimentação perde um fator muito importante que é a satisfação ao comer. Porém, comer com satisfação propicia uma maior prazer e percepção da saciedade, e, portanto, a propensão em ingerir uma quantidade menor de comida.

7. Lidar com as emoções sem usar a comida

É fato que culturalmente existe uma conexão muito forte entre comida e sentimentos, porém é preciso encontrar outras formas de conforto e distração para além da comida. Além disso, o comer em resposta às emoções não só não resolverá os problemas como ainda irá criar outros.

8. Respeitar seu corpo

Compreender que cada genética é única e que não existe uma forma corporal certa. Algumas coisas não podem e não precisam ser mudadas.

9. Exercitar-se sentindo a diferença

Mudar o foco para como você se sente e o bem-estar que o exercício proporciona ao invés de quantas calorias você gasta. É preciso manter o corpo em movimento, porém, acordar somente para queimar calorias pode ser algo nada estimulante.

10. Honrar a saúde – praticar uma nutrição gentil

O conhecimento nutricional deve ser utilizado de forma flexível para lhe ajudar a fazer escolhas que atendam suas necessidades físicas, sociais e culturais.

Se identificou com a abordagem do comer intuitivo?

Então, que tal praticar os princípios na hora de se alimentar? Coma intuitivamente e transforme a sua relação com a comida!

Você ainda tem dúvidas se sente fome ou se é só vontade de comer? Aprenda a controlar sua fome!