dietas restritivas

8 segredos sobre as dietas restritivas que ninguém te conta

Você é o tipo de pessoa que quando quer perder uns quilinhos vai correndo na internet procurar alguma dieta da moda pra te ajudar? Você passa horas lendo todos os tipos, passo a passo de como fazer cada uma e lendo testemunhos de pessoas que já fizeram para então escolher a que perde mais peso pra você começar a seguir? Então esse artigo foi feito especialmente pra você!
A “indústria das dietas” aumenta a cada dia devido ao número de pessoas que estão em busca do corpo ideal! Você já percebeu que sempre surge alguma dieta nova?
Um dia quem está no auge é a dieta dos pontos, no outro já surge a low carb, uma semana depois aparece a dieta do tipo sanguíneo,Dieta do HCG…e não vai parar tão cedo!

“Ah, mas minha amiga fez a dieta x e perdeu 15 kg em 2 meses”

Ok! Mas o que tem por trás dessas dietas restritivas, além da perda de peso?

Listamos 8 pontos muito importantes que ninguém fala sobre seguir essas dietas restritivas e que vão fazer você mudar de ideia sobre elas!

1. Perda de massa muscular!

Reduzir o peso na balança não significa que está sendo uma perda saudável! As dietas restritivas provocam perda de peso, lógico, porém esse peso não se restringe apenas a gordura corporal.
Nosso corpo precisa de combustível para funcionar, se você está numa dieta restritiva e não fornece esse combustível de maneira adequada o seu corpo se vira nos 30 pra manter tudo funcionando normalmente. E aí chegamos no ponto onde a maioria se engana: Ele vai utilizar suas reservas de gordura para ter energia? NÃO! Seu corpo utiliza principalmente seus músculos como fonte de energia. Ou seja, você terá perda de peso sim, porém ela ocorre principalmente pela perda de massa muscular e também pela perda de água.

2. Seu metabolismo fica mais lento

Nossa massa muscular interfere diretamente na nossa taxa de metabolismo basal (quanto o nosso corpo queima em calorias mesmo em repouso), ou seja, quanto menos músculos nós temos, menos calorias nós gastamos!

3. Você pode recuperar seu peso após o término da dieta

Uma dieta restritiva não dá para levar por muito tempo! Você já imaginou viver o resto da sua vida comendo apenas 800 kcal/dia, ou contando pontos, ou nunca mais poder comer aquela pizza que você adora? Pois é! As dietas são temporárias e os resultados também serão.
Lembra que o seu metabolismo ficou mais lento devido à perda de massa muscular? Quando você voltar a sua rotina normal de alimentação com certeza irá ingerir mais calorias do que estava habituada com a dieta e isso pode levar ao ganho de peso.
Estudos mostram que a grande maioria das pessoas que fizeram dieta ganharam mais peso após a restrição do que o que haviam perdido, ou seja, você pode perder 10 kg, mas depois pode ganhar além disso!

4. Deficiência de nutrientes

Quando restringimos calorias também reduzimos a oferta de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais que são fundamentais para o funcionamento adequado do nosso corpo. Com esse desequilíbrio de nutrientes podemos desenvolver alguns “efeitos colaterais” como: irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, tontura etc.

5. Você pode desenvolver uma compulsão alimentar

A dieta é um ato de restrição de comer e essa privação de alimentos pode desencadear uma emoção negativa e prejudicar seu bem-estar psicológico, podendo levar a quadros depressivos, de ansiedade, diminuição da autoestima, aumento do estresse, etc. e resultar em comportamentos de compulsão alimentar e favorecer o ganho de peso.

6. Você vai se alimentar por “obrigação”, não por prazer.

Essas dietas muitas vezes terão alimentos que você não gosta e você vai comer porque falaram que ele emagrece!
As dietas passam muito essa ideia de que alimentos são vilões e mocinhos, mas isso não existe! Se tivesse algum alimento mágico para ganhar ou perder peso tudo seria mais fácil, não é? Mas não é assim que funciona, nenhum alimento tem poder sozinho! Não é porque sua dieta tem óleo de coco, chia e chá verde, que você vai emagrecer.
Dietas restritivas vão te deixar com medo de comer, além de tirar todo o prazer que a alimentação nos proporciona.

7. Não é porque funcionou pra sua amiga que também vai funcionar pra você!

Essas dietas são criadas mas não levam em consideração que cada organismo tem sua “identidade”. O metabolismo da sua amiga não é igual o seu, o jeito que a sua amiga reage ao estresse causado pela dieta é diferente do jeito que você irá lidar, portanto os resultados também não serão os mesmos.
Além disso, essas dietas não levam em consideração a existência de alguma doença, o que torna muito mais perigoso ficar seguindo qualquer tipo de dieta que você encontra na internet.

8. Dieta não muda hábitos!

O número de pessoas que possuem sobrepeso e obesidade vem crescendo a cada ano e esse aumento de peso ocorre devido ao estilo de vida e hábitos alimentares errados que temos! Fazer uma dieta não mudará seus hábitos, assim que você chegar no peso que deseja (ou enquanto conseguir levar adiante essas dietas restritivas) vai voltar a sua rotina normal de alimentação, com os velhos hábitos alimentares que você tinha antes, o peso vai voltar a subir e você vai viver nesse “ciclo vicioso das dietas”.
ciclo das dietas restritivas
Ter uma alimentação saudável é fundamental, mas pra isso é necessário mudar hábitos, não restringir calorias e alimentos. A refeição deve ser um momento prazeroso, não de culpa!
Quer perder peso? Não faça dieta, reeduque-se! Aprenda a fazer escolhas melhores, respeitar sua fome, suas preferências, aversões e tenha uma vida mais saudável e sem neura!
Ah, e não precisa esperar a segunda-feira chegar, pode começar hoje mesmo: confira algumas dicas aqui. 🙂

E aprenda o que comer para emagrecer com saúde!

milagre do Óleo de coco

O milagre do óleo de coco… O que sabemos até agora?

Óleo de coco, o queridinho do momento. Mais um alimento é elevado ao topo do pedestal. Aliás, esse é um movimento que a ciência deveria estudar mais: Como os alimentos chegam ao patamar de milagres da alimentação?
Por que, em se tratando de alimentação e emagrecimento, a população joga o senso crítico para escanteio e começa a idolatrar ou demonizar certos alimentos, nutrientes ou grupos alimentares completos? Seguindo a tendência dos modismos alimentares, as pessoas são bombardeadas por informações da mídia sobre alimentos “vilões” ou “milagrosos” e ficam cada vez mais confusas…
Nós nutricionistas somos sempre questionadas sobre a eficácia desses alimentos da moda para o emagrecimento. E a resposta quase sempre é: DEPENDE!

Vamos ver o que sabemos sobre o óleo de coco até agora? Assim podemos entender melhor se ele realmente é esse milagre todo.

Vamos falar sobre ciência! Como o que ela descobre chega até você?

É muito complicado falar sobre estudos científicos para a população que não está inserida no meio acadêmico. Principalmente porque a forma como essa informação precisa ser passada cientificamente é COMPLETAMENTE diferente da forma midiática.
O maior problema da forma como as informações científicas são passadas para a população pela mídia é: A GENERALIZAÇÃO.

Os estudos científicos têm níveis de “importância”.

  • Por exemplo: o que um cientista descobriu em UMA pessoa, ao acompanhá-la por um tempo, muito provavelmente não vai ser observado em todas as pessoas do mundo. Então esse tipo de estudo é considerado menos importante no grau de evidências que ele forneceu.
  • Já um estudo com MUITAS pessoas (tipo, perto de 1 milhão), em que muitas coisas são observadas, controladas, feitas de maneira mais imparcial possível e que duram bastante tempo, terão muito mais importância em nível de evidência.

Acontece que, normalmente, a mídia pega um estudo científico bem fraquinho e diz que aquilo é uma solução BOMBÁSTICA pra todos os problemas do mundo. O nome disso é generalização ou extrapolação no meio acadêmico.
Sua mãe estava certa! Quando você dizia que queria uma roupa da marca X, porque todo mundo tinha uma. Ela dizia:  “VOCÊ NÃO É TODO MUNDO!”. A generalização é o mesmo que dizer que TODO MUNDO é igual, reage da mesma forma às coisas, pensa igual, etc.
Então:

  • sabemos que os estudos científicos têm níveis de importância/evidência diferentes;
  • sabemos que a generalização é dizer que TODO MUNDO é igual;
  • estamos consciente de que um estudo científico não é uma verdade absoluta e precisa ser olhado com muita atenção, comparação e senso crítico.

Vamos ao que já sabemos sobre o óleo de coco de várias perspectivas… Assim você decide se ele é bom ou não PRA VOCÊ!

De onde vem o óleo de coco que está nas prateleiras?

O óleo de coco extra-virgem é o mais usado na alimentação, é extraído a partir do coco fresco e não passa por refinamento. Não há definição específica para a versão extra-virgem, mas no geral, o virgem vem da parte marrom fibrosa do coco e o extra-virgem da parte branca. O preço médio da versão extra-virgem varia entre 25 e 40 reais por 500mL.
Já o óleo de coco refinado é produzido a partir do coco seco e perde parte das vitaminas, minerais e antioxidantes. É utilizado para uso industrial, porque pode ser bastante aquecido sem que ele fique queimado e crie substâncias tóxicas.

Como o óleo de coco está sendo usado na alimentação?

Na alimentação do dia a dia, o óleo de coco é utilizado como substituto sem lactose da manteiga, para refogar em substituição aos óleos vegetais (soja, canola, girassol,etc), em receitas de bolos e também para temperar pratos prontos, como carnes, peixes e vegetais. Além disso, as pessoas tem o consumido puro de 15 a 20 minutos antes das refeições para promover a saciedade. No mercado existem as versões sabor laranja e limão, além da opção em cápsulas. Essas versões foram criadas para disfarçar o sabor forte do produto.

Tá… mas o que é o óleo de coco, nutri?

O óleo de coco é uma gordura saturada de acordo com sua estrutura química, o que à princípio seria pior para a saúde cardiovascular, porém possui algumas particularidades que explicariam seus possíveis benefícios.
No geral quanto mais saturada a gordura, mais sólida é à temperatura ambiente. Mas o óleo de coco foge a essa regra, já que é formado por moléculas menores: os chamados ácidos graxos de cadeia média. Por serem menores, essas gorduras são mais rapidamente absorvidas e queimadas pelo corpo.

O Milagre do Óleo de coco e seus benefícios?!

A mídia atribui benefícios para emagrecimento, imunidade, osteoporose, controle de diabetes e Alzheimer, ações antifúngica, antiviral e antibacteriana.
Contudo, vale lembrar que o óleo de coco industrializado é um fenômeno novo e que quando fazia parte de uma dieta tradicional, estava inserido em um padrão de alimentação com poucos alimentos industrializados, não passava pelas etapas de produção em larga escala e o estilo de vida das populações estudadas era totalmente diferente do estilo ocidental.

FIQUE ATENTO!
Em ciências da saúde não existem verdades absolutas. Não é uma ciência exata! Não se pode provar que um determinado fator é o responsável por TUDO que é observado no conjunto.

Nutri, óleo de coco emagrece?

Enfim, não é o óleo de coco que resolve o sobrepeso, obesidade ou doenças cardiovasculares. Nem é ele que vai causar sobrepeso, obesidade ou problemas cardiovasculares, sozinho.

Não há evidências de que o óleo de coco emagreça e o uso exagerado pode levar a prejuízos à saúde. O óleo de coco não é recomendado como substituto total dos outros óleos e gorduras e como suplemento alimentar, mas pode ser incluído como qualquer outro alimento, de forma equilibrada.
Dentro de um conjunto de fatores (alimentação de maneira geral, atividades físicas, sono adequado, emoções mais controladas (menos estresse), etc), o óleo de coco pode sim ter um papel interessante no emagrecimento. Porém deve-se ter em mente que o uso do óleo de coco é uma SUBSTITUIÇÃO aos outros tipos de gorduras encontradas no mercado. E que, dependendo do seu objetivo para essa gordura, ele pode ser uma opção melhor ou pior.
Afinal, DEPENDE!
Quer emagrecer de forma definitiva? Confira essas 7 dicas para você iniciar a sua reeducação alimentar!

açúcar mascavo engorda

Açúcar mascavo engorda, nutri?

Em épocas de terrorismo nutricional comer arroz com feijão é errado, quem dirá açúcar! Mas cá entre nós, comemos açúcar em excesso hoje em dia, isso é um fato. Mas é preciso abolir o açúcar da minha vida? E entre tantos tipo de açúcar, será que o açúcar mascavo engorda mais que os outros?
“Nutri eu não uso açúcar, só uso adoçante!”
É… O adoçante será conversa pra outro dia, mas que fique claro que nem todo mundo deve consumi-lo…

Mas voltando ao açúcar, você tem certeza de que não come açúcar?

E o açúcar do seu cafezinho, do seu bolinho, do seu biscoitinho, do seu pãozinho, da sua sobremesa? E a maltodextrina, a dextrose, o xarope de milho e o açúcar invertido dos produtos industrializados que você come e bebe? Tem certeza que você não usa o açúcar? ?
Acho que você usa, e muito, e não está sabendo…

Qual a origem do açúcar?

O açúcar é um alimento datado de séculos atrás. Até o século 17 o açúcar era extremamente raro. Ele era usado como remédio contra a peste negra ?, como tempero e como meio de preservação das frutas. O preço dele era tão elevado que era um bem de ostentação e luxo e fazia parte de heranças reais (se isso valesse hoje em dia estaríamos riquíssimos!). Posteriormente, ele foi utilizado como adoçante, em substituição do mel, e então teve-se uma revolução comportamental e comercial em relação ao açúcar.
O açúcar é de grande importância na composição alimentar, na economia e na cultura brasileira e por causa disso tornou-se um problema, já que está sendo consumido em excesso por todos nós e isso está causando diversos problemas para nossa saúde.
Devido a todos os problemas que a alimentação ocidental tem causado a saúde, tendo o açúcar um grande destaque nesse tipo de alimentação, surgiram várias questões e dúvidas sobre a nossa alimentação, entre elas sobre os diferentes tipos de açúcar: qual é o mais saudável? Qual engorda menos? Qual é o melhor? Posso comer açúcar? E no intuito que clarear um pouco suas ideias sobre esse assunto, hoje, vou falar do açúcar mascavo, o queridinho de algumas pessoas.

Açúcar mascavo engorda, nutri?

O açúcar mascavo é o açúcar que menos sofre processo industrial, por isso é considerado o mais saudável de todos os açúcares. Ele tem a coloração mais escura dentre todos os açúcares e é o mais úmido, seu sabor é forte e tem o gosto de melado de cana, por isso ele não é bem aceito por muitas pessoas. Ele contém uma quantidade maior de minerais, principalmente de ferro, cálcio e potássio. Mas caloricamente, não difere dos outros açúcares.
Na tabela abaixo, temos a comparação entre o açúcar cristal (açúcar branco) e o açúcar mascavo. Notavelmente o açúcar mascavo é muito mais saudável que o açúcar cristal e é um alimento fonte de ferro, cálcio e potássio.

Comparação da composição nutricional entre o açúcar cristal e o açúcar mascavo em 100g do alimento
Nutriente Açúcar Cristal Açúcar Mascavo
Calorias (kcal) 387 369
Carboidratos (g) 99,6 95,5
Proteína (g) 0,3 0,8
Gordura (g) -* 0,1
Fibra (g)
Minerais totais (g) -* 1,4
Vitamina C (mg) -*
Ferro (mg) 0,2 8,3
Cálcio (mg) 8 127
Zinco (mg) -* 0,5
Potássio (mg) 3 522
Fósforo (mg) -* 38
* quantidade insignificante do nutriente.
“Oba nutri! ???  Então só vou consumir o açúcar mascavo! ?”

Calma! Vamos analisar e comparar a composição nutricional!

Você observou que a quantidade de carboidrato presente neles é praticamente a mesma? E o que isso nos diz? Que o açúcar mascavo, mesmo sendo mais saudável, quando ingerido em excesso pode levar ao sobrepeso ou obesidade, causar doenças cardiovasculares, câncer, doenças degenerativas, diabetes e dislipidemias, como qualquer outro tipo de açúcar pode causar. ?
Mas nutri, e os outros nutrientes que o açúcar mascavo possuí? Ainda bem, que há outros alimentos, que não tem valores tão altos de calorias e de carboidratos, que suprem as necessidades desses minerais. Imagina se nós fossemos comer açúcar mascavo para suprir as necessidades nutricionais do nosso corpo? Nós estaríamos perdidos, teríamos que comer quantidades enormes de açúcar e isso nos traria graves consequências.

Para resumir!

Então, agora sabemos, que o açúcar mascavo é mais saudável (dê preferência a ele) comparado ao açúcar cristal, mas que precisamos ficar atentos para o fato de que ele não deixa de ser um açúcar, portanto, fonte de glicose (carboidrato simples), devendo ser consumido em pequenas quantidades e somente quando for necessário.
Portanto, açúcar mascavo engorda sim, se consumido em excesso!
Eu sempre digo que temos que trabalhar nosso paladar. Quanto mais açúcar você comer, mais açúcar você vai querer e mais açúcar vai ser necessário para satisfazer seu paladar. Diminua a quantidade de açúcar aos poucos do seu dia a dia até seu corpo acostumar com o real sabor dos alimentos, porque se você não consegue tomar café sem açúcar, sinto lhe informar que você não gosta do café e sim do açúcar! ?

Que tal tentar reduzir o açúcar? A nutri Letícia te ajuda!

café da manhã reforçado

Ideias de café da manhã reforçado para aquele dia corrido no trabalho

Você chega no trabalho logo cedo, responde e-mail, engata uma reunião na outra, faz umas ligações e… quando percebe a barriga já está roncando! Opa! Já é meio dia? Sim, isso mesmo! Já é hora de almoçar e a fruta que você trouxe com a intenção de comer lá no meio da manhã vai voltar para casa intacta.
E aí você sai para almoçar, roxo de fome depois de tanto tempo sem comer, e acaba não resistindo às tentações do buffet (leia-se frituras). Também come rápido e, na hora de pagar, os olhos brilham de ver os chocolates estrategicamente posicionados para te seduzir. Você não resiste e devora um deles ali mesmo (mal saboreia!), enquanto espera seus colegas pagarem a conta deles.

Vamos resumir o que aconteceu?

café da manhã reforçado - O que acontece com seu corpo quando você fica muito tempo sem comer
E assim o ciclo segue, dificultando também seu emagrecimento, caso seja o objetivo.

Viu só a falta que aquela fruta no café da manhã fez?

Se tivesse feito um lanchinho, a fome no almoço seria menor e você provavelmente teria conseguido selecionar alimentos mais saudáveis e quantidades mais adequadas ao seu objetivo. À tarde, teria mais disposição e o dia ia fluir melhor.

Mas nutri, tem dias que NÃO DÁ TEMPO de fazer lanchinhos!

Ok, eu sei. Acontece. Tem dias que são adrenalina pura e a gente já acorda sabendo a maratona que vai enfrentar.

Pensando nisso, selecionamos algumas dicas e alimentos para um café da manhã reforçado que vai te deixar saciado por mais tempo e com risco menor de sair devorando tudo no almoço!

1. PLANEJE o café da manhã

Se você sabe que o dia seguinte vai ser daqueles, já programe o que vai comer. E acordar disposto a fazer o café da manhã que programou é a regra número 1!

2. Insira CEREAIS INTEGRAIS de verdade

Nada de torradas ou biscoitos falsamente integrais, ok? Estou falando de pães integrais (saiba como escolher um pão integral de verdade aqui). Aveia, linhaça e granola (sem açúcar, por favor) também são boas opções! Esses alimentos são ricos em fibras, que promovem saciedade.

3. Coma GORDURAS BOAS

Já percebeu que quando comemos alimentos gordurosos demoramos mais para ter fome? Invista nisso! Mas para ser uma estratégia saudável, escolhas gorduras de boa qualidade, como castanhas e abacate, por exemplo. Que tal variar esse café da manhã e fazer um patê de abacate com atum (tem a receita aqui!)?

4. Consuma uma boa porção de PROTEÍNAS

Laticínios, ovos e carnes são as melhores fontes proteicas que temos. Leite, queijos e iogurtes combinam mais com café da manhã, mas nada impede que nesses dias em que quer mais saciedade, você varie um pouco e tente consumir uns ovos mexidos ou um patê de frango junto com o pão integral, não é? Ah! Se você é habituado a consumir leite e iogurtes desnatados, pode ser interessante consumir as versões integrais deles. Por terem mais gordura, vão saciar por mais tempo.

5 exemplos de um café da manhã reforçado

  • Café com leite integral + pão integral com patê de atum
  • Iogurte natural integral + abacate + farelo de aveia
  • Mix de castanhas + mamão com farelo de linhaça + ovos mexidos
  • Omelete com linhaça
  • Iogurte integral com granola e castanhas

Faça o teste de caprichar no café da manhã nos dias de maior correria e veja se seu estômago reclama menos até o almoço. E depois vem aqui contar para gente se deu certo, está bem?
Quer 10 receitas para substituir a margarina por opções mais saudáveis? A nutri Mirelli te ensina!

Por que praticar Mindfulness

Por que praticar Mindfulness?

Vivemos num mundo cada vez mais conectado e distraído que nos puxa e nos empurra numa infinidade de direções. Estar consciente do que acontece em nossa mente, em nosso corpo e em nossas relações, momento a momento, pode ser bastante desafiador. Entretanto, uma realidade possível.

Este é o convite que Mindfulness nos faz: o de cultivar um estado de presença em nossa experiência diária, de estar desperto e aberto ao que surge, com intenção, curiosidade e discernimento.

Trocando em miúdos, é estar atento, ciente, praticando, intencionalmente, uma qualidade de presença cognitiva e emocional em todas as nossas ações. Ser mindful é uma atitude, um meio para experimentarmos a vida em toda a sua riqueza e complexidade.
Nesse post Mindfulness: o que é e por que está se falando tanto sobre o assunto? aprofundo o conceito de Mindfulness.

E o que eu ganho ao praticar mindfulness?

O estado mental de Mindfulness tem sido associado a uma série de benefícios para a saúde e o bem-estar. Fortalecemos esse estado por meio da prática. Estudos de neuroimagem sugerem que com a prática mudanças estruturais e funcionais acontecem no nosso cérebro. E isso se deve a sua plasticidade, ou seja, o nosso cérebro é mutante; ele possui a capacidade de se adaptar e desenvolver novas conexões na medida em que é estimulado. Esta capacidade é fundamental para qualquer processo de aprendizagem e mudança.
E no final das contas não é isso que estamos praticando quando praticamos Mindfulness? A aprendizagem de uma nova forma de ser e estar no mundo?

E como essas mudanças se traduzem na prática? 

Fisicamente:

  • reduz a liberação do hormônio do estresse, o cortisol, no organismo;
  • reduz a pressão arterial;
  • fortalece o sistema imunológico;
  • propicia um melhor manejo da dor crônica;
  • melhora a qualidade do sono;
  • alivia desconfortos gastrointestinais.

Cognitivamente:

  • reduz o estresse percebido;
  • reduz a ruminação mental;
  • aumenta a flexibilidade cognitiva;
  • desenvolve a capacidade de atenção e foco;
  • fortalece a memória.

Emocionalmente:

  • maior estabilidade emocional;
  • reduz a ansiedade;
  • melhora a resiliência;
  • fortalece a empatia e a tomada de perspectiva.

Estes são alguns dos benefícios já conhecidos e validados pela ciência. Este é o potencial de Mindfulness: um modo de ser e de “ver” que tem profundas implicações na compreensão que temos da natureza da nossa mente, do nosso corpo e das nossas relações e que contribui para uma vida mais harmoniosa e autêntica.

remédio para emagrecer

Nutri, quando vai me passar um remédio para emagrecer?

Você ficou sabendo que eles voltaram, né? Logo pensou: “Agora vai! Tenho uma mãozinha dos remédios para emagrecer! ” Será que é tão simples assim? São pílulas mágicas? Quem pode te dar esse “remedinho”? Quem precisa tomar?

Alguns pontos importantes sobre os remédios para emagrecer precisam ser esclarecidos! Vamos entender melhor?

Quem liberou?

Os remédios para emagrecer foram liberados em junho. Ah, os médicos sabem o que fazem, né? Sim, sabem! Mas… quem liberou os remédios para emagrecer foram os políticos!!!
A ANVISA, agência que regula a fabricação e venda de medicamentos, agrotóxicos e alimentos, os proibiu em 2011. Tudo por causa de seus efeitos colaterais. Mas pra que confiar na ANVISA, não é mesmo? A Câmara deve saber mais de remédio do que eles…
Enfim, nem ANVISA e nem Conselhos Médicos, quem resolveu liberar geral foram os DEPUTADOS!
Só sei que está uma certa confusão sobre o assunto. Os Deputados liberaram por lei. A ANVISA não gostou e diz que esse papel não é dos políticos.

“E você Nutri? Onde entra nessa bagunça toda? Quando vai me passar aquele “santo” remédio pra emagrecer? ”

Desde que entramos na faculdade, nossos amigos, parentes e conhecidos já passam a dizer que querem um remédio e uma dieta para emagrecer.
Nessas horas é muito bom lembrar da frase do Pai da Medicina:

Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio!Hipócrates
Esse é o mantra das Nutricionistas. Porque nosso papel é lidar com alimentos somente. Não podemos prescrever remédios. Isso é importante que fique claro:

Nutricionistas são proibidas de prescrever remédios!

Nós só podemos prescrever alimentos e suplementos até uma certa dose. Para suplementos em doses mais elevadas, passa a ser papel do médico dar a receita.
Assim como nós Nutris não podem prescrever remédios, pois isso é função dos médicos, os médicos não podem prescrever dietas! Pois isso é função PRIVATIVA das Nutris (só nossa)!

Mas me fala mais um pouquinho desses remédios!

Olha, tem uma série de remédios “emagrecedores”, e eles funcionam de várias maneiras:

  • Esses que foram liberados agora, são à base de anfetaminas. Elas agem no sistema nervoso central, inibindo a fome. Por isso são chamados de Moderadores de Apetite.
  • Tem uns que atuam inibindo a absorção de gorduras. Assim elas são eliminadas nas fezes…
  • E tem os que atuam como antidepressivos ou ansiolíticos, que acabam inibindo a compulsão alimentar ou fome emocional.

Mas nem tudo são flores, minha gente! Todos eles vêm com efeitos colaterais, e por isso mesmo a ANVISA não queria liberar.
Tanto os moderadores de apetite quando os antidepressivos, podem causar taquicardia, insônia, aumento da pressão arterial, tremedeira, tontura, enjoos… Tá bom, né?
E os que não deixam seu intestino absorver gordura? Pode te causar generosas diarreias explosivas. Olha que bomba?!

Não acredite em coelhinho da Páscoa!

Minha gente, entendam que o ideal seria que esses remédios para emagrecer só fossem usados depois de todas as tentativas possíveis e imagináveis de emagrecimento através de dieta e exercícios.
Não achem que são milagres em frasquinho. O uso dessas substâncias pode causar dependência no seu organismo. Podem desequilibrar seus hormônios de fome e saciedade. Podem levar a consequências intestinais drásticas.
E só funcionam enquanto você está tomando. Parou, não se reeducou? Tudo voltou!

Sim, o efeito sanfona depois do uso do remédio para emagrecer é um FATÃO!

Você nunca conheceu alguém que emagreceu horrores com esses remédios e depois engordou o dobro ou triplo?
A melhor maneira de emagrecer ainda é COMENDO de maneira equilibrada, se reeducando e fazendo exercícios. E sua Nutri é a profissional mais indicada pra usar a comida como seu remédio, confie nela!

Quer saber o que comer para emagrecer com saúde? A nutri Mirelli te explica!